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Unidades do IFPE em sete cidades funcionam de maneira improvisada

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IFPE do Cabo de Santo Agostinho segue em obras; prédio devia ter sido entregue há meses (Foto: Reprodução/TV Globo)

IFPE do Cabo de Santo Agostinho segue em obras; prédio devia ter sido entregue há meses (Foto: Reprodução/TV Globo)

A realidade em Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu e Palmares é a mesma: os terrenos foram doados pelas respectivas prefeituras, como contrapartida municipal, mas nenhuma obra foi realizada. A denúncia foi veiculada no NETV 1ª Edição desta terça-feira (6). A reitora do IFPE, Anália Ribeiro afirmou que houve problemas contratuais nos projetos dos campi.

Olinda foi onde a doação do terreno mais demorou, uma vez que a prefeitura e o antigo proprietário da área escolhida não chegaram a um acordo. O caso só se resolveu na Justiça, no ano passado. Uma placa indica que ali deveria ser feito um serviço de terraplenagem para construção do campus do IFPE, mas o abandono do poder público transformou o lugar, que fica em Casa Caiada, num lixão. São restos de materiais de construção, móveis e eletrônicos velhos, roupas, calçados, animais pastando e nenhuma máquina trabalhando por lá.

Os futuros técnicos assistem aula na Escola Municipal Robinson Cavalcanti, em Jardim Atlântico, que funciona como sede provisória. As primeiras turmas, em Olinda e nas outras seis cidades, começaram em 2014.

A situação verificada no município vizinho de Paulista é a mesma. O terreno, doado em 2013, fica no antigo campo de aviação da família Lundgren, em Maranguape 1. Em três anos, nada foi feito. O que deveria ser um campus do IFPE é um campo de futebol. Enquanto isso, a unidade funciona no prédio da Faculdade de Saúde de Paulista (Fasup).

“Temos dificuldades com laboratórios. Os professores se esforçam, mas falta estrutura. A gente corre atrás do estudo, entra num Instituto Federal pensando que as condições vão ser melhores e fica nessa situação”, lamenta o estudante Iury Wallace.

Os alunos reclamam que, ao lado do prédio da faculdade, funciona uma granja. E também se queixam de quedas de energia recorrentes. “Tem muito pombo e mosca por causa da granja. Isso atrapalha as aulas. A parte elétrica vive dando problema, o laboratório é precário, é um desleixo do governo com a gente”, critica o estudante Douglas Dantas. O colega dele, Bruno Henrique Cataldi, complementa: “A gente também sofre com o barulho da estrada, porque as salas não são acústicas”.

Em Jaboatão, a obra parou na terraplenagem. O novo campus vai funcionar numa área que pertencia à Usina Bulhões e que equivale a quatro campos de futebol. Sem sinal de obras ou máquinas trabalhando há meses, o mato voltou a crescer no piso de barro. Em Igarassu, o campus do IFPE também não saiu do papel. O terreno, às margens da BR-101, com canavial de um lado e outro, foi cedido pelo município há mais de dois anos e não houve nenhuma construção.

Obra
O único campus do IFPE que está sendo, de fato, construído é o que fica no Cabo. O Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 10 milhões em setembro para retomar a obra, que, de acordo com a placa fincada na frente do terreno, deveria ter ficado pronta há mais de seis meses.

A reportagem da TV Globo esteve lá e encontrou operários trabalhando no local. A unidade do instituto federal fica numa área chamada Convida Suape, um projeto de cidade planejada lançado em 2012 e que deveria abrigar empreendimentos comerciais e unidades habitacionais, com circulação de 100 mil pessoas e interlocução com o Porto de Suape. Quase nada foi feito. Ao redor do futuro IFPE, apenas um mar de barro.

Resposta
Em entrevista, a reitora do IFPE, Anália Ribeiro afirmou que houve problemas contratuais nos projetos dos campi. “Tivermos problemas na nossa firma, que já foram sanados. O estágio de dominialidade já foi concuido em todos os novos campi. Agora, falta o processo de licitação para contratar firmas e projeções. O projeto de Abreu e Lima já está concluído e, até o fim do primeiro semestre de 2017, o projeto dos seis outros campi estarão em fase de conclusão”, disse.

Sobre a previsão de entrega dos novos prédios, a assessoria de comunicação do IFPE afirmou que a previsão é de 12 a 18 meses, seguindo o padrão de outras obras já realizadas no instituto. “Após a licitação, dependemos de provisões orçamentárias. O Campus Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, deve ser entregue no fim do primeiro semestre do ano que vem. As obras já estão 60% concluídas e chegaram à fase de finalização”, afirmou Amália.

(Por Wagner Sarmento, TV Globo/G1)

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Mais da metade dos proprietários de motocicleta não tem habilitação

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Mais da metade dos donos de motocicletas no país não tem habilitação para a categoria, é o que mostra uma pesquisa pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Segundo o estudo, divulgado ontem (9), dos 32,5 milhões de proprietários de motos, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões, o que equivale a 53,8% do total, não são têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida para conduzir esses veículos.

Segundo a Senatran, os resultados podem ser explicados, entre outros fatores, pelo custo acessível do veículo, pelo crescimento de negócios com veículos compartilhados, pelo aluguel de motocicletas ou motonetas, e pela dificuldade de acesso à CNH por parte da população.

O estudo também destaca a expansão das áreas urbanas, a necessidade de transporte individual em regiões com infraestrutura limitada, como fatores podem explicar o alto número de proprietários sem habilitação.

Os homens representam 80% dos proprietários de motocicletas, com a maioria dos proprietários na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por aqueles de 50 a 59 anos. Entre os que possuem habilitação, a maioria está na faixa etária de 30 a 39 anos.

Frota

Os dados do estudo mostram que atualmente as motocicletas representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos, mantida a tendência atual, esse percentual alcance 30% da frota.

O Maranhão aparece como o estado com maior percentual de motocicletas, com 60% do total da frota de veículos do tipo, seguido pelo Piauí (54,5%), Pará (54,5%), Acre (53,1%) e Rondônia (51,2%).

“A alta proporção aponta para uma predominância em estados do Norte e Nordeste devido a fatores econômicos, geográficos e culturais”, diz o estudo.

Em números absolutos, São Paulo vem em primeiro lugar, com 7 milhões de veículos registrados, seguido por Minas Gerais (3,5 milhões), Bahia (2 milhões), Ceará (1,9 milhão) e Paraná (1,8 milhão).

Segundo o relatório, esses números podem ser justificados pelas grandes populações de tais estados, que contam ainda com uma distribuição mais variada no que diz respeito aos meios de transporte de preferência.

Infrações

O estudo mostra ainda que após uma queda no número de infrações cometidas por motociclistas em razão da pandemia de covid-19, houve um aumento na emissão de multas.

Enquanto em 2020 esse número ficou em aproximadamente 150 mil, em 2023 atingiu mais de 1,3 milhão. Até julho de 2024, já foram emitidos mais de 638 mil autos de infração.

Mais de 80% das multas estão associadas à não utilização ou uso inadequado dos equipamentos de segurança pelos motoristas ou passageiros – como o não uso de capacete, que responde por cerca de 43% delas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de capacete é fundamental para proteger os motociclistas e passageiros, podendo reduzir o risco de morte em 37% e de lesões graves na cabeça em cerca de 69%.

Outro dado do estudo está relacionado à participação de motocicletas em acidentes. Os dados revelam que esses veículos respondem a pelo menos 25% dos sinistros e a mais de 30% das fatalidades no trânsito.

“Esses dados reforçam a necessidade de criação e do cumprimento de políticas públicas e estratégias de mobilidade adaptadas para abordar a segurança viária, promovendo um trânsito mais seguro para todos os condutores, especialmente os de motocicletas, motonetas e ciclomotores”, afirma o estudo. 

Foto Tânia Rego/Agência Brasil

Por Agência Brasil

           

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As inscrições de concurso público da prefeitura do Cedro, foram prorrogadas

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Por meio do Instituto Consulpam, a Prefeitura de Cedro-PE fez a primeira retificação no edital do concurso público que está promovendo, oferecendo 142 vagas imediatas. A alteração prorrogou o prazo de inscrições, que inicialmente seria encerrado no último sábado, 7, até 20 de setembro. Interessados podem se inscrever no site da banca organizadora.

Os demais prazos do cronograma foram mantidos, a exemplo da data das provas Objetiva e Discursiva, agendadas para 15 de dezembro, e divulgação do resultado final, prevista para 31 de março de 2025.

O concurso oferta vagas para diversos cargos, entre eles, Agente Administrativo, Assessor Jurídico, Arquivista, Auxiliar de Serviços Gerais, Vigia, Técnico em Informática, Psicólogo, Médico, Nutricionista, Farmacêutico e Enfermeiro.

Os candidatos serão avaliados por meio de Prova Objetiva, de caráter classificatório e eliminatório, para todos os cargos; Prova Discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, para o cargo de Assessor Jurídico; Prova Prática, de cunho eliminatório e classificatório, para Motorista; e Prova de Títulos, de caráter apenas classificatório, para os cargos de nível Superior.

 

 

           

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PF de Salgueiro deflagra operação conjunta com a CGU contra esquema de corrupção em prefeitura

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A Polícia Federal, por meio de agentes da Delegacia de Salgueiro, e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram uma operação nesta terça-feira, 10, contra um esquema de corrupção na Prefeitura de Ipubi, no Sertão do Araripe. Denominada Operação Mãos Fechadas, a ação visa desarticular um grupo que estaria praticando crimes licitatórios e desviando recursos públicos.

De acordo com a PF, as investigações começaram a partir do recebimento de uma denúncia e identificaram indícios de direcionamento das contratações efetuadas pela prefeitura para fornecedores vinculados a um grupo familiar. As apurações abrangem o período de 2017 a 2024.

Além dos crimes licitatórios, as investigações apontaram indícios de fraudes na execução dos contratos, incluindo superfaturamento por sobrepreço. Também foram verificadas movimentações financeiras com características de lavagem de dinheiro, supostamente desviado pelo grupo.

A CGU levantou que apenas no período de 2017 a 2023 as empresas investigadas faturaram aproximadamente R$ 12 milhões em contratos com a prefeitura. No entanto, considerando que as supostas irregularidades se estenderam até 2024, esse montante pode ser maior.

Envolvendo 50 policiais federais e três auditores da CGU, a operação foi deflagrada com objetivo de cumprir 12 mandados de busca e apreensão em Ipubi e Bodocó, além de medidas como quebra de sigilo fiscal e bancário, afastamento parcial de função pública e impedimento de contratação das empresas suspeitas com a prefeitura.

 

           

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