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Saúde

Vacina da gripe: Pernambuco reforça que cidades devem realizar busca ativa dos grupos prioritários

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A vacina contra gripe está em oferta à população em geral, nos postos de saúde de Pernambuco desde agosto. A decisão foi pactuada na Comissão Intergestora Bipartite (CIB), que reúne representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e gestores das secretarias municipais de Saúde. Mesmo aberta a todos os pernambucanos a partir dos 6 meses de vida, a imunização deve priorizar os públicos prioritários, formados por aquelas pessoas que têm maior risco de agravamento quando são infectadas pelos vírus influenza, como o H3N2, responsável pela atual epidemia. Nesta quarta-feira (22), a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, reforçou que as cidades devem realizar uma busca ativa desses grupos prioritários, especialmente porque há três deles que não atingiram a meta mínima preconizada pelo Ministério da Saúde (MS), que é de 90%. São eles: as crianças, os idosos e os trabalhadores de saúde.

Ao todo, a campanha de vacinação contra influenza, iniciada em abril, abrange 3,5 milhões de pessoas em Pernambuco. Foram aplicadas 2.776.329 doses, sendo 165.648 de primeira dose, 83.357 de segunda dose (crianças menores de nove anos de idade que nunca foram vacinadas contra influenza precisam receber duas doses do imunizante, com intervalo de 30 dias entre elas) e 2.527.324 de dose única. Ao todo, mais de 3,8 milhões de doses foram distribuídas. Principalmente devido ao aumento de casos de gripe em todo o Estado, os municípios devem continuar utilizando as sobras para imunizar seus moradores.

Para a população alvo de grupos específicos (crianças, gestantes, puérperas, idosos, povos indígenas e trabalhadores de saúde), a campanha tinha como público-alvo 2.422.049 habitantes em Pernambuco, aplicando 1.853.806 doses e alcançando uma cobertura vacinal de 76,5% dessa população alvo. Os percentuais vacinais são: 84,9% das crianças, 100,03% das gestantes, 68,8% dos idosos, 97,9% da população indígena, 111,9% das puérperas e 75% dos trabalhadores de saúde.

Na capital pernambucana, foram aplicadas cerca de 455 mil doses da vacina contra gripe, e o único grupo a atingir a cobertura da campanha foi o das puérperas (125,5%). Os demais ainda não atingiram os percentuais definidos pelo órgão federal: idosos (65,8%), trabalhadores da saúde (68%), gestantes (86,7%) e crianças (89,6%). A cobertura geral do Recife está em 72%.

Tratamento

O oseltamivir, mais conhecido pelo seu nome comercial (Tamiflu) é o antiviral de escolha contra a gripe disponível na rede pública. Vale frisar que o medicamento não é utilizado para todos os casos de influenza. Geralmente só é indicado para os pacientes que têm risco aumentado de apresentarem complicações quando são infectados pelos vírus da gripe. Os especialistas orientam que é necessário atentar para o tempo de início do uso da medicação. “O oseltamivir, quando bem indicado, encurta e diminui a intensidade dos sintomas da doença. Mas para ter maior eficácia, é preciso começar a tomá-lo até 48 horas após o início das manifestações de gripe”, informa o pneumologista Alfredo Leite, do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc).

 

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Saúde

Febre oropouche: sobe para 9 o número de casos confirmados em Pernambuco

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Causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense, a febre oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito maruim e pode causar surtos, especialmente em áreas tropicais e subtropicais. A doença, que tem sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, já tem 9 casos confirmados em cidades de Pernambuco.

Nesta quinta-feira (27), o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) confirmou três casos da febre oropouche no Estado. O vírus isolado foi identificado em um homem e duas mulheres dos municípios de Camaragibe, Timbaúba e Jaqueira.

Com os exames positivos, até o momento, o Estado registra nove casos da febre.

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

As confirmações são realizadas através do exame de PCR em tempo real. Após resultado negativo de amostras testadas para dengue, zika e chikungunya, é realizada a análise para oropouche. Todo o procedimento segue as orientações do Ministério da Saúde.

De acordo com a diretora do Lacen-PE, é muito importante realizar os testes. “O resultado traz um alerta sobre a importância da vigilância laboratorial que deve funcionar de forma rotineira para identificação de arbovírus circulantes na região, que muitas vezes são subnotificados nos sistemas de vigilância em saúde pública”, ressalta a diretora, Keilla Paz.

MARUIM E MURIÇOCA

A febre oropouche pode ser provocada por dois vetores bem conhecidos da população local: o maruim e a muriçoca.

“Diferentemente da dengue, zika e chikungunya, cujo vetor é o Aedes aegypti, e o ciclo se dá prioritariamente em água limpa, o maruim e a muriçoca possuem preferência por água com muito material orgânico, seja de mangues, córregos, alagados e até de despejo sanitário. O enfrentamento químico com larvicidas e outros produtos não é efetivo”, explica o diretor-geral de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra.

PREVENÇÃO

A atividade desses insetos se dá com maior intensidade na penumbra – isto é, no amanhecer e no anoitecer. Dessa maneira, a adoção de proteção como telas e mosquiteiros, uso de roupas que protejam pernas e braços, além do uso orientado de repelentes, são necessários para evitar a investida dos vetores.

Fonte: JC

           

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Saúde

Seis sinais que mostram que pode sofrer de infecção rara no coração

Já ouviu falar de endocardite?

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A endocardite é uma inflamação da camada mais interna do coração, o endocárdio. Ela ocorre quando uma bactéria entra na corrente sanguínea através de uma infecção em outras partes do corpo, como a boca ou o intestino, e acaba por chegar até o coração. É uma condição grave e que pode apresentar sintomas variados, muitas vezes confundidos com outras doenças.

De acordo com a rede de saúde portuguesa CUF, existem seis principais sintomas de endocardite, que podem aparecer de forma abrupta ou gradualmente. É importante estar atento a eles, pois ignorá-los pode levar a complicações sérias. Mariana Santos Castro, especialista no Centro de Cardiologia de Lisboa do Hospital Lusíadas Lisboa, lista os seguintes sintomas:

Febre: a febre é um sintoma comum em diversas condições, mas em casos de endocardite pode ser uma indicação importante, especialmente se ela for alta e persistente.

Cansaço: o cansaço excessivo pode ser um sinal de alerta, especialmente se acompanhado por outros sintomas.

Dores musculares e/ou nas articulações: a endocardite pode causar dores musculares e nas articulações, muitas vezes confundidas com sintomas de outras condições.

Perda de apetite e emagrecimento: a falta de apetite e emagrecimento podem ser sintomas de endocardite, especialmente se ocorrerem juntamente com outros sintomas.

Aparecimento de petéquias ou nódulos subcutâneos dolorosos nos membros: petéquias são pequenas manchas vermelhas na pele, enquanto nódulos subcutâneos são pequenos caroços sob a pele. Ambos podem ser sinais de endocardite.

No caso de haver disfunção valvular, muitas vezes, isso traduz-se em um sopro cardíaco previamente desconhecido, bem como em alguns sintomas de insuficiência cardíaca, como falta de ar, cansaço e edemas.

É importante lembrar que a endocardite pode se manifestar de diferentes formas em cada pessoa e que alguns pacientes podem não apresentar sintomas. Se você apresentar algum dos sintomas listados acima, procure um médico imediatamente. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e para evitar complicações graves.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao minuto

           

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Saúde

Coqueluche ressurge e preocupa autoridades de saúde

Especialista Alerta para Importância da Vacinação e Medidas de Prevenção.

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A coqueluche, uma doença respiratória altamente contagiosa, voltou a ser motivo de preocupação para as autoridades de saúde. A Dra. Fabrizia Tavares, professora da Universidade Tiradentes (UNIT), alerta para o aumento de casos e a importância da vacinação e medidas de higiene para prevenir a doença. 

A coqueluche, também conhecida como pertussis, ataca o trato respiratório e é causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas por tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. 

Os sintomas variam de acordo com a idade e o estado imunológico do paciente. Em adultos, podem ser leves, incluindo tosse seca, febre baixa, coriza e mal-estar geral. Em casos mais graves, a tosse se torna intensa e persistente, podendo gerar sons agudos, vômitos, cansaço extremo e dificuldade para respirar. 

As autoridades de saúde estão intensificando as campanhas de vacinação e conscientização sobre a coqueluche. A colaboração da população é fundamental para conter o surto da doença. 

“A coqueluche pode ser grave, especialmente em bebês menores de 1 ano, podendo levar à pneumonia, convulsões e até mesmo à morte”, alerta a Dra. Fabrizia Tavares. “É fundamental que a população esteja ciente dos sintomas, busque atendimento médico em caso de suspeita e mantenha a vacinação em dia.” 

Prevenção e Tratamento: 

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche. A vacina DTPa (difteria, tétano e coqueluche) é recomendada para crianças e adultos, especialmente aqueles que têm contato com bebês. 

O tratamento da coqueluche é feito com antibióticos, além de cuidados de suporte como hidratação e oxigênio, quando necessário. O isolamento da pessoa infectada também é crucial para evitar a transmissão da doença. 

Medidas de Controle: 

Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a coqueluche incluem: 

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. 
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. 
  • Evitar contato com pessoas doentes. 
  • Manter os ambientes ventilados. 

Doenças Reemergentes: 

Doenças como febre amarela, dengue, chikungunya e zika também estão reemergindo em algumas regiões do Brasil. O monitoramento constante e a adoção de medidas de controle são essenciais para prevenir a proliferação dessas doenças. 

A Dra. Fabrizia Tavares também alerta para o risco de ressurgimento de outras doenças, como sarampo e poliomielite, devido à baixa cobertura vacinal e à hesitação vacinal. “É fundamental que a população se vacine de acordo com o calendário vacinal e busque informações confiáveis sobre as doenças”, reforça a médica. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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