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Saúde

Vacinar população é mais barato que prolongar auxílio do governo, diz presidente do BC

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O governo João Doria (PSDB) espera apresentar no próximo dia 23, às vésperas do Natal, os resultados do estudo da fase 3 da Coronavac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que será produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo.

Com a divulgação dos resultados, o governo paulista espera pressionar a Anisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a aprovar a vacina ainda neste ano. No último dia 7, Doria apresentou um plano de vacinação com a Coronavac em São Paulo, a partir de 25 de janeiro, mesmo ainda sem a aprovação da vacina pela autoridade sanitária brasileira.

Segundo o plano do governo do estado, a partir de 25 de janeiro serão aplicadas as primeiras doses da vacina a trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas.

A partir de 8 de fevereiro, receberão a primeira dose idosos com 75 anos ou mais, em uma escala decrescente até chegar às pessoas com 60 anos, a partir de 1º de março.

Segundo o instituto, ainda é preciso aguardar os resultados dos estudos para responder a muitas dúvidas de quem está ansioso para receber doses da vacina contra o novo coronavírus. Mas outras podem ser solucionadas antes mesmo da aprovação.

Entre as inúmeras questões já esclarecidas, quem já foi infectado pelo novo coronavírus não será proibido de tomar a Coronavac, conforme explicou o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, caso ela seja aprovada e inserida em um plano de vacinação em São Paulo.

Tire dez dúvidas sobre a vacina Coronavac

1) Quanto tempo é necessário após a vacinação para uma pessoa ser considerada protegida?
A aplicação da Coronavac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14 e 28 dias após a aplicação da primeira.

2) Quem já teve Covid-19 poderá tomar vacina?
Sim, segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, pois muitas pessoas nem sequer tiveram um diagnóstico para confirmar se foram contaminados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, em março.

3) Quem não deve tomar vacina? Pessoas com algum tipo de alergia devem evitar a imunização?
De acordo com o Butantan, o uso da vacina só não é recomendado para pessoas que passam por terapias imunossupressoras (que reduz a eficiência do sistema imunológico), como quimioterapia antineoplásica, radioterapia, imunossupressores para induzir tolerância a transplantes, corticoides por uso prolongado, entre outros, uma vez que isso pode afetar a resposta imune à vacina.

4) Gestantes podem tomar a vacina?
Ainda não está prevista a disponibilização da vacina às gestantes e menores de 18 anos, porque no momento não há indicação de uso no estudo de fase 3, segundo disse na segunda-feira (14) João Gabbardo dos Reis, coordenador-executivo do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo.

5) Quem tem sintomas da Covid-19 ou febre poderá ser vacinado?
Em geral, qualquer vacinação sempre é adiada em pessoas que têm febre, como no caso dos sintomas da Covid-19, ou alguma doença aguda. Portanto, é preciso esperar eles passarem.

6) A vacina será aplicada no braço?
Sim.

7) A vacina pode ser armazenada em geladeiras normais de postos de saúde?
O material fica em ambiente refrigerado em temperaturas de 2ºC a 8ºC.

8) Quem for vacinado ainda poderá transmitir a doença?
De acordo com o Butantã, as vacinas de Covid-19, em geral, estão desenhadas para proteger contra a doença. Portanto, existe a possibilidade de uma pessoa vacinada ser infectada e transmitir a infecção, mesmo sem ter sintomas. A duração da proteção de nenhuma vacina é conhecida neste momento, diz. Entre técnicos do instituto, porém, a expectativa é de que a vacina atinja alto grau de eficácia, semelhante a outro imunizante chinês que também usa como vetor o vírus inativo, feito pela Sinopharm. Nos Emirados Árabes Unidos, estudo preliminar de fase 3 mostrou 86% de eficácia. Se a vacina tiver 50% de cobertura, já pode ser usada, segundo as regras da Anvisa.

9) Quais reações as pessoas podem ter e quanto tempo depois da vacinação?
Segundo o Butantan, as reações mais comuns entre os voluntários após a primeira dose foram dor no local da aplicação e dor de cabeça. “Não há nenhum relato de reação adversa grave à vacina até o momento”, diz o instituto.

10) A Coronavac estará disponível em clínicas particulares? Quando?
Neste momento, o Instituto Butantan está trabalhando para atender ao SUS (Sistema Único de Saúde) com a vacina contra a Covid-19. As clínicas particulares acreditam que só deverão disponibilizar vacinas contra o novo coronavírus no fim de 2021 ou apenas em 2022.

Produção da vacina

A fábrica do Butantan para produção da Coronavac ocupa uma área produtiva de 1.880 m² na zona oeste de São Paulo e conta com 245 profissionais. Segundo o governo Doria, 120 funcionários serão contratados para reforçar a linha da vacina contra o coronavírus.

O Butantan também prevê a construção de uma área nova para envase.

De acordo com o instituto, o local atualmente tem seis máquinas principais para envase do extrato composto da vacina enviado pela Sinovac, além de rotulagem e embalagem.

Para produzir a vacina na capacidade máxima de um milhão de doses por dia, a fábrica entrou em operação no último dia 10 para operar 24 horas por dia. “Até janeiro, 40 milhões de doses da vacina deverão ser produzidos no local”, diz o instituto. (Da Folha PE)

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Saúde

Marinha envia nesta terça hospital de campanha ao Rio Grande do Sul

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A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.

Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.

O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.

Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.

A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

Quando Desconfiar de Endometriose? Ginecologista responde

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Quando Desconfiar de Endometriose? 

Dor Pélvica Crônica: Se você sofre de dor pélvica intensa e persistente, especialmente durante o período menstrual, pode ser um sinal de endometriose.

Dor durante a Relação Sexual: Sentir dor durante ou após a relação sexual pode indicar a presença de endometriose, especialmente se for uma dor profunda.

Menstruação Irregular: Ciclos menstruais irregulares ou sangramento abundante podem ser sintomas de endometriose.

Dor ao Urinar ou Defecar: A endometriose também pode causar dor ao urinar ou defecar, especialmente durante o período menstrual.

Infertilidade: Mulheres com endometriose têm maior probabilidade de ter dificuldade em engravidar.

Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um ginecologista para avaliação e diagnóstico adequados. O tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Saiba o que é erisipela, doença de pele que afeta Bolsonaro

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A erisipela, doença que aflige o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 69, internado desde sábado (4) para tratar o problema, é uma infecção de pele causada por bactérias (Estreptococo) que entram no corpo através de ferimentos na pele e pode atingir a gordura do tecido, propagando-se pelo corpo através dos vasos linfáticos.

A doença, tratada com antibióticos, tem aparência similar à celulite e não atinge camadas profundas. De acordo com Manual MSD (conhecidos como Manuais Merck nos EUA e Canadá), pode ser diferenciada pelo tom avermelhado e pela formação de crostas ou bolhas na região atingida. Pode incluir ainda sintomas como febre, calafrios e mal-estar frequente e gerar complicações como tromboflebite, abscessos e gangrena.

Idade avançada, problemas circulatórios, diabetes, obesidade e baixa imunidade podem influenciar na reincidência da doença, como no caso de Bolsonaro.

No Brasil é também conhecida também como esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita e febre-de-santo-antônio. A estimativa brasileira é de que um em cada quatro pacientes tenha reincidência do problema.

O dado é de um estudo sobre os principais fatores associados à recidiva de erisipela da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O artigo, publicado em 2002, na revista Scielo Brasil, considerou uma amostra total de 25.952 pessoas atendidas na clínica médica da universidade, identificando 235 casos de erisipela no período. Do grupo, 51,1% eram homens e, destes, 40,1% eram idosos, com faixa etária predominantemente de 70 a 79 anos.

Os locais mais acometidos foram os membros inferiores, totalizando 97% da população da pesquisa, sendo comum a incidência em uma única perna. Os pesquisadores da UFRJ apontam que em 20,4%, a porta de entrada da doença foi algum trauma e que o consumo de álcool foi o hábito de vida registrado com mais frequência (em 8,9% dos avaliados).Em 31% dos pacientes o tratamento utilizou pelo menos 3 antibióticos e durou cerca de 17 dias.

Os ferimentos que permitem o acesso das bactérias causadoras da erisipela vão de cortes e escaras na pele, até picadas de insetos ou feridas cirúrgicas. Condições de pele pré-existentes, como eczema, infecções fúngicas (como pé de atleta) ou impetigo, que causam fissuras na pele, aumentam as chances de contrair a doença.

O uso de alguns medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico, a exemplo dos usados para tratar câncer ou após o transplante de órgãos, é outro possível desencadeador do problema.

A literatura médica alerta que condições como herpes-zoster, angioedema, dermatite de contato e câncer de mama inflamatório não devem ser confundidas com erisipela para assegurar um tratamento eficaz.

Além do uso dos antibióticos corretamente, para eliminar a bactéria é recomendado que o paciente faça repouso absoluto no começo do tratamento. Pode ser necessário enfaixar o local para diminuir os edemas com maior rapidez e ter melhor cicatrização da porta de entrada da bactéria. A prevenção das crises repetidas de erisipela acontece por meio de cuidados higiênicos locais, como manter o espaço entre os dedos do pé sempre limpos e secos, tratar frieiras e controlar diabetes e obesidade.

           

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