Prefeito e candidato a reeleição Péricles Tavares emite nota a imprensa.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O prefeito e candidato à reeleição Péricles Tavares, vem esclarecer à população de Verdejante que, após ser comunicado de utilização por parte de membros da sua oposição política, com fins claramente eleitorais, de veiculação da reportagem de televisão e da imprensa em geral, sobre eventos que fora envolvido durante o dia do primeiro turno das últimas eleições gerais de 2014, em que foi conduzido até o escritório da Polícia Federal em Salgueiro para depoimento, tem a dizer:
1 – Que até onde tem conhecimento, o inquérito policial mesmo depois de passado dois anos ainda não fora encerrado.
2 – Que o processo se encontra atualmente no TRE de Pernambuco em Recife.
3 – Que neste processo, não foi arrolada nenhuma testemunha que estava na sua presença no ato do flagrante, exceto os próprios policias federais.
4 – Que não foi apresentado neste inquérito nenhum “voto comprado”, objeto natural deste tipo de crime.
5 – Que ainda não tem conhecimento de nenhum parecer do ministério público sobre esse processo.
6 – Que não houve ainda qualquer julgamento do citado processo, portanto não existe nenhuma condenação à sua pessoa.
7 – Que é ilegal ser transformado de criminoso sem a devida condenação.
8 – Que comprovou ainda no inquérito a origem e o destino do dinheiro apreendido na operação, e que este se encontrava dentro de um envelope lacrado abaixo do banco do veículo e prestou todos os esclarecimentos que foi solicitado.
9 – Que o destino do dinheiro era para pagar os fiscais e o combustível dos veículos da coligação que estava à frente, que trabalharam durante o pleito.
10 – Que todas as cédulas encontradas sobre o seu poder eram de dinheiro nacional e legal, portanto nenhuma proibição pela posse dele havia naquele domingo (não é proibido no Brasil andar com dinheiro nacional e legal, pode ser no máximo perigoso).
11 – Que os comprovantes destes pagamentos estão incluídos no interior do processo.
12 – Que as despesas para pagamentos dos fiscais foram custeadas pela chapa majoritária, no caso o candidato a governador.
13 – Que os valores constantes destes pagamentos, foram entregues às três frentes políticas municipais que estavam trabalhando para a mesma coligação estadual em Verdejante.
14 – Que já no segundo turno das eleições emitiu ofício ao Juiz Eleitoral de Verdejante se negando a colaborar com a Justiça Eleitoral no fornecimento de fiscais e transporte para eleitores, uma vez que ao dar sua colaboração à Justiça Eleitoral no primeiro turno, foi vítima de operação policial federal, gerando prejuízos financeiros, políticos e pessoais, e que este ofício também consta no referido processo.
15 – Que possui cópia do inquérito e coloca à disposição da leitura de qualquer cidadão verdejantense que tenha interesse de conhecer os depoimentos.
16 – Que publica neste momento, os depoimentos do Sr. Presidente da Câmara de Vereadores e do Sr. Ex-prefeito do Município que eram os líderes das outras duas frentes e que confirmam nos seus depoimentos, estarem naquela eleição com os valores equivalentes ao encontrado na operação.
17 – Que apesar de ser acusado em um destes depoimentos de que era comum à sua pessoa a prática de compra de voto, lembra ao povo de Verdejante de que era a primeira eleição que liderava frente política, e desta forma não como candidato, portanto é uma acusação inverídica do autor.
18 – Que acha de muito mal gosto, suspeito e de péssima ética estar a oposição política se utilizando de fatos ainda com trânsito na justiça, sem qualquer julgamento, para ganhar ou tentar humilhar quem nada tem a dever. Isto sim, trata-se de tentativa de humilhação.
19 – Que desafia aos integrantes da oposição a dar declarações públicas dos seus inquéritos com o mesmo nível de detalhamento e transparência que fornece à população dos seus.
20 – Que vai utilizar de todos os meios legais para cobrar dos autores destas acusações as suas devidas punições judiciais, sejam eles políticos, imprensa e populares.