Política
Zanin renuncia à atuação em ações que pedem inelegibilidade de Bolsonaro ao TSE
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O advogado Cristiano Zanin, futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), renunciou à atuação em duas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
As petições informando que deixaria de atuar nos dois processos foram registradas na última quinta-feira, dia seguinte à sabatina e votações no Senado que aprovaram a indicação de Zanin para assumir a cadeira que ficou vaga no STF após a aposentadoria de Ricardo Lewandowski.
As duas ações que pedem a inelegibilidade de Bolsonaro foram protocoladas em dezembro pela coligação do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. Os autores acusam o ex-presidente de ter feito uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político.
A coligação de Lula alegou que Bolsonaro fez seguidos “atos atentatórios contra o sistema eleitoral brasileiro” com o intuito de “abalar a normalidade e higidez do pleito, para, assim, deslegitimar o sufrágio eleitoral democrático e seguro, incutindo nos eleitores o sentimento de insegurança e descrença no sistema eleitoral e, por consequência, atentando contra a existência do próprio Estado Democrático de Direito”.
Segundo os autores, Bolsonaro atuou como a “voz ativa a nortear a narrativa de suposta fraude no sistema eleitoral brasileiro”. Também são acusados de participar nas supostas irregularidades uma série de aliados do ex-presidente, dentre eles o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG).
Na segunda ação, a coligação de Lula afirma que Bolsonaro valeu-se da máquina pública para “otimizar programas sociais, com o claro intuito de angariar votos e, portanto, influenciar na escolha dos eleitores brasileiros, de modo a ferir a lisura do pleito”. São citadas como ações que tiveram esse objetivo a antecipação do pagamento do Auxílio Brasil e do Auxílio-Gás; o aumento do número de famílias atendidas pelo Auxílio Brasil e a antecipação de auxílio a caminhoneiros e taxistas, entre outros.
O relator dos dois processos é o ministro Benedito Gonçalves, também responsável pela ação que começou a ser julgada nesta semana e que terá o julgamento retomado na próxima terça-feira.
A mulher de Cristiano Zanin, advogada Valeska Teixeira Zanin Martins, continuará atuando em nome da coligação de Lula em ambas as ações. Créditos: O Globo.
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Política
Quaest: reprovação de Lula dispara em PE e ultrapassa aprovação
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Levantamento da Quaest divulgado, nesta quarta-feira (26), revela que o terceiro governo do presidente Lula (PT), pela primeira vez, é mais reprovado do que aprovado pelos pernambucanos, chegando a 50% de rejeição, um aumento de 17 pontos percentuais em comparação a pesquisa anterior. Já a aprovação caiu 15 pontos, chegando a 49%.
Em dezembro de 2024, a desaprovação era de 33%, aumento de 17 pontos para a pesquisa desta quarta, enquanto a aprovação era de 66% e sofreu queda para 49%, recuo de 16 pontos. Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
A pesquisa Quaest, contratada pela Genial Investimentos, foi feita entre os dias 19 e 23 de fevereiro com brasileiros de 16 anos nos seguintes estados: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos em 7 estados, com a exceção de SP, em que é de 2 pontos para mais ou menos.
Pesquisa Quaest indicou queda de popularidade de Lula em janeiro, quando o índice de desaprovação superou pela primeira vez, numericamente, a aprovação ao presidente em pesquisa nacional. Foram entrevistados 4,5 mil eleitores em todo o Brasil, na época.
Confira os números:
Aprova: 47% (eram 52% em dezembro);
Desaprova: 49% (eram 47%);
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 2%).
Por JC
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Política
Lula demite Nísia e confirma Padilha como novo ministro da Saúde
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O presidente Lula demitiu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira (25/2). Ela será substituída no cargo por Alexandre Padilha (PT), atual ministro das Relações Institucionais.
A demissão foi comunicada por Lula em reunião com a ministra no Palácio do Planalto, no início da tarde. Além de Nísia, o próprio Padilha participou do encontro, segundo apurou a coluna.
Nísia já vinha sendo fritada por Lula nos bastidores há pelo menos duas semanas. Na semana passada, o próprio presidente avisou a auxiliares que trocaria sua ministra da Saúde.
A demissão de Nísia ocorreu horas após ela realizar seu último evento como ministra no Planalto ao lado de Lula: uma cerimônia para anunciar parcerias para produção de vacinas.
Segundo apurou a coluna, Lula também teve uma reunião com Nísia antes desse evento. A conversa também teve a participação de outros ministros, como Rui Costa, da Casa Civil.
Funcionária concursada da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia estava como ministra da Saúde desde o início do governo Lula, em janeiro de 2023. Sua indicação era atribuída a Padilha.
Por Metropoles
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Política
Avaliação negativa do governo Lula dobra no nordeste em um ano, diz pesquisa CNT
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Pesquisa CNT divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que as avaliações negativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dobraram no Nordeste em um período próximo a um ano.
A região é tida como um reduto petista nas últimas décadas. Nos últimos anos, o PT conseguiu eleger governadores apenas em Estados nordestinos, como Piauí, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.
Em janeiro de 2024, 14% dos nordestinos classificavam o governo como ruim ou péssimo, enquanto 61% o avaliavam como bom ou ótimo segundo o levantamento. Passado pouco mais de um ano, em fevereiro de 2025, 40% dizem que a gestão é boa ou ótima – uma queda de quase 20 pontos porcentuais – e 30% afirmam que a gestão é ruim ou péssima.
Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a pesquisa CNT reforçou a tendência de queda na popularidade do presidente Lula.
As avaliações positivas da gestão caíram de 35% para 29% de novembro de 2024 para fevereiro de 2025, seguindo a tendência já mostrada nas últimas pesquisas do Datafolha e da Quaest. As avaliações negativas subiram de 31% para 44% no mesmo período.
A percepção negativa sobre o governo Lula aumentou entre os mais pobres e na classe média. Entre as pessoas que ganham até dois salários mínimos, 24% classificavam o governo como ruim ou péssimo em novembro de 2024. Agora, são 35%. Entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos, 33% afirmavam que o governo era ruim ou péssimo no fim do ano passado. Agora, são 49%. Com informações da Agência Estado.
Por Diário de Pernambuco
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