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Brasileiros que vivem na Flórida têm casas danificadas por furacão

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Fenômeno foi o mais violento a atingir a região em 80 anos

Brasileiros que vivem em Panamá City, na Flórida, uma das cidades mais devastadas pelo furacão Michael, que tocou o solo na categoria quatro (em uma escala de cinco) na última quarta (10), tiveram as suas casas danificadas e agora buscam voltar à rotina em meio à falta de energia e de água.

A administradora de imóveis Luciene Shefsield, 42, fugiu da cidade na última terça com um grupo de sete brasileiros e cinco americanos rumo a Pensacola, a cerca de 225 km. Foi a contragosto, porque a família insistia e queria “evitar estresse”.

“Sempre tem aviso de furacão na Flórida, mas geralmente não acontece nada grave”, conta ela, que vive há quatro anos no estado. “Eu não acreditava que a catástrofe fosse ser tão grande.”

Quando as emissoras de televisão começaram a mostrar a destruição causada pelo Michael, Shefsield começou a se preocupar. Pediu para uma amiga, que havia ficado na cidade, checar como estava a sua casa. Descobriu que uma árvore havia desabado em cima do seu telhado. “Tive sorte de a casa ter aguentado o impacto”, afirma.

Os apartamentos da imobiliária em que trabalha, por outro lado, foram destruídos. Paredes e telhados foram abaixo. Como os telefones ficaram sem sinal, não conseguiu falar com todos os inquilinos para checar se estavam bem.

Planejava voltar nesta sexta (12) para casa. “A cidade está sem luz e água potável. Sei que o melhor a se fazer é ficar longe, mas quero muito saber o que aconteceu com minhas coisas”, conta.

Também está preocupada porque soube que algumas pessoas invadiram casas em busca de comida: “Mas eu entendo a situação. Entendo o desespero de quem ficou.”

Thadeo Pedrosa, 44, também administrador de condomínios, que vive a um quarteirão da praia de Panamá City, teve um pouco mais de sorte. As árvores que caíram com a força dos ventos não atingiram a sua casa. “Deus botou a mão sobre ela”, afirma. Mas o jardim e a cerca de sua propriedade foram danificados.

Segundo ele, um amigo que estava no Brasil durante a passagem furacão teve a casa “quase que partida ao meio” por uma árvore.

Pedrosa saiu do lugar com a esposa, o filho de dois anos e a sogra na segunda, apesar do ceticismo em relação ao potencial destrutivo do furacão. Como todos os hotéis de cidades próximas estavam lotados, tiveram que se refugiar em Biloxi, no Mississippi, a mais de 400 km.

O retorno da família está marcado para esta sexta. Voltam com gasolina, comida enlatada, kits de primeiros socorros e água –para eles mesmos e para “quem estiver precisando”. Em casa, contam ainda com centenas de garrafas de água estocadas.

“Estou mais aliviado. Bebi uma cervejinha e relaxei um pouco”, conta. “Mas, até quarta estava uma pilha de nervos.”

Um dos motivos para a aflição foi o fato de não ter conseguido falar com a sua mãe, de 64 anos, que também mora na cidade. Ela e o marido preferiram não sair de lá. “Ela dizia que o ‘monstro’ estava chegando e, de repente, se desconectou”, diz. “Depois, um amigo me mandou um vídeo dela e vi que estava bem.”

O furacão Michael foi o mais violento a atingir a Flórida em 80 anos. Também deixou um rastro de destruição na Geórgia. Rebaixado para tempestade tropical, atingiu as Carolinas do Norte e do Sul e seguiu para Virgínia. Ao menos 11 pessoas já morreram em decorrência do fenômeno.

Por Folhapress.

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Mundo

Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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Vacinas salvaram aproximadamente 154 milhões de vidas nos últimos 50 anos, segundo OMS

Segundo a pesquisa, realizada entre 1974 e 2024, 64% das vidas salvas foram de bebês;

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De acordo com um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os esforços globais de imunização salvaram aproximadamente 154 milhões de vidas ao longo dos últimos 50 anos – o equivalente a seis vidas por minuto anualmente. Segundo a pesquisa, realizada entre 1974 e 2024, 64% das vidas salvas foram de bebês.

O estudo considerou vacinas que combatem 14 tipos de doenças: difteria, Haemophilus influenzae tipo B (Hib), hepatite B, encefalite japonesa, sarampo, meningite A, coqueluche, doença pneumocócica, poliomielite, rotavírus, rubéola, tétano, tuberculose e febre amarela, que contribuíram diretamente para a redução das mortes infantis em 40% globalmente e em mais de 50% na África.

Entre as vacinas avaliadas no estudo, a vacinação contra o sarampo foi a que teve o impacto mais significativo na redução da mortalidade infantil, representando 60% das vidas salvas devido à imunização.

Em um comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, descreveu as vacinas como as invenções mais poderosas da história, tornando doenças antes temidas em preveníveis. “Com pesquisa, investimento e colaboração contínuos, podemos salvar outras milhares de vidas hoje e nos próximos 50 anos”, ressaltou Tedros.

Outra descoberta da pesquisa, que será divulgada na revista científica The Lancet, é que, para cada uma vida salva, uma média de 66 anos de saúde plena foram ganhos, totalizando 10,2 bilhões de anos de saúde plena ao longo dos 50 anos analisados.

“Esses ganhos na sobrevivência infantil destacam a importância de proteger o progresso da imunização em todos os países do mundo e acelerar os esforços para alcançar os 67 milhões de crianças que perderam uma ou mais vacinas durante os anos de pandemia”, destacou a OMS.

Brasil

Após anos de queda na adesão às vacinas, o Brasil conseguiu melhorar as coberturas vacinais de 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil em 2023, mas, apesar do avanço, os índices ainda estão abaixo das metas preconizadas pelo governo federal, que variam de 90% a 95%. Os dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde na última terça-feira, 23, na sede do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em Brasília.

Tiveram melhora nos índices as seguintes vacinas:

– Poliomielite versão oral

– Poliomielite versão inativada

– Febre amarela

– Hepatite A

– Meningocócica C (1ª dose)

– Meningocócica C (reforço)

– Pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae b – Hib e hepatite B)

– Rotavírus

– Pneumocócica 10 (1ª dose)

– Pneumocócica 10 (reforço)

– Tríplice viral (1ª dose)

– Tríplice viral (2 dose)

– Reforço da tríplice bacteriana (DTP)

O aumento variou de 4 a 9 pontos percentuais. No caso da vacina contra a poliomielite, doença popularmente conhecida como paralisia infantil, o índice passou de 77,2% em 2022 para 84,7% em 2023. A vacina que teve a maior alta em pontos percentuais foi o reforço da tríplice bacteriana (DTP), que passou de 67,4% em 2022 para 76,8% no ano passado.

Apesar do avanço, Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca a importância de considerar melhorias nos sistemas de informação da saúde pública, que podem ter contribuído para uma precisão maior nos registros de vacinação.

Além disso, ela alerta que a cobertura média atual das 13 vacinas infantis que apresentaram aumento é um pouco acima de 70%, ainda consideravelmente abaixo da meta de 95% necessária para manter as doenças eliminadas.

Outro ponto mencionado pela especialista é a necessidade de considerar os dados por região – recorte não apresentado pelo Ministério da Saúde. “Os índices vacinais variam consideravelmente no país, o que pode criar áreas de risco, onde coberturas vacinais baixas tornam uma região mais suscetível a determinadas doenças”, explicou Isabella.

“Nós vemos com bons olhos e sabemos dos esforços do Ministério da Saúde. A aproximação com os Estados e municípios, por meio do microplanejamento, é um exemplo disso. Entretanto, os dados recentemente divulgados precisam ser olhados levando em consideração as metas vacinais e as disparidades por regiões”, afirma a diretora da SBIm.

Foto Shutterstock

Por Estadão

           

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Gripe aviária: OMS quer rede mundial e alerta para “potencial epidêmico”

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, esta quarta-feira (25), para a importância de criar redes mundiais de detenção do vírus H5N1, que causa a gripe aviária, e que tem vindo criar alertas.

Segundo a epidemiologista Maria Van Kerkhove, apesar de a rede de vigilância das aves já estar muito desenvolvida, “o que realmente precisamos é de uma forte vigilância das diferentes espécies de animais”.

De acordo com o que a responsável pela prevenção de epidemias da OMS disse, citada pela agência France-Presse (AFP), a vigilância deve ser alargada ao leite e produtos lácteos para garantir que “as pessoas estão protegidas”.

A responsável explicou em Genebra, na Suíça, que a pasteurização, que consiste no aquecimento do leite para matar o micróbios é muito importante. Apesar de não haver provas da transmissão desta gripe entre humanos, os especialistas receiam que as mutações possam causar problemas.

“Todas as oportunidades que este vírus tem de continuar circulando, de continuar se misturando com espécies animais, tem o potencial de causar uma epidemia e um surto e de se tornar um vírus com potencial endêmico”, acrescentou Maria Van Kerkhove.

Desde 2023 até ao início deste mês, a OMS disse que registou 463 mortes relacionadas com o vírus em causa, em 23 países.

A recente detecção de surtos de gripe aviária no gado bovino e caprino nos Estados Unidos, onde foi identificado um primeiro contágio de vaca para humano, aumentou a preocupação da comunidade médica face às possíveis mutações do vírus, que, segundo a OMS, tem potencial epidémico e pandémico.

Na semana passada, a agência da ONU recomendou o consumo de leite pasteurizado após a descoberta de fortes concentrações do vírus H5N1 no leite de vacas nos Estados Unidos.

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

 

           

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