Victor Hugo de Freitas queria saber porque, internado desde o 18, com uma fratura na tíbia e fíbula, aguardava ‘uma cirurgia que nunca acontece’
“Eu estou pedindo socorro!”, clama uma mensagem de um paciente internado no Hospital Getúlio Vargas (HGV) que circulou por vários grupos do aplicativo WhatsApp. Victor Hugo de Freitas queria saber porque, internado desde o 18, com uma fratura na tíbia e fíbula, aguardava “uma cirurgia que nunca acontece”. A resposta veio às 20h40, da Secretaria Estadual de Saúde (SES): “se houver melhora no quadro e reunir condições clínicas, o paciente deve passar pelo procedimento na próxima quarta-feira”, diz, em nota, respondendo a um pedido de posicionamento da reportagem do Diario de Pernambuco.
O tom de angústia e revolta da mensagem estava expresso na citação de pelo menos três entidades da sociedade civil, além de contatos do que definia como “direitos humanos” e até o Disque Denúncia, da Secretaria de Defesa Social (SDS). Residente em Aldeia, Camaragibe, casado e pai, Victor Hugo se dizia “jogado” no hospital. “Por que tanto sofrimento? Por que tantas dores?”, perguntava, relatando ter entrado em contato com “Direitos Humanos”, Conselho Regional de Medicina em Pernambuco (Cremepe), Ministério Público e até ao Disque Denúncia, segundo ele por indicação da “Ouvidoria”. “Não só peço que me ajudem mas também ajudem aos meus amigos de leito e dor, que sofrem junto comigo a cada dia”, clamava Victor Hugo via WhatsApp.
Segundo a SES, Victor Hugo vem recebendo toda a assistência necessária, tendo sido prontamente internado no setor de trauma do HGV, onde diariamente tem acompanhamento pela equipe médica. Quanto à cirurgia que o paciente cita em sua mensagem, a SES informa que estava marcada para sexta-feira, quando foi adiada “devido a gravidade do quadro clínico”, tendo sido contraindicada pela equipe médica, mas que foi reprogramada esta quarta-feira, se houver melhora no quadro do paciente. Ainda segundo a nota, qualquer reclamação deve ser encaminhada para a Ouvidoria da SES, pelo telefone 0800-286-2828 ou pelo e- mail ouvidoria@saude.pe.gov.br.
Por Osvaldo Moraes
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