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Saúde

4 em cada 10 crianças não tomaram vacina contra poliomielite; campanha acaba nesta sexta (30)

A ação começou em 8 de agosto e deveria terminar em 9 de setembro, mas o Ministério da Saúde optou por prorrogá-la em razão dos baixos índices de procura.

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A campanha de vacinação contra a poliomielite vai terminar nesta sexta (30) sem atingir a meta do governo federal de imunizar 95% das crianças de 1 a 5 anos no país. Até esta quinta (29), somente 54% desse público-alvo estavam imunizados contra a doença.

A ação começou em 8 de agosto e deveria terminar em 9 de setembro, mas o Ministério da Saúde optou por prorrogá-la em razão dos baixos índices de procura. Naquele período, só 35% das crianças haviam sido imunizadas.

Com o adiamento, a campanha de multivacinação –que inclui o imunizante contra a poliomelite– está prevista para terminar nesta sexta (30), mas ainda longe da meta.

O Ministério da Saúde afirma que “empenha esforços para elevar a cobertura vacinal, a fim de garantir a proteção da população e manter o país livre da doença”.

A poliomielite pode causar diferentes complicações em crianças infectadas, como paralisia dos braços e das pernas e problemas no sistema respiratório.

No PNI (Programa Nacional de Imunizações), o esquema vacinal é composto por cinco aplicações. A primeira dose deve ser adotada aos dois meses de idade. A segunda é aplicada aos quatro meses e a terceira, aos seis. Todas essas três aplicações são da vacina injetável, chamada de Salk.

Além delas, existem dois reforços: o primeiro aos 15 meses e o segundo com quatro anos de idade. Essas últimas duas aplicações são feitas com a vacina em gotinhas, conhecida pelo nome Sabin.

Esta não é a primeira vez o Brasil enfrenta baixos índices na cobertura vacinal contra a pólio. O último no qual o país alcançou a meta de vacinar no mínimo 95% da população alvo foi em 2015.

“É um problema que já existe há alguns anos e não é só um fator envolvido”, afirma Patrícia Boccolini, coordenadora do VAX*SIM, estudo do projeto Observa Infância que investiga a queda da cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos.

Manter uma alta taxa de vacinação é a principal ferramenta para evitar que a poliomielite volte ao Brasil. O último caso da doença no país foi em 1989, mas ela ainda é endêmica em algumas regiões do planeta. Além disso, novos registros do vírus vêm ocorrendo em países que não tinham ocorrências há anos, como nos Estados Unidos.

A transmissão do poliovírus, patógeno que causa a doença, ocorre de pessoa para pessoa. Uma das formas é pelo contato com secreções expelidas pela boca do doente. Outra forma é ter contato com materiais contaminados por fezes infectadas pelo vírus.

“Se tivéssemos uma cobertura vacinal alta como tínhamos anteriormente, seria muito difícil que o vírus chegasse aqui”, afirma Boccolini.

Ela diz que existem algumas explicações para o Brasil ter dificuldade de abranger a vacinação. Uma delas está relacionada com a divulgação inadequada da campanha de vacinação. “Não tem muita amplitude”, diz.

Segundo ela, seria necessário desenvolver peças publicitárias com maior apelo à população. Os materiais precisam ainda explicar os riscos envolvidos em não vacinar as crianças, como as sequelas que a doença pode causar.

Por outro lado, o Ministério da Saúde alega que a campanha nacional contou com diferentes ferramentas para conscientizar a população. Dentre elas, a pasta chama atenção para “ações de divulgação, mobilização, alertas e monitoramento”.

Boccolini também diz que outro fator envolvido na baixa cobertura pode ser os horários reduzidos de funcionamento dos postos de saúde. Esse problema tende a ser contornado nas campanhas nacionais, que chamam para vacinação nos finais de semana.

VACINAÇÃO CONSTANTE

Outro ponto necessário para aumentar os índices é comunicar aos pais que não é somente durante a campanha nacional que é possível imunizar as crianças. Segundo o Ministério da Saúde, “a vacinação continuará normalmente nos postos de saúde de todos o país após o término da campanha”.

Luíza Arlant, presidente da Câmara Técnica de Certificação de Erradicação da Poliomielite no Brasil junto à Opas/OMS (Organização Mundial da Saúde), diz que, independente da campanha nacional, “é preciso continuar incentivando a vacinação”.

Arlant também acredita que as razões para a baixa cobertura são múltiplas. Em relação a comunicação da campanha atual, ela diz que foi bem executada.
“Era uma campanha para ter uma adesão de 95%, mas não foi isso que foi visto”, diz.

DIFERENÇAS REGIONAIS

O país como um todo enfrenta a dificuldade de aumentar a cobertura vacinal, mas alguns estados têm um desfalque maior. Enquanto a Paraíba alcançou 86% de crianças imunizadas, Roraima só conta com 23% de cobertura dentro dessa faixa etária.

Para Arlant, é importante que as medidas para melhorar a cobertura no Brasil também considere uma maior homogeneidade entre as regiões do país. “Não adianta nada um bairro de São Paulo fazer 95% de vacinação e um município do interior fazer 20%.”
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ESQUEMA VACINAL DO PNI

1ª dose: dois meses de idade (vacina injetável)
2ª dose: quatro meses (vacina injetável)
3ª dose: seis meses (vacina injetável)
1º reforço: 15 meses (vacina em gotinhas)
2º reforço: 4 anos (vacina em gotinhas)

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

Quando: até sexta-feira (30)
Onde: Mais de 40 mil postos de vacinação
Quem pode se vacinar: Crianças de 1 ano até menos de 5 anos
Quem não puder ir: Deve comparecer a um posto de saúde, a qualquer momento, para tomar as doses.

Por Folhapress

 

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Saúde

Mpox: Anvisa simplifica regra para importação de vacina e medicamento

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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou resolução que dispensa registro e autorização excepcional de importação de medicamentos e vacinas adquiridos pelo Ministério da Saúde para prevenção ou tratamento da mpox.

A norma, aprovada por unanimidade, tem caráter provisório e excepcional e permite que a pasta solicite a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da doença pelas seguintes autoridades reguladoras internacionais:

  • Organização Mundial da Saúde (OMS);  

  • Agência Europeia de Medicamentos (EMA); 

  • Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA); 
  • Agência Reguladora de%u202FMedicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA);  
  • Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão (PMDA/MHLW);
  • Agência Reguladora do Canadá (Health Canada). 

Em nota, a Anvisa destacou que as condições de uso e distribuição dos medicamento e vacinas a serem importados devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas autoridades reguladoras listadas.

“O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabricação, incluindo linhas e forma farmacêutica, aprovados por autoridades reguladoras membros do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica.”  

Ainda de acordo com o comunicado, o pedido de dispensa de registro será avaliado prioritariamente pelas áreas técnicas da agência e a decisão deverá ocorrer em até sete dias úteis.

“A norma prevê um rito simplificado e prioritário para a importação dos medicamentos e vacinas, semelhante ao modelo já adotado para as importações via Covax Facility”, destacou a Anvisa, ao se referir à uma aliança internacional conduzida pela OMS para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra covid-19.

foto: Patrick T. FALLON / AFP

Por: Agência Brasil

           

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Saúde

Cinco sinais de que a vagina perdeu o colágeno

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Se você tem notado a aparição de alguns destes sintomas, muito provavelmente, sua vagina está com pouco colágeno e precisa ser cuidada.

Uma das grandes soluções é o Laser, ele ajuda na revitalização do colágeno da sua vagina, trazendo vários benefícios, como o rejuvenescimento, melhora da lubrificação e maior firmeza.

Vale lembrar que esse tratamento é minimamente invasivo, tá bom? Ele é uma excelente opção para você que quer recuperar o conforto e confiança em sua vida íntima.

Por Noyla Denise-Ginecologista

           

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Saúde

Livro sobre parto normal destaca atendimento humanizado em Jaboatão dos Guararapes

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Já está disponível para acesso gratuito o livro Entre o Amor e o Cuidado – Um Novo Jeito de Nascer, de 85 páginas, que celebra o parto normal e atendimento humanizado realizado no Centro de Parto Normal de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.

A publicação, organizada pela S3 Gestão em Saúde, instituição que administra a unidade, foi lançada nesta quarta-feira (21), na Expo Bebê & Gestante, no Pernambuco Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. A feira acontece até domingo (25).

O livro apresenta informações de saúde, dados e contexto histórico, além de técnicas e assistência humanizada desenvolvidas no Centro de Parto Normal de Jaboatão dos Guararapes. A diretora de Educação da S3 Gestão em Saúde, Paula Amorim, que é uma das organizadoras da publicação, destaca a importância de divulgar as boas práticas na assistência ao parto.

“Esta publicação tem como objetivo informar, conscientizar e promover o parto humanizado, assim como destacar os serviços prestados nos Centros de Parto Normal. O livro utiliza uma linguagem acessível, e esperamos que sirva como fonte de inspiração para todos.”

DIVULGAÇÃO
À direita, a secretária de Saúde de Jaboatão dos Guararapes, Zelma Pessôa, ao lado da diretora de Educação da S3 Gestão em Saúde, Paula Amorim – DIVULGAÇÃO
A enfermeira obstetra Ana Cavalcante, também organizadora da publicação, explica que o livro apresenta experiências que ressignificam o trabalho de parto, o parto em si e a assistência obstétrica.

“Sabemos que o papel principal é da parturiente e o livro também aborda a importância desse protagonismo, do respeito e da autonomia como fundamentos essenciais no parto humanizado. Recomendo muito a leitura, principalmente a todas as pessoas que já passaram ou vão passar pelo parto, seus familiares e profissionais de saúde”, ressalta.

Nesta quarta-feira (21), em visita ao estande do Centro de Parto Normal na Expô Bebê & Gestante, a secretária de Saúde de Jaboatão dos Guararapes, a médica pediatra Zelma Pessôa, sublinha que o livro “conta a história de um sonho que se tornou real, de uma nova forma de nascer em Jaboatão: entre o amor e o cuidado”.

Sobre o Centro de Parto Normal de Jaboatão dos Guararapes

Administrado pela S3 desde a sua inauguração, em 2022, o Centro de Parto Normal de Jaboatão dos Guararapes é uma unidade pública de saúde dedicada à assistência ao parto de risco habitual.

Foi estruturado para oferecer um ambiente acolhedor e assistência humanizada a gestantes que desejam o parto normal. É composto por enfermeiras obstetras, pediatras, assistentes sociais, farmacêuticos e técnicos de enfermagem, com o objetivo de garantir o cuidado integral e humanizado para gestantes e bebês.

O livro pode ser acessado na íntegra pelo site: s3saude.org.br/cpn.

Fonte: JC

           

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