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Candidatos a prefeito “escondem” nomes dos partidos em campanhas eleitorais

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Com o início das campanhas para as eleições municipais de 2020, candidatos começaram a divulgar seus nomes nas ruas e nas redes sociais com peças que estão “escondendo” os nomes dos partidos pelos quais entraram na disputa para as prefeituras das cidades. O movimento, que ganhou força nos últimos anos e foi observado com grande frequência também em 2018, tem suas raízes na má reputação que os partidos políticos têm adquirido aos olhos da população.

Tal prática fica evidente em peças de campanha de candidatos do PT, por exemplo. Nas redes sociais, Jilmar Tatto, que concorre à Prefeitura de São Paulo, tem usado poucas vezes a tradicional estrela vermelha que é marca forte da sigla. No lugar dela o candidato optou por usar um coração branco na maioria de suas publicações, deixando a estrela vermelha com um destaque menor.

A mesma estratégia tem sido usada por Marília Arraes, candidata petista em Recife, no Pernambuco. A mudança, nesse caso, foi além: a neta do ex-governador Miguel Arraes mudou, inclusive, a tonalidade das cores vermelhas que sempre marcaram as propagandas petistas.

“O cargo é do partido e não deles”

“Os partidos passaram a distorcer até as lógicas cromáticas que eles têm, transformando as campanhas em uma ideia pura de marketing para fugir dessa demonização dos partidos. São mudanças que estão ocorrendo inclusive durante os mandatos, embora todos os candidatos saibam que, uma vez eleitos, o cargo é do partido e não deles”, diz o cientista político e pesquisador da FGV-SP Humberto Dantas.

Em Recife, o adversário de Marília tem feito o mesmo.  João Campos (PSB) – filho do ex-presidenciável Eduardo Campos, que morreu em 2014 após um acidente aéreo durante a campanha eleitoral – movimenta as redes sociais diariamente com mais de uma publicação, seja de vídeo ou foto, e não usa nenhuma vez a sigla pela qual entrou na disputa na capital pernambucana.

No Rio Grande do Sul, a ex-deputada Manuela D’Ávila, que foi candidata a vice-presidente na chapa liderada por Fernando Haddad em 2018, também diminuiu a presença da marca do PCdoB em sua campanha. Ela não deixou de usar a sigla, mas passou a colocá-la nos rodapés, onde geralmente ficam com os demais partidos que formam as coligações. Para este ano, Manuela novamente fez aliança com o PT na disputa pelo Executivo de Porto Alegre.

“Essa prática se tornou mais comum principalmente por causa do [presidente Jair] Bolsonaro, que em 2018 se filiou a um partido no limite da data prevista para que ele pudesse participar das eleições. Com ele os candidatos viram que é possível, sim, ter um mandato sem estar necessariamente filiado a um partido”, afirma o pesquisador da FGV-SP, se referindo à ruptura que o presidente teve com o PSL.

Neta do ex-governador Leonel Brizola, Juliana Brizola (PDT) é outra que reduziu a exibição de seu partido. A candidata a prefeita em Porto Alegre tem explorado mais a imagem popular de seu avô campanha. Em algumas publicações nas redes sociais, Juliana inclusive faz citações a frases históricas do ex-governador. Defensor do papel transformador da educação, Brizola costumava dizer que investimentos na educação não eram caros, mas que a ignorância era – este é um dos trechos das falas do avô que Juliana reproduziu.

Na esquerda e na direita

No campo da direita, a aparição de nomes de partidos também está tímida nas campanhas. Nas peças do tucano Bruno Covas, que disputa a reeleição para a Prefeitura de São Paulo e foi criado desde o início da carreira política no PSDB, a sigla do partido não foi abandonada, mas colocada em letras miúdas. O comportamento é semelhante com candidatos do Republicanos e principalmente Celso Russomanno, que prefere associar mais a sua imagem à de Bolsonaro.

“Nesse sentido, os partidos de esquerda costumam ter mais fidelidade e voltam a usar o nome do partido quando vencem a eleição. Mas eu já vi candidatos evangélicos eleitos pelo DEM que tiraram o nome do partido para tudo com medo que o nome fosse associado a demônio”, comenta Dantas.

Para continuar em São Paulo, os materiais de Guilherme Boulos (PSOL) também são um bom exemplo. O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) abriu mão do vermelho que caracteriza a sua luta por causas relacionadas à moradia na capital paulista e passou a usar o roxo e o amarelo.

“Poder a qualquer custo”

Na avaliação do professor Humberto Dantas, os partidos passaram a ser grupos que querem o poder a qualquer custo, quando, na verdade, deveriam ser organizações que chegam ao poder por conta das exposição de suas ideias.

“Eles se aproveitam da verba que recebem. Como têm o monopólio das candidaturas e o financiamento público, acham que está tudo bem você fazer o que quiser durante o mandato e, depois, só contratar um marqueteiro brilhante que vai mudar a identidade deles e resolver todos os problemas”, afirma o cientista político.

No Brasil, os partidos políticos são financiados majoritariamente de duas forma. Uma é pelo chamado fundo partidário e outra é pelo fundo eleitoral.

A primeira é um valor pago mensalmente aos partidos. Esse valor vem do orçamento da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros. Já a segunda é um montante repassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano de cada pleito para que os partidos possam financiar suas campanhas. Neste ano, o valor do fundo eleitoral aprovado foi de R$ 2 bilhões.

 

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Pernambuco

Raquel Lyra assina ordem de serviço para Sistema de Esgotamento Sanitário de Porto de Galinhas

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Um dos principais cartões postais do Brasil, Porto de Galinhas, localizado no município de Ipojuca, no Litoral Sul, irá receber investimentos do Estado para a implantação de um Sistema de Esgotamento Sanitário (SES). Nesta terça-feira (25), a governadora Raquel Lyra assinou a ordem de serviço para investir R$ 65 milhões na obra da primeira etapa do sistema, com recursos do Banco do Nordeste e execução dos serviços pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Durante a cerimônia, que contou com a presença da vice-governadora Priscila Krause, ainda foi feito o anúncio de uma obra para melhoria do abastecimento de água local, com investimento de R$ 420 mil.

“Tenho a felicidade de trazer mais esta boa notícia para o município de Ipojuca. Desta vez, uma obra que é tão aguardada pela população e um direito básico de todo cidadão. Nós já temos os recursos para garantir as obras de distribuição de água e de tratamento de esgoto que vão beneficiar a infraestrutura turística e, principalmente, melhorar a qualidade de vida e devolver cidadania aos moradores de Porto de Galinhas”, destacou Raquel Lyra.

Durante o evento, que aconteceu no Centro da cidade, ainda foi assinada ordem de serviço para melhoria do sistema de abastecimento de água de Porto de Galinhas. Os serviços receberão investimentos de R$ 420 mil e vão beneficiar cerca de 8 mil pessoas. A gestora estadual ainda autorizou a elaboração de projeto de distribuição de água para Nossa Senhora do Ó, também em Ipojuca. Entre as áreas que contarão com a expansão no abastecimento estão as comunidades de Zé Pojuca I e II, Loteamento Canoas, Conjunto Habitacional Vila Canoas I e II, entre outras.

“Estas obras nos deixam mais próximos de alcançar as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento, que estabelece prazo, até 2033, para que todos os estados promovam a universalização da oferta de abastecimento d’água e de esgotamento sanitário. E hoje, estamos dando aqui mais um passo nesta direção e ficamos cada vez mais perto de melhorar de fato, o abastecimento de água nesta localidade”, afirmou o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo.

SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) irá beneficiar mais de 19 mil pessoas. A primeira etapa consiste na implantação de todo o sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário que atenderá os bairros do Merepe e a Vila de Porto de Galinhas, uma parte significativa do distrito. De acordo com o projeto, serão implantados 18 km de rede coletora de esgoto e recuperados mais 2,5 km.

O deputado estadual Romero Sales Filho lembrou que esta é uma demanda muito aguardada pelos moradores. “Hoje é um dia marcante porque não é mais uma promessa. É um gesto que inicia, de fato, os serviços de saneamento de Porto de Galinhas. Essa é uma obra básica, que atende a uma demanda antiga da população e beneficia também o turismo que acolhe pessoas de todo o país”, disse.

Ainda serão construídas uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) com capacidade de tratamento de 85 L/s, mais três estações elevatórias, além da recuperação de uma estação elevatória em operação atualmente pela Prefeitura de Ipojuca e a instalação de 2,5 mil ligações de esgoto.

“Essa é uma luta antiga, que durou mais de 30 anos solicitando o saneamento básico de Porto de Galinhas. E agradeço a determinação da governadora Raquel Lyra por atender mais esse pleito do nosso município, assim como foi com a PE-009, que também saiu do papel. Fico muito feliz por contar com o olhar sensível do Governo do Estado”, comemorou a prefeita de Ipojuca, Célia Sales.

OBRAS DA PRIMEIRA FASE

  • As obras desta primeira etapa têm prazo de conclusão previsto para junho de 2026. A segunda etapa do projeto será executada pelo Programa Cidade Saneada, a Parceria Público-Privada entre a Compesa e a BRK, a ser executada pelo Parceiro Privado, e visa a expansão da rede coletora de esgoto no distrito, beneficiando a praia do Cupe.

    De acordo com o presidente da Compesa, Alex Campos, investir no saneamento de Porto de Galinhas é garantir um futuro com mais qualidade de vida para a população e também um estímulo aos visitantes. “O esforço do Governo do Estado tem sido grande para captar recursos e viabilizar as obras de esgotamento sanitário por todo o Estado de Pernambuco. E Porto de Galinhas, um destino turístico que representa tão bem o nosso Estado, não poderia estar de fora desses investimentos, pensados não apenas para o visitante, mas para os moradores e quem faz o turismo acontecer no balneário”, avaliou.

Fonte: JC

 

 

           

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Bolsonaro tem infecção controlada e deve receber alta nesta sexta-feira

O quadro infeccioso foi controlado e Bolsonaro receberá pela última vez o tratamento endovenoso de antibióticos.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve receber alta nesta sexta-feira (17) após internação em São Paulo desde o dia 6 de maio para tratar um diagnóstico de erisipela, infecção bacteriana que atinge a pele e pode causar inflamação, e dor abdominal.

Segundo boletim divulgado pelo hospital Vila Nova Star nesta quinta-feira (16), o quadro infeccioso foi controlado e Bolsonaro receberá pela última vez o tratamento endovenoso de antibióticos.

Devido à internação, Bolsonaro chegou a cancelar todas as agendas de maio. Ele tinha compromissos em diferentes estados relacionados a lançamentos de pré-candidaturas para as eleições deste ano.

O ex-presidente foi transferido para a capital paulista após ter sido internado no dia 5 de maio em Manaus para tratar os sintomas de erisipela. Ele estava na região para uma série de eventos, que incluíram um encontro do PL Mulher ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro. No dia anterior, o político já havia procurado assistência médica para tratar da infecção, mas deixou o local para continuar a agenda.

Em Manaus, ele participou de evento para lançamento da pré-candidatura pelo PL do deputado federal Capitão Alberto Neto para a Prefeitura de Manaus e recebeu a visita do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).

“Quando cai a imunidade da gente, por problemas mais variados, a erisipela é comum de acontecer, então já estou medicado, tranquilo, pronto para outra aí”, afirmou Bolsonaro em vídeo publicado na tarde de sábado por Alberto Neto.

A transferência para São Paulo ocorreu porque o ex-presidente sentiu também sintomas de obstrução intestinal, quadro que o político costuma tratar no Vila Nova Star, na capital paulista.

Bolsonaro já havia tratado o quadro no hospital em setembro de 2023, quando médicos do aventaram a possibilidade de fazer uma cirurgia de correção de alças intestinais para tratar o mau funcionamento do intestino. Na ocasião, porém, o procedimento não ocorreu porque os médicos consideraram que o ex-presidente tinha “função intestinal adequada”, sem obstrução.

Distúrbios digestivos têm se tornado comuns no quadro de saúde do ex-mandatário e podem estar relacionados com traumas como a facada desferida contra o político em 2018 e com a realização de cirurgias anteriores. Sintomas comuns da obstrução intestinal são dor, inchaço e perda de apetite.

Já a erisipela é um tipo de infecção bacteriana que atinge a pele e causa uma inflamação. Em geral, as bactérias costumam entrar no organismo por meio de algum ferimento e se instalam nas camadas superficiais de pele e gordura.

As alterações na pele mais comuns são vermelhidão, inchaço e dor. Outros sintomas como febre e calafrios também podem ocorrer. Além da medicação, repouso e a manutenção da região elevada também costumam ser indicados para o tratamento da doença.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Programa Ponto a Ponto(03Abr24)

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Acompanhe o Programa Ponto a Ponto com o Jornalista Silva Lima, desta Quarta-feira, 03 de Abril de 2024.

 

           

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