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Cultura: Belmonte – A casa do jenipapeiro

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Edificação construída por escravos no ano de 1858 do século XIX para funcionar como estalagem aos padres que vinham ao povoado de Belmonte para ministrar missa, fazer batizados e outras obrigações e desobrigas da Igreja Católica na Capela de São José. Na época a Capela de São José pertencia a Freguesia de Nossa Senhora da Penha de Serra Talhada. Marco da época do nascimento de Belmonte esta casa foi fundada pelo Sr. José Pires Ribeiro, fazendeiro, lavrador, fundador de Belmonte e dono de avultada escravatura. É considerado como o segundo imóvel mais antigo da cidade possuindo relevante valor histórico para o município.

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 Depois da morte de José Pires Ribeiro, este imóvel passou a pertencer a dona Antônia Benedita de Carvalho, da fazenda Santa Cruz. Com o falecimento desta, foi adquirida pelo coronel. Antônio Pires Brandão, da fazenda Oiticica, pai de Ana Pires Brandão (Donana) que foi esposa do major Joaquim Leonel Pires de Alencar. Pelos idos de 1903 o major Quinca plantou na frente da casa um pé de jenipapo ainda hoje existente. No tronco desta secular árvore os vaqueiros da fazenda Oiticica costumavam amarrar os seus cavalos.

Ainda quando possuía a função de “Casa Paroquial”, no dia 10 de agosto de 1880 faleceu em suas dependências o Padre Manoel Lopes (Manoel Lopes Rodrigues de Barros), vítima de uma queda de cavalo. Belmonte homenageou este vigário com um nome de uma de suas principais ruas. O Padre Manoel Lopes Rodrigues de Barros era descendente dos fundadores da fazenda Panela d’Água em Floresta do Navio. Quando o major Quinca faleceu a casa do jenipapeiro que por muito tempo ficou assim conhecida, passou a pertencer a dona Anita Alencar de Carvalho, filha do major. Atualmente tem como proprietário o dr. Romero Fernando Alencar Pessoa.

Nos anos de 1940 o fotógrafo Zé Pinto morou nesta casa. Interessante é que ainda hoje existe uma placa no frontispício do imóvel que assinala o ano de sua fundação “1858”. Nas suas correspondências Zé Pinto usava este número como sendo o endereço da residência numa rua que não tinha nem dez casas. Esta edificação retrata através de sua simplicidade construtiva e plástica a arquitetura produzida no sertão pernambucano do século XIX, onde predominavam na volumetria os cheios sobre os vazios, soluções técnicas empregando tijolos em adobe, esquadrias em madeira fichada, acarretando tudo isso em produto altamente simples e significativo da nossa cultura.

Valdir José Nogueira de Moura

Colunista de cultura do Blog do Silva Lima

 

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Concurso Nacional Edificado é adiado

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O governo federal decidiu nesta sexta-feira (03/05) adiar em todo o país a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. O certame, o maior a ser realizado no Brasil, estava marcado para domingo (05/05). Uma nova data ainda não foi anunciada.

Mais cedo, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia informado que o governo avaliava um possível adiamento das provas no Rio Grande do Sul. No estado, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. As informações são da Agência Brasil.

Foto: Freepik

           

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“Maior catástrofe meteorológica da história do RS”, diz ministro

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Ao comentar os estragos causados por temporais que atingem o Rio Grande do Sul, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse, nesta sexta-feira (3), em Brasília, que o estado vive sua maior catástrofe meteorológica.

Ele lembrou um enchente histórica registrada no Rio Grande do Sul em 1941 e cravou: “Nunca vi nada parecido. Conheço bastante o nosso estado. Já enfrentei várias situações delicadas, dramáticas. Mas posso assegurar a vocês que nunca houve uma enchente como essa. Quem é gaúcho sempre ouviu falar na famosa enchente de 1941, histórica. Essa enchente que estamos enfrentando vai ultrapassar e muito o que aconteceu no nosso estado em 1941”, afirmou.

“Tivemos uma situação muito grave no estado em setembro do ano passado, mas, com certeza, esse fenômeno vai ultrapassar, em termos de gravidade – e muito. Continua chovendo. Há uma perspectiva de que essa chuva, em algumas regiões, permaneça até o próximo domingo. Neste momento, estamos com 141 pontos de rodovias interrompidas, entre rodovias estaduais e federais. Isso faz com que algumas cidades já estejam sem combustível. Máquinas da prefeitura que estavam trabalhando na limpeza e desobstrução não têm diesel. Há cidades com desabastecimento de água e alimentos. As ambulâncias não conseguem circular no estado e médicos plantonistas não conseguem chegar nas cidades,” acentuou  o ministro.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Pimenta avaliou que todo o foco do governo federal, neste momento, está voltado para o resgate de vítimas das enchentes e inundações.

“Temos ainda centenas de pessoas ilhadas. Agora pela manhã, tão logo amanheceu o dia, deslocamos praticamente todo o efetivo de helicópteros que nós temos para a região do Vale do Taquari. Vamos trabalhar com algo em torno de oito a nove helicópteros durante todo o dia”, revelou.

“Infelizmente, as condições climáticas dificultam muito o trabalho. Estamos falando daqueles helicópteros pesados, em que o salvamento é feito com o helicóptero no ar. As equipes têm que descer por corda, rapel, para buscar as pessoas que estão sobre telhados, em áreas alagadas, onde o helicóptero não pode pousar. Portanto, não é uma operação simples. Alguns desses helicópteros não têm capacidade de voar à noite. [Eles] precisam de visibilidade para isso, não pode estar chovendo, não pode ter neblina. Há regiões que têm rede de alta tensão e isso dificulta muito a operação por conta do risco de acidente.”

Números

Boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul – divulgado na manhã desta sexta-feira (3) – contabiliza 31 mortes em decorrência das chuvas que assolam o estado.

Há, ainda, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas. Ao todo, 235 municípios gaúchos, até o momento, foram afetados por temporais, totalizando 351.639 pessoas atingidas. Dessas, 17.087 estão desalojadas e 7.165 em abrigos.

Em entrevista na última quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, destacou que os números devem subir ao longo dos próximos dias. “Com a mais profunda dor no coração, eu sei dizer que será ainda mais que isso, porque não estamos conseguindo acessar determinadas localidades”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Brasil tem 10 das 50 cidades mais violentas do mundo; veja ranking

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O Brasil tem dez municipios no ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, segundo o levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Os dados se referem ao ano de 2023.

Feira de Santana, na Bahia, voltou ao primeiro lugar em 2023 após figurar na quarta posição entre os municípios brasileiros em 2022. A cidade baiana tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (58.69) e ocupa a 19ª posição na lista mundial.

Das dez cidades brasileiras com mais mortes violentas, sete estão na região Nordeste e três estão no Norte. Na comparação com o levantamento de 2022, o Brasil melhorou os índices, uma vez que a cidade mais violenta ocupava a 11ª posição e agora está apenas na 19ª colocação.

Mossoró, que era a cidade mais violenta de 2022, deixou o ranking em 2023, assim como Natal e Vitória da Conquista. Caruaru, Macapá e Porto Velho, que não estavam no levantamento do ano anterior, entraram no ranking que indica as mais violentas

As cidades brasileiras mais violentas, de acordo com ranking mundial:

19ª – Feira de Santana

27ª –  Manaus

31ª – Salvador

33ª – Recife

34ª – Macapá

37ª – Maceió

39ª – Fortaleza

41ª – Porto Velho

46ª –  Teresina

47ª – Caruaru

Por Exame

           

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