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População da China cresce mais devagar e atinge 1,41 bilhão de pessoas em 2020

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A China continental tinha 1,411 bilhão de habitantes em 2020, 72 milhões a mais do que em 2010

Após seguidos adiamentos, o governo chinês revelou, enfim, os dados de seu último censo. De acordo com o levantamento, divulgado na manhã desta terça (11), noite de segunda-feira no Brasil, a China continental tinha 1,411 bilhão de habitantes em 2020, 72 milhões a mais do que em 2010. É a menor taxa de crescimento populacional no país asiático ao menos desde a década de 1960.

O censo é feito a cada dez anos pelo Departamento Nacional de Estatísticas e, nesta edição, envolveu o trabalho de mais de 7 milhões de funcionários entre novembro e dezembro de 2020. Parte dos dados foi coletada online: moradores puderam escanear QR codes e preencher os formulários usando celulares.

No último levantamento, de 2010, o país tinha 1,339 bilhão de habitantes. Assim, o crescimento anual médio entre 2011 e 2020 foi de 0,53%. Na década anterior (2001-2010), essa taxa havia sido de 0,57%.

Com este ritmo, o país pode perder o título de maior população do planeta mais rápido que o previsto. A Índia deveria registrar em 2020, segundo estimativas da ONU, 1,38 bilhão de habitantes, sendo que a população indiana cresce, em média, 1% por ano, segundo um estudo divulgado no ano passado por Nova Délhi.

A China já havia estimado uma previsão de que a curva de crescimento populacional deve atingir o pico em 2027, quando a Índia superaria o vizinho. A população chinesa começaria, então, a diminuir, até chegar a 1,32 bilhão de habitantes em 2050.

O porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas, Ning Jizhe, confirmou que o país se aproxima do “pico”, mas não antecipou uma data. A população deve ser superior a 1,4 bilhão “durante um certo tempo”, declarou.

A queda da taxa de natalidade tem várias razões: diminuição do número de casamentos, o custo da habitação e da educação, a gravidez mais tardia das mulheres que priorizam a carreira, entre outras.

No ano passado, marcado pela pandemia de covid, o número de nascimentos caiu a 12 milhões, contra 14,65 milhões em 2019, ano em que a taxa de natalidade (10,48 por 1.000) já estava no menor nível desde a fundação da China comunista em 1949.

A pandemia “aumentou a incerteza da vida cotidiana e a preocupação com o nascimento de um filho”, explicou Ning.

O país tinha cerca de 540 milhões de habitantes no começo dos anos 1950 e, em menos de 30 anos, dobrou a população e atingiu 1 bilhão no começo da década de 1980.

Em seguida, com uma política rígida de controle de natalidade, que permitia apenas um filho por casal em muitos casos, o crescimento populacional foi contido. Estima-se que a medida tenha impedido o nascimento de cerca de 400 milhões de pessoas desde sua aplicação, a partir de 1979.

Casais que descumpriam as restrições estavam sujeitos a penas como pagamento de multas e perda de emprego, e havia denúncias de medidas mais duras, como esterilizações e abortos forçados.

Em 2015, o governo chinês suspendeu a política do filho único e passou a estimular que cada família tenha dois filhos. Mas a medida não serviu para estimular a taxa de natalidade, o que leva algumas pessoas a pedir o fim do limite de duas crianças por família. A meta estabelecida em 2016 era superar 1,42 bilhão de habitantes em 2020.

Pelos dados do censo, ao que parece o governo conseguiu atenuar o desequilíbrio entre sexos induzido pela preferência tradicional por meninos e que, às vezes, leva à eliminação dos fetos do sexo feminino.

A China registrou o nascimento de 111,3 meninos para cada 100 meninas, uma proporção em queda de 6,8 pontos percentuais na comparação com 2010.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Segurança Pública chinês divulgou números que apontavam queda no número de recém-nascidos. Segundo os dados, houve 11,79 milhões de nascimentos em 2019 e, em 2020, esse número caiu para 10,035 milhões.

O governo considera apenas a China continental em seus cálculos principais e soma outras regiões de modo separado, como Hong Kong (mais 371 mil habitantes), Macau (55 mil) e Taiwan (157 mil). O censo apontou, ainda, que há 845 mil estrangeiros vivendo em toda a China.

O governo chinês havia contestado, no fim de abril, uma reportagem do jornal britânico Financial Times que apontava encolhimento no número de habitantes na China pela primeira vez em décadas.

POPULAÇÃO MAIS VELHA E MAIS URBANA

O total de maiores de 60 anos na população chinesa subiu 5,4 pontos percentuais na última década, enquanto o de crianças e adolescentes de até 14 anos aumentou 1,3 ponto percentual. Agora, a população se divide em 18,7% de idosos, 17,95% com até 14 anos de idade e 63,35% com idades entre 15 e 59 anos.

Os demógrafos advertem que o país pode registrar o mesmo fenômeno do Japão e Coreia do Sul, com excesso de idosos em comparação com a população jovem e ativa no mercado de trabalho.

Em março, o Parlamento aprovou um plano para aumentar progressivamente a idade de aposentadoria durante os próximos cinco anos

Em dez anos, as cidades ganharam 236 milhões de habitantes, e o total da população que vive em áreas urbanas aumentou 14 pontos percentuais, atingindo 63,89%.

Ao mesmo tempo, a população “flutuante” de migrantes internos -pessoas de zonas rurais que trabalham em cidades com pouca proteção social- chegou no ano passado a 376 milhões, um aumento de quase 70% em uma década.

Na educação, o país elevou a taxa de adultos que foram à universidade: o índice passou de 8,9 para 15,4 a cada 100 habitantes. Na mesma toada, o analfabetismo caiu de 4% para 2% do total.

Por Folhapress

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Menina de 2 anos doa medula e salva vida a irmã com leucemia

Ruby – agora com 10 anos – descobriu um câncer raro depois de um desmaio na escola, em Grimsby, Inglaterra, em 2020.

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Ruby Leaning foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2020, quando tinha apenas seis anos. Depois de vários testes, a sua irmã, então com dois anos, Mabel Leaning, surgiu como uma “combinação perfeita” e a doação da medula acabou salvando a sua vida.

Segundo o SWNS, um serviço de notícias britânico, citado pela Fox News, Ruby – agora com 10 anos – descobriu o câncer raro depois de um desmaio na escola, em Grimsby, Inglaterra, em 2020.

Quando precisou de um transplante urgente, os médicos descobriram que Mabel era a candidata perfeita. “Não esperávamos que ela fosse compatível, mas felizmente era. Nem acreditamos na nossa sorte”, contou a avó das meninas, Amanda Fawcett.

A doação de medula de Mabel fez com que o câncer de Ruby entrasse em remissão e, em 2022, a menina ficou livre da doença. “Mabel salvou a vida de Ruby com certeza”, acrescentou. 

“É uma menina de 10 anos feliz, normal e saudável que adora nadar, dançar e ter aulas de piano”, contou a avó.

Amanda afirmou ainda que a neta foi diagnosticada no meio da pandemia da Covid-19, o que deixou a situação ainda mais difícil para a família, uma vez que não conseguiam acompanhar a menina. “É o pesadelo de todos os pais e avós. Eu estava no quarto com a mãe dela quando descobrimos. Naquele momento parece que ninguém consegue entender nada. Foi de partir o coração”, recordou.

Katharine Patrick, médica no Sheffield Children’s NHS Foundation Trust, esclareceu que a maioria das crianças com leucemia linfoblástica aguda (LLA) pode ser tratada apenas com quimioterapia. “No entanto, a forma rara de LLA de Ruby significava que ela também precisava de um transplante de medula óssea para melhorar”, afirmou.

“Quando a leucemia de Ruby não respondeu bem à quimioterapia, ela recebeu um medicamento relativamente novo chamado blinatumomab, que permitiu realizar o transplante de medula óssea”, destacou.

A médica considerou ainda a doação de medula por parte de Mabel Leaning “maravilhosamente corajosa”, uma vez que tinha apenas dois anos. “Estamos muito satisfeitos com o progresso de Ruby e desejamos tudo de bom nas próximas etapas”, afirmou.

Foto reprodução X

Por Notícias ao Minuto

           

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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