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‘Biden tem mais chance de sucesso em Cuba do que teve Obama’, diz Arturo Valenzuela

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Como secretário-assistente de Estado, encarregado do Hemisfério Ocidental, ajudou nos planos para a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba à época, sob o mantra de que era preciso estabelecer laços diretos com o povo da ilha comunista, sem tirar a pressão do regime

Arturo Valenzuela foi o principal nome do Departamento de Estado americano para América Latina no início do governo Barack Obama. Como secretário-assistente de Estado, encarregado do Hemisfério Ocidental, ajudou nos planos para a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba à época, sob o mantra de que era preciso estabelecer laços diretos com o povo da ilha comunista, sem tirar a pressão do regime.

Em entrevista à Folha, Valenzuela afirma que o novo contexto de efervescência social no país confere ao presidente Joe Biden mais chances de sucesso em sua abordagem sobre Havana, caso retome ou reformule medidas implementadas por Obama.
Segundo ele, atualmente professor emérito da Universidade Georgetown, Biden não considera acabar com o bloqueio econômico sobre Cuba, mantendo e até ampliando sanções sobre o regime.

Ele também deve apostar na ligação direta com a população e o setor privado da ilha, prestigiando figuras de oposição e incentivando manifestações, como as de 11 de julho.

Assim, diz o especialista, misturando recompensa e retaliação, o governo americano espera que o povo cubano tenha mais força para brigar pela transição democrática.

“Quanto maior a liberalização, o povo cubano fica menos dependente do governo e, portanto, com mais capacidade de atacar por conta própria.”

Na quinta-feira (22), Biden mostrou que seguirá justamente este roteiro. Em nota, o presidente americano disse que os EUA estavam ao lado dos “bravos cubanos que saíram às ruas para se opor a 62 anos de repressão do regime comunista” e impôs sanções a membros do governo cubano, que, segundo a Casa Branca, são responsáveis por oprimir os manifestantes nos maiores protestos vistos na ilha nas últimas décadas.Folha – Qual a principal diferença de abordagem entre os governos Obama e Biden sobre Cuba?

Arturo Valenzuela – Durante o governo Obama, a chave absoluta era que os EUA encontrassem uma maneira de estabelecer laços diretamente com o povo cubano, não se tratava apenas de chegar a algum acordo com o regime. Isso inspirou medidas como o aumento do intercâmbio educacional e políticas que ajudaram a encorajar o desenvolvimento de mais empresários independentes em Cuba, algo de que o governo cubano não gostou muito, embora já houvesse alguma mudança ocorrendo na ilha.

Uma das mais importantes era que a Igreja Católica não estava mais fazendo o que o governo cubano mandava, estava mais independente e ajudava com questões domésticas. Isso teve reflexo porque Raúl Castro era um pouco mais aberto, menos doutrinário do que seu irmão [Fidel], mas isso não queria dizer que a maioria do governo não era linha-dura.

Biden ainda não teve tempo para desenvolver uma nova política sobre Cuba, mas, em termos objetivos, ela deve ser a mesma que a de Obama: não se trata de fortalecer o governo, de chegar a acordos em questões essenciais –a menos que o regime comece a abrir as portas para a democracia–, mas fazer uma política que estabeleça relação direta com o povo cubano.

Folha – Quais foram as mudanças em Cuba desde que Obama visitou Havana, em 2016?

Arturo Valenzuela – A crise é muito maior, a Venezuela não é mais tão solidária e, assim, fica difícil para outros serem solidários também. Os russos têm tentado apoiar os cubanos da mesma forma que tentam apoiar a Venezuela, mas a capacidade deles não é a mesma que sob o regime soviético. Há uma combinação de dificuldades significativas, com a pandemia da Covid-19 e outras privações, que deixam as pessoas na ilha realmente desesperadas.

Folha – Por ter sido vice de Obama e prometido reverter algumas das sanções de Trump, Biden surpreendeu ao ser mais duro sobre Cuba e, até agora, tratar a ilha mais como retórica eleitoral, de olho no voto de cubanos-americanos da Flórida?

Arturo Valenzuela – Há um número bastante significativo –não é, obviamente, a maioria– de eleitores na comunidade cubano-americana na Flórida que não são avessos às políticas do governo Obama, pelo contrário, são fortes opositores do regime, mas apoiam essa abordagem de pessoa para pessoa. A comunidade cubano-americana não é monolítica.

Folha – A política doméstica é a lente errada para se aplicar nas relações entre EUA e Cuba?

Arturo Valenzuela – O Condado de Miami-Dade não é os EUA. Não é correto pensar que toda a comunidade cubano-americana vai votar da maneira que o senador [republicano] Marco Rubio quer [contra os democratas]. Existem os que querem poder voltar a enviar remessas [de dinheiro a Cuba], viajar a Cuba para ver seus parentes, e esse é o equilíbrio que o governo Biden terá de enfrentar.
Sobre voltar a liberar as remessas, por exemplo, o perigo é que o governo cubano fique com uma grande parte disso, então talvez tenha que ser negociado com o regime, [dizer que] os EUA só vão levantar as sanções que não permitem que as pessoas enviem remessas para Cuba se o regime não pegar 50% ou 30% ou 20% delas.

Folha – O governo Biden tem apetite para esse tipo de negociação?
Arturo Valenzuela – É prematuro dizer. Acho que eles gostariam de encontrar uma maneira de voltar a apoiar o povo, sem fortalecer o governo cubano, e continuar pressionando por uma maior liberalização na ilha. Quanto maior a liberalização, o povo cubano fica menos dependente do governo e, portanto, com mais capacidade de atacar por conta própria. Dada a escalada das manifestações, isso é algo que o governo Biden vai fazer: estimular, ajudar as pessoas que estão protestando.

Folha – Como deve ser a atuação da Casa Branca para conseguir essa conexão direta com o povo cubano sem fortalecer o regime?
Arturo Valenzuela – Isso é um retorno a muitos dos elementos da política de Obama. Ter relações com organizações da sociedade civil em Cuba, continuar a apoiar os exilados de Cuba e pessoas como [a ativista] Rosa María Payá, que lutam pela liberdade em Cuba. Fazer conexões com quem está liderando os protestos [contra o regime], enviando um sinal de que apoiamos artistas, ativistas e outros que querem ter uma voz e não apenas sujeitos ao monopólio do Partido Comunista.

Folha – O porta-voz do Departamento de Estado americano disse que os EUA estão avaliando reforçar a embaixada em Cuba, estudar maneiras de liberar o envio das remessas, mas sem deixar de citar a pressão internacional contra o regime, e Biden anunciou mais sanções…

Arturo Valenzuela – Tem que ser uma combinação dessas coisas. Existem pessoas linha-dura no regime cubano que não querem ir a lugar nenhum.

Folha – O sr. acredita que Biden considera acabar com o embargo?
Arturo Valenzuela – Eu diria que não, essa não é a direção que ele vai seguir [o fim do embargo precisa ser aprovado pelo Congresso americano]. A questão é como dar mais poder ao povo cubano, estabelecendo relações comerciais, por exemplo, com uma rede de cabeleireiros, ou mesmo hotéis, estabelecimentos que podem estar nas mãos do setor privado. Fazendo isso você não está violando o embargo, pois não está lidando diretamente com o Estado.

Folha – Então não veremos uma normalização nas relações?

Arturo Valenzuela – Não é uma normalização com o governo cubano. É como vamos encontrar uma forma de poder dar mais oportunidades e fortalecer o povo cubano e, ao mesmo tempo, fazer com que o regime se abra mais. Obama também não acabou com o embargo. Acho que o objetivo do Biden será similar ao de Obama. Toda a premissa da política do Obama era de que a abordagem linha-dura em relação a Cuba tinha falhado por mais de 50 anos, e que era preciso fazer diferente.

Folha – Na sua opinião, o embargo e as sanções sobre Cuba podem trazer mudanças que os manifestantes foram às ruas pedir em 11 de julho, como mais comida, mais remédios, vacinas e liberdade de expressão?

Arturo Valenzuela – Acredito que sim. Em Cuba há os linha-dura e os mais moderados, e o que tende a acontecer nas transições de regime é que os mais moderados se sobressaem. Então você tem um país como os EUA para identificar algumas dessas safras e ver se, de fato, tendo algum tipo de acordo com eles, consegue realizar seus objetivos fundamentais, que é empoderar o povo cubano. Isso pode significar, às vezes, fazer certos acordos com o governo cubano. É a política do soft e hard power [poder suave e duro].

Folha – Neste sentido, será mais fácil negociar com o governo de Manuel Díaz-Canel do que com os dos irmãos Castro?Arturo Valenzuela – Os linha-dura vão querer resistir, enquanto os moderados vão procurar algo diferente. Agora você tem organizações, não só a Igreja Católica, que estão desempenhando um papel de apoio a esses moderados e também ao povo cubano. Por causa das mudanças, do momento diferente, há mais oportunidade de ter sucesso com o que foram as políticas de Obama. O objetivo não é fazer algo diferente das políticas de Obama, mas sim construir sobre elas em um momento em que, de fato, parece haver mais de uma oportunidade para elas serem bem-sucedidas.

RAIO-X Arturo Valenzuela, 77
Professor emérito da Universidade Georgetown, com graduação em ciência política e religião pela Universidade Drew e mestrado e doutorado em ciência política pela Universidade Columbia, foi secretário-assistente de Estado dos EUA no governo Barack Obama (2009-2011)

Por Folhapress

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Israel vai invadir Rafah se Hamas não aceitar acordo em até 1 semana, diz jornal

O fim do prazo sem uma resposta significaria o início da invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

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Israel deu uma semana para o Hamas aceitar algum acordo sobre cessar-fogo em troca da libertação de reféns, segundo o jornal americano The Wall Street Journal, citando autoridades do Egito que mediam a negociação. O fim do prazo sem uma resposta significaria o início da invasão de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

De acordo com jornal, sempre citando autoridades egípcias, o grupo terrorista ainda não respondeu à proposta mais recente de Tel Aviv, que sugere uma primeira trégua temporária de 40 dias em troca de 33 reféns, com a possibilidade de extensão do cessar-fogo.

De acordo com os egípcios, a ala política da facção que participa das conversas teria dito que ainda não recebeu uma resposta de Yahya Sinwar, líder militar de Gaza que se supõe estar escondido nos túneis do território palestino.

Tanto o governo de Israel como o Hamas se recusaram a comentar o prazo dado por Israel, segundo o WSJ.

Autoridades egípcias dizem ainda que o grupo terrorista mostrou preocupação com termos vagos da proposta mais recente e busca uma trégua de longo prazo com garantias dos Estados Unidos de que o cessar-fogo será respeitado por Tel Aviv. O diretor da CIA (agência de inteligência americana), William Burns, chegou ao Cairo nesta sexta para reuniões, segundo a agência Reuters.

O Hamas tem postergado desde o fim da semana passada, quando recebeu a proposta de Israel, a data para responder ao trato –também uma tentativa de ganhar tempo em meio aos diálogos e à condenação internacional da antecipada ofensiva em Rafah.

Nesta semana, após se encontrar com o primeiro ministro israelense, Binyamina Netanyahu, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou que Israel não tem um plano eficaz para garantir a segurança de civis em Rafah e não deveria invadir a cidade. Sem um plano que Washington julgue eficiente, Israel não teria apoio do aliado, afirmou Blinken.

O local no sul da Faixa, na fronteira com o Egito, é o último grande centro urbano sem tropas israelenses em solo e abriga cerca de 1,5 milhão de palestinos, segundo a ONU, grande parte deles deslocados de outras cidades do território conforme a ação militar de Tel Aviv devastou outras áreas densamente povoadas, como a Cidade de Gaza e Khan Yunis.

O ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, registrou 26 mortos e 51 feridos nas últimas 24 horas no território palestino.

A invasão iminente de Rafah, confirmada diversas vezes por Netanyahu e membros de seu governo, tem mobilizado agências das Nações Unidas para a criação de planos de emergência à possível ofensiva da cidade.

“Poderia ser um massacre de civis e um golpe inacreditável para a operação humanitária em toda a Faixa, pois ela é administrada principalmente a partir de Rafah”, afirmou Jens Laerke, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU (OCHA), em uma entrevista coletiva em Genebra.

As operações de ajuda humanitária em Rafah incluem clínicas médicas, armazéns abastecidos com suprimentos, pontos de distribuição de alimentos e 50 centros para crianças gravemente desnutridas, disse Laerke.

Ele acrescentou que a OCHA faria tudo o que fosse possível para garantir que as operações de ajuda continuassem, mesmo em caso de uma incursão, e estava estudando como fazer isso.

Um funcionário da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na mesma entrevista que um plano de contingência para Rafah havia sido preparado e incluía um novo hospital de campanha. Ele ressaltou que isso não seria suficiente para evitar um aumento substancial no número de mortos, caso a ofensiva aconteça.

“Quero enfatizar que este plano de contingência é um paliativo”, disse Rik Peeperkorn, representante da OMS para o território palestino. “Absolutamente não irá impedir a substancial mortalidade e morbidade adicionais esperadas para ocorrerem em uma operação militar.”

Outros preparativos incluem o pré-posicionamento de suprimentos médicos em hospitais mais ao norte no caso de os três hospitais de Rafah se tornarem disfuncionais, como aconteceu outras vezes nos sete meses de conflito devido a ataques e bombardeios israelenses.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Turquia suspende comércio com Israel até cessar-fogo permanente

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 A Turquia anunciou na sexta-feira que não retomará o comércio com Israel, no valor de 7 bilhões de dólares por ano, até que um cessar-fogo permanente e ajuda humanitária sejam garantidos em Gaza, o primeiro dos principais parceiros de Israel a interromper o comércio por causa do conflito.

A “atitude intransigente” de Israel e a piora da situação na região de Rafah, no sul de Gaza – onde Israel ameaçou lançar uma nova ofensiva – levaram a Turquia a suspender todas as exportações e importações, disse o ministro do Comércio, Omer Bolat.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, criticou a medida do presidente turco, Tayyip Erdogan, anunciada na noite de quinta-feira, dizendo que ela viola os acordos comerciais internacionais e é “como um ditador se comporta”.

O grupo militante Hamas, que governa Gaza, elogiou a decisão como corajosa e favorável aos direitos palestinos.

“Decidimos interromper as exportações e importações de e para Israel até que um cessar-fogo permanente seja alcançado (em Gaza) e a ajuda humanitária seja permitida sem interrupção”, disse o ministro Bolat.

A Turquia está negociando “com nossos irmãos palestinos sobre acordos alternativos para garantir que eles não sejam afetados por essa decisão”, acrescentou ele ao anunciar os números do comércio de abril.

No mês passado, a Turquia restringiu as exportações de aço, fertilizantes e combustível de aviação, entre 54 categorias de produtos, devido ao que disse ser a recusa de Israel em permitir que Ancara participasse das operações de lançamento aéreo de ajuda para Gaza.

Todo o comércio remanescente, que totalizou 5,4 bilhões de dólares em exportações turcas e 1,6 bilhão de dólares em importações israelenses no ano passado, está agora interrompido.

As principais exportações turcas para Israel são aço, veículos, plásticos, dispositivos elétricos e maquinário, enquanto as importações são dominadas por combustíveis, com 634 milhões de dólares no ano passado, segundo dados do comércio turco.

 

 

           

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Criança salva pais durante tornado nos EUA: “Por favor, não morram”

Branson conseguiu sair da carrinha dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilómetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho.

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Uma criança de 9 anos conseguiu evitar o pior durante o tornado que assolou o estado norte-americano de Oklahoma e que vitimou pelo menos quatro pessoas, no fim de semana passado. De fato, os pais de Branson, que se encontram internados em uma UTI, têm o seu filho agradecendo por estarem vivos, depois de o carro da família ter batido contra árvores.

Wayne e Lindy Baker seguiam com o filho para Dickson, em busca de refúgio, quando foram atingidos pelo tornado.

O homem perdeu parte de um dedo e sofreu fraturas nas costas, no pescoço, no esterno, nas costelas e no braço, enquanto a mulher sofreu uma perfuração no pulmão e ficou com as costas, o pescoço, a mandíbula, as costelas e a mão direita quebradas.

Branson conseguiu sair do carro dos pais para procurar ajuda, tendo corrido mais de um quilômetro no escuro, por entre cabos elétricos caídos e entulho. Ainda assim, o menino encontrou um vizinho e pediu-lhe auxílio.

“Só encontrou o caminho de volta devido aos raios que iluminavam a estrada. Correu o mais depressa que conseguiu; fez um quilômetro e meio em 10 minutos. É impressionante para uma criança. […] A última coisa que disse aos pais foi, ‘Mãe, pai, por favor, não morram. Voltarei’”, recordou o tio do menor, Johnny Baker, citado pela CBS News.

Tanto Wayne como Lindy são construtores independentes, pelo que não têm rendimentos enquanto estão internados.

Observando a situação, a equipa de basebol de Branson organizou um jogo e uma angariação de fundos, onde até ao momento, a família e amigos do casal conseguiu arrecadar 10 mil dólares (cerca de 50 mil reais).

Foto Reuters/Bryan Terry/The Oklahoman

Por Notícias ao Minuto

           

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