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Pelo menos cinco mortos no aeroporto de Cabul; caos para fugir do país

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Várias pessoas morreram, nesta segunda-feira, no aeroporto de Cabul, onde estão cidadãos nacionais e estrangeiros tentando fugir do país, no primeiro dia do Afeganistão sob controle do movimento radical Talibã desde a invasão dos Estados Unidos, em 2001.

De acordo com a Reuters, que cita testemunhos, pelo menos cinco pessoas morreram no caos que se instalou no local, que ainda é controlado pelos militares norte-americanos. Não está claro como é que as pessoas morreram.

Na madrugada desta segunda-feira, as forças militares norte-americanas dispararam para o ar para demover pessoas de tentar embarcar em voos militares.

O departamento de Estado dos Estados Unidos assumiu o controle do tráfego aéreo do aeroporto. Esta semana, a presença militar norte-americana deverá aumentar, com o único objetivo de organizar operações de retirada de diplomatas e civis.

Milhares de afegãos, em Cabul, tentam fugir do país e muitos dirigiram-se para o aeroporto internacional onde a situação é caótica.

Os talibãs tomaram o controlo de Cabul no domingo, depois de terem entrado na capital sem encontrar resistência, com quase todas as províncias debaixo do seu domínio.

“O Emirado Islâmico [como os Talibãs se autodenominam] deu ordens aos seus mujahideen e mais uma vez reitera que ninguém pode entrar na casa de ninguém sem autorização. A vida, a propriedade e a honra não serão prejudicadas”, escreveu na rede social ‘Twitter’ o porta-voz talibã, Suhail Saheen.

Os meios de comunicação locais relataram imagens dramáticas de milhares de pessoas no aeroporto de Cabul tentando fugir do país, apesar do cancelamento da maioria dos voos comerciais e das restrições.

A Embaixada dos EUA em Cabul reiterou hoje o aviso aos seus cidadãos e às pessoas que aguardam o repatriamento para se manterem afastadas do aeroporto, devido à insegurança, até serem chamadas para embarcarem.

A chegada dos talibãs a Cabul precipitou a saída do país de Ashraf Ghani, após terem tomado o controle de 28 das 34 capitais provinciais em 10 dias, e sem grande resistência das forças de segurança governamentais, no âmbito de uma grande ofensiva iniciada em maio – altura em que começou a retirada das tropas norte-americanas e da NATO do país, que deverá ficar concluída no final deste mês.

Com a partida de Ghani, um grupo de líderes políticos formou o Conselho de Coordenação para a transição de poder para os talibãs, composto pelo ex-presidente afegão Hamid Karzai, o presidente do Alto Conselho para a Reconciliação, Abdullah Abdullah, e o líder do partido Hizb-e-Islami e antigo senhor da guerra, Gulbuddin Hekmatyar.

No entanto, os insurgentes não deram até agora informações sobre como funcionará o processo de transição ou a tomada do poder.

De acordo com a agência de notícias France-Presse, as forças norte-americanas dispararam para o ar no aeroporto de Cabul, depois de milhares de afegãos terem invadido a pista, procurando fugir do país, após a tomada de poder pelos talibãs.

O Pentágono estima em 30.000 o número total de pessoas que precisam ser retiradas do país, entre diplomatas e outros cidadãos norte-americanos ou afegãos que ajudaram os Estados Unidos e agora temem pela vida.

Um porta-voz do movimento islâmico radical, que governou no Afeganistão entre 1996 e 2001, disse à televisão pública britânica BBC que os talibãs pretendem assumir o poder no Afeganistão “nos próximos dias”, através de uma “transição pacífica”, 20 anos após terem sido derrubados por uma coligação liderada pelos Estados Unidos, pela sua recusa em entregar o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Por:Mundo ao Minuto

 

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Mundo

Para 72% dos americanos, Biden deveria desistir de candidatura, diz pesquisa

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Para 72% do eleitorado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 81, não deveria concorrer à reeleição, mostra pesquisa divulgada neste domingo (30) pela CBS News -um aumento de nove pontos percentuais em relação a fevereiro deste ano.

O levantamento, feito em uma parceria da emissora com a empresa YouGov, tem uma margem de erro de 4,2 pontos percentuais e entrevistou 1.130 pessoas entre sexta-feira (28) e sábado (29) -ou seja, após o criticado desempenho de Biden no debate contra seu provável rival nas eleições de novembro, o ex-presidente Donald Trump, 78.

A principal razão para querer a desistência de Biden é a idade, tema que se tornou tão central quanto economia e migração na eleição americana deste ano, disputada pelos dois candidatos à Presidência mais velhos da história dos EUA. Essa foi a justificativa de 86% daqueles que são contra a candidatura do democrata, à frente das decisões que ele pode tomar no gabinete, escolha de 71%.

A porcentagem daqueles que não querem a candidatura de Biden previsivelmente cai quando a pergunta é feita a democratas, mas também cresceu em relação ao começo do ano. Entre os apoiadores do partido, 46% acham que Biden não deveria concorrer, dez pontos percentuais a mais do que em fevereiro.

Cresceu também o número de pessoas para as quais o atual presidente não tem saúde mental e cognitiva para continuar no cargo -agora, elas representam 72% do eleitorado, quando eram 65% no início de junho. Embora pontue melhor nesse quesito, apenas 50% dos americanos acham que Trump tem saúde cognitiva para ser presidente.

A pesquisa captura a comoção dos americanos após o primeiro e provável único debate da campanha eleitoral deste ano, na noite de quinta-feira (27). Com voz rouca e performance vacilante e confusa em muitos momentos, Biden foi encurralado pela retórica enérgica de Trump em temas-chave para o eleitorado americano, como migração, guerras nas quais os EUA se envolveram nos últimos anos, a gestão da pandemia de coronavírus e o aborto.

As imagens eram tudo o que os republicanos queriam, já que cenas de Biden confuso, paralisado ou caindo viraram arma a seus opositores, que argumentam que o democrata não tem condições de permanecer mais quatro anos na Presidência.

Biden recebeu uma enxurrada de críticas desde então, e membros e doadores do Partido Democrata chegaram a sugerir a substituição do candidato, de acordo com a imprensa americana. Neste domingo, porém, a Casa Branca negou relatos de que ele estava se reunindo com sua família para avaliar sua candidatura e diversos líderes democratas se manifestaram publicamente para apoiar o presidente.

“Não se trata de desempenho em termos de um debate, mas de desempenho em uma Presidência”, disse a deputada democrata Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara, ao programa State of the Union, da CNN. “De um lado da tela, você tem integridade; do outro lado, você tem desonestidade.”

Na noite de sábado, Biden e sua família haviam viajado para a residência presidencial em Camp David, onde ele avaliaria o futuro de sua campanha à reeleição, de acordo com a NBC News. No entanto, o vice-secretário de imprensa adjunto da Casa Branca, Andrew Bates, postou na rede social X que a viagem havia sido planejada antes do debate.

O senador da Geórgia Raphael Warnock foi outro político que veio a público dizer que Biden não deve desistir da corrida. “Nosso trabalho é garantir que ele ultrapasse a linha de chegada em novembro. Não para o bem dele, mas para o bem do país”, afirmou no programa Meet the Press, da NBC.

O senador democrata Chris Coons, do estado natal de Biden, Delaware, citou o discurso de sexta do presidente, na Carolina do Norte, para justificar seu apoio. Naquele dia, Biden falou, em tom oposto ao observado na véspera, que sabe que não é um homem jovem. “Eu não ando tão bem, não falo tão bem, não debato tão bem quanto eu debatia, mas sei como falar a verdade. Sei diferenciar o certo do errado, sei fazer esse trabalho”, afirmou.

“Naquele palco de campanha na Carolina do Norte, eu vi um Joe Biden enérgico, engajado e capaz”, disse Coons no programa This Week, da ABC. Ele acrescentou que o presidente teve um desempenho fraco, mas Trump, por outro lado, teve um “desempenho horrível” e falou “mentira atrás de mentira atrás de mentira”.

Fonte:  FOLHAPRESS

           

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Extrema Direita vence 1º turno das eleições legislativas na França

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A extrema direita venceu neste domingo, 30 de junho, o primeiro turno de eleições legislativas cruciais na França, onde as forças de centro-direita do presidente Emmanuel Macron ficaram em terceiro lugar, atrás da esquerda, de acordo com as primeiras estimativas.

O partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) de Marine Le Pen e seus aliados conquistaram 33% dos votos, mas terão que aguardar o segundo turno em 7 de julho para saber se alcançam a maioria absoluta na Assembleia Nacional. A aliança de Macron obteria cerca de 22% dos votos, ficando atrás da coalizão de esquerda Nova Frente Popular, que teria cerca de 28%, segundo as estimativas dos institutos de pesquisa locais.

(Foto: AFP) 

Por JC

           

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Filho empurra pai da varanda do 9.º andar após discussão

Suspeito de 28 anos foi detido.

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Uma tragédia ocorreu num apartamento em Paris, França, na noite deste domingo, quando uma discussão entre pai e filho terminou de forma fatal. Segundo o Le Parisien, há suspeitas de que o filho, de 28 anos, tenha empurrado o pai da varanda do 9.º andar do prédio.

O homem faleceu pouco depois da chegada dos paramédicos. O suspeito foi imediatamente detido ainda dentro de casa.

De acordo com as autoridades, a discussão entre pai e filho começou quando o progenitor solicitou que o filho deixasse sua residência. O suspeito, que enfrenta problemas psiquiátricos, já era conhecido da polícia por uma série de crimes.

O Ministério Público de Paris abriu um inquérito sobre o caso, que está sob responsabilidade da Polícia Judiciária.

Foto Getty

Por Notícas ao minuto

           

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