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Saúde

Especialista alerta para doença genética que afeta a coagulação do sangue

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O mês de janeiro destaca um tema importante, o Dia do Hemofílico, com o objetivo de orientar a população sobre a hemofilia e conscientizar sobre o tratamento adequado para a qualidade de vida dos pacientes. A hemofilia é uma doença geralmente hereditária e se caracteriza por uma deficiência do fator VIII, para hemofilia A ou fator IX, para o tipo B, que deveriam atuar na coagulação do sangue.

“O indivíduo com hemofilia não possui um dos fatores em quantidade suficiente para exercer suas funções. Este problema faz com que o paciente tenha dificuldade para estancar sangramentos”, explica a hematologista do Hospital Santa Joana Recife, Cláudia Wanderley. “A forma adquirida e mais rara decorre de produção de anticorpos contra fatores de coagulação, devido a doenças autoimunes, câncer, gravidez ou, mais frequentemente, de origem idiopática”, alerta.

Os sintomas da hemofilia A e B são os mesmos, mas podem variar dependendo da gravidade. “Os pacientes podem ter sangramento em excesso sem causa aparente ou após traumas, principalmente, em articulações e músculos. Além de inchaços, dores e limitações nos locais de sangramentos, estes, podem ser intensos ou em locais nobres, como cerebrais, a ponto de ameaçar a vida caso não sejam tratados devidamente”, informa a médica.

A frequência com que um hemofílico sangra ou a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator VIII ou IX que possui no sangue. Então, de acordo com seus níveis de fatores, a hemofilia é classificada em leve, moderada e severa. “A leve, significa que há de 5 a 40% de atividade de fator no sangue. Ocorre sangramento em grandes traumas, cirurgias ou extrações dentárias. Além disso, podem demorar mais a obter um diagnóstico. Na moderada, a atividade do fator no sangue varia de 1 a 5%. O sangramento ocorre com traumas menores ou esforços. É possível ocorrer sangramentos espontâneos”, distingue a especialista. “Já a severa, a atividade do fator de coagulação é menor que 1%, podendo haver sangramentos nas articulações e músculos sem motivo e em qualquer local do organismo, com consequências mais graves e sequelas”, complementa.

Geralmente, o diagnóstico é dado nos primeiros anos de vida, quando a criança começa a engatinhar e andar, período que surgem hematomas ou sangramentos pelos traumas. Com a suspeita, são solicitados exames específicos para determinar o tipo e a gravidade da hemofilia. Após o resultado, o paciente deve ser seguido com consultas ambulatoriais regulares com especialistas e uma equipe multidisciplinar, visando estudo familiar, aconselhamento genético, preservação da saúde do paciente, prevenção de situações de risco e sequelas físicas.

De acordo com a hematologista, o tratamento principal consiste na reposição intravenosa do fator de coagulação deficiente, fabricado de derivados de plasma humano ou produzidos por engenharia genética, sob supervisão médica, de forma preventiva. “O tratamento de reposição dos fatores VIII ou IX pode oferecer ao paciente uma vida saudável e normal, permitindo ao mesmo estudar, trabalhar, exercitar-se e ter momentos de lazer”, afirma.

Hereditariedade e gênero

A hemofilia não é contagiosa, as pessoas já nascem com ela. Uma alteração genética é passada da mãe para o filho. “Os cromossomos que determinam o sexo são o X e o Y. A mulher possui dois cromossomos X e o homem um X e um Y. Além da determinação do sexo, o cromossomo X carrega os genes que controlam a produção dos fatores de coagulação. Como os homens têm apenas um cromossomo X, basta que ele carregue o gene da hemofilia para que a doença se manifeste”, destaca a hematologista.

Por isso, é bem mais comum em homens. Já as mulheres, se tiverem seu segundo cromossomo X normal, produzirão quantidade suficiente de fator de coagulação, explicando o motivo das mulheres serem predominante portadoras e não enfermas. “Para que que elas tenham hemofilia, o pai deve ter o distúrbio da coagulação e a mãe ser uma portadora, situação bastante rara”, finaliza.

Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Marinha envia nesta terça hospital de campanha ao Rio Grande do Sul

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A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.

Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.

O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.

Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.

A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Saúde

Quando Desconfiar de Endometriose? Ginecologista responde

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Quando Desconfiar de Endometriose? 

Dor Pélvica Crônica: Se você sofre de dor pélvica intensa e persistente, especialmente durante o período menstrual, pode ser um sinal de endometriose.

Dor durante a Relação Sexual: Sentir dor durante ou após a relação sexual pode indicar a presença de endometriose, especialmente se for uma dor profunda.

Menstruação Irregular: Ciclos menstruais irregulares ou sangramento abundante podem ser sintomas de endometriose.

Dor ao Urinar ou Defecar: A endometriose também pode causar dor ao urinar ou defecar, especialmente durante o período menstrual.

Infertilidade: Mulheres com endometriose têm maior probabilidade de ter dificuldade em engravidar.

Se você apresentar algum desses sintomas, é importante procurar um ginecologista para avaliação e diagnóstico adequados. O tratamento precoce pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Saiba o que é erisipela, doença de pele que afeta Bolsonaro

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A erisipela, doença que aflige o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 69, internado desde sábado (4) para tratar o problema, é uma infecção de pele causada por bactérias (Estreptococo) que entram no corpo através de ferimentos na pele e pode atingir a gordura do tecido, propagando-se pelo corpo através dos vasos linfáticos.

A doença, tratada com antibióticos, tem aparência similar à celulite e não atinge camadas profundas. De acordo com Manual MSD (conhecidos como Manuais Merck nos EUA e Canadá), pode ser diferenciada pelo tom avermelhado e pela formação de crostas ou bolhas na região atingida. Pode incluir ainda sintomas como febre, calafrios e mal-estar frequente e gerar complicações como tromboflebite, abscessos e gangrena.

Idade avançada, problemas circulatórios, diabetes, obesidade e baixa imunidade podem influenciar na reincidência da doença, como no caso de Bolsonaro.

No Brasil é também conhecida também como esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita e febre-de-santo-antônio. A estimativa brasileira é de que um em cada quatro pacientes tenha reincidência do problema.

O dado é de um estudo sobre os principais fatores associados à recidiva de erisipela da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O artigo, publicado em 2002, na revista Scielo Brasil, considerou uma amostra total de 25.952 pessoas atendidas na clínica médica da universidade, identificando 235 casos de erisipela no período. Do grupo, 51,1% eram homens e, destes, 40,1% eram idosos, com faixa etária predominantemente de 70 a 79 anos.

Os locais mais acometidos foram os membros inferiores, totalizando 97% da população da pesquisa, sendo comum a incidência em uma única perna. Os pesquisadores da UFRJ apontam que em 20,4%, a porta de entrada da doença foi algum trauma e que o consumo de álcool foi o hábito de vida registrado com mais frequência (em 8,9% dos avaliados).Em 31% dos pacientes o tratamento utilizou pelo menos 3 antibióticos e durou cerca de 17 dias.

Os ferimentos que permitem o acesso das bactérias causadoras da erisipela vão de cortes e escaras na pele, até picadas de insetos ou feridas cirúrgicas. Condições de pele pré-existentes, como eczema, infecções fúngicas (como pé de atleta) ou impetigo, que causam fissuras na pele, aumentam as chances de contrair a doença.

O uso de alguns medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico, a exemplo dos usados para tratar câncer ou após o transplante de órgãos, é outro possível desencadeador do problema.

A literatura médica alerta que condições como herpes-zoster, angioedema, dermatite de contato e câncer de mama inflamatório não devem ser confundidas com erisipela para assegurar um tratamento eficaz.

Além do uso dos antibióticos corretamente, para eliminar a bactéria é recomendado que o paciente faça repouso absoluto no começo do tratamento. Pode ser necessário enfaixar o local para diminuir os edemas com maior rapidez e ter melhor cicatrização da porta de entrada da bactéria. A prevenção das crises repetidas de erisipela acontece por meio de cuidados higiênicos locais, como manter o espaço entre os dedos do pé sempre limpos e secos, tratar frieiras e controlar diabetes e obesidade.

           

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