Seleção sofre com bola parada paraguaia, Alisson salva, e lateral do Barça evita fiasco.
ENGASGADO
O empate aumentou a sina recente do Brasil diante do Paraguai. A última vitória sobre o rival foi em 2009, por 2 a 1, em Recife, também pelas eliminatórias. Desde então, quatro jogos, com quatro empates. Em duas das quatro igualdades, o Paraguai levou a melhor nos pênaltis e decretou a eliminação da Seleção nas duas últimas edições da Copa América. E nesta terça deixou a Seleção fora da zona de classificação para a Copa 2018.
MILAGRES DE ALISSON
O empate salvador veio no fim, mas poderia ser pior não fosse a boa atuação de Alisson no primeiro tempo. Quando o placar ainda estava 0 a 0, o goleiro do Internacional salvou o Brasil duas vezes. Sem culpa nos gols do Paraguai, fez boa defesa em cabeçada de Aguillar. Minutos depois, operou um milagre em finalização de Gómez na pequena área.
CADÊ NEYMAR?
Sem Neymar, suspenso pelo segundo cartão amarelo, o Brasil sofreu para levar perigo ao Paraguai. Na verdade, só dominou as ações da partida quando os donos da casa recuaram para garantir o resultado. Sem movimentação no ataque e diante da fraca atuação de seus volantes, a Seleção voltou a apresentar inconsistência defensiva. O empate só saiu na base do abafa e no desespero de Dunga: a Seleção terminou o jogo sem volantes e toda no ataque.
PARA TRÁS, HULK?
Brasil perdendo por 2 a 0, sofrendo para chegar perto do gol do Paraguai. Eis que após uma cobrança de escanteio, a bola sobra nos pés de Hulk, quase na pequena área. O atacante se ajeita, pega mal na bola e consegue a proeza de finalizar para trás.
SOLITÁRIO
Ricado Oliveira foi um dos poucos do Brasil que conseguiu se destacar na partida. O camisa 9 correu muito e acertou o travessão no primeiro tempo quando o jogo ainda estava 0 a 0. Na etapa final, perdeu grande chance ao furar uma finalização dentro da área após lançamento de Lucas Lima, mas se redimiu e mostrou oportunismo ao marcar o primeiro gol da Seleção no jogo.
(Do Globoesporte.com)