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Política

Bolsonaro evita responder se Guedes fica na Economia em eventual 2º mandato

Após a imprensa insistir no assunto, o candidato à reeleição encerrou a coletiva que concedia no Palácio da Alvorada.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), evitou responder de forma direta nesta quarta-feira, 5, se o ministro da Economia, Paulo Guedes, continuaria à frente da Pasta em um eventual segundo mandato. Ao ser questionado sobre o assunto, o chefe do Executivo elogiou o ministro e disse que ele merece um Prêmio Nobel. Após a imprensa insistir na pergunta, o candidato à reeleição encerrou a coletiva que concedia no Palácio da Alvorada.

“Olha, o Paulo Guedes é um exemplo de gestão no momento mais difícil da história do Brasil. Não perdemos emprego em 2020 e 2021, muito pelo contrário. Todo mundo pensava que em 2020 a gente ia cair 10% em termos de PIB e caímos 4%. Guedes tomou medidas fantásticas. Costumo dizer que a grande vacina para a economia foi em 2019, com a lei da liberdade econômica”, respondeu Bolsonaro, ao ser questionado sobre a permanência de Guedes.

“Um homem que age dessa maneira é uma bênção de Deus. Durante momentos difíceis, teve gente que criticou muito o Paulo Guedes. Alguns queriam que eu trocasse de ministro. Eu falei jamais vou trocar de paraquedas depois de sair do avião. Então, o Paulo Guedes merece respeito da nossa parte, consideração, merece um Prêmio Nobel de Economia. Assim como Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tem recebido elogios no mundo todo”, emendou o chefe do Executivo.

Bolsonaro, então, disse que “abriu mão de poder” durante seu governo. “Eu abri mão do Banco Central. Você, com a indicação do Banco Central, pode ir para o lado do bem ou lado do mal. Pode defender interesses mais variados possíveis. O próprio Palocci disse, em delação premiada, que tudo foi aparelhado no governo Lula, exceto o Banco Central. E eu abri mão do Banco Central”, declarou, em referência à autonomia do BC aprovada no Congresso durante seu governo.

Ao ser questionado pela segunda vez sobre a permanência de Guedes no Ministério em caso de reeleição, Bolsonaro encerrou a coletiva que concedia ao lado do governador reeleito do Paraná, Ratinho Junior (PSD), que foi à residência oficial para declarar apoio ao candidato no segundo turno da eleição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No dia 26 de agosto, durante a campanha eleitoral no primeiro turno, Bolsonaro elogiou a “lealdade” de Guedes e, ao recorrer a uma figura de linguagem, disse que toma “tubaína” com o titular da Economia “sem problema nenhum”. Ao longo do mandato, houve diversos rumores de que Guedes poderia deixar o governo, o que não se confirmou. Na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro apelidou o economista de “Posto Ipiranga”. Depois de assumir como “superministro”, contudo, Guedes foi perdendo poder de decisão para a ala política do Palácio do Planalto.

A pasta da Economia reuniu, em 2019, diversos ministérios, como a Fazenda, o Planejamento e a Indústria e Comércio. Para abrigar o aliado Onyx Lorenzoni, contudo, o presidente recriou no ano passado o Ministério do Trabalho e Previdência, que estava sob o comando da Economia. Se reeleito, Bolsonaro já disse que pretende recriar também a pasta da Indústria e Comércio.

Em dezembro, o governo também determinou que a Casa Civil teria a palavra final sobre a gestão do Orçamento, prerrogativa que por décadas havia sido da equipe econômica, o que representou uma vitória do Centrão, que passou a sustentar o governo Bolsonaro no Congresso.

Por Estadão Conteúdo

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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Política

Vereador do PL diz que ‘peso das árvores’ causou tragédia climática no RS

A fala do vereador Sandro Fantinel (PL) vem sendo ridicularizada nas redes sociais.

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A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul foi causada, segundo o vereador Sandro Fantinel (PL) de Caxias do Sul, pelo “peso das árvores”. Nesta terça-feira, 14, o parlamentar da legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou as leis ambientais “extremas” e disse que vai apresentar um projeto de lei para impor a retirada de vegetação das margens de estradas gaúchas.

Durante sessão na Câmara Municipal que discutia a criação de uma Frente Parlamentar de Prevenção e Enfrentamento de Crises Climáticas, Fantinel afirmou que o Estado está passando pela situação de desastre ambiental, que já atingiu mais de 2,1 milhões de pessoas, porque “ele tem uma posição” e é o terceiro Estado brasileiro “que tem mais verde” no País.

De acordo com o vereador, as matas gaúchas recebem a umidade vinda da Amazônia pelo “corredor” criado pelos “Estados que desmataram áreas nativas e criaram um bolsão de ar quente que impede a entrada” das águas em seus territórios.

Fantinel defendeu a remoção da vegetação de encostas das “estradas principais” do Estado e disse que o desmoronamento de “todas as barreiras da região” foram causados pelo “peso das árvores”. Justificando a medida, o vereador disse que “as raízes não seguram mais o solo encharcado e a árvore, com seu peso, despenca junto com a terra e faz todos os desastres que nós vimos”.

“Beira de estrada tem que tirar (a vegetação) cinco metros para cada lado. Não interessa se é mata nativa, pinheiro, não interessa o que é”, afirmou o vereador, que ainda disse que a legislação está “impedindo o desenvolvimento do Rio Grande do Sul por causa do meio ambiente”. O vereador é sócio-administrador da Elfo Construtora, empresa registrada com atividade principal instalações hidráulicas, sanitárias e de gás.

Citando vítimas que estão desabrigadas e “poderiam ser deslocadas para regiões seguras”, o parlamentar questionou o tempo que será preciso esperar para que “o meio ambiente ‘permita’ que se tire uma mata para colocar essas pessoas” no lugar. Segundo ele, “o problema não é nem tanto o Executivo, os projetos”, mas o fato de que as medidas “não passam ‘porque tem a nascente ‘x’, porque tem a mata nativa, não pode mexer'”.

Fantinel afirmou que acha “ótima” a criação da frente que tem como foco as mudanças climáticas, mas que são necessárias “soluções concretas”. “A gente está cansado de bate-papo. Acho ótima a criação dessa frente, parabenizo quem apresentou, mas nós temos que debater esse tipo de coisa: soluções.”

Negacionistas

Como mostrou o Estadão, negacionistas têm divulgado teorias para minimizar a relação entre a crise climática e os eventos extremos no Estado, localizado em uma região de encontro entre sistemas polares e tropicais, o que facilita a ocorrência de fenômenos climáticos e que são potencializados pelo El Niño e as mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.

Até a manhã desta quinta-feira, 16, o Rio Grande do Sul tem, segundo a Defesa Civil do Estado, mais de 538 mil pessoas desabrigadas, 104 desaparecidas e 151 óbitos registrados por causa das fortes chuvas que causaram enchentes na região. Nesta quarta-feira, 15, o governo estadual reduziu para 46 o número de municípios em estado de calamidade pública e classificou outros 320 em situação de emergência.

Foto Bianca Prezzi / Câmara de Caxias do Sul

Por Estadão

           

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