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Brasil registra 92 mortes e 12,6 mil novos casos de Covid-19

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Em 24 horas, foram registrados 12.661 novos casos de Covid-19 no Brasil. No mesmo período, houve 92 mortes de vítimas do vírus. O Brasil soma desde o início da pandemia 688.487 mortes por Covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (8), pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 34.868.153.

Ainda segundo o boletim, 34.098.249 pessoas se recuperaram da doença e 81.417 casos estão em acompanhamento. No levantamento de hoje, não consta atualização dos dados de casos e de mortes no Tocantins.
Estados
Segundo os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos, com 6,15 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (149,97 mil). Em seguida, aparecem Roraima (175,72 mil) e Amapá (178,56 mil).
Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (175.731), seguido de Rio de Janeiro (75.891) e Minas Gerais (63.894). O menor total de mortes situa-se no Acre (2.029), Amapá (2.164) e Roraima (2.175).
Vacinação
Até hoje, foram aplicadas 488,79 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 180,39 milhões com a primeira dose e 162,84 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 5,01 milhões de pessoas. Outras 100,1 milhões já receberam a primeira dose de reforço, e 35,58 milhões receberam a segunda dose de reforço.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Por Agência Brasil

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Brasil

Porto Alegre registra 10ºC, menor temperatura do ano, em meio a onda de frio no RS

A capital gaúcha chegou a atingir 10ºC, mínima em 2024, e a temperatura não deve passar dos 16ºC durante o dia.

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Dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) mostram que alguns municípios do Rio Grande do Sul registraram, nesta terça-feira (14), as temperaturas mais baixas do ano. A capital gaúcha chegou a atingir 10ºC, mínima em 2024, e a temperatura não deve passar dos 16ºC durante o dia.

O estado, que sofre com enchentes que já mataram mais de 140 pessoas, teve temperaturas ainda menores. Em Quaraí, a mínima foi de 2,1°C, e em Bom Jardim da Serra, 3ºC. Os municípios de Bagé, Canguçu, Dom Pedrito e Caçapava do Sul também ficaram abaixo dos 4ºC .

O frio intenso chega ao estado que tem mais de 267 mil lares sem energia e quase 160 mil sem abastecimento de água, e as baixas temperaturas agravam a situação de milhares de pessoas que estão alocadas em abrigos provisórios. Segundo a Defesa Civil, mais de 500 mil pessoas estão desalojadas e quase 80 mil estão em abrigos públicos.

Especialistas apontam que a alterações térmicas, como quedas bruscas de temperatura, podem afetar o sistema imunológico, aumentando a vulnerabilidade do organismo a condições infecciosas. A concentração de um grande número de pessoas em locais fechados também pode contribuir para a propagação de bactérias.

Junto ao Inmet, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgaram, na semana passada, a chegada de uma frente fria intensa na região. As previsões dão conta de que as temperaturas podem chegar a 0ºC durante a semana nas regiões da campanha e da serra gaúcha, com possibilidade de geada.

O Inmet divulgou, para esta terça (14), alerta de risco potencial associado aos ventos costeiros no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A região sob risco inclui a região metropolitana de Porto Alegre e toda a lagoa dos Patos. O alerta de risco associado às baixas temperaturas inclui, também, o estado de Santa Catarina e partes do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

O Instituto prevê que Porto Alegre registre temperaturas ainda mais baixas amanhã, com 7ºC de mínima e 15ºC de máxima.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Brasil

Extremo climático ou falha humana? Especialistas analisam inundações

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Em cenários de crise, é comum a busca por causas e responsabilidades. A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, que provocaram a morte de quase 150 pessoas até agora, têm levantado diferentes reflexões. Trata-se de um evento natural excepcional, impossível de prever e evitar? Ou há um grau considerável de responsabilidade humana pela forma de ocupação do território, desenvolvimento urbano e uso do solo?

Agência Brasil conversou com especialistas em recursos hídricos, que pesquisam áreas como geologia, agronomia, engenharia civil e ambiental. Há consenso de que se trata de um evento extremo, sem precedentes, potencializado pelas mudanças climáticas no planeta. Mas quando o assunto é o papel desempenhado pelas atividades econômicas e a ocupação do território, surgem as discordâncias.

Ocupação e desenvolvimento urbano

O geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é crítico em relação às políticas de planejamento urbano e econômico no estado. O caso de Porto Alegre, para ele, é o mais emblemático de que há uma desorganização generalizada do território, causado por um conjunto de atividades econômicas. Por isso, defende que não se pode falar apenas em grande precipitação como causadora da tragédia, mas também de problemas graves de gestão que a potencializaram.

“Os planos diretores da cidade foram desestruturados para facilitar a especulação imobiliária. No caso de Porto Alegre, por exemplo, toda a área central que hoje está inundada no porto, foi oferecida para ser privatizada e ocupada por espigões. Houve um sucateamento do nosso sistema de proteção, como se nunca mais fosse haver inundações”, diz Rualdo.

O desmatamento de vegetação nativa para fins imobiliários também é considerado fator que dificulta o escoamento de água da chuva.

“Há uma ocupação intensiva do solo. Em Porto Alegre, em especial na margem do Guaíba, na zona sul, ainda temos um ecossistema mais perto do que foi no passado, com estrutura de zonas de banhado, matas e morros. Mas essas áreas estão sob pressão da especulação imobiliária. E por causa das políticas de uso intensivo do solo urbano, essas áreas estão sendo expostas, em detrimento da conservação dos últimos estoques ambientais, que ajudam a regular as vazões da água”, analisa Rualdo.

O professor de recursos hídricos da Coppe/UFRJ, Paulo Canedo, pondera que ainda é preciso analisar a situação com mais calma. Mas reforça que o desenvolvimento econômico e social, quando não acompanhado de medidas estruturais e preventivas, facilita inundações.

“Nós temos a convicção de que a chuva foi realmente extraordinária. Mas é claro que o progresso da região trouxe dificuldades de escoamento. Isso é a contrapartida do progresso. Criam-se as cidades, as atividades econômicas, novas moradias. Mas tem o ônus de impermeabilizar o solo e gerar mais vazão para a chuva”, avalia Paulo Canedo. “Muitas atividades econômicas podem ter sido desenvolvidas de forma não sustentável. Não criaram condições para lidar com esse aumento de impermeabilização. Isso é algo que devemos ter em mente quando formos reconstruir o Rio Grande do Sul”.

Agricultura

Outro ponto em discussão é se o investimento em determinadas atividades agrícolas, com consequentes alterações da vegetação nativa, ajudaram a fragilizar os solos e o processo de escoamento da água. Para o geólogo Rualdo Menegat, esse foi um dos elementos que aumentou o impacto das chuvas no estado.

“Grande parte do planalto meridional tem sido intensamente ocupada pelas plantações de soja no limite dos arroios, destruindo a mata auxiliar e os bosques. E também os banhados, que acumulam água e ajudam que ela não ganhe velocidade. O escoamento de água passa a ser muito mais violento e em maior quantidade, porque não há tempo para infiltração”, diz Rualdo.

O agrônomo Fernando Setembrino Meirelles discorda do peso dado à agricultura nas inundações recentes. Ele é professor de recursos hídricos na UFRGS e foi diretor do Departamento de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul entre 2015 e 2019. Meirelles defende que as atividades agrícolas não foram um fator de importância para a tragédia, que deve ser explicada pela magnitude das chuvas.

“Tivemos muitos deslizamentos em áreas de matas, que já estavam consolidadas. Na região mais alta e preservada do estado, temos milhares de cicatrizes de escorregamento. O solo derreteu, simplesmente perdeu capacidade de suporte por causa da chuva muito intensa. Na região do Vale do Taquari, a gente vê pilhas de árvores que foram arrancadas. Então, a relação da agricultura com esse evento é zero. Ela não é o motor dessa cheia”, diz Fernando Meirelles.

Doutor em recursos hídricos, o engenheiro civil e professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS), Jaime Federici Gomes, entende que, apesar do papel importante que a vegetação desempenha no escoamento de água, não acredita que as intervenções agrícolas tenham tido influência nas inundações.

“Os tipos de vegetação que estão no solo têm influência em uma das fases do ciclo hidrológico, que é a interceptação de água pelas raízes. Grandes plantas são um reservatório e jogam parte dessa água para atmosfera. As copas das árvores também podem interceptar a água antes de ela chegar ao solo. Mas dada a magnitude das chuvas, eu não sei como regiões mais florestadas poderiam ter diminuído o volume de escoamento. Em um evento desse, com muita água, pode não ter tido quase influência”, diz Jaime.

Sistemas de contenção

Depois de um histórico de enchentes no século 20, a cidade de Porto Alegre desenvolveu uma série de recursos estruturais para impedir enchentes. Nesse ponto, não há divergências: ficou claro que o sistema de contenção de águas apresentou falhas agora.

“Os sistemas de proteção foram projetados na década de 1970, por causa das cheias de 1941 e de 1967. Ele foi o mais economicamente viável. Tecnicamente é bastante adequado e eficiente. Em Porto Alegre, tem também vários diques compatíveis com a cheia de 1941. Mas, desta vez, na hora de fechar as comportas, quando a água ficou acima de quatro metros, elas começaram a vazar, tiveram problemas de vedação e acabaram abrindo. E as casas de bombas, que drenam as águas dentro da cidade, devem ter falhado”, analisa o engenheiro Jaime Federici.

“Os sistemas de proteção falharam aqui em Porto Alegre por falta de manutenção. Ele não foi superado pela água, já que ela entrou por baixo. Agora em outros sistemas, como os das cidades de São Leopoldo e de Canoas, houve uma passagem da água por cima deles. Ou seja, os critérios de projeto que foram utilizados considerando o passado, agora não têm mais validade. Eventos estão mostrando que, por causa das mudanças climáticas, devemos considerar outras métricas e estatísticas”, complementa o professor Fernando Meirelles.

Para Rualdo Menegat, a negligência política ajudou a enfraquecer a capacidade estrutural do estado de lidar com fenômenos climáticos mais intensos.

“Nas cidades e nos campos, a infraestrutura de energia elétrica, de água e de proteção contra as inundações estão sendo sucateadas nos últimos três governos estaduais. A companhia de energia elétrica e de abastecimento de água foram privatizadas. A Secretaria de Meio Ambiente foi incorporada a outra e assumiu papel secundário. O estado não desenvolveu capacidade de inteligência estratégica para diminuir os riscos e nos tornamos mais vulneráveis”, diz Rualdo.

Conhecimento e prevenção

Quando se fala em prevenção e redução de danos, os especialistas entendem que é possível ao menos minimizar as consequências dos fenômenos climáticos com treinamento adequado de profissionais e da população.

“Não temos uma Defesa Civil eficiente. O que vimos foi que ela está desestruturada, com dificuldades, mal aparelhada, sucateada. E sem mecanismos de alerta. Além disso, temos uma população que, por não haver programas estratégicos para ela, tem problemas de acesso às informações de prevenção”, diz Rualdo.

“As defesas civis de alguns municípios, principalmente desses que foram afetados, têm uma ou duas pessoas. Poucos têm uma Defesa Civil consolidada. E a população precisa de treinamento para saber se defender”, diz Jaime Federici. “Mas, economicamente, não vejo soluções definitivas para esse tipo de evento. Vamos imaginar o exemplo do Japão, que lida com furacões, terremotos e maremotos, e tem toda uma estrutura para conviver com esses eventos extremos. Isso é algo que temos que começar a estabelecer na cultura. Precisamos aprender a nos defender, lidar com essas situações e, aos poucos, fazer as adaptações estruturais”.

Fonte: Agência Brasil

           

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Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras

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Presidente Lula decidiu demitir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; decisão foi confirmada na noite desta terça-feira (14/5).

O presidente Lula decidiu demitir, nesta terça-feira (14/5), Jean Paul Prates da presidência da Petrobras. Prates esteve no comando da estatal desde o início do governo petista, em janeiro de 2023.

A informação da saída de Prates da presidência da petroleira foi publicada pela colunista Malu Gaspar em O Globo e confirmada pela coluna.

Prates, que é senador pelo Rio Grande do Norte, deverá ser substituído por Magda Chambriard. No governo Dilma Rousseff, ela foi presidente da Agência Nacional de Petróleo.

Em nota, a Petrobras disse que recebeu de Prates “solicitação de que o Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada”.

 

 

           

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