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Vítimas das Farc na Colômbia rejeitam sanções previstas por tribunal de paz

O acordo que pôs fim à guerrilha em 2017 excluiu a prisão como punição para ex-rebeldes que confessem e peçam perdão por seus crimes, devendo oferecer reparação às vítimas

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Um grupo de ex-reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a principal guerrilha desmobilizada da Colômbia, rejeitou nesta segunda-feira as penas alternativas à prisão que o tribunal de paz deverá impor aos ex-líderes da organização. Segundo o acordo de paz que desarmou a guerrilha em 2017, os ex-guerrilheiros devem oferecer reparação às vítimas, pedir perdão pelos crimes e dizer a verdade para evitar a prisão.

“Nós [as vítimas] nos sentimos decepcionados, por isso decidimos nos afastar. Na JEP [Jurisdição Especial para a Paz], não vamos encontrar justiça. Convidamos todas as vítimas colombianas que aguardam justiça na JEP a deixar de se entregar a esta lamentável zombaria de seus direitos”, disse em comunicado a Fundação Defesa dos Inocentes, que representa os familiares de alguns dos 12 deputados sequestrados em abril de 2002. Onze deles foram executados por guerrilheiros em 2007.

“Devemos expressar que não houve uma verdade detalhada, plena e exaustiva por parte dos ex-integrantes das Farc; houve meias-verdades, manipulação da verdade”, continua a nota.

A JEP poderá aplicar penas de até oito anos “em restrição não prisional de liberdades e direitos” a seis ex-líderes, embora ainda não tenha anunciado as sanções finais. O comunicado da fundação, por sua vez, destaca que a JEP segue “um roteiro pré-estabelecido” em benefício das ex-Farc e “agora pedem penas irrisórias para os autores de crimes contra a humanidade”.

A franco-colombiana Ingrid Betancourt, que por seis anos esteve nas mãos da guerrilha antes de ser resgatada pelos militares em 2008, anunciou que vai recorrer da eventual decisão e não descarta apelar a instâncias internacionais. “Trata-se mais de sanções simbólicas do que de uma verdadeira restauração para as vítimas”, disse a ex-candidata presidencial em comunicado.

Da mesma forma, o general reformado Luis Mendieta, refém por quase 12 anos, garantiu à Rádio W que a ex-guerrilha “não cumpriu com a verdade” e “não há interesse da JEP em fazer justiça”.

Enquanto isso, Rodrigo Londoño, o último comandante das Farc, conhecido como Timochenko, reagiu às reivindicações, reafirmando seu “compromisso irrestrito e inabalável” com as vítimas. “Reconhecemos o sequestro como um fato que nunca deveria ter ocorrido no conflito armado interno colombiano e que causou profunda dor às vítimas e suas famílias”, destacou nesta segunda-feira em comunicado assinado por outros ex-comandantes.

A JEP acusou o comando das Farc de crimes contra a humanidade relacionados a mais de 21 mil sequestros e torturas cometidos entre 1990 e 2016. Os magistrados também acusaram comandantes do Exército pela execução de civis apresentados como rebeldes mortos em combate.

Fonte: O Globo

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Entre o luto, há quem celebre a morte do presidente iraniano

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso.

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Apesar das manifestações de pesar proferidas por vários líderes mundiais, a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisi, suscitou celebrações entre alguns cidadãos iranianos. Mas porquê?

Conhecido como ‘carniceiro de Teerã’, Raisi deixa um legado controverso. Em 1988, o chefe de Estado ajudou a supervisionar as execuções em massa de milhares de presos políticos, quando era procurador-geral adjunto do país.

De fato, durante uma palestra, em maio de 2018, Raisi considerou que este período foi “uma das maiores conquistas do sistema”, segundo um relatório da Anistia Internacional.

Além disso, um ano após assumir a presidência do Irã, Raisi ordenou que as autoridades reforçassem a aplicação das leis relativas ao uso do hijab, em 2022. Foi nesta conjuntura que Mahsa Amini foi morta sob custódia policial, supostamente pelo uso indevido do hijab, tendo levado a manifestações em massa por todo o país e pelo mundo.

Nessa linha, as filhas de Minoo Majidi, uma mulher de 62 anos morta durante os protestos de setembro de 2022, brindaram à morte de Raisi, tal como comprova um vídeo publicado na rede social X (Twitter).

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TPI pede mandado de prisão contra Netanyahu por crimes de guerra

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Um procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu, nesta segunda-feira (20), que seja emitido um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

“Com base nas provas recolhidas e examinadas pelo meu Gabinete, tenho motivos razoáveis para acreditar que Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, e Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, têm responsabilidade criminal por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos no território do Estado da Palestina (na Faixa de Gaza) a partir de, pelo menos, 8 de outubro de 2023”, afirmou o TPI, com sede em Haia, em comunicado.

Fonte: Agência Brasil

           

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Morre em acidente com helicóptero o presidente do Irã

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O presidente Ebrahim Raisi estava a bordo de um helicóptero que precisou fazer um pouso forçado neste domingo (19/5).

A morte do presidente iraniano e do seu ministro das Relações Exteriores pode ser anunciada a qualquer momento, informa a NBC.

Com 63 anos, Raisi era presidente da República Islâmica desde junho de 2021, sucedendo ao moderado Hassan Rouhani após uma vitória que pôs todas as instituições políticas importantes do país sob o controle da chamada linha dura do regime.

           

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