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Política

Lira aumenta número de comissões na Câmara para acomodar aliados

Líder do centrão, Lira foi reeleito para mais dois anos na presidência da Câmara no último dia 1º com recorde de votos

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 A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) a criação de cinco novas comissões permanentes, visando contemplar aliados do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Líder do centrão, Lira foi reeleito para mais dois anos na presidência da Câmara no último dia 1º com recorde de votos. Ele recebeu 464 de um total de 508 votos, o que o torna o recordista desde a redemocratização do país.

As novas comissões foram criadas a partir do desmembramento das já existentes –o número cresceu de 25 para 30 no total.

São elas as comissões da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais; a de Saúde; a de Trabalho; a de Comunicação; e a de Desenvolvimento Econômico.

Na próxima terça-feira (14), líderes partidários se reunirão com Lira para tratar da divisão do comando das comissões para cada legenda. Pelas regras da Câmara, as comissões são distribuídas conforme o tamanho das bancadas, com os maiores partidos tendo a preferência na sequência da escolha.

Na nova legislatura, a maior bancada é a do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, com 99 parlamentares. A federação liderada pelo PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem 81 deputados.

O PT negociou com Lira para garantir a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), pela qual passam todos os projetos que tramitam na Casa, no primeiro ano de governo Lula. O nome mais cotado para assumir a comissão é o do deputado federal Rui Falcão (PT-SP). PP, PL e União comandarão nos próximos anos.

O relator da proposta de resolução, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou a jornalistas que a criação das cinco novas comissões vai ajudar na construção de um acordo, na próxima semana, para a presidência dos colegiados.

“Com essa criação das novas comissões facilita a acomodação [das presidências], especialmente dos partidos menores […] Muitos deles teriam só uma comissão por mandato, e agora eles poderão em cada ano, por menor representação que tenha, presidir uma comissão e colaborar com as discussões no Parlamento”, disse.

O aumento no número de comissões foi acertado por Arthur Lira durante as negociações em torno do apoio de siglas menores à recondução do progressista para a presidência da Câmara.

Em janeiro, Lira pediu para o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) realizar um estudo para o aumento das comissões. A justificativa oficial era que o governo Lula (PT) havia aumentado o número de ministérios e os colegiados deveriam servir como um espelho da Esplanada.

Na prática, no entanto, a nova composição das comissões permanentes facilita para Lira cumprir acordos fechados em torno de sua reeleição, acomodando partidos nanicos em posições de destaque na Câmara.

Por Folhapress

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Política

STF forma maioria para negar habeas corpus a Bolsonaro

Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para negar um habeas corpus que pede o trancamento de investigação sobre o ex-presidente da República Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado. O relator, Kássio Nunes Marques, foi seguido até o momento pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Edson Fachin e André Mendonça.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito questionado, declarou-se impedido.

A ação foi ajuizada por um advogado que não compõe a defesa formal de Bolsonaro.

Nunes Marques não viu ilegalidade na investigação e ressaltou que a defesa do ex-presidente não se manifestou sobre o pedido. “Não há nos autos qualquer manifestação de interesse ou de ciência do paciente autorizando a defesa técnica apresentada pelo impetrante”, afirmou.

Ele também foi seguido pela ministra Cármen Lúcia, além dos ministros. O julgamento vai até à meia-noite desta sexta-feira.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Sessão do Supremo leva TSE a adiar julgamento de Moro

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou para terça-feira (21) a análise dos processos que pedem a cassação do ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (União-PR). O julgamento teve início nesta quinta-feira, 16, mas só houve tempo para a leitura do relatório do caso, lido pelo Floriano de Azevedo Marques por cerca de 40 minutos. Tendo em vista que o plenário do Supremo Tribunal Federal deveria se reunir às 14h, a sessão do TSE foi suspensa e o debate sobre Moro ficou para semana que vem.

O ministro Alexandre de Moraes garantiu que a análise dos recursos impetrados pelo PL e pelo PT contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que não viu abuso de poder econômico ou caixa 2 na pré-campanha do senador em 2022 “terá início e será finalizada” na terça. O caso de Moro será o único item da pauta da sessão plenária do TSE no dia 21, que terá início às 19h. “Temos a vantagem de não ter sessão do Supremo de madrugada”, brincou Moraes logo antes de suspender o julgamento e encerrar a sessão no TSE.

RITO NA RETOMADA

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Política

Governo Lula libera recorde de R$ 7,5 bi em emendas e anuncia mais R$ 480 mi para RS

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O governo Lula (PT) autorizou nesta quarta-feira (15) o maior pagamento de emendas parlamentares do ano, totalizando R$ 7,5 bilhões.

A liberação acontece em cumprimento ao calendário de pagamento de emendas que havia sido acordado com o Congresso Nacional. Essa era uma exigência dos parlamentares, que esperam aplicar os montantes a tempo para as eleições municipais de outubro.

O pagamento das emendas foi anunciado pela SRI (Secretaria de Relações Institucionais), comandada por Alexandre Padilha. O montante de R$ 7,5 bilhões é referente a todo o volume que estaria apto para pagamentos pelos ministérios, a partir de um levantamento da pasta.

Os valores serão destinados para ações de 25 ministérios, com destaque para a Saúde e o Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Os pagamentos começam nesta sexta-feira (17), segundo a SRI, e seguem até o final da semana que vem.

Na semana passada, o governo conseguiu uma vitória no Congresso Nacional ao costurar acordos com parlamentares e evitar a derrubada de vetos presidenciais em temas prioritários para o Executivo.

Dentre eles estava justamente o calendário para pagamento de emendas, um dos dispositivos vetados por Lula na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O governo busca manter o veto oficialmente, porque há a avaliação de que a sua derrubada iria ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. No entanto, fechou informalmente o acordo com os parlamentares para o pagamento das emendas impositivas, para que fossem pagas até 30 de junho, limite das vedações eleitorais.

Um dos pontos do acordo fechado na semana passada previa o compromisso com o novo calendário para a liberação de emendas.

EMENDAS PARA O RIO GRANDE DO SUL

O governo também autorizou um calendário de antecipação das chamadas “emendas Pix”, destinando R$ 480 milhões para o Rio Grande do Sul. O estado vem sendo atingido há mais de duas semanas por uma calamidade climática, que já deixou 151 mortos.

Essas emendas são transferidas diretamente para os caixas dos municípios, que agora terão até esta sexta para aceitar as indicações de emendas no sistema.

As prefeituras, segundo a Secretaria de Relações Institucionais, começam a receber os pagamentos a partir de junho.

Segundo balanço do ministério, foram pagos até o momento R$ 630 milhões em emendas parlamentares voltadas a ações em apoio à população atingida pelas inundações.

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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