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Saúde

ATENDE GESTANTE: Recife lança ferramenta que oferece teleatendimento 24 horas a gestantes e mulheres no pós-parto

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A Prefeitura do Recife lança, nesta terça-feira (30), o serviço digital Atende Gestante, que promove teleassistência obstétrica para as mulheres grávidas e puérperas (aquelas com até 45 dias após o parto) da capital pernambucana.

A ferramenta tem como objetivo principal ampliar o acesso à saúde dessas recifenses e facilitar o esclarecimento de dúvidas sobre a gestação e o pós-parto, além de apoiar os profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas e outros processos relacionados, com o uso de recursos de telessaúde.

O serviço vai funcionar de domingo a domingo e, para ser atendida, basta entrar em contato com o ConectaZap (81 99117-1407), acessar o site conecta.recife.pe.gov.br ou aplicativo do Conecta Recife. Esse é mais um serviço oferecido dentro do programa Recife Cuida, que investe R$ 400 milhões na rede municipal de saúde.

“A partir de hoje (30), passamos a contar com a ferramenta de telessaúde para as 18 mil gestantes que temos por ano no Recife, em média. Vamos garantir que todas elas possam fazer parte do atendimento e ter acesso à linha de cuidado integral da saúde da gestante, através do Conecta Recife”, diz o prefeito João Campos.

“Sabemos que isso é muito importante porque, hoje em dia, dúvidas, insegurança, sintoma de emergência, qualquer tipo de necessidade, são tratados apenas presencialmente, e isso traz um transtorno.”

O prefeito acrescentou que a plataforma foi testada de forma experimental e aproximadamente 70% das demandas foram resolvidas de forma remota. “Isso é muito importante porque, além da qualidade do serviço, garantimos também que a nossa rede de saúde não será sobrecarregada com serviços que poderiam ser resolvidos antes de serem encaminhados ao atendimento presencial.”

HÉLIA SCHEPPA/PREFEITURA DO RECIFE
                           Atendimento acontece 24 horas por dia para orientações e dúvidas frequentes através da chatbot SUSi –
                                                      HÉLIA   SCHEPPA/PREFEITURA DO RECIFE

Essa nova iniciativa da Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife é baseada na experiência do Atende em Casa durante o enfrentamento à covid-19, à influenza e à monkeypox.

O serviço realizou aproximadamente 200 mil atendimentos por chamada de vídeo ou telefone e quase 1,5 milhão de atendimentos via WhatsApp.

Desse total, cerca de 97% dos 16 mil usuários se mostraram satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço ofertado, ao responderem questionário de avaliação.

“É muito gratificante poder iniciar um cuidado diferenciado para as gestantes e puérperas da nossa cidade. Utilizar a experiência do Atende em Casa nos permitiu chegar a um formato de assistência que vai facilitar o acesso à informação e atenção à saúde nesse momento tão importante da vida de uma mulher”, destaca a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.

“E tudo isso vai acontecer de forma complementar às consultas presenciais nas unidades de saúde, que deverão acontecer conforme o planejado”, complementa.

A formatação do Atende Gestante começou em 2021 e teve como base a Linha de Cuidado da Saúde da Mulher do município. Equipes de secretarias-executivas envolvidas realizaram um diagnóstico situacional ampliado do processo assistencial e de vigilância.

Foram identificadas as principais demandas que podem ser resolvidas com o uso do serviço:

Saúde

Menstruação segura ainda é desafio no Brasil, indica Unicef

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Uma enquete do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), concluiu “que o direito de menstruar de maneira digna, segura e com acesso a itens de higiene ainda é um desafio para adolescentes e jovens, o que inclui meninas, mulheres, homens e meninos trans e pessoas não binárias que menstruam”.

A pesquisa feita pela plataforma U-Report, em parceria com a Viração Educomunicação, indicou que dos 2,2 mil participantes, 19% já enfrentaram a dificuldade de não possuir dinheiro para comprar absorventes e 37% já enfrentaram dificuldades de acesso a itens de higiene em escolas e outros locais públicos.

 No Dia Internacional da Dignidade Menstrual, celebrado nesta terça-feira (28), o Unicef mais uma vez alerta de que a pobreza menstrual ainda persiste no Brasil, uma vez que pessoas que menstruam têm necessidades de saúde e higiene menstrual negligenciadas devido ao acesso limitado à informação, educação, produtos, serviços, água, saneamento básico, bem como a variáveis de desigualdade racial, social e de renda.

A oficial de participação do Unicef no Brasil, Gabriela Monteiro, disse que a Unicef tem como um de seus compromissos garantir esses direitos, como “resposta à pobreza menstrual, que afeta negativamente parte das pessoas que menstruam no país e contribui para manter ciclos transgeracionais de iniquidades, principalmente a de gênero. Uma vez que crianças e adolescentes não têm seus direitos à água, saneamento e higiene garantidos, também são violados outros direitos, como o direito à escola de qualidade, moradia digna e saúde, incluindo menstrual, sexual e reprodutiva”.

O levantamento também mostrou que seis entre cada dez pessoas ouvidas disseram que já deixaram de ir à escola ou ao trabalho por causa da menstruação e 86% já abstiveram de fazer alguma atividade física pelo mesmo motivo.

Além disso, a questão ainda se mantém envolta em tabus, escassez de dados e desinformação, pois 77% dos ouvidos já sentiram constrangimento em escolas ou lugares públicos por menstruarem, e quase a metade nunca teve aulas, palestras ou rodas de conversa sobre menstruação na escola.

“A falta de informação contribui para o estigma e gera situações de constrangimento. Precisamos desmistificar a menstruação e criar um ambiente acolhedor para pessoas que menstruam. Os dados da enquete reforçam a necessidade de fortalecer as práticas de educação menstrual, sobretudo nas escolas, e construir políticas que promovam a dignidade menstrual para combater desigualdades e empoderar esta e as futuras gerações”, avaliou Ramona Azevedo, analista de comunicação na Viração Educomunicação.

 O Unicef promove estratégias de garantia de acesso à água, saneamento e higiene, incluindo a instalação de estações de lavagens de mãos em escolas, apoio a adolescentes e jovens no desenvolvimento de competências para a vida, no empoderamento de meninas e na saúde menstrual, além da distribuição de kits de higiene, como forma de enfrentar os desafios impostos pela pobreza.

Sobre a enquete

O U-Report é um programa global do Unicef que promove a participação cidadã de adolescentes e jovens em mais de 90 países, implementado em parceria com a Viração Educomunicação no Brasil. Não são pesquisas com rigor metodológico, mas de consultas rápidas por meio de redes sociais entre pessoas, principalmente de 13 a 24 anos, cadastradas na plataforma. Esta enquete apresenta a opinião de 2,2 mil adolescentes e jovens e não pode ser generalizada para a população brasileira como um todo. Os resultados da enquete e informações sobre como participar da plataforma estão disponíveis em: https://brasil.ureport.in/opinion/3788/.

Unicef: Rio Grande do Sul

Devido às fortes chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul no início do mês, a pedido do governo federal, o Unicef vem realizando ações voltadas a assistência técnica a órgãos dos governos, a criação de espaços seguros para crianças e adolescentes em abrigos, em parceria com a sociedade civil, e a distribuição de kits de higiene.

Entre os kits a serem distribuídos há um voltado à dignidade menstrual, icom absorventes, coletores menstruais, calcinhas e itens de higiene pessoal, lanterna e apito de segurança, para apoiar pessoas que menstruam, no contexto da emergência. Os kits chegam ao Rio Grande do Sul na próxima semana, para serem entregues aos abrigos.

“Olhar para a pobreza menstrual sob a perspectiva de um fenômeno multidimensional e transdisciplinar é essencial. Por isso, em uma situação emergencial como essa, que tem exposto pessoas a diversas vulnerabilidades, não poderíamos deixar de agir em relação ao direito à dignidade menstrual. Esse é um direito básico que exige estratégias de enfrentamento específicas”, acrescenta Gabriela Monteiro, representante do Unicef no Brasil.

 

           

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Saúde

Saúde: Perder a virgindade dói mesmo?

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Perder a virgindade é uma transição marcante na vida de muitas mulheres, e é natural que haja apreensão e perguntas sobre o processo. É importante lembrar que a experiência pode variar de pessoa para pessoa, e não há uma regra definitiva sobre se será dolorosa ou não.

É fundamental priorizar o conforto, o respeito aos próprios limites e a comunicação aberta com o parceiro. O relaxamento, a lubrificação adequada e a escolha do momento certo são elementos que podem contribuir para uma experiência mais positiva.

Mais do que isso, é essencial desmistificar a ideia de que a dor é inevitável ou necessária para a perda da virgindade. A etapa para a sexualidade é pessoal e única para cada mulher.

Por Noyla Denise-Ginecologista

           

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Saúde

3 Coisas que Toda Mulher na Menopausa Gostaria que o Companheiro Soubesse

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1️⃣ Mudanças Físicas e Emocionais são Normais: A menopausa traz uma série de mudanças hormonais que podem causar sintomas como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal. Compreender e ser paciente com essas mudanças é fundamental para oferecer o apoio necessário.

2️⃣ Comunicação é Essencial: Falar abertamente sobre o que está acontecendo pode fazer uma grande diferença. Seja receptivo e disposto a ouvir, criando um ambiente seguro para que ela possa expressar seus sentimentos e preocupações sem medo de julgamento.

3️⃣ Apoio e Compreensão são Fundamentais: Mostrar empatia e oferecer ajuda nas tarefas diárias pode aliviar o estresse e a ansiedade que muitas mulheres enfrentam durante essa fase. Pequenos gestos de carinho e apoio emocional fazem uma grande diferença no bem-estar dela.

A menopausa é uma fase natural da vida e, com apoio e compreensão, pode ser enfrentada de maneira mais tranquila e positiva.

Por: Dra. Giannini Carvalho

Médico(a) GINECOLOGIA/PTGI/VIDEOCOLPOSCOPIA

 

 

           

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