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Política

Bolsonaro enfrenta, nesta terça-feira, novo julgamento no TSE; entenda

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga, nesta terça-feira, três ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por acusação de usar estrutura pública para fazer lives como candidato à reeleição, em 2022. Em caso de condenação, ele pode ser declarado, mais uma vez, inelegível.

As representações foram protocoladas pelo PDT e pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegam o uso dos palácios do Planalto e da Alvorada para transmissões ao vivo, pela internet, nas quais o ex-presidente aparece pedindo votos e apresentando santinhos de aliados, além de falar sobre sua plataforma de campanha. Os crimes apontados são abuso do poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Na semana passada, o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, defendeu o arquivamento das ações. Segundo ele, não há elementos para garantir que o uso de prédios públicos nas lives tenha causado impacto substancial na legitimidade do pleito.

“A indispensável comprovação de um desvio de finalidade qualificado pela consequência da quebra da legitimidade do pleito diante ainda de um concreto comprometimento do equilíbrio entre os competidores eleitorais não se mostra satisfeita”, argumentou.

O processo está nas mãos do ministro Benedito Gonçalves, que também relatou a ação contra o ex-chefe do Planalto que o tornou inelegível por oito anos. Nesse caso, foi julgado o processo que trata da reunião com embaixadores, em julho do ano passado, em que Bolsonaro atacou, sem provas, o processo eleitoral brasileiro. Os integrantes do TSE entenderam que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Recurso

A defesa de Bolsonaro apresentou, na última semana, um recurso contra a condenação. A ação se destinou ao Supremo, mas também foi protocolada na Corte Eleitoral e passará por uma análise de admissibilidade, a ser feita pelo presidente do tribunal, ministro Alexandre de Moraes.

No documento, os advogados questionam a inclusão, ao longo do processo, da chamada “minuta do golpe” — documento apreendido em janeiro pela Polícia Federal na casa do ex-ministro Anderson Torres após os atos golpistas de 8 de Janeiro. Para a defesa, o material não poderia ser usado como prova no julgamento.

Em 28 de setembro, por unanimidade, o TSE rejeitou outro recurso dos advogados, os chamados embargos de declaração. O pedido pretendia sanar omissões e contradições na determinação que condenou Bolsonaro.

A vez de Lula

A partir do próximo dia 17, Lula também será julgado no TSE por suposto uso indevido dos meios de comunicação do governo. As duas ações foram movidas pela coligação Pelo Bem do Brasil, que apoiou Bolsonaro.

No primeiro processo, a acusação é de que o petista e seu vice, Geraldo Alckmin, promoveram “notícias fraudulentas”, à época da campanha, e “omitiram do eleitorado” informações que seriam verídicas sobre o caso do tríplex.

Segundo a coligação, os então candidatos pagaram por anúncios no Google para redirecionar buscas de palavras-chave, como “Lula condenação”, “Lula triplex”, “Lula corrupção PT”, entre outros, para páginas favoráveis ao candidato do PT

Fonte: DP

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Política

Jaques Wagner: STF tem direito de julgar, mas PEC das Drogas do Congresso vai prevalecer

O Senado aprovou e enviou à Câmara Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte e a posse de drogas, independentemente da quantidade.

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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o governo “pretende respeitar as decisões e as leis brasileiras” no embate entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso sobre a descriminalização de entorpecentes de uso pessoal. O STF decidiu que não é crime uma pessoa carregar consigo uma quantidade de maconha para consumo individual. Em contrapartida, o Senado aprovou e enviou à Câmara Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza o porte e a posse de drogas, independentemente da quantidade.

“Assim como Supremo tem o direito de fazer suas interpretações, o Congresso tem o direito de legislar. Estamos falando de um conceito, de não criminalização. Como isso se dará na prática é outra história”, disse o senador ao participar do Fórum Jurídico de Lisboa nesta quinta-feira.

Para Wagner, “são duas decisões que podem entrar em choque”, mas havendo a aprovação da PEC, ele entende que essa última prevalecerá. “Sendo uma PEC, creio que prevaleça essa vontade”, disse. Na quarta-feira, 26, os ministros do STF definiram pessoas flagradas com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis devem ser tratadas como usuárias e não traficantes. O critério deve prevalecer até o Congresso Nacional estabelecer uma quantidade em lei, conforme ressalvaram os próprios ministros.

Foto Elza Fiúza/Agência Brasil

Por Estadão

           

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Política

Salles elogia tentativa de golpe na Bolívia; deputado pede afastamento por quebra de decoro

Uma publicação de Salles foi vista como uma apologia à insurreição militar frustrada.

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O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) publicou um elogio à tentativa de golpe de Estado na Bolívia, na quarta-feira, 26. Em seu perfil no X (ex-Twitter), o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) postou uma frase que seria referência à coragem dos militares ao tentar assumir o Poder no país vizinho: “En Bolívia las melancias tienen cojones” .

Na tradução literal seria: “na Bolívia, até as melancias têm culhões”. Na direita, costuma-se usar o termo melancia para se referir a militar que é simpatizante da esquerda seguido do comentário irônico de que o fardado é “verde por fora, mas vermelho por dentro”.

A publicação foi vista como uma apologia à insurreição militar frustrada. Em resposta, o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) afirmou, na mesma rede social, que vai protocolar um pedido de cassação de Salles. “Até quando deputados golpistas não serão responsabilizados? O que fez o Sr Ricardo Salles foi apoiar um golpe na Bolívia e incentivar um golpe no Brasil! Que seja afastado cautelarmente!”, afirmou.

Na última quarta-feira, tanques do Exército boliviano cercaram a Praça Murillo, sede do governo local, por algumas horas e tentaram invadir o prédio. Após horas de impasse, o chefe do Exército, Juan José Zúñiga, líder da intentona contra o presidente Luis Arce, foi preso e a cúpula militar do país, trocada. A quartelada, segundo analistas, evidencia a crise política e econômica que afeta o governo do afilhado político do ex-presidente Evo Morales.

Após a troca de comando nas Forças Armadas, os tanques e soldados que estavam cercando a sede do Executivo se desmobilizaram. O cerco não teve apoio nem da oposição de direita ao governo de Arce, nem da comunidade internacional. Aliados do presidente convocaram uma greve geral e o bloqueio de estradas em protestos aos militares.

Em seu perfil oficial no X, Glauber Braga pediu também que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), faça valer a nova regra da Casa que afasta cautelarmente deputados malcomportados. Segundo Braga, a comemoração de uma tentativa de ruptura institucional não pode passar impune.

“Eu vou apresentar uma representação, uma solicitação à mesa diretora da Câmara dos Deputados pelo afastamento cautelar do senhor Ricardo Salles. Ou quer dizer, agora, que o afastamento cautelar é só para os inimigos de Arthur Lira?”, questionou.

Em 12 de junho, a Câmara aprovou a proposta de seu presidente que cria a suspensão cautelar de até seis meses de deputados que quebrem o decoro. Após a deliberação, a medida foi automaticamente promulgada pelo alagoano e entrou em vigor. O projeto foi aprovado por 400 votos a 29, com 83 ausências e apenas uma abstenção: a de Ricardo Salles.

A proposta é uma resposta política de Lira à coleção de baixarias que a Câmara dos Deputados presenciou no começo deste mês.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Se houver indiciamento pelo MPF, Juscelino Filho será afastado, afirma Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que afastará do cargo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se o Ministério Público Federal (MPF) aceitar o seu pedido de indiciamento.

Lula afirmou que teve recentemente um encontro com Juscelino no Maranhão e que disse a ele que teria de mudar de posição se “o procurador” indiciá-lo. “Se o procurador indiciar você, você sabe que tem que mudar de posição. Enquanto não houver indiciamento, você continua como ministro”, disse a Juscelino, segundo Lula entrevista ao UOL.

Questionado se haverá o afastamento em caso de aceitação do indiciamento, Lula respondeu: “vai ser afastado. Ele sabe disso”

O presidente disse ainda que não sabe se o União Brasil permanecerá com o cargo em caso de afastamento de Juscelino. Segundo ele, isso ainda seria discutido.

“Não gosto de antecipar discussões, porque eu aprendi que a gente deve discutir sempre o principal. O resto fica para depois”, declarou. “Quando se apresentar o fato concreto, eu vou me reunir com as pessoas do União Brasil e vou saber se eles querem continuar.”

Juscelino foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposto desvio de verbas de emenda parlamentar. A denúncia, porém, ainda não avançou na Justiça. O ministro diz que é inocente e que a ação da PF foi “política e previsível”.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

 

           

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