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Brasileira de 17 anos que havia desaparecido nos EUA é encontrada

Ela estava desaparecida nos Estados Unidos desde o dia 20 de novembro.

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A brasileira Manuela Cohen, 17, foi encontrada nesta quarta-feira (13), de acordo com o departamento de polícia de Washington. Ela estava desaparecida nos Estados Unidos desde o dia 20 de novembro.

Segundo o pai de Manuela, Bruno Cohen, ela foi encontrada na casa de um conhecido a cerca de 30 minutos da capital americana. De acordo com as autoridades e a família, ela está fisicamente bem, mas muito abalada.

Nesta quinta, os investigadores vão conversar com os pais de Manuela para dar mais detalhes sobre a investigação sobre o período em que ela ficou desaparecida, disse Bruno.

“O sentimento é de alívio, eu já tinha pensado o pior. Foi o renascimento dela. Hoje faz exatamente seis anos que nos mudamos para cá”, diz o pai da jovem à Folha de S.Paulo.

A família vinha reclamando de suposto descaso da polícia local em relação à investigação sobre o desaparecimento da filha. A mãe da jovem, Sofia, disse que a impressão era de que o caso vinha sendo tratado como “mais uma adolescente que fugiu de casa”.

Na semana passada, porém, de acordo com Bruno, a Polícia Federal brasileira entrou em contato com as autoridades americanas, o que, em sua opinião, impulsionou o avanço da investigação.

No dia seguinte ao seu desaparecimento, Manuela entrou em contato com os pais por meio de mensagens de texto enviadas de um novo número -ela havia deixado o celular em casa na véspera. A mãe, Sofia Keller, conta que a filha disse que estava em Baltimore, uma cidade a cerca de uma hora de Washington, e que estava segura.

“Eu só estou muito abalada e preciso de um tempo para mim”, escreveu a jovem, de acordo com a mãe. “Ela ainda falou ‘não posso falar com vocês agora, estou com muita dor de cabeça e não consigo pensar em nada. Preciso focar em mim e prometo que vou voltar melhor. Não vou ficar muitos dias, e amanhã eu ligo'”, reconta Sofia.

Os pais tentaram ligar para o telefone, sem sucesso. A polícia, que já havia sido acionada por Sofia e seu marido, Bruno, na mesma noite do desaparecimento da filha, também foi alertada. A mãe conta que a policial de plantão também tentou entrar em contato com Manuela, sem sucesso, que apenas respondeu por mensagens de texto e enviou uma foto, como prova de que estava bem. Essa foto está sendo usada pelas autoridades nos cartazes de desaparecimento.

A família se mudou de Brasília para a capital americana no final de 2017, quando Manuela tinha 11 anos. De acordo com Sofia, a jovem, bastante expansiva, se adaptou rapidamente ao novo país.

Há cerca de três anos, no entanto, a jovem começou a enfrentar problemas com depressão e ansiedade, e iniciou um tratamento. No final do ano passado, a situação se agravou, quando os pais descobriram que a filha estava usando fentanil, um opioide sintético até cem vezes mais potente que a morfina.

Legalmente, a droga é usada sob prescrição médica no tratamento de dores intensas, como durante uma pós-cirurgia. Já seu uso ilegal se tornou um problema de saúde pública nos EUA –altamente viciantes, opioides sintéticos são, hoje, a causa mais comum de mortes por overdose no país.

Logo após a descoberta do problema da jovem com drogas, os pais a internaram em uma clínica de reabilitação, onde ela ficou dois meses, em janeiro e fevereiro deste ano.

Segundo Sofia, inicialmente Manuela não entendia por que havia sido internada e sentia muita raiva dos pais, mas com o tempo mudou de comportamento e se engajou no tratamento. Quando saiu da clínica, a mãe afirma que a jovem estava comprometida com o tratamento.

Em março, porém, ela teve uma recaída, que resultou em uma overdose. Depois, a jovem contou que recebeu a droga de um amigo, com quem, segundo os pais, ela mantinha um relacionamento pelo menos ao longo do último mês.

Manuela não havia contado para a família que havia retomado o contato com esse jovem, de 21 anos. O casal descobriu depois de acionarem a polícia, que, após procurá-lo em sua casa, soube pelos pais dele que a adolescente havia estado no local na véspera. Posteriormente, eles conversaram com o rapaz, que negou o relacionamento e disse não ter informações sobre o paradeiro de Manuela.

Foto Getty

Por Folhapress

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Mundo

China e Rússia fecham acordo por segurança econômica e energética

O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia.

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Em comunicado conjunto divulgado no início da noite em Pequim, os líderes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, se comprometeram a garantir a segurança econômica e energética mútua. O anúncio veio após reunião fechada de duas horas e meia. Putin chegou à capital chinesa nesta quinta (16) para uma visita de dois dias, a primeira após ser reeleito, em março.

No documento, segundo a rede CCTV, eles também se comprometeram a cooperar em “projetos energéticos de grande escala”, uma provável referência ao gasoduto Power of Siberia 2, ainda não firmado. E apontaram a necessidade de parar com ações, sem especificar quais, que prolonguem a Guerra de Ucrânia.

O relato chinês do encontro sublinhou como “central para a parceria estratégica ampla” sino-russa o “apoio mútuo e firme em questões ligadas às grandes preocupações e aos interesses fundamentais de cada um”.

Em declarações públicas, Xi afirmou que buscará “consolidar a amizade entre os dois povos por gerações”, como “bons vizinhos, amigos e parceiros”. Segundo ele, a relação bilateral foi “duramente conquistada”, resistindo às “mudanças nas circunstâncias internacionais”. O dirigente chinês disse que Moscou e Pequim devem atuar em conjunto para “defender a equidade e a justiça no mundo”.

Putin afirmou que a própria conversa mostra a importância da relação bilateral, que descreveu como um dos principais fatores de “estabilização” no mundo, hoje, não se voltando “contra ninguém”. Declarou que as prioridades no diálogo com Xi, além de energia, foram comércio e investimento e energia.

Sobre segurança regional, o presidente russo questionou a criação de “blocos militares fechados” na Ásia, em referência àqueles que vêm sendo montados pelos Estados Unidos. Também em menção indireta a Washington, Xi falou contra a “mentalidade de Guerra Fria” baseada na busca de “hegemonia unilateral e confronto de blocos”.

Os líderes e outras autoridades chinesas e russas assinaram documentos diante da imprensa no Grande Salão do Povo, em Pequim. A cerimônia foi encerrada com um aperto de mãos de Xi e Putin. Os dois já se reuniram mais de 40 vezes desde o primeiro encontro, em 2010, quando Xi ainda era vice-presidente (ele chegou ao poder em 2013).

Comentando o encontro em mídia social chinesa, o jornalista e influenciador Hu Xijin, marcadamente pró-governo, escreveu que a China é hoje “a única potência mundial que pode receber os líderes ocidentais e da Rússia”, referência aos encontros de Xi com dirigentes europeus nas últimas semanas. E que “a guerra [da Ucrânia] trouxe problemas para a China” nas relações com o Ocidente, “mas é algo que o país pode controlar”.

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Autor de ataque a premiê eslovaco é acusado de crime político

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O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi acusado de tentativa de homicídio e crime de motivação política. Ao dar a informação, nesta quinta-feira (16), o governo disse que Fico ainda não está fora de perigo e pediu calma.

O chefe do governo eslovaco, baleado várias vezes nessa quarta-feira (15) e submetido a cirurgias, “não está fora de perigo de vida”, anunciou em entrevista o vice-primeiro da Eslováquia, Tomas Taraba, acrescentando que as autoridades continuarão a atualizar o estado de saúde do premiê nas próximas horas.

O ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, disse que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivação política.

O governante afirmou ainda que o homem não pertence “a nenhum partido extremista, nem de esquerda nem de direita” e que era um ‘lobo solitário’ (que atua sozinho).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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Ataques aumentam em Gaza, Israel mostra homens armados em local da ONU

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Soldados israelenses enfrentavam militantes em toda a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (15), inclusive na cidade de Rafah, ao sul, que era um refúgio para civis, em um recrudescimento da guerra de mais de sete meses que já matou dezenas de milhares de palestinos.

O antagonismo entre Israel e as Nações Unidas piorou quando o Exército israelense buscou explicação para imagens que mostravam homens armados perto de veículos da agência de ajuda humanitária palestina da ONU. Separadamente, a ONU disse que estava investigando um ataque não identificado que matou um funcionário internacional em Gaza no início da semana.

Nos últimos dias, o Exército do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem se deslocado para o leste de Rafah em busca, segundo ele, de quatro batalhões do Hamas, apesar das advertências de seu aliado, os Estados Unidos, e de outros países, para que se contenha para evitar vítimas civis em massa.

Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, Israel matou 35 mil palestinos, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza, com 82 mortos na terça-feira, o maior número em um único dia em semanas.

Homens armados liderados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em seu ataque inicial, segundo registros israelenses, e ainda mantêm 128 reféns dos 252 que capturaram em seu ataque transfronteiriço.

No campo de refugiados de Jabalia, no norte, os moradores disseram que tanques israelenses destruíram grupos de casas, mas estavam enfrentando forte resistência. “Eles estão bombardeando casas em cima de seus habitantes. Sabemos que muitas famílias estão presas dentro de suas casas”, disse Abu Jehad.

A Jihad Islâmica, aliada do Hamas, afirmou ter matado alguns soldados a pé em Jabalia, enquanto os militares israelenses afirmaram ter eliminado “grande número de terroristas” no campo.

Israel X ONU

Israel disse que suas tropas identificaram combatentes no complexo logístico central da agência de assistência palestina da ONU (UNRWA), a leste de Rafah, exigindo explicação. A Reuters verificou a localização das imagens divulgadas pelo Exército israelense, mas não pôde verificar quando foram filmadas ou a identidade dos homens.

“A ONU tornou-se, em parte, uma entidade terrorista, porque coopera com o Hamas e o acoberta”, disse o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, à Rádio do Exército.

A UNRWA negou as alegações de cooperação com o Hamas.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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