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Saúde

Rio Grande do Sul quer evitar que doenças se alastrem após enchentes

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O hospital sanatório Paternon, da rede estadual de saúde, é referência no tratamento da doença. A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado e Saúde, Carla Jarczewski, adotou providências junto a abrigos para o controle da doença.

“A gente sabe que a situação de aglomeração favorece o contágio. Desde o início da enchente temos acentuado muito a busca de quem tem sintomas respiratórios, tosse, suores noturnos, falta de apetite e emagrecimento, que são características do nosso sintomático respiratório, principalmente a tosse, com ou sem catarro. Essas pessoas, quando identificadas que têm o diagnóstico feito, e enquanto aguardam, elas devem usar máscara comum para não contaminar outras pessoas”, explicou.

Acrescentou que “muitas pessoas que estavam tomando a medicação [contra tuberculose] no domicílio acabaram perdendo o remédio. Assim como perderam a casa, ficaram sem os documentos e medicamentos. Assim, foi pedido para reinstituir a medicação, no menor espaço de tempo possível”, explicou”.

“A aglomeração favorece o contágio. Nós, desde o início das enchentes, temos [priorizado] muito a busca de quem tem sintomas respiratórios, tosse, expectoração, suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, que são características do nosso sintomático respiratório, principalmente a tosse, com ou sem catarro. Essas pessoas, quando identificadas com o seu diagnóstico, elas devem usar máscara comum para não contaminar outras pessoas”, frisou Carla.

Para ela, ainda é muito cedo para se identificar se a situação das enchentes no Rio Grande do Sul pode ter aumentado os casos de tuberculose no estado. Ela esclareceu que a tuberculose é uma doença de notificação compulsória, mas como não é uma doença aguda que tenha notificação online, muitas vezes o diagnóstico é feito e demora um pouco para esse dado migrar para o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

“Ainda é muito cedo. Temos desde o início das enchentes 45 dias e ainda não se pode trabalhar com esse tipo de indicador. Os números teremos provavelmente no fim do ano, quando a gente começa a fechar os casos no sistema” disse Clara Jarczewski, diretora técnica do Hospital Sanatório Paternon.

População em situação de rua

Os casos de pessoas em situação de rua com diagnóstico de tuberculose no Rio Grande do Sul têm crescido desde 2017, quando houve 188 ocorrências da doença. Esse número vem aumentando gradativamente até 2022 quando foram anotadas 250 vítimas, um percentual pouco maior de 5%.

As vítimas vivem fora do domicílio e “temos muita dificuldade por ser um tratamento que dura no mínimo seis meses. Então, é um recorte da nossa população mais exposta ao bacilo”.

Essa pessoa em situação de rua tem 56 vezes mais chances de contrair tuberculose do que a população em geral. O hospital sanatório Paternon é a retaguarda assistencial do Programa de Controle da Tuberculose no Rio Grande do Sul.

“Esses pacientes nunca vão com o tratamento até o fim. Nos últimos anos, os indicadores vêm se complicando. Temos casos com piores desfechos, no entanto, aquelas ocorrências em que conseguimos obter sucesso [envolvem] os abordados por equipes multidisciplinares”, enfatizou.

Medicamentos

Carla disse, ainda, que as enchentes não atingiram o depósito de medicamentos da Secretaria de Saúde. Já  Porto Alegre perdeu muitos medicamentos para várias doenças em decorrência das enchentes. A coordenadora afirmou, também, que o estado repôs o estoque para cidades atingidas pelas cheias dos rios.

“Nós tivemos o apoio da esfera federal que nos enviou um quantitativo maior [de remédios] porque todas essas medicações para tuberculose são encontradas unicamente no SUS [Sistema Único de Saúde] e  recebemos um reforço do Ministério da Saúde. Em seguida, repassamos para os municípios de acordo com o número de casos notificados”, acentuou.

Controle da tuberculose

No Rio Grande do Sul, a situação epidemiológica da tuberculose se mantém sob controle. Desde o início dos anos 2000, o estado tem mais ou menos cinco mil novas ocorrências por ano, o que dá uma taxa de incidência em torno de 42 casos por 100 mil habitantes.

“O nosso problema aqui é que não conseguimos levar o tratamento até o final, e a nossa taxa de cura, na população em geral, ainda é baixa, de 58%. O Ministério da Saúde e os organismos internacionais preconizam que, para a doença estar sob controle, deveríamos curar 85% da população. Nós aqui temos um número desfavorável em termos de taxa de cura, teria de ser melhor”, opinou Carla.

Para a professora, pesquisadora da Fiocruz e titular da Academia Nacional de Medicina, Margareth Dalcolmo, a tuberculose é uma doença que historicamente tem uma incidência maior em pessoas em situação de rua por uma questão de adesão.

“O tratamento é longo, tem que durar no mínimo seis meses, e essas pessoas migram de um local para outro. Elas tendem a abandonar o tratamento de maneira muito frequente. Assim, para tratar morador de rua há uma logística muito complexa e nem todas as secretarias da saúde têm condições de fazer. Isto é, levar remédios diariamente para pessoas até porque elas não estão todos os dias nos mesmos locais. Este é o primeiro problema. A incidência é maior e depois porque moradores de rua costumam ter outras comorbidades associadas. Isso é muito frequente”, observou.

Canoas (RS), 21/05/2024 – CHUVAS/ RS - ABRIGO - Abrigo para pessoas atingidas pela enchente, na ULBRA, em Canoas. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Chuvas desabrigaram milhares de pessoas no Rio Grande do Sul      foto –  Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Para a estudiosa da tuberculose, que o que aconteceu no Rio Grande do Sul não foi uma questão específica apenas para os moradores de rua, porque o estado tem muita gente que está em abrigos e que vai ficar em abrigos por uma situação prolongada.

Assim, o programa de tuberculose do estado “é tradicionalmente muito eficiente, ou seja, tem pessoas qualificadas, a Secretaria de Saúde costuma trabalhar de forma adequada, porém, a logística nesse momento ficou muito complexa com pessoas que provavelmente poderão ter interrompido o tratamento porque o remédio não é dado de uma vez só, ele é dado diariamente, semanalmente e às vezes mensalmente, dependendo da situação de cada paciente. Então, a nossa preocupação é grande com relação a essas pessoas que estão em abrigos”, disse.

Transmissão respiratória

Para a pesquisadora, da mesma maneira como as vítimas podem se contaminar com outras doenças de transmissão respiratória como, por exemplo, por vírus sincicial respiratório, doenças como leptospirose podem atingir quem está exposto na água contaminada ou na lama. Isso é muito frequente em locais onde há enchentes. A leptospirose causou algumas mortes no Rio Grande do Sul, disse Margareth Dalcolmo.

Ela afirmou, também, que na tuberculose pulmonar os sintomas mais frequentes são febre, tosse, febre normalmente que ocorre de noite, sudorese noturna, emagrecimento, cansaço e perda de peso. Se houver, por exemplo, qualquer sintoma respiratório, tosse por secreção por mais de uma semana, deve-se procurar um serviço de saúde.

Se houver “qualquer sintoma respiratório como tosse por mais de uma semana [as pessoas] devem procurar um serviço de saúde. É claro que podem ser outras coisas também, podem ser muitas doenças. Elas têm que ir a um serviço de saúde para fazer o teste rápido molecular. O diagnóstico é feito em até 24 horas”, finalizou.

Fonte: Agência Brasil

           

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Saúde

Coqueluche ressurge e preocupa autoridades de saúde

Especialista Alerta para Importância da Vacinação e Medidas de Prevenção.

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A coqueluche, uma doença respiratória altamente contagiosa, voltou a ser motivo de preocupação para as autoridades de saúde. A Dra. Fabrizia Tavares, professora da Universidade Tiradentes (UNIT), alerta para o aumento de casos e a importância da vacinação e medidas de higiene para prevenir a doença. 

A coqueluche, também conhecida como pertussis, ataca o trato respiratório e é causada pela bactéria Bordetella pertussis. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas por tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. 

Os sintomas variam de acordo com a idade e o estado imunológico do paciente. Em adultos, podem ser leves, incluindo tosse seca, febre baixa, coriza e mal-estar geral. Em casos mais graves, a tosse se torna intensa e persistente, podendo gerar sons agudos, vômitos, cansaço extremo e dificuldade para respirar. 

As autoridades de saúde estão intensificando as campanhas de vacinação e conscientização sobre a coqueluche. A colaboração da população é fundamental para conter o surto da doença. 

“A coqueluche pode ser grave, especialmente em bebês menores de 1 ano, podendo levar à pneumonia, convulsões e até mesmo à morte”, alerta a Dra. Fabrizia Tavares. “É fundamental que a população esteja ciente dos sintomas, busque atendimento médico em caso de suspeita e mantenha a vacinação em dia.” 

Prevenção e Tratamento: 

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche. A vacina DTPa (difteria, tétano e coqueluche) é recomendada para crianças e adultos, especialmente aqueles que têm contato com bebês. 

O tratamento da coqueluche é feito com antibióticos, além de cuidados de suporte como hidratação e oxigênio, quando necessário. O isolamento da pessoa infectada também é crucial para evitar a transmissão da doença. 

Medidas de Controle: 

Além da vacinação, outras medidas importantes para prevenir a coqueluche incluem: 

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. 
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. 
  • Evitar contato com pessoas doentes. 
  • Manter os ambientes ventilados. 

Doenças Reemergentes: 

Doenças como febre amarela, dengue, chikungunya e zika também estão reemergindo em algumas regiões do Brasil. O monitoramento constante e a adoção de medidas de controle são essenciais para prevenir a proliferação dessas doenças. 

A Dra. Fabrizia Tavares também alerta para o risco de ressurgimento de outras doenças, como sarampo e poliomielite, devido à baixa cobertura vacinal e à hesitação vacinal. “É fundamental que a população se vacine de acordo com o calendário vacinal e busque informações confiáveis sobre as doenças”, reforça a médica. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Uso frequente de remédios para dormir podem causar demência, diz estudo

Durante o estudo, os participantes foram questionados regularmente sobre o uso de medicamentos para dormir, incluindo zolpidem, hidroxizina, melatonina, benzodiazepínicos, antidepressivos e anti-histamínicos.

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Quem diria que aqueles soninhos induzidos por pílulas para dormir poderiam ter um lado não tão tranquilo? Um estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease descobriu que o uso frequente desses remédios pode aumentar o risco de demência entre pessoas brancas. A pesquisa acompanhou 3.068 adultos ao longo de 15 anos, revelando que 20% desenvolveram demência. Brancos eram mais propensos a usar esses medicamentos, enquanto negros apresentavam menor incidência. 

Durante o estudo, os participantes foram questionados regularmente sobre o uso de medicamentos para dormir, incluindo zolpidem, hidroxizina, melatonina, benzodiazepínicos, antidepressivos e anti-histamínicos.

A pesquisa também destacou que os distúrbios do sono aumentam o risco de demência, embora haja controvérsias sobre os efeitos a longo prazo dos hipnóticos na cognição.

Recentemente, a Anvisa adotou medidas mais rigorosas na prescrição de zolpidem e zopiclona devido a relatos crescentes de uso inadequado e dependência associados a esses medicamentos.

Foto  Shutterstock

Por Notícias ao minuto

           

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Saúde

Quase metade da população brasileira será obesa daqui a 20 anos, diz estudo

A projeção aponta que, até 2044, 48% dos adultos brasileiros podem atingir a obesidade e outros 27% o sobrepeso.

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Quase metade da população brasileira será obesa nos próximos vinte anos se forem mantidos os padrões atuais. O alerta é de um estudo nacional divulgado nesta quarta-feira (26), no Congresso Internacional sobre Obesidade (ICO 2024), em São Paulo.

A projeção aponta que, até 2044, 48% dos adultos brasileiros podem atingir a obesidade e outros 27% o sobrepeso. Esse cenário representa um universo de 130 milhões de pessoas com um dos dois índices ou 83 milhões com obesidade e 47 milhões com sobrepeso.

Também indica um país em que três quartos da população ativa será afetada pelo problema e por comorbidades associadas -são pelo menos 11 doenças associadas ao elevado IMC (índice de massa corporal), incluindo diabetes, hipertensão, doença renal crônica, câncer e cirrose.

Hoje, 56% têm obesidade ou sobrepeso, sendo a taxa de obesos de 34% e a de pessoas acima do peso de 22%. E se duas décadas soam para alguns como uma data distante, os autores reforçam que em apenas seis anos, já em 2030, a obesidade severa e o sobrepeso já devem atingir níveis recordes no Brasil.

O ICO, organizado pela World Obesity Federation (WOF) em parceria com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), vai até 29 de junho e traz os dados demográficos de saúde mais recentes sobre o tema.

O levantamento apresentado foi desenvolvido pelo pesquisador Eduardo Nilson, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e outros colaboradores, e indica ainda que as taxas de obesidade devem atingir todas as regiões do país.

Nilson e os demais autores afirmam no documento divulgado que “a carga epidemiológica e econômica do sobrepeso e da obesidade no Brasil aumentará significativamente”.

A recomendação do pesquisador é que o país implemente com celeridade “políticas robustas”, “incluindo o tratamento dos casos existentes e a prevenção do sobrepeso e da obesidade em todas as faixas etárias”.

Além de campanhas e foco nos casos atuais, é recomendado que o ambiente alimentar seja melhorado desde a primeira infância até a idade adulta “por meio de políticas regulatórias e fiscais que facilitem escolhas alimentares saudáveis”.

“O aumento da prevalência de obesidade como um alerta para ações mais agudas já vem sendo ignorado há muito tempo. A gente vê um crescimento exponencial há 50 anos em todo o mundo e isso vai ter uma consequência gigantesca”, afirma o médico Bruno Halpern, presidente da Abeso.

A questão, de acordo com Halpern, vai além da questão de saúde e entra no âmbito econômico, pois compromete o PIB (Produto Interno Bruto) com os custos gerados e reduz a longevidade da população ativa no mercado de trabalho. “Ainda existe um discurso geral de obesidade ser responsabilidade de cada um, mas a doença está totalmente associada a outros fatores, como consumo, aumento de desperdício e mudanças climáticas. E se a gente pensa em uma sociedade crescendo tecnologicamente e em riqueza, não se pode reduzir sua expectativa de vida”, destaca Halpern.

EPIDEMIA BRASILEIRA

A prevalência de obesidade no Brasil quase dobrou de 2006 a 2019, atingindo 20,3% da população adulta. Até 2030, as prevalências podem alcançar 68,1% para sobrepeso e obesidade combinados (29,6% para obesidade e 38,5% para sobrepeso).

Os grupos mais afetados serão os de mulheres, negros e outras etnias minoritárias. A estimativa de obesidade para mulheres nesse mesmo período é de 30,2% e sobrepeso de 37,7%, enquanto para os homens, é de 28,8% e sobrepeso de 39,7%.

Entre brancos, a obesidade em 2030 será de 27,6% e sobrepeso de 38,8% ante 31,1% para obesidade e 38,2% para sobrepeso entre negros e outras etnias não brancas somadas.

Em relação ao tempo de estudo, entre os que têm mais anos de educação formal a obesidade deve chegar a 26,2% face 35,4% perante aqueles com menos formação educacional.

Embora a distribuição de novos casos entre homens e mulheres não seja significativamente diferente, estima-se que 64% (quase dois terços) das mortes atribuíveis estimadas durante este período serão entre os homens, grupo geralmente mais propensos a morrer prematuramente.

Das doenças atribuíveis ao excesso de peso, as mais preocupantes ainda são diabetes, representando mais de 51% dos novos casos, e as doenças cardiovasculares, com cerca de 57% das mortes até 2044.

INFÂNCIA COMPROMETIDA

Outra pesquisa apresentada no ICO 2024 revelou que, em duas décadas, a obesidade deve atingir 24% das crianças de 5 a 9 anos, 15% das de 10 a 14 anos e 12% dos adolescentes de 15 a 19 anos. O estudo é de Ana Carolina Rocha de Oliveira, do Instituto Desiderata, do Rio de Janeiro, e de Nilson, pela Fiocruz Brasília.

Os autores preveem que, se nada for feito, “a prevalência de obesidade infantil aumentará em todas as faixas etárias para ambos os sexos”, seguindo os padrões observados em grupos de estudo brasileiros de 1985 a 2019.

A estimativa é de que a prevalência de obesidade em meninos de 5 a 9 anos aumente de 22,1% para 28,6% entre 2023 e 2044. Entre meninas da mesma idade, a projeção é que aumente de 13,6% para 18,5%.

A porcentagem de meninos de 10 a 14 anos vivendo com obesidade aumentará de 7,9% para 17,6% e a de meninas, de 7,9% para 11,6%.

Na faixa etária de 15 a 19 anos o aumento previsto é de 8,6% para 12,4% entre garotos e de 7,6% para 11,0%, entre garotas. “Os resultados do estudo apoiam a necessidade urgente de políticas públicas para prevenir e tratar o sobrepeso e a obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS)”, destacaram os autores.

Para combater a situação, Bruno Halpern, presidente da Abeso, reforça que prevenção e tratamento precisam andar juntos. “Pais com obesidade têm mais chance de terem filhos com obesidade, independentemente da genética. E existem algumas mudanças nos genes que fazem com que a criança tenha mais risco, aumentando de geração em geração. Precisamos agir”, diz Halpern.

Foto iStock

Por Folhapress

           

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