Mundo
‘Não é possível mafioso acreditar em Deus’, diz Papa
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Declaração foi dada em visita à Sicília, berço da Cosa Nostra
Em uma missa para cerca de 100 mil fiéis em Palermo, capital da Sicília, no sul da Itália, o papa Francisco afirmou neste sábado (15) que não é possível “ser mafioso e acreditar em Deus” ao mesmo tempo.
A celebração ocorreu no Foro Itálico, um descampado verde na orla palermitana, durante a visita de um dia do Pontífice à região que é berço da temida Cosa Nostra. “Não se pode acreditar em Deus e ser mafioso. Quem é mafioso não vive como cristão, porque blasfema com a vida o nome de Deus-amor”, disse o Papa.
A missa foi uma homenagem ao padre Giuseppe Puglisi, assassinado pela máfia siciliana há exatos 25 anos, por causa de suas ações para tirar jovens das mãos do crime organizado. “A vida se dá aos outros, não se tira. Não se pode acreditar em Deus e odiar o irmão, tirar a vida com ódio”, acrescentou Francisco, pedindo para os mafiosos “se converterem”.
Em 2015, Jorge Bergoglio havia dado declarações parecidas na Calábria, vizinha à Sicília e terra da ‘ndrangheta, que reagiu ordenando que uma procissão católica parasse para reverenciar um de seus líderes.
Em Palermo, Francisco também almoçou com pobres, migrantes e ex-presidiários em uma comunidade católica e ainda se reunirá com jovens. Antes de chegar à capital siciliana, o Papa fez uma breve passagem por Piazza Armerina, onde se encontrou com fiéis.
Por ANSA
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Mundo
Israel anuncia que Hamas libertará esta semana 11 reféns cativos em Gaza
Israel anunciou, nesta quarta-feira (29), que oito reféns mantidos em Gaza serão libertados na quinta-feira e outros três no sábado, no âmbito de um frágil cessar-fogo que deve pôr fim a 15 meses de guerra com o movimento islamista palestino Hamas.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que o Hamas lhe entregou a lista dos oito reféns, três israelenses e cinco tailandeses, que serão libertados na quinta-feira. Outros três homens, todos vivos, serão devolvidos no sábado.
Pouco antes do anúncio, dois dirigentes do Hamas acusaram Israel de atrasar a entrega da ajuda humanitária a Gaza, como prevê o acordo, e alertaram que isso poderia afetar a libertação dos reféns. As autoridades israelenses desmentiram essa informação.
O acordo de trégua entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro e prevê, em sua primeira fase de seis semanas, trocar 33 reféns mantidos em Gaza por cerca de 1.900 palestinos presos em presídios israelenses.
Já foram libertados sete reféns israelenses em troca de 290 prisioneiros palestinos.
São mulheres as três israelenses que serão libertadas na quinta-feira: a soldado Agam Berger, de 20 anos, e a civil Arbel Yehud, de 29, além da teuto-israelense Gadi Moses, de 80, segundo o gabinete de Netanyahu.
O grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza, divulgou na segunda-feira um vídeo de Arbel Yehud, no qual ela aparece muito abalada.
Nas imagens, ela veste um suéter com capuz azul-marilho e pede, tanto a Netanyahu quanto ao presidente americano, Donald Trump, que façam tudo o que for possível para libertar os reféns que continuam em cativeiro.
‘Três mil caminhões’
A trégua permitiu a entrada de ajuda internacional ao pequeno território sitiado por Israel e imerso em uma crise humanitária.
Um alto dirigente do Hamas acusou Israel de atrasar a entrega de permissões para que esta ajuda chegue a Gaza.
“Advertimos que os contínuos atrasos e o fato de estes pontos não serem abordados [a entrega de ajuda-chave] afetarão o avanço natural do acordo, inclusive a troca de prisioneiros”, disse à AFP, nesta quarta-feira, o dirigente do Hamas, que falou sob condição de anonimato.
Outro representante do Hamas, que também não quis revelar sua identidade, afirmou que o grupo havia pedido aos mediadores cataris e egípcios que interviessem no assunto.
Procurado pela AFP, o Cogat, órgão do Ministério da Defesa israelense encarregado de temas civis nos Territórios Palestinos ocupados, declarou que se tratava de uma “notícia falsa”.
“Três mil caminhões entraram em Gaza” entre 26 de janeiro e esta quarta-feira, defendeu o Cogat.
O acordo de cessar-fogo prevê a entrada, em média, de 600 caminhões por dia a Gaza, onde quase todos os seus 2,4 milhões de habitantes foram deslocados.
Centenas de milhares de palestinos começaram a voltar na segunda-feira para suas casas no norte do território, percorrendo a pé as estradas em meio a ruínas.
‘Não há cimento, então usei barro’
Mohammed Al Faleh, um deslocado de 33 anos, conta que encontrou sua casa destruída. Para dar um teto para sua família, ele ergueu apressadamente duas paredes com os escombros que encontrou. “Não há cimento, então usei barro. Não tem chapas [de metal], então vamos fazer um teto de nylon”, contou.
Durante esta primeira fase da trégua devem ser discutidas as modalidades da segunda, destinada à libertação dos últimos reféns e ao fim definitivo da guerra.
Se o calendário transcorrer conforme o previsto, a última etapa vai se concentrar na reconstrução de Gaza e na restituição dos corpos dos últimos reféns mortos.
Trump provocou uma onda de críticas nos últimos dias após propor um plano para “limpar” Gaza, expulsando seus habitantes para a Jordânia e o Egito.
Fonte: AFP
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Mundo
EUA têm quase 1,5 milhão sob ordem de deportação; ao menos 38 mil são brasileiros
Quase 1,5 milhão de pessoas têm uma sentença de deportação nos Estados Unidos, das quais 38 mil são brasileiras, segundo dados do Serviço de Imigração do país referentes a novembro de 2024 aos quais a Folha teve acesso.
Os dados constam de um documento do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas) e tratam apenas de cidadãos não americanos e que não estão presos. Esses números englobam indivíduos que feriram as leis de imigração dos EUA e que já tiveram o processo analisado por ao menos um juiz.
Pesquisa da Pew Research Center divulgada em julho passado aponta que, em 2022, eram cerca de 11 milhões os imigrantes em situação irregular nos EUA. Desse total, 230 mil saíram do Brasil -um salto em relação à década passada. O Itamaraty estima que havia no ano passado por volta de 2 milhões de brasileiros nos EUA, sem especificar o status legal desses cidadãos.
No ano passado, 1.859 imigrantes brasileiros foram deportados do território americano. Mesmo que tenham sido expulsos, ainda há formas de eles retornarem depois.
O advogado André Linhares, que atua em Miami com casos de imigração, explica que os 38 mil brasileiros nessa situação em tese podem ser detidos e expulsos do país. “Isso significa que eles já passaram por um processo de deportação e têm uma ordem de deportação formal”, diz.
O caso da deportação de imigrantes entrou em evidência na última sexta-feira (24), quando um grupo de 88 brasileiros deportados chegou a Manaus. Vídeos mostram que muitos deles estavam com algemas nas mãos e nos pés, o que iria contra o combinado entre Washington e Brasília. Vários deles relataram agressões e maus-tratos por parte dos americanos, além de más condições durante o voo, como ausência de ar condicionado e dificuldade para obter permissão de ir ao banheiro.
À Folha integrantes da chancelaria brasileira defenderam a atualização do acordo de deportação para tentar evitar que os imigrantes fiquem algemados quando desembarcam no Brasil, ao menos. Querem também que os EUA apurem as denúncias feitas nos últimos dias.
No mesmo documento em que consta o dado dos 38 mil brasileiros sob ordem de deportação, o serviço de imigração americano afirma que não há como listar todas as razões pelas quais não consegue remover do país pessoas com esse status legal.
A agência cita, porém, que os imigrantes conseguem buscar recursos contra a expulsão, como a solicitação de asilo ou a proteção pela Convenção Contra a Tortura, um tratado internacional adotado pela ONU em 1984 e ratificado por diversos países, incluindo o Brasil. Nesse caso, o ICE não consegue efetuar a deportação.
O órgão reclama ainda da falta de cooperação de países estrangeiros para levar adiante as deportações e enumera 15 nações, das quais o Brasil não faz parte.
“O governo dos EUA solicita que os governos estrangeiros tomem medidas apropriadas para confirmar a cidadania de não cidadãos [americanos] suspeitos de serem seus nacionais, o que inclui a realização de entrevistas, a emissão de documentos de viagem de maneira oportuna e a aceitação do retorno físico de seus nacionais por voos comerciais ou fretados agendados, de acordo com as diretrizes de remoção do ICE e/ou do governo estrangeiro”, diz o documento.
Trump prometeu fazer o maior processo de deportação em massa da história. Especialistas, porém, duvidam que ele vá conseguir expulsar todos que estão em situação irregular no país. Além das dificuldades operacionais, realizar uma remoção nesse nível geraria fortes impactos econômicos aos EUA.
Segundo o American Immigration Council, um grupo de defesa dos imigrantes, custaria US$ 315 bilhões (R$ 1,8 trilhão) para prender, deter e deportar todos as 13,3 milhões de pessoas que vivem nos EUA de forma ilegal ou sob um status temporário revogável.
Em seu primeiro mandato, o presidente dos Estados Unidos deportou 1,5 milhão de imigrantes.
Foto iStock
Por Folhapress
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Mundo
Brasileiro de 22 anos desaparece após pousar em aeroporto do Qatar
A família do brasileiro Victor Daniel de Araújo Claudiano, 22, diz que o jovem desapareceu na última sexta-feira (24) após pousar no Qatar, onde faria uma escala. O destino final da viagem seria Tóquio, no Japão, mas o paraibano parou de enviar mensagens aos familiares.
Família está há cinco dias sem notícias de Victor. Eles não sabem se ele chegou a embarcar para o Japão ou permaneceu no Qatar por algum motivo. “Estamos muito aflitos, sem nenhuma notícia, sem saber o que aconteceu”, afirmou ao UOL o irmão de Victor, Junior Claudiano.
Brasileiro contava detalhes da viagem ao irmão por mensagens no WhatsApp. Ele saiu do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na quinta-feira (23). Victor escreveu para o irmão quando chegou no Qatar e mandou um vídeo curto dele já no aeroporto, na sexta-feira. Na mensagem, o jovem dizia que estava ansioso para chegar ao destino final e tomar um banho.
Por volta das 21h30 da última sexta, ele fez o último contato. “Deu bom já”, diz o texto enviado ao irmão. Em outra mensagem, ele elogiou o aeroporto do Qatar. “Aqui é muito lindo”, disse ele ao irmão Junior Claudiano.
O voo para o Japão sairia do Qatar às 2h do sábado (25), no horário do Brasil. “Não sei se ele embarcou ou não. Todo mundo está desesperado, pensando muita coisa porque foi de última hora, Tóquio é muito severo com visto, a gente não sabe se ele está se comunicação, queremos notícias”, declarou o irmão.
O paraibano, natural de Campina Grande, se mudou para o Rio de Janeiro no ano passado. Ele trabalha como gerente de um restaurante, segundo a família. Ele só avisou aos familiares que viajaria para o exterior, pela primeira vez, na quarta-feira (22). “Ele disse que iria ao Japão depois de minha mãe insistir”, contou.
Segundo a família, a viagem não estava programada há muito tempo. “Foi repentina, ele nunca pensou em ir para o Japão, tinha vontade de ir para a França, que eu saiba”, afirmou Junior.
O brasileiro disse que partiria do Japão no dia 2 de fevereiro. Na mensagem enviada ao irmão, Victor também detalhou que, se conseguisse uma passagem barata, iria para Portugal visitar um amigo.
Família procurou a Polícia Civil da Paraíba e fez um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento. Eles também procuraram a Polícia Federal. O UOL procurou a PF, mas não houve retorno.
A reportagem entrou em contato com o Itamaraty. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Doha e da rede consular do Brasil no Japão, esclareceu que permanece à disposição dos familiares para prestar a assistência consular cabível.
Foto reprodução
Por Folhapress
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