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Esporte

A derrocada do futebol pernambucano no cenário nacional

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Entre os mais clássicos jargões populares, costuma-se dizer que o futebol é uma ‘caixinha de surpresas’. Mas nem tudo é imprevisível no esporte mais difundido no país. É o caso da derrocada do futebol pernambucano no cenário nacional, que alerta para a urgente necessidade de recuperação do bom desempenho dos clubes locais, da capital ao interior.

Em 2019, após sete anos de representatividade na elite, Pernambuco não terá um clube na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, onde o Nordeste segue com a maior representatividade na Era nos pontos corridos, com quatro equipes. Pior ainda, além do rebaixamento do Sport para a Série B após duas temporadas escapando no fim, Náutico e Santa Cruz não conseguiram o acesso e disputarão novamente a Série C, sob o mesmo formato arriscado de decisão no mata-mata.

Até o Salgueiro caiu para a Série D, de onde os pernambucanos sequer passaram da primeira fase nas duas últimas edições e não sobe uma equipe desde 2013, com o próprio Carcará.

A situação se torna mais alarmante quando os números são lançados no quadro regional de acessos e rebaixamentos. Nos últimos cinco anos, os nordestinos subiram 18 vezes de divisão e caíram outras 21. Os pernambucanos continuam com um único acesso (5,5%), e cinco quedas (24%), que representam cerca de um quarto do total da região.

Como reflexo disso, o Ranking Nacional de Clubes da CBF já passa a dar os primeiros sinais das consequências que Pernambuco pode sofrer com perda de vagas nacionais e regionais. Na atualização para o quadro de 2019, publicada na semana passada, o Sport largou o posto de líder do Nordeste para o Bahia após duas temporadas no topo, e ainda pode perder a vice-liderança para o Vitória no próximo quadro. O Santa Cruz também caiu, do quarto para o quinto lugar, ultrapassado pelo Ceará.

No entanto, o pior quadro é do Náutico, que largou na primeira edição, em 2013, como quinto melhor ranqueado do Nordeste e foi o terceiro em 2014. Hoje figura apenas na oitava colocação, atrás até de Fortaleza e CRB.

Levando em consideração que a pontuação da CBF faz referência ao desempenho nos últimos cinco anos, onde os mais recentes ganham maior peso na média ponderada, a projeção para o quadro de 2020 (que será lançado após o fim do próximo calendário de competições), é de uma queda ainda mais substancial dos clubes de Pernambuco pelos últimos resultados.

Naturalmente, com os acessos de Fortaleza e CSA, além da permanência de Bahia e Ceará na Série A, os clubes pernambucanos devem perder ainda mais representatividade regional e até mesmo deixar de vez o posto de protagonista na região que alcançou ao longo da década, tendo como auge a temporada de 2016, com duas equipes na Série A – Sport e Santa.

E caso não haja uma reação, com acessos no Brasileirão e boas campanhas na Copa do Nordeste, o quadro de 2021 pode ser ainda mais desastroso para Pernambuco, com a perda de vagas na Série D e na Copa do Nordeste.

FEDERAÇÃO EM RISCO

O alerta não fica restrito aos clubes. A FPF também está sob ameaça de perder a representatividade de ser a federação melhor posicionada do Nordeste. No Ranking de Federações da CBF, o estado até mantém o 7° lugar geral, mas vê a vantagem despencar de 3.913 pontos para 1.024 em relação à Bahia, 8ª colocada.

“O Ranking é o retrato da gestão. Não reflete um ano, mas é apanhado de cinco anos. Nos últimos dez anos, Pernambuco atingiu o máximo que uma federação do Norte e Nordeste havia alcançado. Foi extraordinário, mas nos últimos anos fomos mal”, ponderou o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

De fato, o posto de Pernambuco ainda é privilegiado no ranking, o que lhe concede direito a contar com três vagas no Brasileiro da Série D, outras três para a Copa do Brasil e uma para a Copa do Nordeste, onde o ranking de clubes define as demais.

Mas esse cenário corre risco a longo prazo. Comparando os quadros de 2018 e 2019, Ceará e Alagoas reduziram as desvantagens de 12 mil para 8 mil pontos e 13 mil para 10 mil pontos, respectivamente. Com a diferença de divisão dos clubes, o quadro de 2020 fará essa distância cair ainda mais. E em 2021, caso não haja reação de Pernambuco, o lugar de destaque estará seriamente ameaçado.

“Evidentemente, nem tudo dura para sempre. Esse ano mostrou uma situação surpreendente, que foi Alagoas na Série A e Ceará com dois clubes. Como nós tínhamos uma gordura acumulada, mesmo assim, Pernambuco consegue ficar à frente”, colocou Evandro, que vislumbra a recuperação do futebol estadual.

“Os clubes estão se reestruturando. No Náutico, uma guinada extraordinária, o Santa Cruz está se reinventando e o Sport, clube que mais permaneceu como melhor ranqueado do Norte e Nordeste, esse ano teve uma queda, mas tem tudo para voltar a subir de novo”, apontou.

No que compete à federação, o presidente acredita que a medida necessária é captar investimentos e focar na formação de atletas. “O que a FPF tem que fazer é continuar buscando recursos, investindo na formação com competições para os jogadores da base. Criar o que já foi feito, com competição Sub-20, a exemplo da Copa do Nordeste da categoria. Trabalho não só da FPF, mas das outras federações e da CBF também.”

E projeta a realização de seminário com especialistas para fomentar a base da melhor forma. “Em janeiro faremos um evento exclusivo para a base, assim como o seminário do futebol pernambucano que organizamos. O futuro da gente é esse, aprimorar e profissionalizar. Precisamos retomar o nosso lugar”, conclui Evandro. (Por Jornal do Commercio)

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Esporte

Sport deixa vitória escapar e empata com chapecoense

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O Sport deixou a vitória escapar no último lance da partida e empatou por 1×1 com a Chapecoense, nesta terça-feira (23), na Arena Condá. O duelo foi válido pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Fabrício Domínguez e Mário Sérgio marcaram os gols da partida.

(Foto: Divulgação/Sport)

Por JC

           

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Esporte

A luta de Paris para deixar os ratos distantes dos holofotes das Olimpíadas

A prefeita parisiense, Anne Hidalgo, é frequentemente criticada pela oposição conservadora por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores ou excrementos de cães.

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Paris quer usar seus Jogos Olímpicos como um festival para mostrar sua rica cultura aos visitantes, uma projeção idílica da qual as autoridades locais querem remover a notória população de ratos da cidade.

Retratada com humor na animação “Ratatouille”, a abundante população de ratos da capital francesa não é piada para os moradores e pode se tornar motivo de vergonha sob os holofotes olímpicos. 

“Todas as instalações olímpicas e áreas de celebração foram analisadas antes dos jogos”, disse Anne-Claire Boux, conselheira municipal de saúde pública de Paris, em uma entrevista à AFP.

Além de ter ordenado uma limpeza completa para remover restos de comida que poderiam tentar os roedores a sair de seus esconderijos subterrâneos, os especialistas também trabalharam para fechar várias saídas para a superfície nos esgotos ao redor dos locais.

“Em áreas com muitos ratos, instalamos armadilhas antes dos Jogos”, continuou Boux, acrescentando que tanto armadilhas mecânicas quanto soluções químicas foram usadas para reduzir os números problemáticos da população.

O parque aos pés da Torre Eiffel, onde o vôlei de praia será jogado, e os jardins do Museu do Louvre, onde a chama olímpica será acesa, são alguns dos locais favoritos dos moradores para fazer piqueniques, e alguns dos lugares com mais ratos.

“De qualquer forma, ninguém pode ter a ambição de exterminar os ratos em Paris. Eles também são úteis para a manutenção dos esgotos”, acrescentou. “A questão é que eles precisam ser mantidos dentro de casa.

As pragas parisienses, presentes na literatura francesa, como em “Os Miseráveis” ou “Fantasma da Ópera”, aparecem com frequência no debate contemporâneo sobre a limpeza em Paris.

A prefeita parisiense Anne Hidalgo, do partido socialista francês e apoiada pelos Verdes, é frequentemente criticada pela oposição conservadora por não conseguir manter a cidade livre de lixo, roedores ou excrementos de cães.

Uma campanha viral nas mídias sociais em 2021, chamada #SaccageParis, levou os moradores a publicar fotos de lixeiras transbordando de sacos de lixo, mobiliário urbano em mau estado ou espaços verdes negligenciados que prejudicavam a reputação de uma cidade elegante.

Posteriormente, a cidade publicou um “manifesto pela beleza” em resposta às críticas.

Antes dos Jogos, os bulevares e as praças foram reformados, e vários prédios históricos também foram restaurados.

Boux enfatizou que os problemas com os ratos são causados principalmente por comida no chão ou por lixeiras transbordando, várias das quais foram modificadas para versões à prova de ratos.

“O mais importante é que as lixeiras estejam lacradas e fechadas”, disse ele. 

foto: AFP / PHILIPPE LOPEZ
Por AFP

           

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Esporte

Ex-jogador de basquete dos EUA coloca à venda medalha de ouro do Dream Team

Clyde Drexler colocou objeto à venda em leilão.

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O ex-jogador de basquete dos Estados Unidos Clyde Drexler está vendendo sua medalha de ouro conquistada nos Jogos Olímpicos de 1992, segundo o site TMZ Sports.

Clyde Drexler colocou objeto à venda em leilão. O valor inicial da medalha é 250 mil dólares (quase R$ 1,4 milhão na conversão).

Medalha conquista com “Dream Team” dos EUA. O time de basquete da época é considerado o maior já montado, com diversas estrelas do esporte, como Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Charles Barkley, entre outros.

Motivações da venda não estão claras. Clyde Drexler preencheu uma carta de autenticidade em abril, deixando claro que não tem intenção de recuperar o prêmio no futuro, de acordo com o TMZ.

Primeira vez que time coloca medalha à venda. De acordo com os especialistas da Goldin, principal mercado de itens colecionáveis, disse que é a primeira vez que um ouro da famosa equipe é colocado à venda.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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