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Política

Ex-advogado da Odebrecht que escapou da Lava Jato admite crimes

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Tacla Durán afirmou à Procuradoria da Espanha ter emprestado contas bancárias de suas empresas na Espanha e em Cingapura para movimentar recursos da empreiteira

Um advogado acusado de movimentar dinheiro sujo para a Odebrecht em quatro cantos do mundo reconheceu a autoridades espanholas o que se recusou a admitir para investigadores brasileiros nos últimos três anos, conforme um documento divulgado nesta semana pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Em depoimento à Procuradoria Anticorrupção da Espanha em fevereiro de 2017, o advogado Rodrigo Tacla Durán afirmou ter emprestado contas bancárias de suas empresas na Espanha e em Cingapura para movimentar recursos que a Odebrecht mantinha em paraísos fiscais do Caribe, em transações das quais também teriam participado operadores na China e em Hong Kong.

É a primeira vez que vem a público uma evidência de que o advogado reconhece ter participado do esquema de lavagem de dinheiro internacional organizado pela Odebrecht para distribuir propinas e contribuições políticas.

Em entrevistas a jornalistas brasileiros e estrangeiros, e em depoimento prestado a uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara dos Deputados no ano passado, Tacla Durán sempre insistiu na versão de que trabalhara como consultor da Odebrecht, sem participar de atos ilícitos.

Nascido no Brasil, com dupla cidadania por ser filho de espanhol, Tacla Durán vive na Espanha, que há dois anos rejeitou pedido de extradição apresentado pelo Brasil. Ele é tratado como foragido pela Lava Jato, mas teve o nome removido pela Interpol da sua lista de procurados em agosto.

O advogado é alvo de três processos criminais no Brasil. O andamento das ações é lento por causa das dificuldades para citá-lo na Espanha. A força-tarefa de Curitiba o acusa de movimentar mais de R$ 95 milhões para a Odebrecht e outras empresas. Ele chegou a ser preso na Espanha em 2016, mas logo foi solto sem sofrer acusações.

O depoimento de Tacla Durán às autoridades espanholas foi anexado pelos procuradores do Paraná à petição que na terça (19) levou à prisão do ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado como responsável por repasses de propina a políticos do PSDB.

Ouvido na condição de testemunha pelos espanhóis, Tacla Durán reconheceu ter emitido notas fiscais fictícias para justificar a entrada de recursos da Odebrecht nas contas de suas empresas, e identificou advogados e outros operadores que ajudaram a viabilizar as transações na Espanha.

O advogado afirmou que, em troca dos recursos movimentados por suas contas, recebeu de operadores chineses dinheiro em espécie para a execução de pagamentos que a Odebrecht precisava fazer no Brasil e no exterior.

Tacla Durán disse que, de um total de US$ 17 milhões bloqueados por Cingapura na conta que uma de suas empresas mantém no país, US$ 2,5 milhões se referem a comissões que teria recebido pela participação em operações clandestinas da Odebrecht.

Ele relatou também um encontro que teria mantido com operadores e executivos da Odebrecht em Madri, em setembro de 2015, poucos meses depois da prisão de Marcelo Odebrecht e outros diretores da empresa no Brasil.

Segundo Tacla Durán, dois integrantes da cúpula da Odebrecht na época, o então presidente do grupo, Newton de Souza, e o vice-presidente jurídico, Maurício Ferro, sabiam das operações ilícitas e autorizaram pagamentos mensais de US$ 350 mil aos responsáveis pela movimentação de recursos num banco adquirido pela Odebrecht em Antigua.

O advogado afirmou ter recebido essa informação de Fernando Migliaccio da Silva, um dos executivos do antigo Setor de Operações Estruturadas, o departamento criado pela Odebrecht para cuidar dos pagamentos de propina.

Migliaccio e outros operadores citados por Tacla Durán como participantes da reunião em Madri estão entre os que assinaram acordos de delação premiada para cooperar com a Lava Jato em 2016. Em seus depoimentos, eles não fizeram menção ao encontro descrito pelo advogado.

Procurados para comentar as declarações de Tacla Durán, Newton de Souza e Maurício Ferro não se manifestaram. Os dois se afastaram da Odebrecht no ano passado, após serem acusados por Marcelo Odebrecht de ter conhecimento de acertos com políticos e se tornarem réus num dos processos da Lava Jato.

Tacla Durán chegou a negociar um acordo com a Lava Jato na mesma época que os executivos da Odebrecht, mas as conversas não foram longe. Ele diz ter sido pressionado a admitir crimes que não cometeu. Os procuradores afirmam que ele é um mentiroso.

Desde então, o advogado tem fustigado a Odebrecht e a Lava Jato, acusando delatores de fraude e omissão. Ele também apontou o advogado Carlos Zucolotto como intermediário de negociações paralelas entre ele e os procuradores. Amigo do ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça, Zucolotto nega ter participado de negociações com a Lava Jato. 
(Por Notícias ao minuto)

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Política

Chapa Nininho e Tácio será oficializada nesta sexta-feira (26), em Parnamirim

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A Coligação Avança Mais em Parnamirim, no Sertão, está se preparando para um importante evento político que marcará o início de sua campanha para as próximas eleições municipais. A convenção será realizada nesta sexta-feira (26), com concentração às 13h, na Quadra Municipal Carlos Cabral. Durante o evento serão oficializados os nomes dos pré-candidatos da coligação. Nininho (Ferdinando Lima de Carvalho), atual prefeito, é candidato à reeleição em Parnamirim. Já o ex-prefeito Tácio Pontes disputará o cargo como vice na chapa.

Em suas redes sociais, a coligação, que envolve quatro partidos (MDB, PSD, PT e Rede) convidou apoiadores e filiados a participarem da convenção.

Fonte: Fala PE

           

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Petrolândia e Santa Cruz são os primeiros municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas para as Eleições Municipais de 2024

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Desde o dia 20 de julho, quando começou o prazo de realização das convenções partidárias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou sistema para solicitação do registro de candidaturas. A partir do registro, que segue até 15 de agosto, o postulante a prefeito ou vereador deixa de ser pré-candidato e passa a ser efetivamente candidato.

Até a manhã de hoje, 26, Petrolândia e Santa Cruz da Venerada eram os dois únicos municípios do Sertão pernambucano com candidaturas já registradas, tanto para prefeito quanto para vereador. Outros municípios do Estado com inscrições de candidaturas são Barreiros, Camaragibe, Feira Nova e Recife.

Segundo informações da plataforma DivulgaCand, do TSE, Petrolândia conta com o registro da candidatura de Fabiano Marques, que concorrerá à reeleição para prefeito, e de 38 candidatos à Câmara de Vereadores. Já Santa Cruz tem a candidatura de Cachoeira para prefeito, com apoio da atual prefeita Eliane Soares, e 17 candidatos ao legislativo. Todas aguardam julgamento da Justiça Eleitoral.

Fonte: Blog Alvinho Patriota

           

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Política

Moraes nega regime semiaberto de prisão ao ex-deputado Daniel Silveira

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (25) pedido do ex-deputado federal Daniel Silveira de progredir para o regime semiaberto de prisão. 

Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo ao proferir ofensas e ameaças contra os ministros da Corte. 

Segundo Moraes, Silveira não pagou a multa de aproximadamente R$ 247 mil, definida durante a condenação. O ministro também negou pedido para usar R$ 624 mil bloqueados nas contas do ex-parlamentar para compensar o pagamento.

“Assim, inviável o deferimento da progressão de regime prisional pretendida pela defesa sem que haja o efetivo pagamento da pena pecuniária fixada, até porque o executado, como já dito, não cumpriu o requisito objetivo, tampouco adimpliu com a pena de multa ou comprovou situação clara de hipossuficiência”, decidiu o ministro.

Em maio do ano passado, Moraes determinou a execução imediata da pena de Daniel Silveira. A medida foi tomada após o Supremo anular o decreto de graça constitucional concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao então deputado federal para impedir o início do cumprimento da pena.

Defesa

A defesa de Daniel Silveira argumenta que ele está ilegalmente no regime fechado e tem direito à progressão. Segundo o advogado Paulo César de Farias, Silveira já cumpriu 849 dias de prisão.

“Portanto, hoje, 23/07/2024, [data da petição] o requerente está há 50 dias preso além do prazo legal determinado pelo relator”, afirmou a defesa.

Por Agência Brasil

           

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