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Educação

Alunos de São Carlos e região farão avaliação do ensino por aplicativo de celular pela 1ª vez

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Tecnologia criada por pesquisadores da UFSCar irá economizar na impressão de 80 mil cópias em 36 escolas estaduais. Resultado será mais rápido e ficará disponível em apenas dois minutos.

Pela primeira vez, os alunos de 36 escolas públicas do ensino fundamental e médio da regional de São Carlos (SP) farão a Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP) por um aplicativo de celular.

O método digital, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será aplicado como piloto e irá economizar a impressão de 80 mil cópias em papel. Os resultados, que antes levavam uma semana para sair, ficarão disponíveis em 2 minutos.

As escolas vão disponibilizar 300 tablets para os alunos que não tiverem como acessar o conteúdo pelo próprio celular. Em último caso, o professor com o telefone pode imprimir a prova e distribui-la. Os pesquisadores garantem que método tecnológico é eficaz. Caso o aluno tente sair do aplicativo ou receber qualquer tipo de informação externa, a prova ficará marcada e o professor terá acesso.

A avaliação será feita de segunda (20) a sexta-feira (24) em todo o Estado de São Paulo para atestar o desenvolvimento dos alunos em matemática e língua portuguesa, para que a secretaria possa tomar atitudes de melhorias para o ensino.

Farão a prova pelo celular alunos de São Carlos, Itirapina, Dourado, Ribeirão Bonito, Ibaté, Corumbataí e Descalvado.

Pioneirismo

A proposta pioneira surgiu da dirigente regional de ensino de São Carlos, Débora Blanco. Em entrevista ao G1, ela contou que a intenção foi atualizar o ensino público para acompanhar a revolução do século 21.

A avaliação de aprendizagem é aplicada duas vezes por ano nas escolas estaduais.

“A ideia é levar a tecnologia para a escola, porque nós temos um aluno digital, que tem a tecnologia na vida, mas não vê ela na escola. Então queremos levar isso como benefício para o aprendizado. O aluno, como protagonista, gosta e passa a se interessar. Fizemos uma coisa muito séria”, contou.

Melhorias

Mesmo antes da aplicação da avaliação, Débora destacou dois benefícios que o projeto pode trazer para a educação. Um deles é a redução do impacto ambiental, já que as 80 mil cópias, que seriam impressas e distribuídas nas escolas dos sete municípios de atuação da diretoria regional, não serão necessárias.

Além disso, o aplicativo também irá oferecer mais agilidade para análise de resultados. Após a aplicação, o professor precisava passar todas as respostas dos alunos por aplicativo para a secretaria. Todo o processo, considerando a quantidade de salas de aula, demorava cerca de uma semana.

Com a tecnologia, o educador terá acesso a uma planilha com os resultados em 2 minutos após a finalização da avaliação.

“Nós já constatamos uma solução sustentável e também o benefício para o professor com otimização do tempo. Agora nós entramos na fase final para avaliar como a tecnologia tem impacto no desempenho do aluno. Se o resultado é alterado ou não com essa aplicação digital”, disse.

O aplicativo

O Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) da UFSCar trabalha há 14 anos em um projeto tecnológico que deu vida ao Ludo Educativo, um aplicativo em que crianças podem aprender de forma lúdica pelo celular. Recentemente, o app também foi expandido para simular questões de vestibular.

Segundo o diretor do CMDF, Elson Longo, Débora procurou o centro para pedir uma nova adaptação que atendesse às questões da avaliação da secretaria.

“O aplicativo é simples. Primeiro, o aluno entra na internet e, por ali, nós passamos a prova para ele. Recebeu a prova? Ele não está mais ligado à internet e tem a prova no seu celular, onde ele vai resolver. Terminando a prova, o aluno volta com a internet e devolve a prova para o professor”, disse.

Para fazer os cálculos, os alunos poderão usar folhas de rascunho, mas todas as respostas devem ser passadas para o aplicativo.

Segurança

Até a semana da aplicação, mais de 700 testes serão realizados para aprimoramento do método e teste de segurança do aplicativo.

Segundo Longo, se o aluno tentar sair do aplicativo ou receber qualquer tipo de informação externa, a prova ficará marcada e o professor terá acesso.

“Se ele sair 10 vezes, fica marcado que ele saiu 10 vezes, então o aluno não vai poder contestar dizendo que ele não colou. Ele será informado sobre isso. Essa segurança não tinha”, explicou.

Além disso, todas as questões serão embaralhadas e, por se tratar de logaritmo do aplicativo, as opções são muito maiores.

Investimento

O CMDF investiu na compra de 15 roteadores para 12 escolas que não tinham internet disponível para os alunos. Três ficarão de reserva durante a aplicação.

No dia da prova, o diretor informou que quase 30 estudantes de mestrado e doutorado da UFSCar estarão nas escolas dando apoio aos professores para evitar imprevistos.

Futuro

Para o diretor, esse projeto piloto tem uma grande responsabilidade com a educação brasileira, pois tem potencial para ser implementado em todo país.

“O Governo Federal gasta cerca de R$ 481 milhões para avaliar o ensino no Brasil. É uma coisa que pode vir a ser econômica e, principalmente, uma economia ecológica por diminuir a quantidade de papel. Estamos seguindo um novo caminho com um sistema muito mais dinâmico para o futuro”, disse.

Depois de obter os resultados com os testes, Débora espera que a tecnologia seja disseminada para todo o estado e, também, para a rotina das escolas. Ainda não há um prazo para isso.

“Essa avaliação ainda não vai substituir a avaliação do dia a dia do professor, mas o aplicativo pode evoluir, ele tem essa possibilidade, caso o professor queira. O mundo está mudando, então nós temos que nos adaptar a essas mudanças”, disse.

Por Gabrielle Chagas, G1 São Carlos e Araraquara

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Educação

MEC anuncia edital para cursos de medicina mantidos por hospitais

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O Ministério da Educação (MEC) publicou edital para novos cursos de medicina destinado exclusivamente a faculdades ligadas a hospitais. Este é o segundo chamamento público desta natureza. O primeiro foi lançado em 2014, quando apenas o Hospital Albert Einstein abriu um curso na área.

Cada instituição de ensino poderá concorrer entre 80 e 100 vagas de medicina, a depender da estrutura de equipamentos e programas disponíveis na unidade hospitalar e na rede SUS do município de oferta do curso.

Apesar de fazer parte do chamamento público atrelado ao Programa do Mais Médicos, que define critérios de relevância social para determinação das vagas, há uma diferença na regra publicada nesta terça-feira para as faculdades mantidas por hospitais, que precisarão apenas comprovar a existência de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta do curso de medicina.

Para as demais mantenedoras de ensino não atreladas a hospitais, o chamamento público lançado no ano passado restringe a abertura de vagas aos municípios onde há uma baixa relação de médicos por habitantes.

Já neste novo edital, não há restrição geográfica, mas tanto a unidade hospitalar quanto a instituição de educação precisam ser sediadas no mesmo município e ser mantidas pela mesma mantenedora.

“Dessa forma, a abertura de cursos de medicina por mantenedoras que sejam, ao mesmo tempo, mantenedoras de unidades hospitalares e de instituições de educação superior, não se dá pelo critério de relevância e necessidade social, mas pelo critério da excelência dos seus serviços”, resume o MEC.

Para habilitação, a unidade hospitalar deverá dispor de:

  • Residência médica em, no mínimo, 10 especialidades de residências médicas, sendo ao menos três nas especialidades prioritárias: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Anestesiologia e Medicina de Família e Comunidade;
  • Ao menos 5 leitos SUS disponíveis por vaga autorizada;
  • Até 3 vagas a serem autorizadas por equipe de atenção básica;
  • Leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro;
  • Inexistência de compartilhamento dos leitos reservados para o curso de Medicina com outras utilizações acadêmicas;
  • Mais de 400 leitos próprios.

Além desses requisitos, o hospital deve ter convênio com a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) do município onde se localiza a unidade hospitalar, comprovando disponibilidade de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta de curso de graduação em Medicina.

Já as instituições de ensino superior têm, dentre os requisitos, que possuir Índice Geral de Cursos (IGC) vigente e Conceito Institucional (CI) iguais ou superiores a 4 (em uma escala de 1 a 5).

Assim como acontece com as demais instituições de ensino participantes do chamamento público do Mais Médicos, os cursos de medicina mantidos por hospitais devem oferecer um plano de contrapartida ao SUS.

O edital diz que o plano deve conter uma previsão de investimento no SUS para os próximos seis anos, equivalente a 10% do faturamento anual bruto do curso.

Devem ser ofertadas ainda ao menos 10% das vagas em cada ano (desconsiderando àquelas oferecidas pelo ProUni) como bolsas para alunos do curso com base em critérios socioeconômicos, étnico-raciais e de inclusão para pessoas com deficiência.

O MEC ressalta, porém, que o fato de uma instituição de educação superior ter sido habilitada para o processo de autorização de curso de Medicina não enseja a garantia de autorização do curso. Os cursos devem seguir o fluxo regular dos processos regulatórios para autorização.

Fonte: JC

 

           

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Educação

Governo quer ‘trocar’ dívidas dos estados por vagas em escolas; entenda

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta segunda-feira (29) que o governo vai insistir no Programa Juros por Educação para renegociar as dívidas dos estados com a União. A medida prevê a redução da taxa de juros real desses débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nesses estados. Alguns governadores já sinalizaram discordância, de acordo com Ceron, pois preferem ter liberdade para decidir em que áreas vão alocar esses recursos.

“O ensino médio é majoritariamente responsabilidade dos estados e é onde há maior deficiência no avanço do ensino. O ensino profissionalizante no Brasil é muito abaixo da média de outros países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Com do programa, o governo federal estaria abrindo mão dos juros para que os jovens pudessem ter profissões de nível médio e técnico. Seria muito saudável e colocaria o país em outro patamar”, disse o secretário.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

Atualmente, o estado fluminense deve R$ 191 bilhões à União, e está sob a vigência do regime de recuperação fiscal assinado em 2017. O pacto concedeu condições especiais para o pagamento da dívida em parcelas, em troca de condicionantes fiscais.

Mas o governo fluminense argumenta que sua dívida têm subido ao longo das últimas décadas, porque foram impostas condições abusivas. Por isso, pede que os valores indevidos sejam excluídos do saldo devedor. Ainda de acordo com o governo, desde a década de 90, o estado já pagou R$ 108 bilhões à União, apenas em juros e encargos.

“Quando se iniciaram as primeiras renegociações, na década de 1990, a dívida estadual com a União estava em R$ 13 bilhões. Desde então, já foram pagos R$ 155 bilhões – sendo cerca de R$ 108 bilhões só de juros e encargos. Apesar do valor já pago, o Rio ainda deve R$ 160 bilhões à União e R$ 30 bilhões por empréstimos garantidos por ela. Há ainda R$ 1 bilhão em operações não garantidas pelo Governo Federal”, disse o governo do estado em nota divulgada no fim de semana.

O governo fluminense afirma que também foi prejudicado por políticas implementadas pelo governo federal, como a redução do ICMS de energia, telecomunicações e combustíveis, que levaram a uma perda de receita de R$ 9 bilhões por ano.

“A verdade é que há uma dívida multibilionária, impagável, que cresce muito mais do que a possibilidade de crescimento do nosso estado e até do país”, disse o governador Cláudio Castro. “Tentamos a renegociação, o diálogo e ainda não conseguimos chegar a um entendimento. São como juros do cartão rotativo: pagamos, pagamos e a dívida só aumenta. Seguiremos em discussão com o Governo Federal, em busca de uma solução.”

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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Educação

Inscrições para o Encceja começam nesta segunda-feira

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Interessados em participar do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024 já podem fazer a inscrição. O prazo segue aberto até 10 de maio. Solicitações de atendimento especializado e de tratamento pelo nome social também devem ser feitas durante o mesmo período. O exame será no dia 25 de agosto em todos os estados e no Distrito Federal.

O atendimento especializado será oferecido a participantes com baixa visão, cegueira, visão monocular, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, deficiência intelectual (mental), surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, transtorno do espectro autista e discalculia. Também podem ser contemplados gestantes, lactantes, idosos e pessoas com outras condições específicas.

edital do Encceja 2024 foi publicado em março pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Participantes que faltaram às provas do Encceja 2023 devem ter justificado sua ausência no exame caso queiram se inscrever gratuitamente na edição deste ano. Quem não justificar sua ausência ou tiver a solicitação de justificativa reprovada deverá ressarcir ao Inep o valor de R$ 40.

O pagamento deve ser feito por meio de boleto, que será gerado no sistema de inscrição e poderá ser pago em qualquer banco ou casa lotérica.

O exame

O Encceja foi realizado pela primeira vez em 2002, para aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou médio na idade adequada. O exame é realizado pelo Inep, responsável pela aplicação, em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de Educação. Já a emissão do certificado e da declaração de proficiência é responsabilidade das secretarias de Educação.

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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