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Saúde

Hipertensão arterial atinge cerca de 35% da população adulta no Brasil

Se não controlada, condição pode levar a graves consequências como acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio.

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Genética, sobrepeso, sedentarismo, desigualdade social. São diversos os fatores que contribuem para a prevalência da hipertensão arterial sistêmica no Brasil. Este quadro se torna ainda mais alarmante quando sabemos que, dos 36 milhões de brasileiros que vivem sob esta condição, somente 20% tem a sua pressão adequadamente controlada. Por isso, medidas de conscientização para o combate a este mal silencioso são de extrema importância.

Para dar alguns alertas e debater o assunto, a Inspirali, principal ecossistema de educação em saúde do Brasil, convidou o seu embaixador na área de clínica médica, o Dr Egídio Lima Doria, para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema e orientar sobre as principais medidas de prevenção. Confira:

O que é hipertensão?

R: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não transmissível caracterizada por valores persistentes de pressão sistólica maiores ou iguais a 140mmHg e/ou pressão diastólica maiores ou iguais a 90mmHg. Nestes níveis, os tratamentos medicamentoso e não medicamentoso determinam benefícios que superam os seus riscos.

O que leva uma pessoa a ter hipertensão?

R: A hipertensão é uma doença de caráter multifatorial, ou seja, diversos fatores que, isoladamente e em associação, contribuem para o seu surgimento. Entre eles: Hereditariedade (genética): ter um ou mais parentes de primeiro grau com hipertensão; Ambientais: dieta não saudável (rica em sódio e pobre em potássio), sedentarismo e estar acima do peso adequado; Sociais: estresse crônico determinado por inseguranças no emprego, moradia, baixa educação e pouco acesso aos sistemas de saúde.

Quando hipertensão é considerada grave?

R: Há relação entre os valores da pressão arterial e doenças cardiovasculares e é gradual, ou seja, quanto maiores os seus valores, maior o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca, acidente vascular encefálico (AVE), doença renal crônica e doença arterial periférica. Dados do DATASUS mostram que mais de 28% das mortes no Brasil decorreram de doença cardiovascular. Desses, a hipertensão esteve associada a 45% dos casos de doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca e 51% dos casos de acidente vascular encefálico. A cada dois minutos, uma pessoa sofre um acidente vascular encefálico ou um infarto agudo do miocárdio e em 80% desses óbitos por AVE e 60% por IAM a hipertensão esteve presente.

Quais são os sintomas?

R: A maioria das pessoas que apresentam hipertensão arterial sistêmica são assintomáticas, por isso, mais da metade das pessoas com hipertensão não sabem do seu diagnóstico, daí a sua gravidade. A maioria dos sintomas decorrem da presença de lesões em seus órgãos alvo (coração, rins, vasos) e das doenças cardiovasculares associadas. Não se deve esperar por sintomas para se estabelecer o diagnóstico de hipertensão arterial, por isso o rastreamento com verificações adequadas da pressão arterial deve ser efetuado por todo profissional de saúde. Com o comprometimento desses órgãos, os pacientes poderão apresentar dispneia (falta de ar); dor torácica; astenia (fraqueza), cefaleia, edema de membros inferiores, dentre outros.

Quais os riscos?

R: A hipertensão arterial sistêmica é o principal fator de risco cardiovascular modificável. Um aumento no número de pessoas com hipertensão tratadas adequadamente até 2050 poderia evitar 76 milhões de mortes no mundo. Cerca de 120 milhões de AVE, 79 milhões de IAM e 17 milhões de casos de insuficiência cardíaca poderiam ser evitados. Esses riscos serão aumentados se as pessoas possuírem outros fatores de risco adicionais como tabagismo, diabetes mellitus, obesidade, idade maior que 55 anos em homem e 65 anos em mulher, hipercolesterolemia e histórico de doença cardiovascular precoce em parente de primeiro grau.

Quais os danos que a hipertensão pode causar?

R: A hipertensão arterial sistêmica afeta diversos órgãos em nosso corpo, os chamados órgãos alvos da hipertensão arterial. Esses danos muitas vezes são subdiagnosticados e estão associados a aumento do risco cardiovascular. Entre eles podemos citar a hipertrofia ventricular esquerda, rigidez arterial, retinopatia hipertensiva e a lesão renal (presença de excreção aumentada de albumina). A presença de lesão de órgão alvo deve ser levada em consideração na determinação do risco cardiovascular e estabelecimento de plano e metas de tratamento. Além disso, esses danos estão associados ao aparecimento de outras doenças crônicas que impactam negativamente de forma significativa na expectativa e qualidade de vida das pessoas, como insuficiência cardíaca, doença renal crônica, demência, doença arterial periférica, doença arterial coronariana e fibrilação atrial.

Como prevenir?

R: A prevenção é a estratégia mais eficaz e econômica para o combate a essa doença perigosa e muitas vezes silenciosa. A mensuração adequada da pressão arterial pelo profissional da saúde deve começar precocemente. Neste cenário de prevenção primária, a abordagem dos fatores de risco para a hipertensão arterial é fundamental. Assim, os seguintes fatores devem ser contemplados: dieta saudável com redução do conteúdo de sódio e aumento do teor de potássio; controle do peso; prática regular de exercícios físicos (recomendado cerca de 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa semanal, cinco vezes por semana); controle da ingestão de álcool: as taxas permitidas são de 30 g de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL); ou 2 taças de vinho (12% de álcool, 250 mL); ou 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente). Esse limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres, pessoas acima do peso e com triglicerídeos aumentados. Pessoas que não bebem não devem começar a beber; evitar o tabagismo e adotar medidas para controle e redução de estresse

Quem tem mais risco de ficar hipertenso?

R: As pessoas que apresentam o maior risco de desenvolverem hipertensão arterial sistêmica são os mais idosos (65% das pessoas acima dos 60 anos apresentam hipertensão arterial); os com parentes de 1 grau com hipertensão; homens em faixas etárias mais baixas tem maior risco e mulheres em faixas etárias mais elevadas; pessoas das classes socioeconômicas mais baixas; pessoas acima do peso; sedentários; os que consomem dieta rica em sódio e baixa em potássio; os que consomem álcool em excesso e que apresentam apneia obstrutiva do sono.

Qual o tratamento adequado?

R: O tratamento adequado da hipertensão arterial sistêmica envolve a adoção de medidas não farmacológicas por todos os pacientes e quando indicado a introdução de medidas farmacológicas. O tratamento é individualizado de acordo com os níveis pressóricos, risco cardiovascular, presença de lesões de órgãos alvo e de outras doenças associadas. Os pacientes deverão ter um seguimento periódico e metas deverão ser estabelecidas entre o paciente e a equipe de saúde desde o momento inicial e reavaliadas periodicamente. A abordagem multiprofissional é fundamental para obtenção dos melhores resultados e envolve educação do paciente e familiar, apoio social, letramento e motivação do paciente, envolvimento do paciente no automonitoramento da pressão arterial, uso das tecnologias disponíveis e facilitação no acesso aos serviços de saúde.

Quando procurar um médico?

R: O médico é profissional chave para o diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial sistêmica. O correto diagnóstico através da utilização de material e técnica adequados é fundamental para evitar casos de erros de diagnóstico e riscos subsequentes com exames posteriores e tratamentos incorretos que prejudicam o paciente e utiliza de forma indevida os recursos de saúde. A abordagem da hipertensão pode iniciar-se na atenção primária e em casos específicos como hipertensão de difícil tratamento, hipertensão resistente, suspeita de hipertensão secundária ou doenças associadas encaminhar para a atenção secundária e mesmo terciária.

Foto

Por Folhapress

           

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Saúde

Quando é Hora de Fazer o Rastreamento de Câncer de Ovário?

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1-Histórico Familiar: Mulheres com histórico familiar de câncer de ovário ou mutações genéticas hereditárias, como BRCA1 e BRCA2, podem considerar o rastreamento a partir dos 35 a 40 anos de idade, ou até mesmo antes, conforme orientação médica.

2-Sintomas Persistentes: Se você apresentar sintomas persistentes, como inchaço abdominal, dor pélvica, dificuldade para comer ou sensação de plenitude após comer rapidamente, é importante procurar um médico para avaliação, mesmo que não esteja na faixa etária recomendada para rastreamento.

3- Discussão com o Médico: Converse com seu ginecologista sobre o rastreamento de câncer de ovário, especialmente se você tiver fatores de risco conhecidos, como histórico familiar ou mutações genéticas, para determinar a melhor abordagem para o seu caso específico.

4-Limitações do Rastreamento: É importante reconhecer que o rastreamento de câncer de ovário tem suas limitações, e nem todas as mulheres se beneficiam desse tipo de monitoramento. Seu médico pode ajudá-la a avaliar os benefícios e riscos do rastreamento com base em sua história médica e fatores de risco individuais.

A decisão de realizar o rastreamento de câncer de ovário deve ser feita em conjunto com seu médico, levando em consideração sua história médica pessoal e familiar, bem como quaisquer preocupações específicas de saúde.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Dengue pode deixar sequelas no corpo

Cansaço no pós-dengue é devido ao desgaste do corpo para combater a doença.

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O Brasil já registra mais de 4,8 milhões de casos prováveis de dengue em 2024, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde da última sexta-feira (17).

Apesar disso, a pasta da Saúde vê tendência de queda em 24 estados e no Distrito Federal desde a última semana.

Desde o final de abril, houve um aumento nas buscas do termo “sequela de dengue”, segundo o Google Trends, plataforma que reúne as principais tendências de buscas na plataforma.

Além dos sintomas clássicos da doença, como dores no corpo e nas articulações, febre e manchas vermelhas, a dengue pode deixar sequelas no organismo? Entenda abaixo.

Quais as manifestações de dengue?

A dengue pode se manifestar de três formas: clássica, com sinais de alarme e grave. Carla Kobayashi, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, explica que a dengue é uma doença infecciosa febril aguda, ou seja, nos primeiros cinco dias, a pessoa pode ter febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dores nas articulações, dor atrás dos olhos, náuseas e manchas no corpo. “Alguns desses sintomas, podem persistir por até duas semanas, mas ainda caracterizando aquela dengue clássica”, conta.

Para Luis Fernando Aranha, infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein, cansaço e mal-estar no pós-dengue acontecem pelo “desgaste do organismo durante o quadro da dengue e o requerimento energético”. Kobayashi destaca que a maior parte das pessoas que têm dengue não terão sintomas intensos, complicações ou sequelas.

Quais as sequelas mais comuns da dengue?

Segundo a infectologista, algumas pessoas podem ter sintomas mais intensos e outras vão desenvolver complicações da dengue, mas existem diferenças entre complicações e sequelas. “A complicação da doença é uma forma de gravidade que já é esperada da doença, que pode acontecer em algumas pessoas. A sequela é muito mais crônica e tardia”, afirma.

Kobayashi explica que, dentre as complicações, a dengue pode acometer o fígado, o coração, o sistema nervoso. “Por exemplo, a pessoa pode ter uma hepatite decorrente da dengue, pode ter complicações neurológicas, como meningite, encefalite. Você pode ter complicações cardíacas, então o vírus pode invadir a membrana do coração e causar a inflamação dessa membrana, que é o que a gente chama de pericardite, ou até mesmo o músculo do coração, que aí é a neocardite. Essas são as complicações”, conta.

Já as sequelas, segundo a infectologista, podem tem gravidade menor ou maior. Sequelas mais graves seriam, por exemplo, “sequelas neurológicas, de alteração de comportamento, perda de memória, naqueles pacientes que tiveram um quadro mais grave no início da complicação neurológica”, declara.

Se tive dengue grave, terei sequelas? Como elas se manifestam?

Kobayashi ainda destaca que é difícil relacionar as sequelas das complicações com a dengue. Muitos desses casos nem conseguem ser relacionados com o vírus, uma vez que são necessários exames específicos para associar a sequela com o vírus, afirma. “Mas existem sequelas por essas complicações.”

Já a sequela de gravidade menor é chamada pelos profissionais de saúde de fadiga crônica, que pode ocorrer após qualquer infecção viral, explica a infectologista.

Na síndrome de fadiga crônica, o sistema imunológico entende que a inflamação causada pelo vírus persiste e mantém a liberação de substância químicas, de acordo com Kobayashi. “Isso pode provocar aquela fadiga, uma dor de cabeça mais intensa, ou até a queda de cabelo, que se justifica porque o organismo entende que você tá num processo de inflamação”, afirma.

Aranha ressalta que a dengue “não é que nem a Covid longa, não tem dengue longa”. O infectologista também afirma que a dengue é “muito complicada, mas a mortalidade é baixa. É muito desgastante para o paciente, mas poucas pessoas morrem. Não tem muita gente falando sobre isso. Há um certo pânico na população por conta disso”.

Posso ter sequelas na 1ª vez que pego dengue?

Segundo Aranha, o risco de desenvolver complicações é maior na segunda vez que a pessoa se infecta com a dengue. “Os anticorpos que não geram imunidade na primeira vez, vão facilitar a entrada do vírus nas células numa segunda dengue”, explica. Com essa facilidade, a replicação viral é amplificada e, consequentemente, a resposta inflamatória também. O fenômeno já foi comprovado em estudos.

Ter outras doenças agrava a possibilidade de desenvolver sequelas da dengue?

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, mas idosos e pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, assim como aquelas com predisposição a hemorragias, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Aranha lembra que, após ter dengue, a pessoa fica imune “ao sorotipo que ela teve. Se teve o tipo um, ela fica resistente ao tipo um, mas continua suscetível aos outros tipos de dengue”, diz.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

Governo entrega 22 leitos de enfermaria de Neurologia Clínica no Hospital Memorial de Pernambuco

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A governadora Raquel Lyra inaugurou, nesse sábado (18), 22 leitos de enfermaria de Neurologia Clínica no Hospital Memorial de Pernambuco (HMP). O investimento faz parte da estratégia de potencializar os serviços de saúde e a assistência à população de forma regionalizada em todo o Estado.

A unidade filantrópica passou a ser conveniada à rede estadual de saúde neste ano e também já possui 20 leitos de enfermaria de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) conveniados e abertos no último mês de abril. O HMP, antiga Casa de Saúde Bom Jesus, funciona na rua João Cursino, no bairro Mauricio de Nassau.

Ao visitar a unidade, a governadora reforçou a importância de interiorizar os atendimentos de saúde. “O Governo de Pernambuco tem o compromisso de descentralizar os serviços da rede estadual de saúde. A entrega desses leitos contribui para desafogar grandes emergências, como o Hospital da Restauração, para que a população do Interior não precise percorrer longas distâncias em busca de atendimento e encontrar assistência de qualidade no seu município”, declarou Raquel Lyra.

Os 22 novos leitos de enfermaria clínica na área de Neurologia funcionarão no atendimento de pacientes com sequelas por doenças neurológicas diversas, incluindo o cuidado e o tratamento especializado, como explica o diretor-presidente do Hospital Memorial de Pernambuco, Sidney Ribeiro. “Para o Agreste é totalmente estratégico o funcionamento do Memorial, ofertando serviços de maior complexidade, o que faz com que possamos cuidar das pessoas no interior do estado”, destacou.

“Estss leitos já estão sendo regulados pela Central de Regulação e neste domingo (19) estaremos recebendo 20 pacientes transferidos do Recife para receberem o tratamento neurológico aqui’, informou a secretária-executiva de Saúde, Domany Cavalcanti.

CONVÊNIO

O Governo do Estado já assinou convênio com a unidade para ofertar atendimento aos servidores estaduais por meio do Instituto de Atenção à Saúde e Bem-estar dos Servidores do Estado de Pernambuco (Iassepe). Os servidores ainda contam com atendimento ambulatorial, internamento clínico e cirurgia pelo Iassepe.

Fonte: JC

           

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