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Brasil

Desemprego cai para 12% em junho

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12% no trimestre encerrado em junho, atingindo 12,8 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É a terceira queda na comparação com o mês anterior, e representa recuo também em relação ao primeiro trimestre do ano, quando ficou em 12,7%, e em relação ao mesmo período de 2018, quando a taxa foi de 12,4%.

Segundo o IBGE, o número total de desempregados (12,8 milhões) representa uma queda de 4,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com o mês anterior, quando o número total de desempregados atingiu 12,984 milhões, também houve queda.

População ocupada cresce

A população ocupada cresceu, e atingiu 93,3 milhões de pessoas – alta de 1,6% frente ao trimestre anterior, e de 2,6% ante o mesmo período de 2018.

De acordo com o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, a indústria foi a principal responsável pelo aumento na ocupação. Na comparação com março, aumentou em 2,7% o número de trabalhadores neste segmento. Em relação a junho do ano passado, a alta foi de 1%.

“Parte expressiva da carteira de trabalho assinada está na indústria, que é um dos setores mais organizados e com maior nível de formalização”, destacou o pesquisador.

O gerente da pesquisa chamou de “inédito” o aumento de 2,6% da população ocupada na comparação com o primeiro trimestre.

“É um movimento bastante expressivo. Para se ter ideia, o crescimento da população foi de apenas 1%. Este é um movimento inédito e mostra que o mercado de trabalho está com força na geração de postos de trabalho”, disse.

Azeredo destacou, também, o aumento da carteira de trabalho assinada. “Essa foi a primeira vez nos últimos cinco anos que ela subiu de forma expressiva na comparação trimestral”.

“Esse crescimento não se deu de forma espalhada pelo país, mas concentrado principalmente em São Paulo e, também, em Minas Gerais”, adiantou. Os dados regionalizados do mercado de trabalho serão divulgados pelo IBGE no dia 15 de agosto.

Azeredo ressaltou ser positivo que São Paulo se destaque na geração de empregos. “São Paulo funciona como efeito farol, indicando o que a gente vai ver lá na frente”.

Falta trabalho para 28,4 milhões

O Brasil encerrou o semestre com uma taxa de subutilização da força de trabalho em 24,8%. Isso significa que falta trabalho para 28,4 milhões de brasileiros – um leve recuo frente à taxa de 25% registrada no trimestre encerrado em maio. Na comparação com junho do ano passado, no entanto, essa população aumentou em 3,4%, o que corresponde a 923 mil trabalhadores subutilizados a mais.

São considerados subutilizados os trabalhadores que estão desempregados, os que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais, os que não estão desempregados, mas não poderiam aceitar uma vaga no mercado, e aqueles que desistiram de procurar por emprego, chamados de desalentados.

População subocupada é recorde

A população subocupada, no entanto, bateu recorde, segundo o IBGE: 7,4 milhões de pessoas trabalhavam menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais. Em janeiro, eram 6,8 milhões nessa situação.

8,3 milhões poderiam trabalhar, mas não trabalham

Segundo o IBGE, 8,3 milhões de pessoas poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial): o grupo inclui 4,9 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego; em janeiro eram 4,7 milhões) e outras 3,4 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como os que deixam o emprego para cuidar os filhos.

Os dados mostram que o percentual de pessoas desalentadas em relação à força de trabalho ficou em 4,4% – repetindo o recorde da série histórica. Com isso, são 4,9 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego.

Trabalho por conta própria também é recorde

Os dados mostram que o trabalho por conta própria também bateu o recorde da série histórica do IBGE, iniciada em 2012: no trimestre encerrado em junho, 24,1 milhões de pessoas estavam nessa situação.

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, excluídos os trabalhadores domésticos, cresceu 0,9% na comparação com o trimestre encerrado em março e 1,4% em relação a junho do ano passado – respectivamente, 294 mil e 450 mil.

Porém, o número de trabalhadores sem carteira assinada, também excluídos os domésticos, subiu mais e chegou a 11,5 milhões – a alta foi de 3,4% em relação a março e de 5,2% na comparação com junho de 2018, o que corresponde a um contingente, respectivamente, de 376 mil e 565 mil pessoas.

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Brasil

Jovem é preso por matar e esquartejar colega e esconder corpo na cama em GO

O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

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Um jovem de 21 anos foi preso por suspeita de matar e esquartejar um homem de 58, de quem ele seria conhecido. O crime foi praticado no Setor Jardim Santo Antônio, em Goiânia (GO), na quarta-feira (24).

Vítima teria sido morta asfixiada por um travesseiro. Após o crime, o suspeito esquartejou o corpo do homem, escondeu embaixo de uma cama e colocou o travesseiro usado no assassinato dentro de uma geladeira -a almofada foi encontrada com marcas de sangue, segundo informações da Polícia Militar de Goiás.

Suspeito confessou o crime e alegou que a vítima teria tentado abusar sexualmente dele. Conforme a PM, o jovem, que não teve a identidade revelada, disse que a vítima acreditou que poderia “acontecer mais coisas” entre eles e teria tentado “oprimi-lo com uma faca”, momento em que o suspeito disse ter matado o homem.

Vítima e suspeito estariam morando juntos. O jovem, que residia em Senador Canedo, teria se mudado recentemente para Goiânia e conhecido a vítima em um terminal de ônibus. O homem teria convidado o jovem para morar na casa dele até que ele conseguisse se estabelecer na cidade e arrumasse um emprego. Os itens pessoais do suspeito foram encontrados na casa do morto.

A polícia descobriu o crime após amigos da vítima desconfiarem de seu sumiço. O homem parou de ir ao local de trabalho e não atendia ligações. Amigos dele foram até a residência, mas não o encontraram. Desconfiados, acionaram as autoridades e o crime foi descoberto. O corpo foi levado para o IML e submetido a exames necroscópicos.

Jovem foi preso em flagrante e deve responder por homicídio. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Goiânia e está à disposição da Justiça estadual. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil de Goiás, que disse ter instaurado inquérito para apurar o ocorrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível localizar a defesa do suspeito.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

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Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida”, disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. “Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual”, avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. “É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade”.

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. “Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar”.

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . “Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente”.

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Justiça determina ao INSS manter serviços essenciais, mesmo em greve

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a greve dos servidores do INSS não pode afetar as necessidades urgentes e essenciais da população. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, definiu que, pelo menos, 85% das equipes de cada agência do INSS devem continuar prestando os serviços essenciais à população e que a multa pelo desrespeito à determinação do STJ será de R$ 500 mil por dia.

A determinação da manutenção dos serviços fundamentais atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que afirma que o movimento grevista foi iniciado no dia 16 de julho sem que a categoria garantisse equipes de servidores para assegurar a prestação de serviços essenciais e indispensáveis ao atendimento da sociedade, como pagamentos, concessão de benefícios e perícias.

 presidente do STJ apontou que esses serviços não podem parar porque envolvem o pagamento de benefícios considerados indispensáveis por estarem relacionados a situações de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem os beneficiários dependiam economicamente. De acordo com os sindicatos e entidades ligadas ao movimento grevista, 23 Estados e o Distrito Federal aderiram à greve. Cerca de 400 agências do INSS estão fechadas ou funcionando parcialmente.

Fonte: Agência Voz

           

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