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Saúde

Gigantes farmacêuticas se unem para testar remédios contra coronavírus

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Cerca de 450 pacientes de diferentes países, selecionados aleatoriamente, vão participar do experimento

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – As farmacêuticas Roche e Gilead se uniram para um estudo que vai avaliar o uso conjunto das maiores apostas das duas empresas no tratamento contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O estudo vai investigar a ação do remdesivir, um antiviral desenvolvido pela Gilead para combater vírus que têm RNA como material genético, associado ao tocilizumab (vendido com o nome Actemra), um antiinflamatório usado no tratamento da artrite reumatoide, doença crônica inflamatória e autoimune.

Cerca de 450 pacientes de diferentes países, selecionados aleatoriamente, vão participar do experimento. O estudo vai dividir os participantes em dois grupos: um que recebe os dois medicamentos e outro tratado com o remdesivir e um placebo. O arranjo vai possibilitar uma observação mais precisa da ação das substâncias.

“Isso é necessário para que possamos ter a evidência mais pura possível”, afirma Lenio Alvarenga, diretor de Acesso e médico da Roche Farma Brasil.

Anunciado na manhã da quinta-feira (28), o estudo deve iniciar o recrutamento dos pacientes nas próximas semanas. De acordo com Alvarenga, existe a possibilidade de que participantes brasileiros sejam incluídos na pesquisa.

Em artigo publicado no dia 22 de maio na revista científica The New England Journal of Medicine, um dos principais periódicos da área médica, cientistas de institutos de pesquisa, universidades e hospitais norte-americanos mostraram a comprovação de que os pacientes tratados com remdesivir tiveram uma recuperação mais rápida da doença do que aqueles que não receberam o remédio.

Com base em estudos preliminares, Estados Unidos e Japão já haviam autorizado o uso emergencial do remdesivir no início de maio. Na terça-feira (26) o mesmo tipo de uso foi aprovado no Reino Unido.

O remdesivir ainda é considerado um medicamento experimental e foi desenvolvido para o combate do vírus ebola. O produto usado em testes e tratamentos atualmente vem de doações da própria empresa. Segundo a agência de notícias Reuters, um total de 1,5 milhões de frascos do remédio já foram doados pela Gilead.

O uso do anti-inflamatório tocilizumab para tratar a Covid-19 também teve bons resultados, segundo estudos preliminares.

Pesquisadores do hospital Orange Regional Medical Center, nos Estados Unidos, publicaram um artigo em meados de maio que apontou benefícios do uso do tocilizumab para a redução da mortalidade entre pacientes com Covid-19 que haviam desenvolvido a síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O artigo, porém, não foi revisado por outros cientistas ainda.

A infecção pelo novo coronavírus gera uma resposta exagerada do sistema imunológico, que libera substâncias inflamatórias em excesso para combater o invasor, e acaba agravando a situação do paciente, danificando ainda mais os órgãos.

Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são os responsáveis pela defesa do corpo contra infecções. Essas células liberam as interleucinas, proteínas que servem para modular a resposta imunológica.

“As interleucinas carregam a informação de um lado a outro e coordenam esse exército de defesa, elas têm um papel importante quando o sistema imunológico funciona mais do que deveria”, explica Alvarenga.

“O remédio bloqueia essa comunicação e paralisa a resposta imunológica exacerbada”, completa o médico.

O estudo conduzido pelas empresas vai avaliar se o uso dos dois medicamentos em conjunto potencializa a recuperação ao mesmo tempo que proporciona segurança para o paciente.”Os dois medicamentos têm mecanismos de ação diferentes -antiviral e antiinflamatória. A ideia do estudo é ter ação em pontos diferentes e verificar se um remédio pode potencializar os benefícios ou os efeitos colaterais do outro”, afirma Alexandre Soeiro, cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Segundo o médico, que faz parte de um projeto que testa vários medicamentos contra a Covid-19, a união das farmacêuticas para a realização de pesquisas é incomum. “Normalmente, as empresas fazem os estudos de maneira independente. Isso acontece agora devido à situação imposta pela pandemia”, diz.

A Roche também anunciou um estudo global para avaliar a eficácia e a segurança do uso do tocilizumab, sem o remdesivir, contra a Covid-19. O experimento será feito com 450 pacientes escolhidos aleatoriamente da Europa e dos Estados Unidos. A pesquisa conta com dois grupos, um recebe o antiinflamatório e outro, um placebo. Nos dois casos, os pacientes contam com um tratamento padrão para a doença.

O recrutamento de pacientes para esse estudo, realizado em parceria com a Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (Barda), dos Estados Unidos, deve terminar na próxima semana. O encerramento do experimento está previsto para agosto deste ano, mas, segundo Alvarenga, ele pode ser finalizado antes desse prazo.

No Brasil, o tocilizumab é aprovado pela legislação para o tratamento da artrite reumatoide, uma doença autoimune -fruto de um comportamento anormal do sistema imunológico.

Por Folhapress

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Saúde

Vacinação contra a gripe já está disponível para todas as pessoas acima de 6 meses em Salgueiro

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Seguindo deliberação do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual da Saúde, a Prefeitura de Salgueiro liberou a vacinação contra a gripe para todas as pessoas acima de 6 meses. A população pode procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se proteger contra o vírus da Influenza.

De acordo com o Ministério da Saúde, a ampliação para todas as pessoas a partir de 6 meses visa conter os casos mais graves e internações por gripe. Cabe aos estados e municípios definir as faixas etárias para imunização, conforme as doses disponíveis em estoque.

Apenas 22% do público prioritário tinha se vacinado contra a gripe até o dia 21 de abril. Aproximadamente 14,4 milhões de doses foram aplicadas para um público-alvo de 75,8 milhões de pessoas. Do Blog Alvinho Patriota

 

           

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Saúde

Dica de Saúde: Excesso de açúcar pode prejudicar a saúde íntima?

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Sim, o consumo excessivo de açúcar pode afetar a saúde íntima de várias maneiras:

Candidíase: O açúcar fornece um ambiente propício para o crescimento excessivo de leveduras, como a Candida albicans, que pode levar a infecções fúngicas, como a candidíase vaginal.

Desequilíbrio hormonal: O consumo elevado de açúcar pode levar a flutuações nos níveis de açúcar no sangue e insulina, o que por sua vez pode causar desequilíbrios hormonais. Esses desequilíbrios podem afetar a saúde íntima, incluindo a regulação do ciclo menstrual e a produção de muco vaginal.

Aumento do risco de infecções: O açúcar pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções, incluindo infecções do trato urinário (ITU) e infecções fúngicas.

Odor e sabor: O consumo excessivo de açúcar pode alterar o equilíbrio do pH vaginal, o que pode levar a mudanças no odor e no sabor da região íntima.

Para manter uma saúde íntima saudável, é importante limitar o consumo de açúcar refinado e alimentos processados, optando por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Além disso, manter uma boa higiene íntima e usar roupas íntimas de algodão também pode ajudar a prevenir problemas relacionados à saúde íntima.

Por Dr.a Noyla Denise – Médica Ginecologista e Obstetra

Fone: (87) 98855-5633

 

 

           

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Saúde

Frutas que fazem disparar os níveis de açúcar no sangue

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É fundamental incluir uma variedade de frutas na alimentação para manter uma dieta saudável. As frutas são ricas em vitaminas e minerais, porém algumas delas são consideradas “perigosas” para pessoas com diabetes devido ao seu alto índice glicêmico.

Os alimentos com baixo índice glicêmico são aqueles que se decompõem lentamente, evitando um aumento rápido dos níveis de açúcar no sangue, explica a associação Diabetes.co.uk, conforme relatado pelo jornal Mirror. Por outro lado, os alimentos com alto índice glicêmico têm o efeito contrário e podem causar um aumento significativo dos níveis de açúcar no sangue, especialmente em pessoas com diabetes.

Aqui estão sete frutas com alto índice glicêmico:

Bananas;
Laranjas;
Manga;
Uvas;
Passas;
Tâmaras;
Pera.

Levando isso em consideração, a entidade recomenda o consumo de alimentos com baixo índice glicêmico, como frutas vermelhas, ameixas, kiwi e toranja. No entanto, também é importante ressaltar que, em alguns casos, alimentos com alto índice glicêmico não são necessariamente menos saudáveis. Por exemplo, a melancia tem um alto índice glicêmico, enquanto um bolo de chocolate pode ter um índice mais baixo.

 

Fonte:NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

 

           

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