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Saúde

Coronavírus: Pernambuco é o 3º em nº de cidades com mortes

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Pernambuco é a terceira unidade federativa que mais tem municípios com mortes confirmadas em decorrência das complicações da Covid-19. O dado está no boletim epidemiológico publicado ontem pelo Ministério da Saúde, que divulga semanalmente uma análise detalhada sobre o perfil da transmissão do novo coronavírus no Brasil. Segundo o governo federal, 122 dos 184 municípios pernambucanos já confirmaram óbitos causados pela doença. Isso mostra que, em dois meses (a contar do primeiro registro de vítima fatal por covid-19), 66,3% das cidades do Estado contabilizam mortes relacionadas à infecção. Na frente de Pernambuco, que totaliza 2.669 vidas ceifadas pela doença, estão apenas o Ceará, com 128 municípios com óbitos confirmados, e São Paulo, que lidera o ranking, com 236 cidades que contabilizam vítimas fatais.

Esse recorte do Ministério da Saúde confirma como a epidemia, após ter iniciado pelo Recife, percorre pela Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco. Até ontem, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 160 municípios (87% dos 184) e o Arquipélago de Fernando de Noronha já contabilizavam casos graves de covid-19. São quadros de síndrome respiratória aguda que causa desconforto respiratório intenso e geralmente exige internamento em leitos de enfermaria ou unidade de terapia intensiva (UTI). Na Zona da Mata, as cidades que mais confirmaram casos graves do novo coronavírus foram Vitória de Santo Antão (244), Água Preta (70), Escada (70) e Palmares (69). No Agreste pernambucano, os pacientes que apresentam quadros mais severos da doença são moradores de Caruaru, com 159 casos desse tipo, Gravatá (49) e Garanhuns (35). Já Arcoverde, Sagueiro e Petrolina são municípios localizados no Sertão que mais reúnem casos graves de covid-19: 32, 37 e 37, respectivamente.

Ontem o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) notificou 33 municípios pernambucanos para adequação da assistência à covid-19. Essas cidades reúnem 115 denúncias, feitas por médicos, contabilizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). As queixas vão desde falta de equipamentos de proteção individual, equipes incompletas e falta de vagas na UTI – todos os relatos associados à assistência aos pacientes com suspeita e confirmação da infecção.

Em nota, o Cremepe destaca que a interiorização da doença pode gerar muitos casos graves, o que coloca as cidades menores em risco de colapso do sistema de saúde. O Cremepe alertou que a persistência das inconformidades levará a medidas que podem chegar à interdição ética do serviço. “Os relatórios também serão enviados ao Ministério Público de Pernambuco e Tribunal de Contas do Estado”, frisa a nota do conselho.

Ontem o Estado anunciou que o enfrentamento à pandemia de covid-19 será intensificado em junho com três hospitais de campanha e 38 novos leitos de UTIs nas cidades de Vitória de Santo Antão, Garanhuns, Caruaru, Serra Talhada e Goiana. “Temos monitorado diariamente os dados da doença, inclusive a entrada dela no interior, e atuado na vigilância dos casos e também para garantir a estrutura necessária na rede de saúde”, comentou a secretária-executiva de Vigilância em Saúde do Estado, Luciana Albuquerque.

Em Caruaru, serão instalados 104 leitos, sendo 76 de enfermaria, 26 semi-intensivos e dois de estabilização. A unidade de Serra Talhada terá 95 leitos (72 de enfermaria, 22 semi-intensivos e um para estabilização). Já o Hospital de Campanha de Petrolina terá capacidade para 102 leitos (74 de enfermaria, 26 de tratamento semi-intensivo e duas vagas para estabilização). O Estado também assegurou que serão entregues, nos próximos dias, 38 leitos de UTI nas cidades de Vitória de Santo Antão, Garanhuns, Caruaru, Serra Talhada e Goiana. Ao todo, Pernambuco tem hoje 1.447 vagas de assistência hospitalar dedicadas a covid-19, sendo 635 UTIs.

 

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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