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Educação

Governo de Pernambuco deve prorrogar aulas online em escolas e universidades; novo prazo deverá ser anunciado hoje(30)

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Nesta terça-feira (30) expira o decreto nº 48.810, de autoria do governo estadual, que suspendeu aulas presenciais em escolas, faculdades e universidades públicas e particulares de Pernambuco por causa da pandemia do novo coronavírus. É certo que a proibição de funcionamento das unidades de ensino, desde 18 de março, será mantida pelo governador Paulo Câmara.

Extraoficialmente, a informação é que o governo deve manter a suspensão pelo menos até o final de julho. Durante essa terça-feira, ele vai anunciar um novo prazo. O que não se sabe ainda é quando o governador vai autorizar a retomada dessas aulas. A data para reabertura das unidades de ensino depende, conforme o próprio governo, dos números de casos da covid-19. Um plano para retomada das atividades educacionais está sendo elaborado.

No Estado existem pelo menos 2,5 milhões de estudantes. Somente na educação básica (educação infantil e ensinos fundamental e médio), há 2,3 milhões de alunos matriculados nas escolas públicas (estaduais, municipais e federais) e particulares, segundo o Censo da Educação Básica 2019, do Ministério da Educação (MEC). Os demais estão no ensino superior (283 mil) e cursos livres.

Inicialmente, o governador pernambucano não delimitou validade para a suspensão das aulas. Depois, estipulou prazo até 30 de abril. Nesse dia, anunciou nova prorrogação até o último dia de maio. No final de maio, pela segunda vez, o decreto foi renovado e vale até 30 de junho.

Construção Coletiva

Responsável pela elaboração do plano de retomada da educação, o secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio, já informou que o retorno será por etapas. Significa, portanto, que nem todas as séries voltarão ao mesmo tempo. Ele diz que o plano está quase pronto. Experiências internacionais serviram como inspiração.

O planejamento do governo está focado em três áreas, iguais às que foram adotadas no plano das atividades econômicas: distanciamento social, higiene e monitoramento e comunicação. O documento vai apontar diretrizes para que cada rede de ensino adote ao retomar as aulas.

Durante o último mês Fred Amancio se reuniu com representantes de vários segmentos educacionais do Estado, como por exemplo Sinepe (sindicato das escolas privadas), Undime (secretários municipais de Educação), Sintepe (professores da rede estadual), Siespe (faculdades privadas), Ubes e Uespe (estudantes), Consórcio Universitas (reitores das universidades públicas) e Assiespe (autarquias municipais).

Julho?

A expectativa do sindicato das escolas particulares era de que a reabertura das unidades de ensino em Pernambuco, para aulas presenciais, acontecesse em meados de julho. Isso não tem muitas chances de ocorrer porque o Estado precisa dar um tempo entre a divulgação do plano de retomada e a autorização do início das aulas.

Fred Amancio diz que vai aguardar um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), sobre a retomada das aulas na pandemia, previsto para ser divulgado ainda esta semana. Só após esse parecer e depois da análise dos dados da covid-19, o plano deverá ser apresentado à sociedade.

Por etapas

A prioridade no retorno das aulas deve ser as turmas que estão concluindo o ensino médio (3º ano) e o ensino fundamental (9º ano). Para os vestibulandos, a justificativa é porque os alunos farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vestibulares e o Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco. Para os do 9º ano porque participam de processos seletivos em escolas técnicas e institutos federais.

Não será dito, pelo governo, quando cada rede deve voltar a funcionar com aulas presenciais. O que o governo fará é autorizar a partir de qual data isso será permitido. Caberá a cada rede se organizar e iniciar quando atender os protocolos. Uso de máscaras por toda a comunidade escolar e distanciamento de no mínimo 1,5 metro dos alunos em sala de aula são algumas das medidas previstas.

Outra medida que provavelmente será adotada é o rodízio de turmas justamente porque as salas poderão não comportar todos os alunos devido ao distanciamento mínimo. Nesse caso, as escolas poderão adotar escalas por dias, por semanas ou por turnos. Para evitar aglomerações, a sugestão é que se estipule horários diferentes de entrada e saída e no recreio.

Pediatras

Além da adaptação física, professores e alunos terão que vivenciar novas condutas, por causa da pandemia do novo coronavírus, quando houver o retorno das aulas presenciais. Pediatras não recomendam que as aulas em Pernambuco voltem em julho. Já estatísticos da UFPE demonstraram, em carta aberta à sociedade, preocupação com as atividades presenciais no contexto da pandemia.

Entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) elaboraram guias com sugestões de condutas para escolas. O sindicato de donos de colégios privados de Pernambuco distribuiu um e-book para seus associados.

Mesmo com autorização das autoridades sanitárias, famílias demonstram medo e preocupação em enviar seus filhos presencialmente para as escolas. Por isso, a tendência é que o ensino híbrido seja mantido pelas redes.

Nacionalmente

No País, o governo de São Paulo anunciou que a retomada das aulas será a partir de 8 de setembro. No Ceará, a prefeitura de Fortaleza autorizou o funcionamento das escolas privadas a partir de 20 de julho, enquanto os colégios municipais só poderão voltar no começo de agosto.

Em Tocantins, a previsão é reiniciar as atividades na rede estadual em 3 de agosto, por fases. No Rio Grande Sul a perspectiva para aulas presenciais seria em 1º de julho, mas o governo gaúcho comunicou essa semana que poderá rever a data diante dos casos de Covid-19. Com informações do JC Online.

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Educação

Concurso unificado: governo trabalha para garantir segurança na prova

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O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será realizado neste domingo (5), em dois turnos, em 228 municípios de todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal.
Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), organizador do certame, em colaboração com a Fundação Cesgranrio, contratada para realização do concurso unificado, tem supervisionado as diferentes etapas para garantir o sucesso na aplicação das provas e na seleção dos candidatos mais qualificados para ocupar uma das 640 vagas ofertadas pelos 21 órgãos federais nesta primeira edição.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador-geral de Logística do CPNU no MGI, Alexandre Retamal, destacou aspectos prioritários da organização nos dias que antecedem o concurso: segurança para garantir integridade e sigilo; infraestrutura acessível a todos; logística eficiente de distribuição e retorno dos cadernos de provas; comunicação clara; transparência para garantir imparcialidade e equidade no processo; uso de tecnologia para agilizar processos e reprimir fraudes e vazamentos.

Entre eles, a segurança é destacada como a principal, para garantir a integridade, lisura e sigilo das provas e, igualmente, evitar vazamentos e fraudes no concurso unificado.

Segurança x fraudes

O MGI tem destacado que, desde o planejamento até a divulgação dos resultados, conta com a experiência de 25 anos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC), na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que inspirou o CNPU.

Em relação à segurança e à inteligência, o MGI ampliou os protocolos de segurança que já existiam da aplicação do Enem, com apoio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Força Nacional Força Nacional de Segurança Pública (MJSP) e dos Correios.

“Todos esses órgãos, em conjunto, atuam para a gente garantir, desde a vigilância nos locais de elaboração das questões de prova do concurso, impressão e a distribuição das provas fazendo a escolta e a vigilância junto com os Correios. Além disso, está sendo feita a vigilância nos armazéns onde as provas estarão até o dia da prova e a escolta nos estados até os locais de aplicação”, destaca o coordenador-geral.

“Tudo que a gente puder fazer para garantir a segurança e a lisura do certame nós já estamos fazendo para que os candidatos possam chegar, no dia de prova, e fazer o seu melhor sem ficar preocupado se outras pessoas serão beneficiadas por esquemas fraudulentos”, reiterou Alexandre Retamal.

No dia da prova

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Educação

MEC anuncia edital para cursos de medicina mantidos por hospitais

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O Ministério da Educação (MEC) publicou edital para novos cursos de medicina destinado exclusivamente a faculdades ligadas a hospitais. Este é o segundo chamamento público desta natureza. O primeiro foi lançado em 2014, quando apenas o Hospital Albert Einstein abriu um curso na área.

Cada instituição de ensino poderá concorrer entre 80 e 100 vagas de medicina, a depender da estrutura de equipamentos e programas disponíveis na unidade hospitalar e na rede SUS do município de oferta do curso.

Apesar de fazer parte do chamamento público atrelado ao Programa do Mais Médicos, que define critérios de relevância social para determinação das vagas, há uma diferença na regra publicada nesta terça-feira para as faculdades mantidas por hospitais, que precisarão apenas comprovar a existência de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta do curso de medicina.

Para as demais mantenedoras de ensino não atreladas a hospitais, o chamamento público lançado no ano passado restringe a abertura de vagas aos municípios onde há uma baixa relação de médicos por habitantes.

Já neste novo edital, não há restrição geográfica, mas tanto a unidade hospitalar quanto a instituição de educação precisam ser sediadas no mesmo município e ser mantidas pela mesma mantenedora.

“Dessa forma, a abertura de cursos de medicina por mantenedoras que sejam, ao mesmo tempo, mantenedoras de unidades hospitalares e de instituições de educação superior, não se dá pelo critério de relevância e necessidade social, mas pelo critério da excelência dos seus serviços”, resume o MEC.

Para habilitação, a unidade hospitalar deverá dispor de:

  • Residência médica em, no mínimo, 10 especialidades de residências médicas, sendo ao menos três nas especialidades prioritárias: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Anestesiologia e Medicina de Família e Comunidade;
  • Ao menos 5 leitos SUS disponíveis por vaga autorizada;
  • Até 3 vagas a serem autorizadas por equipe de atenção básica;
  • Leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro;
  • Inexistência de compartilhamento dos leitos reservados para o curso de Medicina com outras utilizações acadêmicas;
  • Mais de 400 leitos próprios.

Além desses requisitos, o hospital deve ter convênio com a rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) do município onde se localiza a unidade hospitalar, comprovando disponibilidade de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta de curso de graduação em Medicina.

Já as instituições de ensino superior têm, dentre os requisitos, que possuir Índice Geral de Cursos (IGC) vigente e Conceito Institucional (CI) iguais ou superiores a 4 (em uma escala de 1 a 5).

Assim como acontece com as demais instituições de ensino participantes do chamamento público do Mais Médicos, os cursos de medicina mantidos por hospitais devem oferecer um plano de contrapartida ao SUS.

O edital diz que o plano deve conter uma previsão de investimento no SUS para os próximos seis anos, equivalente a 10% do faturamento anual bruto do curso.

Devem ser ofertadas ainda ao menos 10% das vagas em cada ano (desconsiderando àquelas oferecidas pelo ProUni) como bolsas para alunos do curso com base em critérios socioeconômicos, étnico-raciais e de inclusão para pessoas com deficiência.

O MEC ressalta, porém, que o fato de uma instituição de educação superior ter sido habilitada para o processo de autorização de curso de Medicina não enseja a garantia de autorização do curso. Os cursos devem seguir o fluxo regular dos processos regulatórios para autorização.

Fonte: JC

 

           

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Educação

Governo quer ‘trocar’ dívidas dos estados por vagas em escolas; entenda

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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta segunda-feira (29) que o governo vai insistir no Programa Juros por Educação para renegociar as dívidas dos estados com a União. A medida prevê a redução da taxa de juros real desses débitos, em troca da ampliação das vagas de ensino médio profissionalizante nesses estados. Alguns governadores já sinalizaram discordância, de acordo com Ceron, pois preferem ter liberdade para decidir em que áreas vão alocar esses recursos.

“O ensino médio é majoritariamente responsabilidade dos estados e é onde há maior deficiência no avanço do ensino. O ensino profissionalizante no Brasil é muito abaixo da média de outros países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Com do programa, o governo federal estaria abrindo mão dos juros para que os jovens pudessem ter profissões de nível médio e técnico. Seria muito saudável e colocaria o país em outro patamar”, disse o secretário.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

No fim de semana, o governo do Rio de Janeiro anunciou que entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para suspender os pagamentos da dívida em caráter liminar, enquanto o montante total não é recalculado. Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, Ceron declarou que considera a medida “muito preocupante”.

“O estado do Rio de Janeiro está no regime de recuperação fiscal, no qual tem vedações para incremento de despesas de pessoal e renúncia de receitas, e teve, entre 2021 e 2023, mais de 30%, salvo engano, de aumento de despesas com pessoal. Um dos maiores aumentos entre todos os estados da federação. É muito difícil ter um processo de recuperação fiscal com expansão de despesas nesses patamares.

Atualmente, o estado fluminense deve R$ 191 bilhões à União, e está sob a vigência do regime de recuperação fiscal assinado em 2017. O pacto concedeu condições especiais para o pagamento da dívida em parcelas, em troca de condicionantes fiscais.

Mas o governo fluminense argumenta que sua dívida têm subido ao longo das últimas décadas, porque foram impostas condições abusivas. Por isso, pede que os valores indevidos sejam excluídos do saldo devedor. Ainda de acordo com o governo, desde a década de 90, o estado já pagou R$ 108 bilhões à União, apenas em juros e encargos.

“Quando se iniciaram as primeiras renegociações, na década de 1990, a dívida estadual com a União estava em R$ 13 bilhões. Desde então, já foram pagos R$ 155 bilhões – sendo cerca de R$ 108 bilhões só de juros e encargos. Apesar do valor já pago, o Rio ainda deve R$ 160 bilhões à União e R$ 30 bilhões por empréstimos garantidos por ela. Há ainda R$ 1 bilhão em operações não garantidas pelo Governo Federal”, disse o governo do estado em nota divulgada no fim de semana.

O governo fluminense afirma que também foi prejudicado por políticas implementadas pelo governo federal, como a redução do ICMS de energia, telecomunicações e combustíveis, que levaram a uma perda de receita de R$ 9 bilhões por ano.

“A verdade é que há uma dívida multibilionária, impagável, que cresce muito mais do que a possibilidade de crescimento do nosso estado e até do país”, disse o governador Cláudio Castro. “Tentamos a renegociação, o diálogo e ainda não conseguimos chegar a um entendimento. São como juros do cartão rotativo: pagamos, pagamos e a dívida só aumenta. Seguiremos em discussão com o Governo Federal, em busca de uma solução.”

Fonte: AGÊNCIA BRASIL

 

           

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