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Esporte

Hamilton, na linha de frente contra o racismo, busca recordes na F-1

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Dos diretores da categoria aos rivais de pista, o piloto inglês tem cobrado ações para que a principal competição do automobilismo mundial seja mais inclusiva.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Era para ser “apenas” a temporada em que Lewis Hamilton buscaria igualar ou quebrar os principais recordes do heptacampeão Michael Schumacher na F-1.

Essa busca persiste, mas o campeonato de 2020 da categoria, que começará neste fim de semana na Áustria, ganhou nos últimos meses muitas histórias a serem contadas além da busca por façanhas esportivas do piloto britânico.

A começar por outra faceta do próprio Hamilton, que aos 35 anos tornou-se uma das vozes mais importantes do movimento antirracista no meio esportivo.

Dos diretores da categoria aos rivais de pista, o piloto inglês tem cobrado ações para que a principal competição do automobilismo mundial seja mais inclusiva.

O domínio do hexacampeão o ajudou a se engajar cada vez mais na luta contra o racismo e protagonizar cenas como a vista em Londres na semana passada, quando ele participou de manifestações desencadeadas pela morte de George Floyd nos EUA.

“Estou confiante de que a mudança virá, mas não podemos parar agora”, escreveu o piloto em suas redes sociais após marchar pelas ruas da capital inglesa.

Em fevereiro deste ano, em seu discurso após receber o prêmio Laureus, ao lado do argentino Messi, como melhor esportista masculino de 2019, o inglês afirmou que trabalharia pela diversidade racial na F-1.

“Cresci num esporte que deu significado à minha vida, mas um esporte com pouca diversidade, o que me permite trabalhar por uma agenda de mais igualdade.”

Após pressão do britânico, a F-1 anunciou nos últimos dias a criação do programa “We Race as One” (“Nós Corremos como Um”), com ações voltadas para a inclusão de pessoas de diferentes etnias, gênero e orientação sexual nas pistas e também no quadro de funcionários das equipes.

Chase Carey, CEO da Liberty Media, grupo que controla a F-1, também disse que será criada uma fundação para financiar estágios e aprendizados na categoria. Nas palavras do dirigente, para “dar aos talentos sub-representados a chance de trabalhar neste esporte incrível”.

Foi a primeira resposta da F-1 após uma cobrança firme de Hamilton. “Alguns de vocês são as maiores estrelas e ainda assim ficam calados no meio da injustiça. Não há sinal de ninguém [protestando] na minha indústria que, é claro, é o esporte dominado por brancos”, reclamou o inglês sobre o silêncio dos pilotos após a morte de Floyd.

Poucos rivais responderam. O australiano Daniel Ricciardo foi um deles. “Como posso ser tão ingênuo com tudo que está acontecendo?”, reconheceu.

A atuação de Hamilton levou a Mercedes a apresentar uma nova pintura para o carro, na cor preta. Na condição de principal astro do esporte, ele quer despertar mais manifestações no grid.

Caso ocorram novas mudanças, elas não serão as únicas nesta temporada peculiar da F-1, que marca o aniversário de 70 anos da categoria.

Depois de sucessivos adiamentos por causa da pandemia de Covid-19, a abertura do campeonato ocorrerá oficialmente na sexta-feira (3), quando o GP da Áustria receberá os primeiros treinos livres sete meses após o fim da temporada 2019.

Os portões estarão fechados para o público, assim como ocorrerá nos sete GPs seguintes que já estão marcados, todos na Europa. Haverá restrições no número de pessoas que poderão acessar os autódromos e não será montado o pódio da maneira tradicional para celebrar os resultados.

A corrida no autódromo de Spielberg, às 10h10 (de Brasília) de domingo (5), terá transmissão da TV Globo.Será a primeira chance para o hexacampeão começar a diminuir a distância para dois importantes recordes que Schumacher ainda possui: número de vitórias e de pódios.

Desde a sua estreia na categoria, em 2007, o britânico já subiu 151 vezes ao pódio, 84 delas no lugar mais alto. Em 19 temporadas ao longo de sua carreira, o alemão chegou entre os três primeiros 155 vezes, com 91 vitórias.

Com a média do piloto da Mercedes nos últimos anos, não será surpresa vê-lo tomar essas marcas ainda em 2020.

Desde 2014, ano em que conquistou seu primeiro título pela equipe alemã, o segundo de sua carreira, ele mantém uma regularidade de 10 vitórias por temporada. No ano passado, quando chegou ao sexto troféu do mundial, venceu 11 vezes.

O desempenho do britânico pela Mercedes, primeiro em parceria com Nico Rosberg e, desde 2017, ao lado de Valtteri Bottas, fizeram a equipe igualar o recorde da Ferrari, com seis títulos de construtores seguidos a partir de 2014 -a escuderia italiana teve a mesma sequência de 1999 a 2004, justamente no auge de Schumacher.

Hamilton classificou a temporada 2020 como a mais difícil que a F-1 já conheceu, devido a todas as adaptações que serão necessárias para as provas e pelo fato de o mundo ainda se ver em meio à pandemia.

Por isso, ele também terá menos corridas para bater as marcas ainda neste ano e um intervalo bem mais curto entre elas. As oito primeiras ocorrerão em dez fins de semana. Ao todo, a temporada terá, na melhor das hipóteses, de 15 a 18 provas. No calendário original, estavam previstas 22.

Por enquanto, o GP Brasil ainda não está entre etapas canceladas, mas não há uma data confirmada para o evento. A expectativa é de que ela seja anunciada nas próximas semanas.

Provas confirmadas em 2020:

Áustria (Spielberg) – 3 a 5 de julhoÁustria (Spielberg) – 10 a 12 de julhoHungria (Budapeste) – 17 a 19 de julhoInglaterra (Silverstone) – 31 de julho a 2 de agostoInglaterra (Silverstone) – 7 a 9 de agostoEspanha (Barcelona) – 14 a 16 de agostoBélgica (Spa) – 28 a 30 de agostoItália (Monza) – 4 a 6 de setembro

Por Folhapress

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Esporte

Seleção brasileira feminina vai jogar contra Jamaica em Recife dia 1º de junho

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A Seleção Brasileira Feminina já tem data e adversário para o amistoso no Recife, que servirá como preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A partida será realizada no dia 1º de junho contra a equipe da Jamaica 

O local do duelo não foi informado pela CBF, mas a tendência é que seja no estádio do Arruda, como adiantou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. A ideia é ajudar o Santa Cruz, que só volta a jogar em 2025, com a renda da partida.

Na verdade, a Seleção Brasileira fará dois amistosos contra a Jamaica. O segundo jogo será em Salvador, dia 4 de junho, provavelmente na Fonte Nova. As informações sobre a venda de ingressos serão divulgadas nos próximos dias. O último jogo da Seleção Brasileira Feminina no Recife foi em 2011.

O treinador anunciará as atletas convocadas no dia 10 de maio (sexta-feira).

Por marcos leandro cunha
Foto Thaís Magalhães/CBF

           

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Esporte

Sport vence o Vila Nova permanece na liderança da série B, e alcança a maior invencibilidade dos últimos 11 anos

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O Sport venceu o Vila Nova por 2 a 0, na noite desta sexta (26), na Arena de Pernambuco, pela 2ª rodada da Série B. Com o resultado, o Leão chegou aos seis pontos, assim como Santos, Chapecoense e Operário (PR).

Os gols rubro-negros foram marcados por Rafael Thyere e Gustavo Coutinho, um em cada tempo. O time do técnico Mariano Soso agora chega a 13 jogos de invencibilidade, a maior marca da atualidade no Brasil.

Há 62 dias sem perder, esta é a melhor sequência dos últimos 11 anos, atrás apenas da campanha de 2013 (67 dias).

Sem tempo para perder, o Leão agora vira a chave e passa a focar na Copa do Brasil. Na próxima terça-feira (30), os rubro-negros têm duelo duro diante do Atlético-MG, pelo jogo de ida da 3ª fase, na Arena MRV, em Belo Horizonte.

Por haimferreiraa
Foto Sandy James/DP

           

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Esporte

Ex-Barcelona rasga elogios a Neymar e coloca brasileiro acima de Messi: ‘Meu jogador favorito’

O croata, que atualmente joga pelo Al-Shabab, da Arábia Saudita, vestiu a camisa do Barcelona no mesmo período em que o brasileiro e o argentino.

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O meio-campista Ivan Rakitic não poupou elogios a Neymar e colocou o atacante acima até mesmo de Messi. O croata, que atualmente joga pelo Al-Shabab, da Arábia Saudita, vestiu a camisa do Barcelona no mesmo período em que o brasileiro e o argentino.

Rakitic falava sobre a passagem pelo clube espanhol quando foi perguntado sobre o atacante brasileiro. “Sou o maior fã do Neymar. Neymar estará sempre no meu time (dos sonhos). Eu amo aquele cara”, disse o atleta em entrevista ao podcast Micspod.

Logo depois, a conversa evoluiu, e o croata foi questionado por um dos apresentadores se preferia Neymar a Messi. Rakitic, então, destacou que considera o argentino o melhor jogador da história do futebol, mas foi firme na escolha. “Ele (Neymar) é meu jogador favorito.”

Rakitic foi um dos companheiros de equipe de Neymar no Barcelona entre 2014 e 2017, período em que o trio MSN (composto pelo brasileiro, Messi e Suárez) se destacou no futebol mundial. Depois do time catalão, o meia se transferiu para o Sevilla e, agora, veste a camisa do Al-Shabab. Com isso, o croata e Neymar, que atua pelo Al-Hilal, são rivais na Arábia.

Foto Getty

Por Estadão

           

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