Política
A influência da internet nas eleições no país
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Internet supera TV em influência na eleição. Com pouco espaço no horário eleitoral, Bolsonaro sustentou campanha em redes sociais e WhatsApp.
Em um mês de propaganda eleitoral, Geraldo Alckmin (PSDB) somou mais de seis horas de exposição em cada uma das emissoras abertas de televisão. O efeito foi quase nulo. O tucano variou de 6% para 9%, segundo as pesquisas do Datafolha.
No mesmo período, Jair Bolsonaro (PSL) saltou de 26% para 36%. Com tempo pífio na propaganda —teve 10 minutos somadas todas as inserções—, o capitão reformado sustentou sua campanha em novas mídias, o que já fazia antes do período eleitoral.
Bolsonaro concentra 42% das curtidas dadas a candidatos à Presidência no Facebook. É simbólico que represente quase o mesmo valor percentual que Alckmin acumulou do tempo de televisão no horário eleitoral, 44%. O tucano tem menos de 1/6 do número de seguidores de Bolsonaro na rede social.
Há ainda outra mídia que puxou a candidatura do presidenciável do PSL. No WhatsApp, Bolsonaro e seus eleitores inflaram a campanha, muitas vezes ancorada em mensagens com informações falsas.
Apoiadores do líder nas pesquisas formaram redes coordenadas no WhatsApp. Fabrício Benevenuto, professor da UFMG e coordenador do Projeto Eleições Sem Fake, que colabora com o Projeto Comprova, diz que é impossível medir o impacto do conteúdo replicado no aplicativo.
“Ele [WhatsApp] foi feito para ser reservado. O que fazemos é monitorar grupos cujos links são lançados publicamente para qualquer pessoa entrar. Notamos que a quantidade de informações falsas e distorcidas é enorme, mas o efeito bolha e as limitações do mensageiro invalidam análises quantitativas”, afirma.
No período eleitoral, o Folha Informações, serviço da Folha que checa conteúdo mandado por leitores, recebeu 1.339 mensagens pelo WhatsApp, 97% delas eram informações falsas ou distorcidas; 16% delas miravam Lula, Haddad ou outros representantes políticos do PT e todas eram negativas; Jair Bolsonaro foi alvo de 27% delas, sendo conteúdo positivo e negativo.
Segundo pesquisa Datafolha, 6 em cada 10 eleitores do Bolsonaro dizem ler notícias compartilhadas no aplicativo de troca de mensagens. Esse índice é menor entre os eleitores de Fernando Haddad, vice-líder na pesquisa de intenção de votos— 38% dos eleitores do petista afirmam consumir informações replicadas no aplicados.
No Facebook, segundo estudo do Monitor do Debate Político da USP, os apoiadores de Bolsonaro movimentaram 38 milhões de interações, cujos temas frequentemente eram de conteúdo antifeminista, antipetista e antimídia.
“Bolsonaro não ganhou um terço do eleitorado discutindo propostas, mas discutindo moralidade”, afirma Pablo Ortellado, um dos autores do estudo da USP e colunista da Folha. (Folha de S. Paulo – Paulo Passos e Débora Sögur Hous)
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Política
Por desvio, Jovair Arantes, ex-deputado federal, terá que devolver mais de meio milhão
Os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) votaram, na última quinta-feira (30), pela cassação das contas do ex-deputado federal Jovair Arantes (Republicanos). O processo, que já estava em 2º instância, foi movido após irregularidades encontradas na prestação de contas da eleição de Arantes para um 7º mandato na Câmara dos Deputados em 2022 pelo Ministério Público Federal (MPF). Como julgou o relator do processo, o desembargador Carlos Augusto Torres, o ex-secretário de governo de Goiânia deve devolver mais de meio milhão R$ R$ 501.364,58 ao Tesouro Nacional pelo desvio de recursos captados.
Segundo as informações apuradas pelo Jornal O HOJE com documentos públicos do TRE-GO e do MPF, a Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (CECEP) encontrou diversas irregularidades na prestação de contas do ex-deputado. Um destes casos é a transferência indevida de recursos de cotas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para o atual deputado estadual Clécio Alves (Republicanos).
“O requerente Jovair De Oliveira Arantes recebeu do Diretório Nacional do Partido Republicanos a vultosa quantia de R$ 765.000,00 a título de cota racial, afirmando possuir identidade étnico-racial “parda”, e que mais de 65% do referido valor (R$ 500.000,00) foram repassados diretamente ao candidato Clécio Antônio Alves, o qual se identifica como pessoa de cor “branca”, o que contraria as normas previstas na Resolução TSE”, afirmam.
Além desta irregularidade, O CECP também aponta que também identificou outros desvios como um gasto com o Facebook no valor de R$ 1.364,58 como pessoa jurídica a partir de “recursos de origem não identificada ou de fonte vedada”. Além disso, aponta um outro desvio na locação de veículo com recursos oriundo do Fundo Partidário (FP) no valor de R$ 21 mil.
Por: João Reynol
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Política
Carla Zambelli tem mandato cassado pelo TRE-SP e se torna inelegível por 8 anos
A deputada federal Carla Zambelli (PL) teve o mandato cassado nesta quinta-feira (30) por decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que também determinou sua inelegibilidade por oito anos.
Com 5 votos contra 2, a ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) e o TRE-SP reconheceu que Zambelli fez uso indevido das redes sociais e também praticou abuso de poder político nas eleições de 2022. Carla Zambelli ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em nota divulgada após decisão do TRE, Carla Zambelli propõe que o estado ‘anulou’ a decisão dos moradores de São Paulo. “O TRE-SP entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos paulistas e cassar meu mandato de deputada federal”, afirmou.
“PERSEGUIÇÃO POLÍTICA”
Além disso, a parlamentar ainda afirma que os conservadores estão sofrendo “perseguição política” no Brasil.
“Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meus eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis. Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o Sol do meio-dia. Continuarei a lutar todos os dias de minha vida ao lado de vocês, para que tenhamos a esperança de um Brasil próspero e digno para o povo brasileiro”, disse Carla Zambelli.
O CASO
Em dezembro teve início o julgamento do caso, com o voto do relator José Antonio Encinas Manfré pela cassação e inelegibilidade de Zambelli. Durante o voto, ele reafirmou que a parlamentar frequentemente publicava conteúdos que visavam desacreditar o sistema eleitoral e disseminar notícias falsas.
Um exemplo citado por José Antônio, foram as notícias inverídicas publicadas nas eleições de 2022, que falavam sobre uma suposta manipulação das urnas eletrônicas de Itapeva, no interior de São Paulo.
“Não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar na vontade livre e consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral. Portanto, realidades justificadoras da cassação do diploma de deputada federal e da declaração de inelegibilidade, sanções a ela impostas por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”, argumentou.
Além de Manfré, os desembargadores Cotrim Guimarães, Silmar Fernandes e os juízes Rogério Cury e juiz Claudio Langroiva também votaram pela cassação do mandato. Já Maria Claudia Bedotti e Régis de Castilho votaram contra.
Para a juíza Maria Claudia Bedotti, que votou contra a cassação, os vídeos publicados e citados no processo não foram suficientes para comprometer a integridade das eleições e igualdade entre candidatos.
Fonte: JC
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Política
Jarbas Filho anuncia independência e saída do MDB de bloco governista na Alepe
Após a decisão do PP, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) vai deixar o atual formação do bloco governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Com a dissolução do bloco, que tinha como representante do MDB apenas o deputado estadual Jarbas Filho, o governo mantém no ‘blocão’ o PSDB, PRD, Solidariedade e União Brasil.
“Com o fim do antigo bloco formado pelo PP, MDB, PSDB, PRD, União Brasil e Solidariedade na Alepe, reafirmo minha posição de independência, transparência e compromisso que assumi com cada pernambucano que me confiou seu voto. Seguirei trabalhando de forma sensível e responsável em projetos e iniciativas do Governo do Estado que busquem o desenvolvimento econômico e social de Pernambuco. Meu mandato continuará sendo exercido sempre em sintonia com as necessidades da população e focado na construção de um Estado mais inclusivo, justo e eficiente para todos”, disse em nota o deputado Jarbas Filho.
NOVO BLOCO
O Partido Progressistas (PP), por sua vez, encabeçará novo bloco governista na Alepe, após articulação com o governo Raquel Lyra (PSDB). A bancada do PP definiu o novo direcionamento em reunião na última terça-feira (28), segundo o deputado Kaio Maniçoba, líder do PP.
Fonte: JC
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