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Saúde

Abril Marrom: oftalmologistas alertam para prevenção da cegueira

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Todo mundo tem uma especialidade médica que frequenta mais. Mas, em geral, a consulta anual ao oftalmologista é uma das mais negligenciadas. É por isso que o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) lança a campanha Abril Marrom para orientar a importância da prevenção à cegueira antes que os primeiros sintomas da baixa visão apareçam.

A falta de hábito de revisar a saúde ocular cobra caro. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 80% dos casos de deficiência visual poderiam ser evitados com consultas anuais e tratamento precoce. Uma simples consulta de rotina anual pode ser a diferença entre manter a visão ou ter problemas ali adiante.

O último Censo revela que 3,1% dos brasileiros ou 6,3 milhões não enxergam de modo algum mesmo usando óculos. Isso indica mais de quatro vezes os 1,5 milhão de brasileiros clinicamente cegos em 2019, conforme estudo da CBO.

Geralmente, o glaucoma surge a partir dos 40 anos. Também há um componente hereditário, especialmente entre negros e asiáticos, com a doença também podendo ser decorrente de alta miopia, escavação no nervo óptico, sangramento no fundo do olho, trauma, hipertensão arterial e diabetes.

O diagnóstico é feito através da tonometria que mede a pressão intraocular, exame de fundo de olho e a campimetria, que mede o campo visual.

A maioria dos pacientes usa entre dois e três colírios todos os dias para manter a pressão intraocular sob controle, e a cirurgia a laser também costuma ser uma opção para estancar a perda da visão.

Além do glaucoma: outras doenças que causam cegueira

Há também outras doenças que levam à cegueira: a catarata, a degeneração macular e a retinopatia diabética.

catarata responde por 49% dos casos de cegueira no país. Neste caso, diferentemente do glaucoma, a visão pode ser recuperada por meio de uma cirurgia na qual o cristalino do olho é substituído pelo implante de uma lente intraocular.

O que pouca gente sabe é que a catarata não é só parte do envelhecimento, mas também pode ser causada por trauma e tratamento contínuo com certos medicamentos, como estatinas, corticoides ou antidepressivos. Quem faz uso dessas medicações deve ficar atento quanto a esses efeitos e avaliar com o médico.

Já a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) surge na terceira idade. Atinge a mácula, porção central da retina, e deixa a pessoa com dificuldade para ver detalhes. O tabagismo é uma das principais causas.

O tratamento da DMRI é feito com uma combinação de compostos vitamínicos e injeções antiangiogênicas. É claro também que é preciso apagar o cigarro para não haver evolução.

A quarta causa de cegueira é a retinopatia diabética, muito prevalente no Brasil que detém a quinta maior incidência de diabetes do mundo. A perda de visão geralmente aparece depois da primeira década do convívio com diabetes e mesmo pacientes com a doença controlada precisam dar atenção à saúde ocular.

Olhinhos das crianças também precisam de atenção

Os bebês contam com um aliado de peso ao nascer: o teste do olhinho, capaz de diagnosticar a catarata, o glaucoma e a retinoblastoma, um tipo raro de tumor intraocular.

O que poucos pais sabem é que o teste do olhinho pode ser repetido a cada três meses até o terceiro ano de vida, para pegar casos que não aparecem logo ao nascer. Sintomas com pus nos olhos, vermelhidão e lacrimejamento constante são sinais de atenção.

Pais podem usar um teste simples para mensurar a visão das crianças em casa. A CBO orienta que, ao redor dos sete meses, pode-se tapar um dos olhos da criança, com um tampão, fixado com micropore, e colocar um brinquedo diante dela. Se ela apanhar e brincar, é sinal que a visão vai bem. Repita com o outro lado e verifique se a reação é a mesma.

Já nas crianças maiores é importante também controlar o excesso de telas, que pode agravar a miopia, sendo preocupante especialmente naqueles que já têm grau alto.

Fonte: Veja Saúde

 

           

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Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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