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Mundo

Arrume o que fazer em vez de espalhar boatos sobre furacão, diz Biden a Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou diversos recados a seu antecessor na Casa Branca, Donald Trump, ao comentar nesta quinta-feira (10) a passagem do furacão Milton pela Flórida.

Em um pronunciamento televisionado, ele fez diversas referências à tentativa do candidato republicano à Presidência de retratar o governo federal como inapto usando afirmações falsas sobre este ciclone e o anterior, Helene, a menos de um mês das eleições que ele disputa contra a vice-presidente, Kamala Harris.

Biden disse que essas mentiras estão minando a confiança em um trabalho de resgate que ainda está em andamento e prometeu ir atrás de qualquer um que estivesse tentando se aproveitar do desespero dos americanos.

Depois, questionado por um jornalista se havia falado diretamente com o republicano e pedido a ele que parasse de espalhar desinformação sobre o furacão, respondeu: “Está brincando?”. Em seguida, olhou para a câmera e acrescentou: “Senhor presidente Trump, ex-presidente Trump… arrume o que fazer, ajude essas pessoas”.

Entre as falsidades repetidas por Trump estão que a Fema, a agência que lida com desastres, está sem recursos porque gastou-os com migrantes (ela acabou de receber US$ 20 bilhões, e o fundo para migrantes é independente dela), e que valor de ajuda aos atingidos é de apenas US$ 750 (essa é a quantia emergencial; o total pode chegar a milhares de dólares).

Em um vídeo publicado nesta quinta, o republicano, que mora na Flórida, disse estar “entristecido pela devastação” causada pelo Milton, e afirmou que ele e a esposa, Melania, estão rezando pelas pessoas afetadas por ele. “Espero que em 20 de janeiro vocês tenham alguém que os ajude de verdade”, completou. Ele fazia referência à data em que o candidato eleito no pleito presidencial assumirá o seu posto.

Biden já tinha se queixado das mentiras que o empresário e seus apoiadores vinham espalhando sobre os furacões antes de sua declaração na Casa Branca nesta quinta.

“Prejudica quem precisa de ajuda. É antiamericano”, afirmou Biden sobre as afirmações falsas na quarta-feira (9), antes de o Milton tocar o solo. Kamala foi ainda mais dura ao comentar o tema em uma entrevista à emissora CNN, também na quarta. “É inadmissível, francamente, que alguém que se considera um líder engane pessoas desesperadas”, disse.

O furacão tocou o solo do estado da Flórida na noite de quarta, como categoria 3. Depois, caiu para a classificação 1 durante a madrugada. Ele deixou o estado na manhã de quinta e seguiu para o oceano Atlântico.

Apesar de não ter causado o nível de destruição esperado, ele ainda assim provocou muitos danos. Ao menos dez pessoas morreram -de acordo com o secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, as mortes não foram causadas exatamente pelo Milton, mas pelos tornados, movimento de ar giratório que ocorre em uma área mais restrita do que aquela coberta por um ciclone, mas com velocidade maior, provocados por ele.

Jana Houser, professora da Universidade do Estado de Ohio, afirmou ao jornal The New York Times que, depois de revisado, o número de tornados contabilizados pelo Centro de Previsões de Tempestades nesta quinta provavelmente seria próximo de 38.

Ao menos 3,4 milhões de locais estavam sem energia elétrica na manhã da quinta. O governador da Flórida, Ron DeSantis, afirmou que o Milton causou inundações tanto na costa leste do estado, em lugares como Daytona Beach e Saint Augustine, quanto na sua região central, em cidades como Orlando.

O governador, que é republicano, admitiu no entanto que as previsões mais catastróficas acerca da passagem do furacão não se concretizaram. “A tempestade foi significativa, mas, felizmente, este não foi o pior cenário”, disse ele. “Nosso estado é uma península no meio de uma região tropical. Estamos preparados para responder a furacões. Vamos avaliar os danos e ajudar as pessoas a se reerguer. Vamos superar isso”, completou.

Já Biden ressaltou que lidar com os danos provocados pelo furacão Milton demandará esforço e dinheiro -e não será pouco.

“Sei que os projetos de recuperação e reconstrução podem ser longos e difíceis. Mas, muito depois de a imprensa e as câmeras terem ido embora, quando você tiver que juntar os pedaços, quero que saiba que faremos tudo ao nosso alcance para ajudá-lo a colocar tudo de volta no lugar”, afirmou no pronunciamento.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Terceiro voo da FAB sai do Líbano com 218 resgatados a bordo

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A aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), decolou de Beirute, no Líbano, às 13h15 (horário de Brasília) desta quarta-feira (9) com 218 resgatados, incluindo 11 crianças de colo, e 5 pets a bordo.

Este é o terceiro voo da Operação Raízes do Cedro, de repatriação de brasileiros. A aeronave fará uma escala em Lisboa, em Portugal, para reabastecimento, e segue para a Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP).

Em 5 dias, o governo brasileiro já retirou do Líbano 674 pessoas e 11 animais domésticos.

A aeronave levou ao Líbano a segunda doação brasileira de insumos estratégicos em saúde, composta por 491 quilos de medicamentos, envelopes para reidratação e seringas descartáveis. Transportou, além disso, 7 toneladas de medicamentos arrecadados em iniciativa coordenada pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro.

A Operação Raízes do Cedro, segundo o comando da Aeronáutica, terá caráter contínuo.

No domingo (6) o primeiro voo da operação chegou na Base Aérea de São Paulo com 228 repatriados. O segundo voo de repatriação aterrissou nesta terça-feira, às 6h58, com 227 passageiros.

De acordo com o governo, aproximadamente 3 mil pessoas no Líbano solicitaram apoio do Brasil para deixar o país. A estimativa é que cerca de 20 mil brasileiros vivam no Líbano.

Fonte: Agência Brasil

           

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Flórida se prepara para o pior antes da chegada de furacão

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O furacão Milton se aproximava da Flórida nesta quarta-feira, com tornados e a ameaça de inundações devastadoras em uma ampla faixa do estado americano, enquanto moradores se preparavam para o impacto.

Segundo o serviço meteorológico americano, o furacão foi rebaixado hoje da categoria 5 para a 3, o que não muda significativamente a força do vento e a forte maré de tempestade com que ele deve atingir a costa densamente povoada do centro-oeste da Flórida na noite de hoje.

As cidades de Tampa e Sarasota estão exatamente no caminho da tempestade, uma área atingida há duas semanas pelo furacão Helene, que matou 235 pessoas no sudeste do estado.

Milton deve atravessar a Flórida como furacão e se dirigir para o Oceano Atlântico, com o centro turístico de Orlando, onde fica o parque Walt Disney World, em seu caminho.

“Estou nervoso. Isso é algo pelo qual acabamos de passar com a outra tempestade: o solo está saturado, ainda estamos nos recuperando disso”, disse à AFP Randy Prior, 36 anos, morador de Sarasota e proprietário de uma empresa de piscinas.

Prior planeja passar a tempestade em casa, depois de ter suportado as inundações provocadas pelo Helene, que também causou estragos em áreas remotas da Carolina do Norte e mais para o interior.

“Sou dono de uma empresa, portanto, quando a tempestade passar, tenho que estar aqui, ajudar na limpeza e fazer tudo voltar ao normal. Mas é uma grande tempestade, sem dúvida”, disse ele.

O Weather Channel informou que “numerosos tornados” tocaram a terra no centro e sul da Flórida. “É hora de abrigo”, indicou o Serviço Meteorológico Nacional.

Evacuação

Luis Santiago, que mora em Tampa, disse que “fecharia tudo” e iria embora. “Veremos o que aconteceu quando eu voltar.”

Autoridades pediram incessantemente que as pessoas em áreas de risco procurassem abrigo em locais seguros. “Ainda estão em tempo de sair se estiverem em uma zona de evacuação”, disse o governador da Flórida, Ron DeSantis, em coletiva de imprensa.

Às 21h GMT, Milton estava 100 km a sudoeste de Tampa, avançando com ventos máximos sustentados de 195 km/h, segundo o Centro de Furacões dos Estados Unidos (NHC, sigla em inglês).

O olho do furacão tocará a terra no sul da região de Tampa Bay na tarde de hoje, deslocando-se pela parte central da península da Flórida durante a noite, e emergerá na costa leste do estado amanhã”, indicou o órgão. Os aeroportos de Tampa e Sarasota foram fechados até nova ordem.

Eleições e teorias da conspiração

O presidente Joe Biden disse que Milton pode ser “a pior tempestade na Flórida em um século” e pediu aos americanos em áreas de risco para saírem “agora, agora, agora”.

“É uma questão de vida ou morte”, acrescentou o presidente, que cancelou uma viagem à Alemanha e a Angola esta semana devido à emergência.

A poucas semanas da eleição presidencial, Donald Trump e alguns de seus aliados republicanos de extrema direita transformaram os desastres de Helene e Milton em tema de campanha.

Teorias da conspiração sobre o impacto do governo no clima e desinformação sobre o suposto fracasso do governo Biden e da candidata democrata Kamala Harris em sua resposta à emergência se espalharam rapidamente.

“O oeste da Carolina do Norte e todo o estado, na realidade, foram total e incompetentemente mal administrados por Harris e Biden”, disse Trump na quarta-feira em seu site de rede social Truth Social.

“Aguentem firme e votem para que esses horríveis ‘servidores públicos’ saiam do cargo”, acrescentou.

Kamala Harris provocou Trump em um programa de TV na noite desta terça-feira: “Você não tem empatia pelo sofrimento das pessoas?”

Cientistas indicam que as mudanças climáticas podem ter um papel na rápida intensificação dos furacões, porque as superfícies oceânicas mais quentes liberam mais vapor d’água, dando às tempestades mais energia e intensificando seus ventos.

A chuva e os ventos trazidos pelo furacão Helene foram 10% mais intensos devido à mudança climática, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira pela rede World Weather Attribution (WWA).

Fonte: AFP

           

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Ataque israelense a escola em Gaza deixa 21 mortos

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Nesta quinta-feira, um ataque israelense atingiu uma escola na Faixa de Gaza, onde várias pessoas deslocadas estavam abrigadas, resultando na morte de pelo menos 21 indivíduos, número que pode aumentar, de acordo com as autoridades médicas palestinas.

Conforme relatado pela agência de notícias Associated Press (AP), Israel mantém seus ataques a alvos que classifica como militares, intensificando uma operação aérea e terrestre de grande escala contra o grupo extremista Hamas, principalmente no norte de Gaza, desde o início da semana.

Os corpos das vítimas foram levados ao Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, localizado na cidade de Deir al-Balah, que confirmou o número inicial de mortos e relatou a presença de diversos feridos.

Enquanto isso, o Hamas continua a responder com ataques esporádicos às forças israelenses e disparos de foguetes ocasionais contra Israel. O aumento das tensões na região remonta ao ataque de 7 de outubro, que serviu de gatilho para a escalada atual.

De acordo com a AP, a ofensiva israelense já deixou um saldo de 42 mil palestinos mortos, sendo mais da metade mulheres e crianças, segundo as autoridades de saúde locais.

Foto Ashraf Amra/Anadolu Agency via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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