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Brasil

Brasileiro gasta R$ 29,40 em média para comprar um prato feito

Os valores consideram as opções de refeição mais em conta, que são servidas nos restaurantes também com o nome de prato comercial.

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O trabalhador brasileiro gasta, em média, R$ 29,40 para almoçar fora e consumir o tradicional prato feito com uma bebida não alcoólica. Os valores consideram as opções de refeição mais em conta, que são servidas nos restaurantes também com o nome de prato comercial.

Na comparação com a pesquisa de 2022, foi necessário gastar em média 10% a mais com esse tipo de almoço, que custava R$ 26,70 no ano passado.
Duas regiões do país ofertam a refeição básica com preços acima da média nacional: Nordeste (R$ 30,23) e Sudeste (R$ 30,14). O Centro-Oeste é a que tem o prato comercial mais em conta, por R$ 25,43, em média.

Se o brasileiro opta por comer uma fruta em vez de ingerir a bebida não alcoólica, o custo sobe e a média nacional passa a ser de R$ 33,30 -alta de 13%.

Os dados são da pesquisa Preço Médio da Refeição Fora do Lar 2023, realizada pela Mosaiclab e encomendada pela ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador).

A pesquisa foi feita entre junho e agosto deste ano, em 4.516 estabelecimentos comerciais em 22 estados, além do Distrito Federal.

REFEIÇÃO COMPLETA É 58% MAIS CARA

Se o intuito é ter uma opção mais completa, que inclui prato principal, bebida, sobremesa e café, o preço médio sobe para R$ 46,60. Ou seja, é necessário desembolsar 58% a mais do que gastaria em uma refeição básica, apenas com prato feito e bebida.

Para esse tipo de opção, os restaurantes costumam servir uma quantidade maior de comida, com cortes mais fartos de carne, por exemplo.

Em algumas capitais do país, o custo do almoço completo é ainda maior: paulistas precisam desembolsar R$ 53,12; cariocas, R$ 53,90. Florianópolis lidera o ranking, com preço médio de R$ 56,11 por refeição.

Outras capitais se destacaram pelo forte aumento nos preços se comparados aos da pesquisa feita no ano anterior. Maceió e São Luís tiveram a maior alta, ambas com 40,5%, seguidas por Manaus (+34,3%) e Palmas (+30,5%).

Entre as regiões, o Sudeste apresenta preço médio mais elevado: R$ 49,33. O Centro-Oeste demanda o menor custo, com R$ 41,75.

PREÇO DO SELF-SERVICE SOBE 20%

O self-service para uma refeição completa, que inclui os restaurantes por quilo e também os que têm um buffet com preço fixo, disparou 20% na comparação com 2022. Em 2023, o brasileiro desembolsou o valor médio de R$ 43,24, ante os R$ 35,91 do ano anterior.

Para os restaurantes por quilo foi considerada uma refeição de 500 g com mais 200 g de sobremesa.

PREÇO DA REFEIÇÃO COMPLETA NO MODELO À LA CARTE EXPLODIU EM 2023

O preço médio do almoço completo na categoria à la carte explodiu, custando R$ 80,48. No ano passado, a refeição saía por R$ 64,83 -aumento de 24%. Nesse formato, o cliente escolhe a comida a ser preparada na hora e, em parte dos locais, faz a refeição em ambientes sofisticados.

Alguns restaurantes oferecem a refeição reforçada, com bebida, sobremesa e café, no modelo popular. Ou seja, o prato principal é o comercial (prato feito). Nesse modelo em específico, o almoço sai por R$ 34,30 -a modalidade custava R$ 30,59 em 2022.

Vale lembrar que a versão básica do prato feito, apenas com bebida de acompanhamento, custa R$ 29,40.

Confira os preços da refeição completa em cada tipo de atendimento.

Para Ricardo Contrera, sócio fundador da Mosaiclab, o aumento na média de preços se deve aos custos represados ao longo de dois anos de pandemia de coronavírus, em meio à queda vertiginosa da demanda com os restaurantes fechados.

“Além de haver uma forte pressão de preços, houve queda no rendimento do trabalhador”, disse. “O setor passou por mudanças estruturais e, até hoje, o nível de consumo está abaixo se comparado ao pré-pandemia. Embora o tíquete médio [valor gasto por cada trabalhador, em média] esteja maior, o fluxo de pessoas está menor. Reflexo dos modelos híbridos.”

“No dia a dia, o trabalhador consome na categoria comercial. Uma vez por semana ou por mês, vai a um restaurante à la carte com colegas de trabalho, em comemorações”, afirma.

“Os restaurantes precisam responder a esse movimento. Estar onde o consumidor deseja. Oferecer comodidade, rapidez, preço adequado à ocasião e experiência diversificada.”

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

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Brasil

Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Brasil

Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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