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Saúde

Brasileiros fazem sexo três vezes por semana, em média, segundo estudo

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 Casal se beija em foto de 2009; estudo concluiu que sexo uma vez por semana é suficiente para felicidade conjugal  (Foto: AFP Photo/Sebastien Bozon)

Brasileiros fazem menos sexo do que gostariam (Foto: AFP Photo/Sebastien Bozon)

Expectativa, porém, seria ter 5,5 relações por semana.
Pesquisa ouviu 3 mil pessoas de sete regiões metropolitanas do Brasil.

Os brasileiros afirmam fazer em média 2,9 relações sexuais por semana. Mas, se pudessem, gostariam de ter 5,5 relações por semana. Os números são da pesquisa Mosaico 2.0, conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O levantamento – que é uma atualização da pesquisa Mosaico Brasil, feita em 2008 – ouviu 3 mil brasileiros de sete regiões metropolitanas do país: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal. Os entrevistados – 49% de mulheres e 51% de homens – tinham entre 18 e 70 anos, com média de 35,5 anos.

Carmita observa que essa disparidade entre a expectativa e a realidade se dá por diferentes motivos de acordo com a faixa etária. Enquanto os jovens têm mais disponibilidade de tempo, muitos não têm um local adequado ou as condições econômicas necessárias.

Já os adultos em relações estáveis são acometidos pelo excesso de trabalho, preocupações com o orçamento doméstico e filhos pequenos. “E quando esses filhos crescem, o que atrapalha é que a mulher entra em climatério, onde a disponibilidade sexual é menor. Isso justifica inclusive que a frequência sexual do homem é maior do que a da mulher na média”, diz a especialista.

Segundo o estudo, os homens têm em média mais relações sexuais por semana do que as mulheres: 3,15 entre eles contra 2,65 entre elas. Quanto às expectativas, eles gostariam de ter em média 6,48 relações por semana e elas, 4,58. O estudo revelou ainda que 9% dos brasileiros entre 18 e 70 anos não fazem sexo: 7% das mulheres e 2% dos homens.

Número de parceiros
Os homens brasileiros têm mais parceiros sexuais do que as mulheres, de acordo com o estudo. Questionados sobre quantos parceiros tiveram nos últimos 12 meses, os homens relataram ter tido em média 2,12 parceiros. Já entre as mulheres, a média foi de 1,27.

Três vezes mais homens do que mulheres tiveram um número alto de parceiros no último ano: 2,9% fizeram sexo com cinco pessoas enquanto apenas 0,9% das mulheres tiveram esse mesmo número de parceiros.

“Mas não é porque trocam a parceria com mais frequência que eles não valorizam essas parcerias”, observa Carmita: 19,9% dos homens relataram ter tido mais de cinco parceiras “realmente importantes” ao longo de toda a vida. Entre as mulheres, apenas 8,2% afirmaram ter mais de cinco parceiros importantes.

Mudança das mulheres
Apesar de as mulheres continuarem com vidas sexuais mais conservadoras em comparação aos homens, Carmita observa que houve uma mudança perceptível em relação à pesquisa Mosaico Brasil, feita em 2008, apesar de não ser possível fazer uma comparação direta com os dados anteriores já que a metodologia dos estudos foi diferente.

“A mulher vem mesmo mudando bastante o comportamento sexual”, afirma a especialista, citando que 57,1% das mulheres responderam na pesquisa que acreditam que fariam sexo com alguém só por atração. Entre os homens, essa parcela é de 76,4%. “Em oito anos [desde a pesquisa anterior], a mulher toma consciência e passa a fazer sexo de forma diferenciada separando bem o que é atividade erótica do que é atividade afetiva.”

Ela cita ainda que, em 2008, 89% das mulheres afirmavam terem tido a primeira relação sexual com um namorado, porcentagem que caiu para 75,5% na pesquisa mais recente, tendo aumentado a quantidade de mulheres que iveram a primeira vez com um amigo ou um desconhecido.

Casal na cama (Foto: ANAIS MAI / PHOTONONSTOP / AFP)

Casal na cama (Foto: ANAIS MAI / PHOTONONSTOP / AFP)

A idade média de início da vida sexual dos homens é de 16,97 anos, enquanto a das mulheres é de 18,48. A iniciação sexual antes dos 14 anos de idade foi relatada por 13,6% dos entrevistados. Para 4,5% das pessoas, a iniciação ocorreu entre 25 e 35 anos e 0,1% começaram a vida sexual a partir dos 36 anos.

Enquanto a grande maioria das mulheres – 75,5% – afirma ter iniciado a vida sexual com um namorado, apenas 40,8% dos homens afirmam o mesmo. Essa disparidade, segundo Carmita, pode se dar ao fato de que muitas consideravam que estavam namorando enquanto seus parceiros não pensavam da mesma forma.

Entre os homens, 11,4% tiveram a primeira relação com uma prostituta e 6,3% com uma prima. Entre as mulheres, nenhuma afirmou ter iniciado a vida sexual com um profissional do sexo e 1,2% disseram ter tido a primeira relação com um primo.

A primeira vez foi mais frustrante para as mulheres do que para os homens. Para 47,8% das mulheres, a primeira relação sexual foi pior do que imaginavam ou foi muito ruim. O mesmo vale para 36,4% dos homens.

Os resultados da pesquisa foram divulgados nesta quinta-feira (9) em evento para marcar os 18 anos da chegada do Viagra ao Brasil como medicamento de referência para tratar disfunção erétil.

Estudo revelou que 59% dos brasileiros entre 40 e 69 anos já passaram pela experiência de ter problemas de ereção (Foto: Vera Atchou/AltoPress/PhotoAlto/AFP)

Estudo revelou que 59% dos brasileiros entre 40 e 69 anos já passaram pela experiência de ter problemas de ereção (Foto: Vera Atchou/AltoPress/PhotoAlto/AFP)

Dificuldades sexuais
A parcela de mulheres que relataram dificuldades sexuais é maior do que a dos homens: 44,4% das mulheres afirmaram ter algum grau de dificuldade para atingir o orgasmo. Já entre os homens, 30,9% disseram ter baixo desejo sexual em alguma medida.

Além disso, 40,3% das mulheres afirmaram ter algum grau de dor durante a relação sexual. Entre os homens, 28,7% disseram ter dificuldade para a ejaculação.

Para Carmita, o fato de a mulher se mostrar mais insatisfeita do que o homem quanto à vida sexual pode estar relacionado ao fato de as mulheres terem expectativas mais altas. “É próprio das mulheres, ainda nos dias de hoje, esperar do relacionamento mais do que o homem” afirma. “Hoje se fala em um ciclo diferente da mulher, que contém intimidade emocional como uma etapa que a mulher privilegia e que nem sempre acontece.”

Sexo (Foto: Arte/G1)

Sexo (Foto: Arte/G1)

(Por Mariana Lenharo/Do G1 SP)

Saúde

Bacalhau: conheça os benefícios desse peixe popular em vários países

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Conhecido entre algumas culturas por ter um cheirinho característico de Sexta-Feira Santa, o bacalhau é um tipo de peixe amplamente consumido em várias partes do mundo, especialmente em países como Portugal, Espanha, Noruega e Brasil. Ele é popular por sua carne branca, firme e com sabor suave.

Versátil em sua preparação, o bacalhau pode ser desfrutado grelhado, assado, cozido, frito ou em ensopados. A técnica tradicional de salga e secagem permite sua conservação por longos períodos, tornando-o uma fonte vital de alimento em regiões onde o pescado fresco é escasso.

O termo “bacalhau” abarca uma gama de espécies pertencentes ao gênero Gadus, da família Gadidae, totalizando aproximadamente 60 variedades migratórias. Ele é associado principalmente ao Gadus morhua, conhecido como bacalhau-do-Atlântico, peixe predominante em mares frios como os do Atlântico Norte.

Quais os benefícios do bacalhau para a saúde?

O bacalhau é considerado um alimento saudável e nutritivo por ser uma fonte de proteína de alta qualidade, essencial para a construção e reparação de tecidos, músculos e órgãos do corpo. Além disso, é naturalmente baixo em gordura saturada.

O peixe ainda possui graxos ômega-3, gorduras saudáveis que melhoram a saúde cardiovascular, incluindo a redução do risco de doenças cardíacas. Elas auxiliam a função cognitiva, diminuindo o risco de condições neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Ele também é rico em vitaminas e minerais, como vitamina B12, vitamina D, selênio e potássio, que desempenham papéis importantes no funcionamento adequado do corpo. A vitamina D é essencial para a saúde óssea, ajudando na absorção de cálcio e na manutenção da densidade mineral.

Como preparar o bacalhau

É importante notar que os benefícios do bacalhau podem variar dependendo da forma como ele é preparado. O consumo exagerado do peixe salgado, por exemplo, pode levar a um excesso de sódio, o que pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular. Portanto, é fundamental consumir o bacalhau de forma equilibrada.

É indicado prepará-lo, preferencialmente, de maneiras saudáveis, como grelhado, assado ou cozido, em vez de frito ou empanado. Outra alternativa é a salada de bacalhau, em que o peixe é servido frio com ingredientes como batatas, pimentões e ovos.

Também é recomendável optar por versões frescas ou dessalgadas sempre que possível, especialmente para pessoas que precisam controlar sua ingestão de sódio devido a condições de saúde como hipertensão.

Fonte: Veja Saúde

 

           

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Saúde

7 alimentos para turbinar sua saúde digestiva e cardiovascular

Aveia, abacate e cevada estão entre eles.

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A alimentação é a base para uma vida saudável, e alguns alimentos podem ser verdadeiros aliados para a saúde digestiva e cardiovascular. 

Em declarações ao ‘website’ SheFinds, os especialistas, Jesse Feder, Joanna Wen, Sophia Turner, Sheri Berger e Susan Schachter contam quais os alimentos perfeitos para conseguir uma melhor digestão e fortalecer a saúde cardíaca. 

7 alimentos para turbinar sua saúde digestiva e cardiovascular

1. Aveia: rica em beta-glucana, um tipo de fibra solúvel que ajuda a regular o colesterol e a glicose no sangue, além de promover a saciedade.

2. Frutos secos: como amêndoas, nozes e castanhas, são ricos em fibras, proteínas e gorduras boas, que contribuem para a saúde do coração e do sistema digestivo.

3. Lentilhas: fonte de fibras solúveis e insolúveis, que regulam o intestino, diminuem o colesterol e promovem a saciedade.

4. Cevada: rica em beta-glucana, ajuda a reduzir o colesterol e a glicose no sangue, além de promover a saúde intestinal.

5. Abacate: rico em fibras e gorduras monoinsaturadas, que contribuem para a saúde do coração e do sistema digestivo.

6. Espinafres: fonte de fibras, vitaminas e minerais, que contribuem para a saúde do coração, dos olhos e do sistema digestivo.

7. Sementes de chia: ricas em fibras solúveis e insolúveis, que regulam o intestino, diminuem o colesterol e promovem a saciedade.

Dica: esses alimentos são especialmente indicados para pessoas com mais de 40 anos, que podem ter mais dificuldade em digerir alimentos ricos em fibras.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Outono pede mais cuidado com seus olhos

Poluição apontada no Brasil por relatório mundial resseca as mucosas, predispõe à alergia ocular, olho seco e conjuntivite.

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O 6º Relatório Mundial de Qualidade do Ar (IQAir), publicado no final de fevereiro na Suíça investigou como a qualidade do ar está interferindo na nossa saúde. O levantamento revela que em 2023 a emissão no Brasil de material particulado simples (PM2.5) foi de 12,5 microgramas/m3 ou 2,5 vezes acima dos 5 microgramas/m3 recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Significa que a qualidade do ar no Brasil é um grave problema de saúde pública. Isso porque, os pesquisadores apontam o PM2.5 como a menor e mais perigosa partícula de poluição. Por ser tão pequeno atinge os pulmões e dali circula por todo nosso organismo.  Os dados da pesquisa mostram que a concentração do poluente encontrada no Brasil já foi maior, mas a quantidade atual pode comprometer o desenvolvimento do sistema imunológico e a capacidade cognitiva de crianças.  Entre adultos, os possíveis efeitos são novos casos de câncer, doenças cardíacas e cicatrizes no pulmão que pioram a asma, bronquite e pneumonia.

Paras o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituo Penido Burnier de Campinas esta pesquisa aciona o sinal de alerta para a saúde ocular. Isso porque, a estimativa da OMS é de que no Brasil 20% da população têm alergia nas vias aéreas – rinite ou sinusite. A chegada do outono, comenta, indica aumento da poluição e queda da temperatura. Estas alterações ambientais somadas ao ar poluído certamente aumentam as recidivas de crises alérgicas e 6 em cada 10 pacientes apresentam simultaneamente a condição nos olhos.

Sinais e tratamento da alergia ocular

O oftalmologista explica que os principais sintomas da alergia ocular são coceira, vermelhidão nos olhos, pálpebras inchadas e lacrimejamento. Ao primeiro sintoma recomenda marcar consulta oftalmológica, aplicar sobre os olhos compressas frias feitas com gaze e água filtrada para aliviar o desconforto e evitar coçar. Isso porque, esclarece, esfregar ou coçar os olhos fragiliza as fibras de colágeno da córnea, lente externa do olho que afina e deforma.

Conforme estas alterações na estrutura e formato da córnea progridem, ressalta, podem causar ceratocone, maior causa de deficiência visual entre jovens. Para quem já tem ceratocone a recomendação é sempre consultar um oftalmologista ao primeiro desconforto. O tratamento da alergia ocular varia conforme a gravidade de cada caso. Para alguns pacientes a instilação de colírio anti-histamínico é suficiente. Em quadros mais severos o tratamento é feito com colírio que contém corticoide e quando a gravidade é extrema são indicados imunossupressores, sempre com supervisão do oftalmologista para evitar o descontrole da infecção.

Telas agravam olho seco

Queiroz Neto afirma que a vida digital faz com que a síndrome do olho seco atinja 24% da população em todas as faixas etárias. Isso porque, normalmente piscamos cerca de vinte vezes por minuto. Na frente do monitor de seis a sete vezes. Isso resseca os olhos podendo causar lesões na córnea, especialmente entre usuários de lente de contato. Os sintoma são visão embaçada, ardor e irritação nos olhos.

O oftalmologista esclarece que entre idosos o olho seco pode ser causado por uma deficiência na produção da camada aquosa. Neste caso é decorrente de doenças reumatológicas ou  autoimunes, alterações hormonais como menopausa ou andropausa, uso de antidepressivos, antialérgicos ou anti-hipertensivos que podem comprometer a produção das glândulas lacrimais. “O tratamento efeito com implante de um plugue na glândula lagrimal que estimula o escoamento da camada aquosa.”

O especialista comenta que o olho seco também pode ser do tipo evaporativo quando ocorre obstrução de uma pequena glândula na borda da pálpebra responsável pela produção da camada oleosa. Queiroz Neto explica que o tratamento do olho seco evaporativo pode ser feito com colírio lubrificante em casos leves ou moderados, compressas mornas nas pálpebras e higienização na borda das pálpebras com um cotonete embebido em xampu neutro.

Quando ocorre lesão ou obstrução na glândula de Meibomio que produz a camada gordurosa da lágrima o tratamento é feito com 3 aplicações de luz pulsada, em aplicação mensal.

Aglomerações causam conjuntivite

Queiroz Neto diz que a queda da temperatura no outono aumenta as aglomerações em locais fechados e dissemina a conjuntivite viral que pode ser causada por diversos vírus sendo o que o mais frequente é o adenovírus que também causa resfriado. Altamente contagiosa, a conjuntivite viral  tem como sintomas vermelhidão nos olhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada e secreção viscosa.

Por ser altamente contagiosa, mulheres de evitar o compartilhamento de maquiagem, além de fronhas, toalhas, teclado de computador e outrod dispositivos.

Ao primeiro desconforto o oftalmologista recomenda aplicar compressas feitas com gaze e água potável fria. O tratamento é feito com colírio anti-inflamatório e lubrificante. Em alguns casos se forma uma membrana sobre a conjuntiva que e retirada com laser.

Para prevenir as doenças oculares de outono é importante estimular a imunidade com boa noite de sono, atividades físicas leves, evitar atividades em espaços abertos, manter o corpo bem hidratado bebendo água sempre que sentir sede.

Foto DR

Por Rafael Damas

           

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