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Saúde

Câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres por ano no mundo em 2030

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Pacientes recebem quimioterapia em centro especializado em tratamento de câncer na França, em foto de arquivo  (Foto: Philippe Huguen/AFP)

Pacientes recebem quimioterapia em centro especializado em tratamento de câncer na França, em foto de arquivo (Foto: Philippe Huguen/AFP)

O câncer poderá matar 5,5 milhões de mulheres a cada ano no mundo em 2030, quase 60% a mais em relação a 2012, devido ao aumento e ao envelhecimento da população, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (1º).

Segundo o relatório da Sociedade Americana do Câncer (ACS) divulgado no Congresso Mundial do Câncer, que acontece até quinta-feira em Paris, será essencial aumentar os esforços em educação e em prevenção para lutar contra esta epidemia que matou 3,5 milhões de mulheres em 2012. A maioria destes óbitos ocorreu em países em desenvolvimento.

“O peso do câncer aumenta nos países com rendas baixas e médias devido ao envelhecimento e ao crescimento da população”, explicou Sally Cowal, vice-presidente sênior de saúde global da ACS, que compilou o relatório com a empresa farmacêutica Merck.

Este aumento também é atribuído ao “aumento da frequência de fatores de risco de câncer conhecidos e ligados à transição econômica rápida, como a falta de atividade física, a má alimentação, a obesidade e fatores reprodutivos”, por exemplo, ter o primeiro filho com uma idade avançada, o que aumenta os riscos de câncer de mama.

Segunda causa de morte de mulheres
O câncer constitui, depois das doenças cardiovasculares, a segunda causa de morte de mulheres no mundo, o que representa 14% do total de mortes femininas em 2012, afirma o relatório.

Os autores observam que grande parte das 700 mil mortes anuais por câncer de pulmão e do colo do útero poderiam ser prevenidas com um combate eficiente ao tabagismo, da vacinação e do diagnóstico precoce.

O câncer de mama, o mais frequente, é a principal causa de morte por doenças oncológicas de mulheres no mundo, com 1,7 milhão de casos diagnosticados e 521.900 óbitos em 2012.

Em segundo lugar vem o câncer de pulmão, com 491.200 mortes por ano entre as mulheres. Nos Estados Unidos e na França, mais de 80% destes casos estão vinculados ao tabagismo, enquanto na África subsaariana esta porcentagem se reduz a 40%.

Um dos fatores de risco que poderia ser reduzido é a poluição interior, causada pela cozinha e pela calefação a lenha ou a carvão, responsável por 1,6 milhão de mortes de mulheres no mundo em 2010.

Já o câncer do colo do útero causa 266.000 mortes por ano. Em relação a este tipo de câncer, “90% dos casos são registrados em países em desenvolvimento. A Índia representa 25% do total de casos”, detalha o relatório.

A África subsaariana, a América Central e do Sul, assim como o sudeste asiático e o leste da Europa, têm as taxas de incidência (novos casos) e de mortalidade mais elevadas.

A maioria dos casos de câncer do colo do útero pode ser evitada através da vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), e pode ser facilmente detectada através do teste de papanicolaou.

Diagnóstico precoce
O diagnóstico de lesões pré-cancerígenas ou de cânceres em estado precoce também faz parte da luta contra esta doença, mas ainda está longe de ser ótimo, assim como a vacinação, afirmam os autores.

O acesso aos tratamentos e ao diagnóstico do câncer de mama também continua sendo problemático nos países em desenvolvimento.

O relatório revela uma “escassez” em matéria de radioterapia na África e no sudeste asiático, onde ao menos 30 países não contam com estes serviços.

Os países de rendas baixas e médias, onde se concentram 60% dos casos de câncer, possuem apenas 32% dos equipamento de radioterapia disponíveis.

Os analgésicos opioides, como a morfina, são subutilizados nesses países, onde os pacientes morrem sem que suas dores sejam aliviadas.

(Da France Presse)

Saúde

Sete formas de reduzir a ansiedade em poucos minutos

São dicas simples que vão fazer com que consiga se acalmar. Podem ser realizadas em casa, no trabalho e (algumas) até no trânsito.

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Em poucos minutos, é possível passar de uma situação de ansiedade e estresse para um momento mais relaxado e tranquilo. Basta seguir algumas dicas de um médico, que compartilhou técnicas eficazes para acalmar-se.

Em entrevista ao site HealthShots, o médico Kedar Tilwe recomenda algumas práticas simples que fazem a diferença:

1. Respiração pelo diafragma

“Controla a respiração e ajuda a acalmar o corpo.”

2. Faça um passeio

“Uma caminhada curta ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade.”

3. Diga o que sente

“Ao identificar suas emoções, você ativa o cérebro e ajuda a reduzir o estresse.”

4. Alongue-se

“Alongamentos simples podem liberar a tensão.”

5. Imagine o que gosta

“Envolva todos os seus sentidos na visualização dessa imagem mental.”

6. Ouça música

“A música pode mudar o seu humor.”

7. Faça o jogo 5-5-5

“Olhe ao seu redor e identifique cinco coisas. Sinta-as e perceba suas texturas. Por fim, identifique cinco sons.”

Essas técnicas são fáceis de implementar e podem ajudar significativamente a melhorar seu bem-estar emocional e físico.

           

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Saúde

3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina

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Aqui estão 3 coisas que todo mundo precisa saber sobre a vagina:

1️⃣ Autolimpeza: A vagina é autolimpante! Ela possui um sistema natural de limpeza que envolve a produção de secreções que ajudam a manter o equilíbrio do pH e a eliminar bactérias e células mortas. Evite duchas internas e produtos de higiene íntima perfumados que podem atrapalhar esse processo natural.

2️⃣ Flora Vaginal: A saúde vaginal depende de um delicado equilíbrio de microrganismos. Lactobacilos, por exemplo, são bactérias “boas” que ajudam a manter o ambiente ácido e protegem contra infecções. Alterações nesse equilíbrio podem levar a problemas como infecções fúngicas ou bacterianas.

3️⃣ Sinais de Alerta: Conheça seu corpo e esteja atenta a sinais de alerta, como alterações no corrimento (cor, odor, quantidade), coceira, dor ou desconforto. Esses sintomas podem indicar infecções ou outras condições que precisam de avaliação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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Saúde

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche no Brasil

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia.

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O Ministério da Saúde confirmou duas mortes por febre oropouche na Bahia. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência de óbito pela doença.

A investigação dos casos foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia, que já havia registrado os óbitos, mas aguardava confirmação por parte do Ministério da Saúde.

Os casos foram registrados em duas mulheres de 22 e 24 anos, sem comorbidades, nas cidades de Camamu e Valença, respectivamente.

Uma morte ainda está em investigação no estado de Santa Catarina. Um óbito no Maranhão teve relação causal com a doença descartada.

Segundo a pasta, a detecção de casos foi ampliada para todo o país em 2023, após o Ministério da Saúde disponibilizar de forma inédita testes diagnósticos para toda a rede nacional de Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).

Até então, os casos se concentravam na região Norte do Brasil. Neste ano, já foram registrados 7.236 casos de febre oropouche, em 20 estados brasileiros. A maior parte deles foi registrada no Amazonas e Rondônia.

Um artigo assinado por 20 especialistas em versão inicial para revisão, postado no dia 16 de julho, analisa as duas mortes na Bahia e reforça a necessidade de um sistema de vigilância ativo e eficiente para controlar a disseminação do vírus.

“Um aumento na ocorrência de casos dessa doença foi observado no estado da Bahia, onde a rápida disseminação do vírus é configurada como um surto nas macrorregiões sul e leste, de grande preocupação para a saúde pública”, diz a publicação.

TRANSMISSÃO VERTICAL

Estão ainda em investigação seis casos de transmissão vertical (de mãe para filho) da infecção da febre do oropouche. São três casos em Pernambuco, um na Bahia e dois no Acre. Dois casos evoluíram para óbito fetal, houve um aborto espontâneo e três casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre a febre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

No último dia 11, a pasta emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando a intensificação da vigilância em saúde após a confirmação de transmissão vertical do vírus oropouche pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), que identificou presença do genoma do vírus em um caso de morte fetal e de anticorpos em amostras de quatro recém-nascidos.

ENTENDA A DOENÇA

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim.

O quadro clínico é semelhante ao da dengue e da chikungunya. Os sintomas são dor de cabeça, dor muscular e articular, febre, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Parte dos pacientes pode apresentar recorrência dos sintomas ou apenas febre, dor de cabeça e dor muscular após uma a duas semanas do início das manifestações iniciais. Os sintomas duram de dois a sete dias, em média. Na maioria dos pacientes, a evolução da febre do oropouche é benigna e sem sequelas.

O vírus foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica.

Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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