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Chefe militar da Ucrânia prevê nova ofensiva russa contra Kiev

O general Valeri Zalujni, comandante das Forças, disse que a campanha russa para destruir a rede energética da Ucrânia pode afetar a moral de suas tropas.

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Em campanha aberta para receber mais ajuda militar do Ocidente, o presidente da Ucrânia, o comandante das Forças Armadas e o chefe de operações terrestres de seu Exército pintaram um quadro sombrio sobre as chances de a Rússia vencer a guerra que começou em fevereiro.
Eles concederam entrevistas à revista britânica The Economist, que as publicou nesta quinta (15).

O general Valeri Zalujni, comandante das Forças, disse que a campanha russa para destruir a rede energética da Ucrânia pode afetar a moral de suas tropas.

“Parece para mim que estamos no limite. Aí é quando as mulheres e filhos dos soldados começam a congelar. Qual será o ânimo deles? Sem água, luz e aquecimento, podemos falar em preparar reservas para continuar a lutar?”, afirmou.

Zalujni e seu subordinado Oleksandr Skirski, o general que defendeu com sucesso a capital do ataque inicial russo, dizem que a mobilização de mais de 300 mil soldados em tempo recorde pelos russos foi efetiva. “Eu não tenho dúvida de que eles vão fazer uma nova tentativa em Kiev”, afirmou.

Esse ataque, ou uma ofensiva maciça no Donbass (leste do país), pode ocorrer em qualquer momento do fim de janeiro até março, afirmaram os militares. À revista, eles enfatizaram que é errada a percepção usual no Ocidente, alimentada por sinal pelo chefe Volodimir Zelenski e a propaganda ucraniana, de que a Rússia está fracassando.

“Não se deve deixar de levar em conta o inimigo. Eles não são fracos, e têm um grande potencial em termos de mão de obra”, afirmou Skirski. Ele diz que os russos não são muito bem equipados, mas, como na Segunda Guerra Mundial, se valem de uma capacidade de renovação de forças muito grande.

O seu comandante lembra que o programa de treinamento desenvolvido pelo Reino Unido para soldados ucranianos pode gerar 30 mil reforços em 18 meses. A Rússia mobilizou dez vezes mais pessoas e as está preparando para entrar em combate em dois, três meses.

Na leitura dos militares, a campanha contra a infraestrutura civil seria uma forma de Moscou ganhar tempo para suas ofensivas renovadas no inverno -quando a lama e a neve ainda derretidas do fim do ano endurecem e facilitam o trânsito de tropas e armamentos.

O realismo, claro, tem o objetivo de sensibilizar o Ocidente. Nesta semana, foi vazado à imprensa americana pelo governo que a administração Joe Biden está finalizando os estudos legais para fornecer baterias de defesa aérea Patriot aos ucranianos.

É um passo complexo, porque elas são de difícil manejo, o que sugere que uma entrega rápida viria com operadores ocidentais –trazendo a Otan (aliança militar liderada por Washington) para a guerra de fato, o que implica risco de escalada enorme.

Além disso, há poucos Patriot disponíveis entre aliados ocidentais, e sua operação é cara. Parece fazer mais sentido buscar mais mísseis para usar nos sistemas antiaéreos soviéticos S-300 que a Ucrânia opera, dos quais ao menos 36 já foram destruídos segundo o site de monitoramento holandês Oryx.

Os generais afirmam que a defesa aérea é o ponto central agora, mas não só. “Preciso de 300 tanques”, disse Zalujni. A Ucrânia tinha, antes da invasão russa, 987 desses blindados. Segundo o Oryx, que usa apenas informações públicas verificáveis, Kiev já perdeu 435 tanques, incluindo alguns dos 230 repassados pela Polônia.

O quadro difícil não altera o discurso oficial. O presidente Volodomir Zelenski disse à publicação que mantém sua posição de apenas negociar com a Rússia se todas as áreas ocupadas do seu país forem liberadas.

O nó dessa assertiva é que ele inclui aí a Crimeia, anexada em 2014, e as áreas do Donbass sob controle russo desde aquele ano, na esteira da guerra civil que se seguiu à derrubada de um governo pró-Moscou em Kiev.

No dia 5 passado, em meio ao esforço americano para tentar abrir canais de negociação, o secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou que as conversas deveriam começar assim que a Rússia tirasse seus soldados das áreas que ocupou a partir de 24 de fevereiro –ou seja, excluindo as áreas russófonas sob controle de Moscou desde 2014 da precondição.

No campo, a madrugada de quinta foi marcada por ataques trocados pelos dois lados em Donetsk, uma das províncias do Donbass. Houve também uma grande explosão na cidade russa de Kursk, cuja base aérea havia sido atacada pela Ucrânia na semana passada, mas sua natureza não foi esclarecida: um assessor de Zelenski fala em um ataque com drone, sem assumi-lo, e o governo local disse que foi ação de defesa aérea.

Por Folhapress

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Papa Francisco envia 100 mil euros para ajudar Rio Grande do Sul

Valor equivale a cerca de R$ 556 mil. Segundo o arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spaengler, o montante será usado “para ajudar no que for possível”.

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O Papa Francisco doou 100 mil euros para ajudar o Rio Grande do Sul, que sofre com enchentes que já deixaram mais de 100 mortos.

Valor equivale a cerca de R$ 556 mil. Segundo o arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spaengler, o montante será usado “para ajudar no que for possível”.

O dinheiro vem da Esmolaria Apostólica, departamento do Vaticano que faz caridade em nome do Pontífice.
Papa Francisco já havia manifestado solidariedade com os afetados pela calamidade na missa do último domingo (5). “Quero assegurar a minha oração pelas populações do Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, atingidas por grandes inundações. Que o Senhor acolha os mortos e conforte os familiares e quem teve que abandonar suas casas”, disse.

Quase 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pela tragédia em 425 municípios do estado. Segundo a atualização mais recente da Defesa Civil, 107 pessoas morreram e 136 estão desaparecidas.

Foto Getty Images

Por Folhapress

           

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Ministro de Israel sugere que Hamas ama Biden após EUA suspender envio de bombas

O grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, liderou o ataque de 7 de outubro no sul de Israel que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo Tel Aviv, e desencadeou a atual guerra no território palestino.

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O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, sugeriu que o grupo terrorista Hamas ama o presidente americano, Joe Biden. A declaração ocorreu após o democrata ameaçar suspender o envio de armas ao aliado se Rafah, cidade superlotada no sul da Faixa de Gaza, for invadida.

Um dos políticos mais extremistas do governo que, por sua vez, é o mais à direita da história do Estado judeu, Ben-Gvir publicou um emoji de coração entre “Hamas” e “Biden” em sua conta na rede social X nesta quinta-feira (9). O grupo terrorista, que governa a Faixa de Gaza, liderou o ataque de 7 de outubro no sul de Israel que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo Tel Aviv, e desencadeou a atual guerra no território palestino.

O ministro é o principal dirigente do partido radical Otzima Yehudit e integra a coalizão do premiê Binyamin Netanyahu.

Na guerra, o ministro tem pressionado o governo por ações mais duras contra o Hamas. Em outubro, por exemplo, ele insistiu que, enquanto a facção não libertasse os reféns, “nem um grama de ajuda humanitária” deveria entrar em Gaza -só “centenas de toneladas de explosivos da Força Aérea”.

A fala mais recente acontece após Biden dizer à CNN americana que armas entregues a Israel pelos EUA vêm sendo usadas para matar civis e que Tel Aviv não terá o apoio de Washington se invadir Rafah, que atualmente concentra quase 1,5 milhão dos 2 milhões de habitantes do território palestino.

“Se eles entrarem em Rafah, não vou fornecer as armas que foram usadas historicamente para lidar (…) com as cidades”, afirmou o presidente nesta quarta-feira (8), em uma das falas mais duras contra o aliado do Oriente Médio até aqui. “É simplesmente errado. Não vamos fornecer armas e projéteis de artilharia que já foram usados.”

A ameaça repercutiu também na oposição em Israel. O ex-primeiro-ministro israelense e atual líder da oposição, Yair Lapid, afirmou que o premiê Binyamin Netanyahu faz uma “gestão fracassada” dos laços com Washington e também comentou a declaração do ministro.

“Se Netanyahu não demitir Ben-Gvir hoje, estará pondo em perigo todos os soldados do Exército e todos os cidadãos do Estado de Israel”, escreveu no X minutos depois da publicação do opositor.

Para o embaixador de Israel nas ONU, Gilad Erdan, a ameaça de interromper o envio de armas é decepcionante. “É uma declaração difícil e muito decepcionante por parte de um presidente ao qual temos sido gratos desde o início da guerra”, disse Erdan à rádio pública israelense. Para ele, qualquer restrição a Israel “dá esperança a seus inimigos”.

Erdan reafirmou o que Israel tem repetido nos últimos meses -invadir a cidade é necessário para derrotar o Hamas, grupo terrorista que liderou a invasão no sul de Israel que desencadeou a guerra, em outubro do ano passado.

“Se Israel for impedido de entrar em uma área tão importante como o centro de Rafah, onde há milhares de terroristas, reféns e líderes do Hamas, como alcançará o objetivo de aniquilar o grupo?”, questionou o embaixador israelense. “No final, o Estado de Israel fará o que acredita ser necessário pela segurança de seus cidadãos.”

Após sete meses de guerra, grande parte de Gaza encontra-se em ruínas. De acordo com relatório da agência de assuntos humanitários da ONU (Ocha, na sigla em inglês), mais de 60% dos edifícios residenciais do território foram danificados e pelo menos três igrejas e 243 mesquitas foram destruídas.

Durante meses, Israel ordenou que a população se retirasse do norte de Gaza, alvo da maior parte dos ataques e onde a situação humanitária é especialmente alarmante. Assim, centenas de milhares de pessoas se deslocaram em direção a Rafah, que, antes da guerra, tinha cerca de 280 mil palestinos.

Agora, porém, o Exército avança sobre esse último refúgio da guerra e pede para aqueles que estejam no leste da cidade saiam da região, a despeito dos alertas da comunidade internacional sobre a catástrofe humanitária que uma operação do tipo poderia causar.

Em um sinal da crescente divergência entre EUA e Israel, Biden reteve, na semana passada, 1.800 bombas de 907 quilos e 1.700 bombas de 226 quilos que, temia ele, poderiam ser lançadas sobre Rafah. A suspensão do envio foi confirmada na noite de terça-feira (7), quando Israel dava sinais de que avançaria sobre a cidade.

“Civis foram mortos em Gaza como consequência do uso dessas bombas e de outras maneiras pelas quais eles atacam centros populacionais”, afirmou Biden à CNN, nesta quarta, quando questionado sobre os explosivos americanos de 907 quilos.

De acordo com a UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, 80 mil pessoas fugiram de Rafah nesta semana. “O impacto sobre essas famílias é insuportável. Nenhum lugar é seguro”, disse o órgão.

Segundo membros do Hamas e moradores, as forças israelenses concentraram tanques perto de áreas urbanas de Rafah nesta quinta. Na véspera, as Forças Armadas de Israel divulgaram um vídeo que mostra dezenas de tanques cruzando a fronteira e entrando na cidade.

Até agora, quase 35 mil pessoas foram mortas em Gaza devido à guerra, segundo contagem das autoridades de saúde do território, controlado pelo Hamas. Os que sobrevivem aos bombardeios sofrem com a falta de insumos causada pelos bloqueios de Israel. Segundo a Ocha, aproximadamente 31% das crianças com menos de dois anos em Gaza sofrem de desnutrição aguda e mais da metade da população passa fome.

Um oficial da ONU disse à agência de notícias Reuters que nenhum combustível ou ajuda entrou na Faixa de Gaza devido à operação militar mais recente em Rafah, uma situação “desastrosa para a resposta humanitária” no território.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Putin alerta sobre confronto global ao celebrar vitória na 2ª Guerra

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O presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Ocidente de arriscar um conflito global e disse que ninguém teria permissão para ameaçar a maior potência nuclear do mundo. Ele falou nesta quinta-feira (9), durante cerimônia que marcou a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.

Enquanto as tropas russas avançam contra as forças ucranianas apoiadas pelo Ocidente, Putin acusou as elites ocidentais “arrogantes” de esquecerem a atuação decisiva da União Soviética na derrota da Alemanha nazista e contra o fomento de conflitos em todo o mundo.

“Sabemos a que leva a exorbitância dessas ambições. A Rússia fará de tudo para evitar um confronto global”, disse Putin na Praça Vermelha, depois que o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, passou em revista as tropas alinhadas durante rara nevasca de maio.

“Mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que ninguém nos ameace. Nossas forças estratégicas estão sempre em estado de prontidão para o combate.”

Putin, que enviou seu Exército para a Ucrânia em 2022, apresenta a guerra como parte de uma luta contra o Ocidente, que, segundo ele, humilhou a Rússia após a queda do Muro de Berlim em 1989, invadindo o que considera a esfera de influência de Moscou.

A Ucrânia e o Ocidente dizem que Putin está envolvido em uma apropriação de terras no estilo imperial. Eles prometeram derrotar a Rússia, que atualmente controla cerca de 18% da Ucrânia, incluindo a Crimeia, e partes de quatro regiões no leste do país. A Rússia diz que as terras, que já fizeram parte do império russo, agora são novamente parte da Rússia.

Guerra

A União Soviética perdeu 27 milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial, incluindo muitos milhões na Ucrânia, mas acabou empurrando as forças nazistas de volta para Berlim, onde Hitler cometeu suicídio e a bandeira vermelha da vitória soviética foi erguida sobre o Reichstag (Parlamento federal da Alemanha) em 1945.

“No Ocidente, eles gostariam de esquecer as lições da Segunda Guerra Mundial”, disse Putin, acrescentando que a Rússia honrou todos os aliados envolvidos na derrota da Alemanha nazista. Ele mencionou a luta do povo chinês contra o militarismo japonês.

“Mas lembramos que o destino da humanidade foi decidido nas grandes batalhas perto de Moscou e Leningrado, Rzhev, Stalingrado, Kursk e Kharkiv, perto de Minsk, Smolensk e Kiev, em batalhas pesadas e sangrentas de Murmansk ao Cáucaso e à Crimeia.”

A rendição incondicional da Alemanha nazista entrou em vigor às 23h01 do dia 8 de maio de 1945, marcado como o Dia da Vitória na Europa pela França, o Reino Unido e os Estados Unidos. Em Moscou, já era 9 de maio, que se tornou o Dia da Vitória da União Soviética, que os russos chamam de Grande Guerra Patriótica de 1941-45.

Fonte: Agência Brasil

           

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