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Saúde

Cientistas lutam para entender variante de coronavírus altamente mutante detectada em 4 países

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Uma nova variante altamente mutante do vírus que causa a Covid-19 deixou os países em alerta enquanto cientistas lutam para entender até onde ela se espalhou e quão efetiva será a resposta da imunidade do corpo humano.

A nova variante, chamada BA.2.86 e apelidada de “Pirola” por caçadores de variantes nas redes sociais, tem mais de 30 alterações de aminoácidos em sua proteína spike em comparação com seu próximo ancestral mais próximo, a subvariante BA.2 da Ômicron, de acordo com Jesse Bloom, que estuda a evolução viral no Fred Hutchinson Cancer Center em Seattle, nos EUA.

“Isso o torna um salto evolutivo comparável em tamanho ao que originalmente deu origem à Ômicron”, postou Bloom no site de seu laboratório.

Organização Mundial da Saúde (OMS) enquadrou BA.2.86 como uma “variante sob monitoramento” na quinta-feira (17), uma designação que incentiva os países a rastrear e relatar as sequências que encontrarem.

Uma variante sob monitoramento que causa doença mais grave ou é resistente a vacinas ou tratamentos existentes pode ser atualizada para a lista de variantes de interesse ou variantes de preocupação da OMS.

XBB.1.5, XBB.1.16 e EG.5 são listados como variantes de interesse. A OMS não designou nenhuma variante preocupante.

Apenas seis sequências de BA.2.86 foram relatadas em quatro países, mas os epidemiologistas estão preocupados com a possibilidade de que elas possam representar muito mais porque o monitoramento mundial de variantes caiu.

A variante foi detectada por cientistas em Israel no domingo (13). Desde então, a Dinamarca relatou três sequências. Mais duas sequências foram relatadas nos Estados Unidos e no Reino Unido, respectivamente.

“É incomum que a corona mude tão significativamente e desenvolva 30 novas mutações. A última vez que vimos uma mudança tão grande foi quando a Ômicron apareceu”, disse Morten Rasmussen, pesquisador sênior do Statens Serum Institut (SSI), em um comunicado à imprensa sobre a variante.

Os três casos na Dinamarca são de pessoas em diferentes partes do país que parecem não ter tido contato entre si, segundo o instituto.

Os cientistas do SSI enfatizaram que ainda é muito cedo para dizer qualquer coisa sobre a gravidade ou o contágio da nova variante. Eles estão desenvolvendo a variante do vírus para testá-la contra anticorpos humanos.

Mandy Cohen, diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, disse na sexta-feira (18) que a nova variante não deveria ser motivo de alarme.

“Acho que o que estamos vendo é que nossos mecanismos de detecção que implementamos estão funcionando, certo?” ela disse à CNN. “Estamos mais preparados do que nunca para detectar e responder às mudanças no vírus Covid-19.”

“Estamos rastreando essa nova linhagem. Tem mutações que a distinguem das outras linhagens em circulação. E então a pergunta se torna esta: o que isso significa?” Cohen disse. “Vai aumentar? Vamos ver mais casos? Ou vai fracassar e não ser uma variante de preocupação?”

Em uma nova avaliação de ameaça na sexta-feira, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) disse que o fato de essas sequências estarem em quatro países diferentes em pessoas sem histórico de viagens recentes “sugere que há transmissão internacional estabelecida”.

As sequências encontradas são muito semelhantes entre si, o que pode indicar que surgiram recentemente e estão se espalhando rapidamente, diz o relatório, embora a UKHSA observe que tem baixa confiança nessa avaliação até que mais sequências estejam disponíveis.

Pesquisadores da Universidade de Michigan, o laboratório que encontrou a sequência dos EUA, não deram informações sobre o paciente de onde a nova variante veio, dizendo que o caso estava sendo investigado pelo departamento de saúde do estado.

Em março, a Casa Branca entrevistou de forma sigilosa cerca de uma dúzia de especialistas em Covid-19 que acompanham a evolução do coronavírus para perguntar sobre a probabilidade de uma variante altamente mutante surgir nos próximos dois anos. A maioria dos especialistas calculou as chances de isso acontecer entre 10% e 20%.

O descendente XBB EG.5 é atualmente a variante dominante nos EUA, causando cerca de 20% de todos os novos casos de Covid-19 neste país. A próxima variante mais comum, FL.1.5.1, cresceu rapidamente e agora está causando cerca de 13% de todos os novos casos, de acordo com o rastreador de variantes do CDC .

 

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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Saúde

Anvisa lança painel para consulta de preços de medicamentos

A Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um novo painel para consulta de preços de medicamentos comercializados no Brasil. A proposta é facilitar à população a consulta de preços máximos autorizados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Em nota, a Anvisa ressaltou que farmácias e drogarias, assim como laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço permitido pela CMED.

Até então, a lista de preços máximos permitidos para a venda de medicamentos era disponibilizada no portal da Anvisa e atualizada mensalmente. Com o novo painel, além da lista, os consumidores poderão fazer consultas mais específicas, conforme o produto desejado, utilizando o nome do medicamento, o princípio ativo ou o número de registro.

Caso o consumidor perceba que o preço de um medicamento em um estabelecimento está superior ao permitido, a orientação da agência é encaminhar uma denúncia à própria CMED, “contribuindo, assim, para o monitoramento do mercado e inibindo práticas de sobrepreço pelos estabelecimentos.”

“Destaca-se que, considerando a obrigatoriedade de cumprimento dos preços-teto definidos pela CMED e registrados no Sistema de Acompanhamento do Mercado de Medicamentos, o painel tem como objetivo auxiliar a consulta de preços de medicamentos, mas não substitui as listas oficiais de preços de medicamentos publicadas mensalmente.”

O Preço Máximo ao Consumidor (PMC) é o chamado preço-teto autorizado para o comércio varejista de medicamentos, ou seja, farmácias e drogarias.

Já o Preço Máximo de Venda ao Governo (PMVG) é o preço-teto para vendas de medicamentos que constam em rol ou para atender decisão judicial. Ele corresponde ao resultado da aplicação de um desconto mínimo obrigatório em relação ao Preço Fábrica (PF), que é o teto de preço pelo qual um laboratório ou distribuidor pode comercializar um medicamento no mercado brasileiro.

Por Agência Brasil

           

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