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Com -8,5 ºC, Urupema volta a registrar a temperatura mais baixa do ano

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Serra amanheceu novamente com temperaturas negativas (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online)

Serra amanheceu novamente com temperaturas negativas (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online)

Há uma semana, a cidade da Serra de SC amanhece com negativas.
Frio intenso deve começar a perder força a partir de terça-feira (14).

A massa de ar frio polar continua influenciando o tempo em Santa Catarina. Nesta segunda-feira (13), Urupema voltou a registrar a temperatura mais baixa do ano até agora no estado: -8,5 ºC. A sensação térmica chegou a -25 ºC. Há uma semana a cidade da Serra amanhece com negativas.

Municípios da Serra, Oeste e Norte também tiveram temperaturas abaixo de 0ºC. À tarde, a máxima não deve passar dos 11 ºC na Serra. Nas demais regiões do estado, os termômetros variam entre 14 e 18 ºC.

Conforme a Epagri/Ciram, a segunda-feira é de tempo seco, com sol entre poucas nuvens. Ao longo do dia, a temperatura tem uma pequena elevação, mas cai rápido à noite.

Frio vai perder a intensidade
“Entre esta noite e o amanhecer de terça (14) ainda teremos temperaturas baixas, mas não com a mesma fortíssima intensidade desta segunda. Na Serra, as temperaturas negativas já ficam mais próximas do 0 ºC e restrito aos pontos altos. Boa parte do estado começa com 4 a 7 ºC. Aos poucos o ar polar vai perder força e a nebulosidade começa a aparecer”, afirma o meteorologista Leandro Puchalski.

Nos próximos dias o sol ainda aparece com manhãs bem menos frias em relação ao que vem fazendo devido o afastamento do ar polar. Pelo final da semana as nuvens deixam novamente o tempo instável com chance de chuva a partir de sexta-feira (17).

Dia mais frio do ano até agora em SC foi registrado em Urupema (Foto: Gabriela Machado/RBS TV)

Dia mais frio do ano até agora em SC foi registrado em Urupema (Foto: Gabriela Machado/RBS TV)

Confira as mínimas desta segunda-feira:
Urupema -8,5ºC
Bom Jardim da Serra -7,9ºC
São Joaquim -5,7ºC
Porto União -4,6ºC
Itaiópolis e São Bento do Sul -4,4ºC
Caçador -4,3ºC
Monte Castelo -4,2ºC
Rio Negrinho -4,1ºC
Lages -4ºC
Papanduva -3,9ºC
Fraiburgo -3,9ºC
Major Vieira -3,6ºC
Santa Cecília -3,5ºC
Papanduva -3,4ºC
Canoinhas -3ºC

Frio em outras regiões do país
No Rio Grande do Sul, a temperatura mais baixa foi registrada na cidade de Serafina Corrêa, no Norte do estado, onde os termômetros marcavam -4,4°C por volta das 6h.

Pelo 2º dia consecutivo, General Carneiro, na região central do Paraná, registrou a menor temperatura do estado. Nesta manhã de segunda-feira (13), o termômetro marcou -6,9ºC.

A capital paulista registrou a temperatura mínima de 0ºC no bairro Capela do Socorro, na Zona Sul de São Paulo, por volta das 3h20 desta segunda-feira (13), segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências. É a temperatura mais baixa registrada no ano na cidade.

Cinco cidades da região de Itapetininga, em São Paulo, registraram temperaturas abaixo de 0ºC nesta segunda-feira (13), segundo o Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas. Os municípios são: Itapetininga, com – 3,1°C; Manduri (SP),  – 4°C; Paranapanema (SP), com – 0,8°C; Capão Bonito (SP), – 0,2°C; e Taquarituba (SP), – 0,7°C.

Monte Verde, distrito de Camanducaia, registrou pelo 4º dia consecutivo a mais baixa temperatura de Minas Gerais, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).  Durante a madrugada, os termômetros marcaram – 2,9°C.

O Rio de Janeiro registrou 8,6ºC por volta das 6h30, no Alto da Boa Vista, na Zona Norte da cidade. Com o registro, o Rio registra sua temperatura mais fria nos últimos 14 anos, segundo o Centro de Operações da Prefeitura.

Mato Grosso do Sul teve geadas na madrugada desta segunda-feira (13) e temperaturas perto dos 0°C em diversos municípios. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, pode ter geado em cidades onde os termômetros marcaram em torno de 4°C.

São Joaquim registrou -5,7ºC nesta segunda-feira (13) (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online)

São Joaquim registrou -5,7ºC nesta segunda-feira (13) (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online)

 

Com temperatura negativa, água congelou em São Joaquim (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online')

Com temperatura negativa, água congelou em São Joaquim (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online’)

 

Água congelou em torneira de São Joaquim, na Serra (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online)

Água congelou em torneira de São Joaquim, na Serra (Foto: Mycchel Hudsonn Legnaghi/São Joaquim Online)

(Do G1 SC)

Brasil

Brasil tem aumento de até 3ºC na temperatura de algumas regiões

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Nos últimos 60 anos, o aquecimento em algumas regiões brasileiras foi maior que média global, chegando a até 3º Celsius na média das temperaturas máximas diárias em algumas regiões, aponta o relatório Mudança do Clima no Brasil – síntese atualizada e perspectivas para decisões estratégicas. De acordo com o estudo, desde o início da década de 1990, o número de dias com ondas de calor no Brasil subiu de sete para 52, até o início da década atual.

“Eventos extremos, como secas severas e ondas de calor, serão mais frequentes, com probabilidade de ocorrência de eventos climáticos sem precedentes”, destaca o relatório.

O estudo, que será lançado oficialmente em Brasília, nesta quarta-feira (6), é um recorte para o Brasil do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e de outros estudos científicos atuais, resultado de um esforço que reuniu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação com as organizações sociais da Rede Clima, o WWF-Brasil e o Instituto Alana.

A partir das projeções para os próximos 30 anos, apresentadas de forma inédita pelo IPCC, com o objetivo de orientar ações de adaptações, os pesquisadores também concluíram que se o limite de 2ºC for atingido, em 2050 limiares críticos para a saúde humana e a agricultura serão ultrapassados com mais frequência.

Nesse cenário, a população afetada por enxurradas no Brasil aumentará entre 100 e 200%. Doenças transmitidas por vetores como os da dengue e malária também causarão mais mortes.

A Amazônia, por exemplo, perderá 50% da cobertura florestal pela combinação de desmatamento, condições mais secas e aumento dos incêndios. O fluxo dos rios serão reduzidos e a seca afetaria mais os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. O ciclo de chuvas no Brasil e na América do Sul também serão afetados.

Os estoques pesqueiros serão reduzidos em 77%, com redução de 30% a 50% dos empregos no setor. O impacto estimado na receita, em relação ao Produto Interno Bruto é 30%.

O Nordeste, onde vivem atualmente quase 55 milhões de pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2022, pode ter 94% do território transformado em deserto.

Pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte ficarão expostas à escassez de água. A estimativa é que no cenário de mais 2ºC, em 2050, 21,5 milhões de pessoas em áreas urbanas sejam afetadas pela quebra do ciclo hídrico e do impacto nas safras.

Nas conclusões, os pesquisadores consideram ser necessário manter o limite de 1,5ºC no aumento médio da temperatura global e não permitir que as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo e para isso é necessário rever as ambições das políticas nacionais. “As metas brasileiras não têm correspondido ao tamanho da redução das emissões que cabem ao país” destaca o relatório.

Entre os ajustes imediatos apontados pelo estudo estão: zerar o desmatamento em todos os biomas, investir em programas de pagamentos por serviços ambientais para incentivar a conservação, migrar para uma agricultura de baixo carbono, por meio de sistemas agroflorestais e integração entre lavoura, pecuária e floresta.

A gestão integrada dos recursos hídricos e a adoção de sistemas agrícolas resilientes às mudanças climáticas são apontados pelos cientistas como saídas para garantir as seguranças hídrica e alimentar.

Soluções baseadas na natureza são medidas necessárias para adaptar as cidades às mudanças climáticas, com o aumento de áreas verdes que tornem as regiões urbanas mais permeáveis com drenagem natural. O relatório também aponta a necessidade de investimentos em transporte público de baixo carbono, como incentivo ao uso de transportes coletivos e não motorizados.

O estudo aponta ainda a importância da cooperação internacional no financiamento climático desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas, além do reforço coletivo para diminuir as emissões de gases do efeito estufa.

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Plenário do STF confirma homologação de acordo de R$ 170 bi sobre tragédia de Mariana

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O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a homologação do acordo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). A homologação foi assinada pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e levada ao plenário na manhã desta quarta-feira, 6. O acordo foi celebrado pelas autoridades e empresas em 25 de outubro e prevê o pagamento de R$ 170 bilhões pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco.

O ministro Flávio Dino ressalvou que a homologação do acordo não interfere na ação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), da qual ele é relator, que questiona a ação de municípios afetados contra ia BHP em Londres. Os municípios não aderiram ao acordo e decidiram acionar a Justiça inglesa contra a empresa anglo-australiana. O tribunal em Londres será notificado sobre a homologação do acordo.

“Não gostaria que passasse a falsa ideia que essa ação está sendo liquidada”, afirmou. Ontem, a Corte formou maioria para confirmar a liminar de Dino que proíbe os municípios de pagarem honorários a advogados no exterior. “Creio que o passo mais importante para a solução final foi dado, mas nós iremos, no futuro, nos defrontar quanto a essa continuidade”, disse Dino.

Ao acompanhar Barroso, o ministro Cristiano Zanin também salientou que está examinando apenas os aspectos formais, e não o mérito. Barroso respondeu que também não avaliou se o acordo é bom ou ruim. “No mérito do acordo, embora pareça bom no geral, eu não adentrei porque a adesão é voluntária. Quem estiver satisfeito adere, quem não estiver vai brigar por conta própria”, afirmou Barroso.

O ministro Gilmar Mendes ressaltou a “importância que a temática seja conduzida por meio de conciliação”. Ele disse que, apesar da possibilidade de as partes continuarem brigando na Justiça, as ações individuais “não teriam desfecho em prazo visível”.

O acordo já tem sido questionado por associações de vítimas do rompimento da barragem. A Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (Anab) alegou que os termos do acordo devem ser revistos porque muitos atingidos pela tragédia tiveram prejuízo superior a R$ 35 mil, quantia estabelecida pelo Programa Indenizatório Definitivo (PID) para encerrar a batalha judicial.

Associações de defesa do consumidor também pediram que o Supremo convoque nova audiência para indenizar as vítimas pelo consumo de água “envenenada” com superdosagens proibidas de Tanfloc, um produto usado pelas empresas para tratamento da água após a tragédia.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Lula parabeniza Donald Trump após republicano vencer eleição dos EUA

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O presidente Lula parabenizou nesta quarta-feira (6) o presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O candidato republicano à Casa Branca garantiu a maioria dos delegados do colégio eleitoral nesta madrugada, segundo projeção da CNN.

“Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, escreveu Lula numa publicação no X, antigo Twitter.

Fonte: CNN

           

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