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Saúde

Conheça os sinais e sintomas do câncer de pele

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cancer_pele

farmacia-saojoseA doença é definida como o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, 135 mil novos casos de câncer e o de pele responde por 25% de todos os diagnósticos no Brasil. “A exposição excessiva ao sol é a principal causa da doença”, afirma a dermatologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Jussara Gasparotto.

De acordo com a médica, a doença é definida como o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. “Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os tipos de câncer”, relata a dra. Jussara. A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores e, além de ser transmitida pelos raios solares, também está presente em câmaras de bronzeamento.

“Quem deve mais se prevenir, pois possuem maior risco de desenvolver o câncer de pele, são as pessoas de pele clara, as que têm histórico familiar da doença, as que têm muitas pintas e as que ficam muito expostas ao sol”, explica a médica.

Conheça os tipos de câncer de pele:

Carcinoma basocelular (CBC) – mais comum entre os cânceres, surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme. Tem baixa letalidade e pode ser curado com diagnóstico precoce. Surge com maior frequência em regiões mais expostas ao sol, como rosto, nariz, pescoço, orelhas e couro cabeludo.

Carcinoma espinocelular (CEC) – manifesta-se nas células escamosas, que constituem a camada espinhosa, que é a maior camada da epiderme. É o segundo mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. A pele normalmente apresenta sinais de dano solar, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda da elasticidade. “O CEC é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Alguns casos da doença estão associados a uso de drogas como as anti-rejeição em transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação”, explica Jussara.

De acordo com a especialista, normalmente tem coloração avermelhada e se apresenta na forma de machucados ou feridas espessas e descamativas, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. É mais comum na terceira idade.

Melanoma – é o tipo menos frequente e tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Em geral, tem aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou preto. Pode aparecer em qualquer idade. “Com o diagnóstico precoce, tem 90% de chance de cura”, diz a médica.

A dermatologista explica que, em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve nas camadas mais superficiais da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. “Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de metástase e diminui as possibilidades de cura”, afirma.

Recomendações

1. Observar regularmente a própria pele. Em caso de sinais, pintas, manchas ou feridas suspeitas, procure sempre um dermatologista;

2. Evite exposição excessiva ao sol entre 10 horas e 16 horas;

3. Use filtro solar com proteção adequada ao seu tipo de pele (recomenda-se FPS 30, no mínimo). É aconselhável reaplicar o produto a cada duas horas. Passe primeiro o filtro, depois o repelente aos mosquitos;

4. Use chapéus e camisetas;

5. Na praia ou na piscina, usar barracas de lona ou algodão, que absorvem 50% da radiação ultravioleta.

Saúde

Poluição do ar provoca arritmia, AVC e infecções; saiba como se proteger

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Com a qualidade do ar cada vez pior e sem perspectiva de melhora, especialistas recomendam adaptar a rotina para evitar ao máximo a exposição à poluição e ao sol, principalmente nos períodos de calor mais intenso e de umidade mais baixa.

“Além das proteções mecânicas -ou seja, boné, chapéu- contra os raios ultravioletas, tem que levar a garrafinha de água e se programar. Se tiver que fazer uma caminhada de 500 metros, fracione. Desça [do ônibus] o mais próximo possível. Se pegar o metrô, ande uma estação a mais. Infelizmente, nós vamos ter que nos adaptar”, afirma Agnaldo Piscopo, diretor da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).

Quanto às crianças, além da atenção com as caminhadas, vale o cuidado no carro. O ideal é não deixá-las por muito tempo dentro do veículo enquanto espera alguém. Pare próximo ao destino e se o automóvel não tiver ar condicionado, abra todos os vidros. Os idosos necessitam das mesmas precauções. As consequências são mais graves nos extremos das idades.

A fumaça das queimadas que se espalha pelo país, a poluição, o forte calor e a umidade relativa do ar muito abaixo do preconizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de 60%, trazem consequências danosas ao corpo, principalmente coração e sistema respiratório. Aumentam o risco de ataque cardíaco, AVC (acidente vascular cerebral), arritmias, infecções, agravam problemas na garganta, doenças respiratórias, alérgicas, e crônicas, entre outras condições.

Segundo a Federação Mundial do Coração, cerca de 20% das mortes por doenças cardiovasculares têm relação ou são causadas pela poluição.

A poluição do ar é formada por uma mistura complexa e dinâmica de numerosos compostos na forma gasosa e particulada, impulsionados por variadas fontes, e está sujeita à transformação da atmosfera, do espaço e do tempo. Os três principais poluentes que são focos de programas de monitoramento e esforços regulatórios são o material particulado, ozônio e dióxido de nitrogênio.

Evidências sugerem que o material particulado é responsável pela maior parte do impacto em doenças cardiovasculares, enquanto o ozônio e o dióxido de nitrogênio estão associados principalmente à exacerbação de doenças respiratórias.

“A situação do ar está muito grave e nós temos uma grande preocupação com as consequências a médio e longo prazos, porque a poluição atmosférica se soma ao excesso de falta de umidade. Tem áreas do Brasil que estão com umidade semelhante a do deserto do Saara”, diz a presidente da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Margareth Dalcolmo.

“Pessoas com asma, bronquite crônica e enfisema pulmonar vão sofrer. Muita gente tem me perguntado sobre andar de máscara. Colocar uma máscara ajuda, se for de boa qualidade, como as N95, mas tudo é questionável, porque não temos comprovação do quanto elas podem proteger”, ressalta.

Em pessoas mais vulneráveis, com comorbidades, a presença dos poluentes é um fator somatório, porque já há uma dificuldade instalada. De acordo com o cardiologista, pode culminar com um gatilho a mais para doença cardiovascular aguda, principalmente o infarto agudo, e para as doenças e alterações mais simples que podem se agravar, como desmaios, síncopes e arritmias. “Há indícios na literatura médica que esses poluentes pioram a vida das pessoas a curto e médio prazo”, comenta o cardiologista.

O clima desértico favorece, ainda, quadros de desidratação -um alerta principalmente aos idosos que sentem menos sede, bebem pouca água e tomam remédios contra a hipertensão.

“Acabei de receber uma paciente que chegou com a pressão de 8 por 4 e toma cinco anti-hipertensivos. Com essa secura, ela não se hidratou e chegou com a frequência cardíaca baixa, teve um desmaio e uma piora do déficit serológico. Então, diminuir a pressão por falta de hidratação, e se ainda toma diurético, causa o efeito indesejado. E um conselho importante: quem está com múltiplos medicamentos, nessa fase de tanta secura, calor e qualidade ruim do ar, vale a pena buscar um aconselhamento médico para reajuste das medicações, se não estiver bem”, orienta o especialista.

A quantidade de idas ao banheiro para urinar -quatro ou cinco vezes por dia é normal no caso de um adulto- e a cor do xixi podem sugerir desidratação. É o caso da urina escura, concentrada e com cheiro forte.

As pessoas que trabalham na rua, como pintor, pedreiro e carteiro, por exemplo, devem se hidratar mais, em relação a quem não se expõe tanto ao ar insalubre, além de ficar atentos à perda de água. “Talvez os trabalhadores expostos vão ter que trabalhar à noite e não mais de dia nessa época do ano”, diz Piscopo.

A desidratação deixa o sangue mais grosso, provoca queda da pressão arterial, distúrbios eletrolíticos e vasodilatação. Nos casos mais graves, evolui para crises compulsivas, parada cardíaca e morte.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Saúde

STF forma maioria em decisão sobre fornecimento de medicamentos não listados pelo SUS

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O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta segunda-feira, 9, para estabelecer regras sobre o fornecimento de remédios registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas não incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Flávio Dino votaram com o relator, ministro Gilmar Mendes. O julgamento, de repercussão geral, deve concluir sobre a decisão na sexta-feira, dia 13.

Inicialmente, o foco era em medicamentos de alto custo, mas a discussão se expandiu para incluir todos os remédios fora da lista do SUS.

Gilmar Mendes propôs um acordo, elaborado por uma comissão especial, que inclui a criação de uma plataforma nacional para centralizar pedidos de medicamentos, visando melhorar a gestão e o acompanhamento dessas solicitações.

Esse acordo visa padronizar a distribuição de medicamentos e esclarecer as responsabilidades de União, Estados e municípios, além de critérios para definir qual instância da Justiça deve julgar as demandas, limites para os preços dos medicamentos fornecidos por via judicial e compensações financeiras para entes que pagarem por tratamentos não previstos.

Assim, quando as demandas forem apresentadas à Justiça estadual ou federal, o juiz deverá analisar a justificativa da administração pública para a negativa do fornecimento. Para medicamentos não incluídos no SUS, será necessária comprovação científica de eficácia.

Foto

Por Folhapress

           

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Saúde

Mais de 60% dos trabalhadores sentem angústia na maior parte dos dias

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Durante o Setembro Amarelo, campanha nacional de prevenção ao suicídio, geralmente o setor de recursos humanos (RH) das empresas fica encarregado de realizar atividades de conscientização sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Afinal, a síndrome de Burnout tem reconhecimento pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um fenômeno ocupacional, com grande risco de agravamento para casos de depressão e suicídio.

Segundo a Pesquisa Check-up de Bem-estar 2023, desenvolvida pela Vidalink, empresa de plano de bem-estar corporativo do Brasil, o estresse relacionado ao trabalho faz com que 63% dos profissionais sintam ansiedade ou angústia na maior parte dos dias. Entretanto, seja durante o mês de setembro ou no restante do ano, é fundamental que a temática saia do nível superficial e seja prioridade da liderança no dia a dia.

“Muitas vezes, pessoas que enfrentam transtornos mentais, como depressão ou ansiedade, ou que lidam com dependência de álcool e drogas, não recebem o diagnóstico ou tratamento adequado. Por isso, é fundamental que o RH e a liderança promovam um ambiente onde os colaboradores se sintam seguros para expressar suas vulnerabilidades”, diz o CEO e cofundador da Vidalink, Luis González.

Segundo Luis, a recente aprovação da Lei 14.831, que institui o Certificado Empresa Promotora de Saúde Mental, traz um avanço em âmbito legislativo, porém ainda precisa ser colocada em prática.

“As empresas devem se preparar para um cenário próximo, em que o investimento em saúde mental seja requisito para o cumprimento eficaz da agenda ESG (ambiental, social e governança). Por enquanto, o ambiente de trabalho pede por ações imediatas de apoio do profissional”, declara.

A Vidalink destaca 5 lições principais para tratar de saúde mental no ambiente de trabalho de maneira eficaz:

1. Ambiente propício ao diálogo 

Nem todo colaborador se sente confortável para compartilhar sobre sua condição de saúde mental. Por isso, a cultura organizacional precisa ser desenvolvida com foco no bem-estar para que a pessoa se sinta mais confortável para dialogar com a liderança sobre seus desafios, além de proporcionar canais confidenciais para busca de apoio.

Também é possível criar espaços (físicos ou virtuais) em que os colaboradores possam trocar experiências de forma aberta e segura, sem medo de retaliação ou julgamento.

“Mostrar que a organização tem um compromisso estruturado com o bem-estar mental reforça a ideia de que os colaboradores serão apoiados em suas necessidades”, complementa Luis González.

2. Preparação dos líderes 

No dia a dia do trabalho, os líderes são a ponte para reconhecer mudanças de comportamento entre os colaboradores da equipe liderada. Portanto, deve-se incluir, no planejamento, a capacitação dos líderes para reconhecer e lidar com situações que requerem atenção especial.

O treinamento deve auxiliar na identificação de sinais de estresse, ansiedade, depressão, Burnout e entre outros problemas de saúde mental para que o RH seja acionado e possa direcionar os recursos disponíveis na empresa.

“Além de encontrar os sinais de alerta, ter essa atenção sobre o time também ajuda a levantar necessidades específicas dos profissionais que podem ser adaptadas nos programas de benefícios. Afinal, o benefício só é verdadeiramente eficaz em seu propósito quando atende a dores do indivíduo e até mesmo de dependentes. Essa visão holística sempre precisa ser considerada em uma cultura de bem-estar”, explica Luis.

3. Benefícios para o cuidado com a saúde mental 

A dificuldade financeira ainda é o principal entrave para que as pessoas cuidem do próprio bem-estar. Portanto, as companhias entram em cena com o papel de fornecer os recursos necessários para que seus colaboradores consigam se cuidar.

Em relação à saúde mental, o programa de benefícios pode garantir o acesso a serviços de acompanhamento psicológico, seja presencial ou virtual, bem como o subsídio de medicamentos para os profissionais já diagnosticados com depressão ou outras doenças mentais.

“Não basta ter o benefício. É preciso garantir que as equipes tenham informações claras sobre como podem utilizar os recursos da empresa em diversas frentes”, diz o executivo.

No primeiro semestre deste ano, por exemplo, a Vidalink apontou um aumento de 12% no uso de antidepressivos entre trabalhadores no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2023.

O levantamento aponta tanto a adesão crescente das empresas pelo investimento em subsídio de medicamentos quanto a demanda urgente por cuidado da saúde mental.

4. Políticas de flexibilidade 

A ajuda não deve parar na fase de identificação. Deve-se revisar as políticas de trabalho para garantir que os colaboradores tenham as condições necessárias para cuidar da sua saúde mental no dia a dia de maneira flexível.

A depender do caso, o colaborador pode precisar tirar folga, adaptar os horários para realização de consultas e até mesmo equilibrar o trabalho presencial com o home office. Essa flexibilidade deve ser alinhada com o programa personalizado de benefícios oferecido pelo empregador.

“A construção da jornada de cuidado faz toda a diferença para que o profissional tenha alternativas para continuar o tratamento de saúde mental e ainda prosperar no trabalho”, destaca o CEO.

5. Treinamento de primeiros socorros em saúde mental 

Além de preparar os gestores, é importante que todos os colaboradores sejam instruídos sobre como podem tratar de saúde mental na vida pessoal, como com familiares e amigos, por exemplo.

Os primeiros socorros envolvem desde a identificação dos sinais de problemas de saúde mental até técnicas para escuta ativa, manejo de crises e encaminhamento para ajuda especializada.

“No final das contas, o Setembro Amarelo é um lembrete de que o bem-estar de nossos colaboradores é, sim, uma responsabilidade compartilhada. E o RH, como guardião desse bem-estar, tem o poder de salvar vidas”, finaliza Luis González.

Fonte: JC

           

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