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Brasil

Consultoria acredita ser “provável” evento similar ao do Capitólio no Brasil

Apesar da avaliação, diretor-executivo para as Américas do Grupo Eurasia em Washington vê como “muito difícil” uma ruptura democrática

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A consultoria de risco político Eurasia acredita ser “provável” que, caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca as eleições presidenciais de outubro, um evento similar ao do Capitólio dos Estados Unidos se repita no Brasil após a divulgação do resultado do pleito.

O diretor-executivo para as Américas do Grupo Eurasia em Washington, Christopher Garman, afirmou, em entrevista à CNN, que é difícil especificar o que pode ocorrer, mas “algum tipo de confusão é provável”.

Segundo ele, a tensão pode se manifestar em protestos violentos nas ruas, a invasão de algum prédio ou algum evento como o episódio da greve dos caminhoneiros em 2018.

“Nós temos um evento recente nas eleições americanas, onde essas denúncias de fraude, sem provas, foram feitas, e acabou sendo um evento político muito importante aqui nos EUA”, disse Garman.

Em janeiro do ano passado, apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump invadiram o Congresso do Estados Unidos para contestar o resultado das eleições alegando uma suposta fraude. Cinco pessoas, entre policiais e manifestantes, morreram durante a invasão.

Para Garman, o discurso de Bolsonaro aos embaixadores na última segunda-feira (18) — que com questionamentos ao sistema das urnas brasileiras e críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — fez um risco que “já estava latente” ficar “muito mais visível”.

“Foi um grande alerta. (…) Na medida em que estamos chegando próximo da disputa, esse tensionamento entre o Planalto e os Tribunais aumentando em um evento como esse, esse tipo de risco está mais visível”, afirmou o diretor-executivo da Eurasia.

Apesar de acreditar que um evento similar ao do Capitólio possa ocorrer, Garman pontua que o Brasil possui instituições robustas e, por isso, avalia como “muito difícil” uma ruptura democrática ou uma ruptura institucional. “Quando a gente olha sistemas políticos, compara eles entre os países e quais são as condicionantes para uma ruptura democrática, uma ruptura institucional, não estamos vendo elas no Brasil”, diz.

Segundo ele, o país possui um sistema político caracterizado por múltiplos pontos de veto, onde o Poder Executivo tem restrições. Garman também pontua o fato de o Brasil possuir um Congresso independente, um Judiciário independente, um sistema federativo descentralizado e uma mídia atuante.

“E há limites sobre até que ponto as Forças Armadas poderiam acompanhar um processo de não respeitar os resultados das urnas. Então achamos muito difícil um tipo de cenário onde os resultados das urnas não sejam respeitados”, avalia Garman.

No entanto, ele cita que, um possível cenário de descrédito da opinião pública, manifestações nas ruas contra o processo eleitoral e onde uma parcela importante do eleitorado acredite que houve fraudes nas urnas, “não é saudável para qualquer democracia”. “A nossa preocupação é um pouco mais ao longo do tempo, não necessariamente um evento de ruptura no curto prazo”, diz.

O diretor-executivo da Eurasia ainda alerta sobre a importância de se levar em consideração que a opinião pública brasileira possui baixa confiança em instituições como o Judiciário, partidos políticos e lideranças políticas, “Então é um ambiente propício para esse tipo de dúvida ser levantada”, pontua Garman.

Por CNN

 

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Brasil

Brasil registra mais de 244 mil empregos formais em março

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O Brasil fechou o mês de março com saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi positivo em 719.033 empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses do ano passado.

O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. “Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições”, disse Marinho à Agência Brasil.

Números

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 46.236.308 em março deste ano, o que representa alta de 0,53% em relação ao mês anterior.

O maior crescimento do emprego formal no mês passado ocorreu no setor de serviços, com a criação de 148.722 postos. No comércio, foram criados 37.493 postos; na indústria, 35.886, concentrados na indústria da transformação; e na construção 28.666. O único grande grupamento com saldo negativo foi a agropecuária, com 6.457 postos a menos, em razão das sazonalidades do setor.

O salário médio de admissão foi R$ 2.081,50. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 5,25, uma variação negativa de 0,25%.

A maioria das vagas criadas no mês de março foram preenchidas por mulheres (124.483). Homens ocuparam 119.832 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 138.901 postos.

Regiões

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos que admissões, com saldo negativo de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.

Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Acre, com a abertura de 1.183 postos, aumento de 1,13%; Goiás, que criou 15.742 vagas (1,02%); e Piauí, com saldo positivo de 3.015 postos (0,86%).

Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 76.941 postos (0,6%); Minas Gerais, com 40.796 vagas criadas (0,9%); e Rio de Janeiro, com a geração de 22.466 postos (0,7%).

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego.

Fonte: Agência Brasil

           

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Brasil

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

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O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina.

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885.

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

Por Agência Brasil

           

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Brasil

Queda de teto durante show fere 46 em João Pessoa

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden.

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A queda do teto de uma casa de shows deixou 46 pessoas feridas neste domingo (28) em João Pessoa, capital da Paraíba.

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden, onde acontecia um evento em comemoração ao aniversário do artista, incluindo a apresentação de outros músicos.

O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa informou que 23 homens e 23 mulheres, com idades entre 17 e 46 anos, foram encaminhados para atendimento.

Para lidar com a alta demanda, o hospital precisou acionar o plano de contingência para desastres. Duas pessoas ainda permanecem internadas, uma em estado estável e outra na UTI.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, a casa de shows não tinha autorização para este tipo de eventos, e já tinha recebido uma autuação prévia. “Ela foi notificada em dezembro, e após essa notificação não nos procuraram para sanar as irregularidades”, disse a assessoria à reportagem.

Agentes da Polícia Civil foram até o local do acidente nesta segunda-feira (29) para fazer a perícia, acompanhados de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba,

Segundo o Corpo de Bombeiros, a estrutura havia sido construída recentemente e não tinha a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que define os responsáveis técnicos pela execução de obras.

O cantor Gustavo Sagaiz, que promovia a festa “Vibe do Sagaiz”, se pronunciou nas redes sociais primeiro em texto. “Posso até estar bem fisicamente mas mentalmente estou vivendo um pesadelo”, disse.

Em seguida, postou um vídeo lamentando o ocorrido. “Resolvi colocar a cara, mesmo contra a vontade de todo mundo. Todo mundo falou ‘conversa com o advogado antes, vê o que é que pode fazer’, mas eu não tenho motivo para me esconder.”

Ele cobrou um posicionamento da casa Up Garden, que não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa.

Foto  ShutterStock

Por Folhapress

           

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