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Covid-19: atrasos ameaçam a aplicação da segunda dose da vacina

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A lenta imunização contra a Covid-19 no Brasil ameaça a aplicação da segunda dose de vacinas no país. O problema é mais evidente no reforço da CoronaVac, o imunizante mais utilizado nacionalmente. Diversas cidades já anunciaram a suspensão da aplicação da segunda dose do fármaco produzido pelo Instituto Butantan. Ontem, o Ministério da Saúde recomendou que a população tome a segunda dose mesmo fora do prazo estipulado pela bula. Foi a maneira encontrada para dizer o inevitável: haverá atraso no reforço da vacinação contra a Covid-19.
“A população deve tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório. Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença”, disse a pasta, em nota. As duas vacinas contra a Covid-19 disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) exigem dupla aplicação. Enquanto a CoronaVac demanda um intervalo de quatro semanas, a vacina de Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil, precisa de reaplicação no intervalo de 12 semanas.
A recomendação ocorre um dia depois do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reconhecer a existência de dificuldades no fornecimento da segunda dose da CoronaVac. “O que tem nos causado certa preocupação é a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores e prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás, se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face do retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, justificou Queiroga, na última segunda-feira (26), durante sessão da Comissão da Covid-19, no Senado Federal.
O Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac, esclarece que a responsabilidade da organização se limita a produzir e distribuir o imunizante ao governo federal. “O Instituto Butantan esclarece que o Ministério da Saúde é o responsável por planejar e coordenar a campanha de vacinação contra a Covid-19 em todo o Brasil. Todo o esquema vacinal, definição de públicos-alvo e de intervalos entre as doses, assim como a logística de distribuição das vacinas aos estados e as devidas orientações técnicas sobre a vacinação competem à pasta federal”, informou o instituto.
O atraso na entrega de novos lotes da CoronaVac ameaça o cronograma de grupos que já tomaram a primeira dose do imunizante. Segundo o ministério, ao todo, 416.507 pessoas que tomaram a primeira dose da vacina, na 13ª e 14ª etapas de distribuição, permanecem com o esquema vacinal em aberto. Esse contingente é formado por três grupos prioritários: trabalhadores da saúde, forças de segurança, salvamento e Forças Armadas e idosos entre 60 e 64 anos. “A previsão de envio da segunda dose para esses grupos é para a primeira semana de maio, cumprindo o ciclo vacinal no tempo adequado”, disse o ministério.
Eficácia
Apesar disso, a pasta reforça que a recomendação é para que as pessoas tomem a segunda dose, mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo determinado. A nota técnica do Ministério da Saúde enviada ao estados diz ser “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas contra a covid-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.
No entanto, a pasta ressalta que “os atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina (4 semanas para CoronaVac/12 semanas para Oxford) devem ser evitados, uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.

Tazio Vanni, infectologista do Hospital Águas Claras, ressalta a necessidade da segunda dose na imunização. “Os estudos clínicos das duas vacinas mais utilizadas no país mostraram ser de suma importância que sejam aplicadas as duas doses para que se reduza o risco de se desenvolver a doença, especialmente as formas graves. Tomar apenas uma dose, além de ser insuficiente para a resposta imune desejada, pode dar uma falsa ideia de proteção e gerar uma maior exposição ao risco”, explicou.
Mais prioridade para grávidas
Após incluir gestantes com comorbidades no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19, o Ministério da Saúde autorizou todas as gestantes e mulheres puérperas com até 45 dias de pós-parto a terem prioridade na imunização. A inclusão foi feita após a pasta considerar o “aumento no número de óbitos maternos pela Covid-19”. A categoria, estimada em 3 milhões de pessoas, vai receber doses da CoronaVac, AstraZeneca e também da Pfizer. A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Franciele Francinato, detalhou a imunização das grávidas e puérperas. “Estaremos fazendo essa vacinação de gestante em duas fases. A primeira vai iniciar no grupo de comorbidades. Em uma segunda fase, vamos trabalhar com gestantes e puérperas, independentemente de ter uma condição preexistente ou não”, explicou.
Por:Diario de Pernambuco

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Brasil

Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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Incêndio em pousada de Porto Alegre deixa 9 mortos

O estabelecimento fica localizado na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Doutor Barros Cassal.

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Um incêndio na madrugada desta sexta-feira, 26, que atingiu uma pousada no centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, deixou ao menos nove pessoas mortas. O estabelecimento fica localizado na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Doutor Barros Cassal.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, outras sete pessoas que foram resgatadas com vida foram encaminhadas para atendimento hospitalar.

Não há informações sobre o estado de saúde delas. As causas do incêndio serão investigadas.

Foto iStock

Por Estadão

           

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