Rogério Leão relata o cenário política no município de São José do Belmonte entre as bases situação e oposição em um longo discurso no rádio em Serra Talhada. “Na eleição passada, o nosso candidato do grupo a Prefeito era o vice Prefeito Cacau do Banco. Lançamos Cacau com o apoio de Marcelo com o apoio de todos os vereadores, sendo o candidato de consenso do grupo, e com 30 dias da campanha na rua com carros adesivados, muros pintados, comícios realizados, infelizmente, Cacau faleceu. Quando ouvi essa tragédia que foi o falecimento de Cacau, pela aproximação com Marcelo, pelo seu potencial, pela sua correção, pela minha amizade, foi a primeira pessoa que procurei para que pudesse ser o nosso candidato. Naquele momento Marcelo não queria ser candidato a prefeito, pois dizia que tinha as atividades dele, a empresa pra cuidar, não tinha vocação política e não queria ser candidato. Assim, foi um trabalho enorme na eleição de 2012, convencer Marcelo a ser candidato, mas ele para atender um pedido nosso, pois ele era o candidato de consenso para substituir Cacau, ouvindo o apelo de todo o grupo, ele aceitou ser candidato. Com 10 dias lançamos a candidatura dele, faltando pouco menos de 60 dias para a eleição”, cravou as dificuldades passadas para colocar Marcelo Pereira no poder no ano de 2012 após sua saída do cargo de prefeito do município de Belmonte.
Marcelo sofreu bastante para conseguir chegar ao poder em Belmonte, e a justiça por pouco não tirou a chave da prefeitura do (PR):“Com 10 dias do lançamento da candidatura dele, a justiça impugna a candidatura. Desse modo, ficamos sem conseguir fazer campanha com a candidatura impugnada, só conseguindo derrubá-la faltando em torno de 30 dias para a eleição. Foi uma campanha com muita dificuldade. Marcelo passou por todos esses problemas, mas ganhamos a eleição. Marcelo foi o prefeito, continua fazendo uma grande administração. Uma das melhores administrações do Sertão de Pernambuco, trabalhando muito, executando muita obra, mas e nunca demonstrou interesse, algumas vezes até pela pressão dos vereadores, dos amigos, minha mesmo. Ele dizia “sou candidato”, depois que conversava com a família dizia “não sou candidato”, ficando sempre nessa dúvida. Então me procurou agora no final do ano, disse que tinha resolvido a não ser realmente candidato, pois não tinha motivação. Nas prefeituras você é muito cobrado, os órgãos de controle hoje fazem coisas absurdas com você (basta ver o que está acontecendo comigo). A imprensa primeiro desmoraliza a pessoa para depois dar o direito de que você possa responder. Quando é para acusar é uma página, na página principal, quando é para responder é com letrinha pequena, lá no final, bem escondido que as pessoas nem sabem que aquilo que foi dito não é verdade absoluta. Então tudo isso deixa os agentes públicos, as pessoas que são sérias, as pessoas que tem vontade de trabalhar, muito tristes. Então acho que nesse contexto, Marcelo não quis ser candidato. Não fui eu quem tirou ele, não foram os vereadores, ao contrário, fizemos algumas reuniões, fizemos apelo para que Marcelo fosse nosso candidato”, destacou Rogério Leão.
O deputado conclui a história da chega do atual prefeito Marcelo Pereira ao poder municipal, e a mudança repentina para 2016 lançando o médico Vital -“Era o candidato (Marcelo Pereira) do PR, era o candidato do Governador Paulo Câmara, era o candidato de consenso do grupo, mas por uma questão pessoal dele resolveu não ser candidato. E, não sendo candidato, passou para que a gente pudesse coordenar esse processo e disse que o candidato que o grupo escolhesse seria o candidato dele e não teria empecilho a nenhum nome no município de São José do Belmonte e, nesse, contexto, todo mundo sabe que tenho uma relação muito boa com Vital Luiz Machado, que por conveniência política, saiu e foi disputar da eleição que é um direito dele, e tem o sonho de ser prefeito de São José do Belmonte, todo mundo do município que conhece ele, sabe as sua força eleitoral e da determinação que ele tem de trabalhar por Belmonte, e, não estava sendo respeitado no grupo que ele estava. Não estavam dando a ele o tamanho e o respeito que ele merece em função da sua força eleitoral. Ai nós conversamos, e, depois dessa desistência, aceitou-se que Vital fosse o nosso candidato, e ele será o prefeito de São José do Belmonte – anote o que estou dizendo a você –“, cravou.
Finalizando o parlamentar eleva o discurso e diz que o médico Vital vai assumir a prefeitura de São José do Belmonte em 2017, por que o candidato da oposição só pensa em dinheiro. “Vital Machado vai ser o Prefeito de São José do Belmonte em 2017. A cidade de São José do Belmonte já virou. Não por achar que Marcelo era ruim, mas Marcelo vivia dizendo que não era candidato. Quando pressionávamos ele dizia que era, quando esfriava a cabeça, dizia que não era, assim as pessoas ficavam indecisas. Não tem nem 30 dias que colocamos o bloco na rua. Ande por Belmonte que você vê a cara de Belmonte, o entusiasmo das pessoas, da população com a candidatura de Vital. Uma coisa natural. Vital é um rapaz de classe média, O nosso cartão de apresentação para a população é o nosso trabalho, é o trabalho da minha gestão, é o trabalho da gestão do ex-prefeito Zé Diniz, é o trabalho da gestão de Marcelo Pereira, é o trabalho de gestão de Eduardo Campos, é o trabalho de Paulo Câmara. Então, apresentamos o trabalho de Vital. É raro ter uma pessoa em Belmonte que nunca foi atendido por Dr. Vital. Vital entra em todas as casas de Belmonte, tanto faz ser correligionário, como adversário, pois é muito provável que atendeu alguém, que socorreu alguém. E esse é o nosso cartão de apresentação: é o trabalho. O cartão de apresentação do nosso adversário é só falar em dinheiro. Quando vai conversar com você já pergunta: “quanto é que você quer para me apoiar?”. E o belmontense não vai se vender. Belmontense não, a população não quer se vender. Tem que ter projeto pra cidade. Tinha que chegar e dizer assim: “meu projeto é esse, e eu quero fazer isso, isso com São José do Belmonte”, mas a conversa não é assim, a conversa é: “o que é que você quer pra me apoiar? Quanto você quer para me apoiar?” Então isso é muito ruim, e por isso ele vai perder a eleição, pois quem ganha eleição é quem trabalha, e quem trabalha é o nosso grupo”, finalizou.