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Brasil

Desmate desde 1985 equivale a 3,6 vezes área de SP

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Um levantamento mostra que, entre 1985 e 2018, o Brasil perdeu 82 milhões de hectares (Mha) de vegetação florestal

Em pouco mais de 30 anos, o Brasil perdeu 89 milhões de hectares de áreas nativas – o equivalente a 3,6 vezes a área do Estado de São Paulo. É o que mostra uma nova coleção de dados do MapBiomas, iniciativa de universidades, empresas de tecnologia e organizações não governamentais que mapeia todas as mudanças na cobertura e no uso da terra no País.

O levantamento, divulgado pelo grupo nesta quinta-feira, 29, mostra que, entre 1985 e 2018, o Brasil perdeu 82 milhões de hectares (Mha) de vegetação florestal e mais 7 Mha de outros tipos de vegetação nativa, mas que não são florestas, como Cerrado, campos e Pantanal. A agropecuária, por sua vez, cresceu no mesmo período quase tanto quanto o País sofreu de desmatamento: 86 Mha.

As florestas, que representavam 69% do território brasileiro em 1985, passaram a ocupar 59% do espaço no ano passado. Já a agropecuária passou de 20% para 31% no período.

Comparando os dois anos, a área de floresta natural no Brasil passou de 587 Mha para 505 Mha, ou seja, uma queda de 14%; os outros tipos de vegetação passaram de 71 Mha para 64 Mha, o que representa uma diminuição de 9,85%. Já a agropecuária passou de 174 Mha para 260 Mha – alta de 49%.

O projeto de mapeamento também permite avaliar como evoluiu a ocupação desses locais ao longo das décadas no País. De acordo com Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, na Amazônia, de cada dez hectares desmatados de floresta, três foram abandonados, seis viraram pasto e um se transformou em agricultura, mineração ou passou por um processo de urbanização.

Para o Brasil como um todo, houve uma transformação das áreas de pastagem em agricultura. No geral, as primeiras se estabilizaram a partir de 2005, enquanto que as últimas cresceram e até se aceleraram nos últimos anos, segundo Azevedo.

Esse cenário não se confirma, porém, na Amazônia. Na região, as áreas de pastagens cresceram de 45 milhões de hectares em 2005 para 53 milhões de hectares no ano passado.

Áreas privadas

O estudo, feito com base na análise de imagens do satélite Landsat, da Nasa, também revela em que tipo de área se deu a maior parte da perda de cobertura florestal. As áreas privadas, com registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR), perderam aproximadamente 20% de sua cobertura. Em áreas públicas não destinadas, a perda foi de 5%. Já em áreas protegidas, como unidades de conservação e terras indígenas, a perda foi menor: de aproximadamente 0,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

POR ESTADÃO CONTEÚDO

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Brasil

Queda de teto durante show fere 46 em João Pessoa

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden.

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A queda do teto de uma casa de shows deixou 46 pessoas feridas neste domingo (28) em João Pessoa, capital da Paraíba.

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden, onde acontecia um evento em comemoração ao aniversário do artista, incluindo a apresentação de outros músicos.

O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa informou que 23 homens e 23 mulheres, com idades entre 17 e 46 anos, foram encaminhados para atendimento.

Para lidar com a alta demanda, o hospital precisou acionar o plano de contingência para desastres. Duas pessoas ainda permanecem internadas, uma em estado estável e outra na UTI.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, a casa de shows não tinha autorização para este tipo de eventos, e já tinha recebido uma autuação prévia. “Ela foi notificada em dezembro, e após essa notificação não nos procuraram para sanar as irregularidades”, disse a assessoria à reportagem.

Agentes da Polícia Civil foram até o local do acidente nesta segunda-feira (29) para fazer a perícia, acompanhados de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba,

Segundo o Corpo de Bombeiros, a estrutura havia sido construída recentemente e não tinha a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que define os responsáveis técnicos pela execução de obras.

O cantor Gustavo Sagaiz, que promovia a festa “Vibe do Sagaiz”, se pronunciou nas redes sociais primeiro em texto. “Posso até estar bem fisicamente mas mentalmente estou vivendo um pesadelo”, disse.

Em seguida, postou um vídeo lamentando o ocorrido. “Resolvi colocar a cara, mesmo contra a vontade de todo mundo. Todo mundo falou ‘conversa com o advogado antes, vê o que é que pode fazer’, mas eu não tenho motivo para me esconder.”

Ele cobrou um posicionamento da casa Up Garden, que não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa.

Foto  ShutterStock

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil registra 1.888 mortes por dengue e 3,9 milhões de casos prováveis

Além das 1.888 mortes confirmadas, ainda existem 2.218 em investigação.

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O país já registrou, em 2024, 1.888 mortes por dengue, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado pela última vez na sexta-feira (26).

É o maior número da série histórica, registrada pela pasta da Saúde desde 2000. O país registra três anos seguidos de recordes de casos de dengue, após um período com menor incidência durante a pandemia.

Em 2024, já foram contabilizados 3,9 milhão de casos prováveis da doença. O coeficiente de incidência chega a 1.931, muito superior aos 300 casos por 100 mil habitantes que são necessários para a recomendação de epidemia, de acordo com critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Apesar dos recordes, de acordo com o painel, há uma tendência de queda dos casos de dengue. O número de casos da última semana epidemiológica equivale a menos da metade dos casos registrados na semana anterior.

Além das 1.888 mortes confirmadas, ainda existem 2.218 em investigação.

Segundo o painel, a maioria dos óbitos foi registrada no estado de São Paulo (448), seguido de Minas Gerais (299), Distrito Federal (288), Paraná (215) e Goiás (137).

A incidência da doença é maior nas regiões Sudeste (2.916), Centro-Oeste (2.871) e Sul (2.316).

Os casos de dengue criaram uma “situação de emergência” nas Américas, embora os casos em áreas críticas da Argentina e do Brasil pareçam ter se estabilizado, afirmou o chefe da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o médico brasileiro Jarbas Barbosa, na quinta-feira (18).

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à OMS) confirmou mais de 5,2 milhões de casos de dengue em toda a América este ano, um aumento de mais de 48% em relação aos 3,5 milhões de casos relatados pelo grupo no final do mês passado.

Mais de 1.800 pessoas morreram da doença viral transmitida por mosquitos, um aumento em relação aos mais de mil óbitos relatados no mês anterior, no período até março.

Barbosa ressaltou que o fornecimento de uma vacina existente contra a dengue é “muito limitado” e mesmo uma vacinação em larga escala não teria um impacto imediato na interrupção do surto em curso.

Na semana passada, o Ministério da Saúde ampliou a vacina contra a dengue para 625 novos municípios. A imunização contra a doença transmitida pelo mosquito irá chegar a 1.330 cidades do país.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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Brasil

PMs do DF torturam companheiro de farda

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Segundo soldado Danilo Martins, ele foi agredido e humilhado para que desistisse do curso. Comandante do Patrulhamento Tático foi afastado e celulares foram apreendidos; TV Globo tenta contato com PMDF.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (29), 14 mandados de prisão temporária contra policiais suspeitos de praticar tortura contra um colega de farda do Batalhão de Choque da Polícia Militar do DF (PMDF).

Segundo o soldado Danilo Martins, ele foi agredido e humilhado para que desistisse do curso de formação do patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque (BPChoque). Danilo ficou internado no hospital por seis dias, após 8h dentro do batalhão sendo torturado. Segundo ele, as agressões só pararam quando ele assinou o termo de desistência do curso

Segundo o MP, foram apreendidos celulares dos militares supostamente envolvidos e a suspensão do curso até o encerramento das investigações. Também foi determinado o afastamento do comandante do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque (BPChoque), Calebe Teixeira das Neves, até o encerramento das apurações. A TV Globo tenta contato com a PMDF e com o comandante afastado.

Mais cedo, a corporação informou que a corregedoria abriu um inquérito para apurar o caso e informou que o tenente Marco Teixeira, apontado como o responsável por liderar as agressões, se desligou da coordenação voluntariamente, enquanto o caso é investigado. Mas, em nota, negou que o policial Danilo tenha sido forçado a assinar a desistência e disse que “não há que se falar em tortura”.

O secretário de segurança, Sandro Avellar, não se pronunciou porque está em viagem a Taiwan. Mas o secretário executivo da pasta, Alexandre Patury, disse que a “secretaria não tem compromisso com erros, tudo tem que ser investigado, mas não dá para imputar responsabilidade sem avançar nas investigações sob risco de cometer injustiça”.

Os policiais que tiveram prisão temporária decretada foram:

  • Marco Aurélio Teixeira Feitosa;
  • Gabriel Saraiva Dos Santos;
  • Daniel Barboza Sinesio;
  • Wagner Santos Silvares;
  • Fábio De Oliveira Flor;
  • Elder de Oliveira Arruda;
  • Eduardo Luiz Ribeiro Da Silva;
  • Rafael Pereira Miranda;
  • Bruno Almeida da Silva;
  • Danilo Ferreira Lopes;
  • Rodrigo Assunção Dias;
  • Matheus Barros Dos Santos Souza;
  • Diekson Coelho Peres;
  • Reniery Santa Rosa Ulbrich.

(Do G1)

           

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