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Doação de órgãos cresce 7% e governo prevê recorde em transplantes

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Aumento ocorre em transplantes de fígado, pulmão e coração; total geral, porém, apresenta queda em relação a 2017

Brasil registrou aumento de 7% no número de doadores no primeiro semestre deste ano, o que deve levar a um novo recorde no total de transplantes de alguns órgãos. 

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (27) mostram que, entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 1.765 doadores de órgãos -um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2017, quando houve 1.653.

O balanço considera o número de doadores efetivos, ou seja, aqueles que iniciaram a cirurgia para retirada de órgãos com a finalidade de transplantes.

“Nos últimos anos, o Ministério da Saúde observou um aumento dos consentimentos familiares para a doação de órgãos, fruto de uma maior consciência da sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos para transplante”, informou a pasta, em nota.

Diante desse crescimento, projeção feita pelo ministério prevê recorde até o fim deste ano nos transplantes de fígado (2.222 previstos), pulmão (130) e coração (382).

Transplantes de medula óssea também podem alcançar o maior número da série histórica, com estimativa de 2.684 ao todo. Em 2017, foram 2.388.

Somados todos os casos, a previsão é que o país alcance ao menos 26.400 transplantes em 2018. O número, porém, é menor do que o registrado em 2017, quando houve 27.474.

Para a pasta, a queda pode ser explicada pelo aumento no número de transplantes de córnea nos últimos anos, com redução a quase zero na fila de espera de estados como Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná.

Também houve queda no número de transplantes de rim, que passou de 5.948 para 5.836. O órgão, no entanto, é o que ainda tem mais pessoas ainda na fila de espera por transplante: 27 mil. Em seguida, está córnea, com 10 mil. 

O balanço foi divulgado por ocasião do Dia Nacional do Incentivo à Doação de Órgãos.

Atualmente, 96% dos transplantes realizados no país são feitos no SUS. “Temos o maior programa público de transplantes do mundo”, diz Daniela Salomão, coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes.

Segundo ela, se mantido o ritmo de aumento, a perspectiva é que a pasta alcance 3.530 doadores efetivos até o fim do ano, o maior número registrado nos últimos cinco anos. Apesar do avanço, o número ainda fica abaixo do total de potenciais doadores, estimado em 10.620.

Para Salomão, é preciso aumentar a divulgação sobre a importância da doação de órgãos para aumentar a taxa de consentimento familiar, hoje em 58%.

Atualmente, 41.266 pacientes aguardam por um transplante. O número é apenas 6% menor que em 2017, quando havia 44 mil pacientes na espera.

CAMPANHA

Além dos dados, a pasta também anunciou uma nova campanha para incentivar a doação de órgãos e relatos de famílias de pacientes doadores ou transplantados.

Em um deles, uma mãe conta sobre o processo de doação de órgãos da filha. “Nosso sentimento é de dor e saudade. Mas nos conforta saber que tem algo dela vivo dentro de alguém que ficou muito tempo na fila de espera”, disse. “Ela salvou vidas.”

Já Alexandre Barroso recebeu transplante de rins e fígado após receber um diagnóstico em 2008. No início, a informação era de que teria apenas sete dias para encontrar um órgão.”A princípio me culpei, porque pensei que estava a espera de uma morte para me salvar. Depois compreendi que a doação de órgãos é vida e renascimento”, afirma.

Em meio a espera, foi internado várias vezes e passou por várias cirurgias. “Foram três transplantes, quatro anos de internação, 11 cirurgias e 21 comas. Confesso que dei prejuízo para o sistema”, brincou. “Mas valeu a pena. Prometo que não morro nunca mais”, disse, em referência à opção pela doação de órgãos.

NOVAS REGRAS

No ano passado, o Conselho Federal de Medicina alterou as regras para diagnóstico da morte encefálica. O objetivo é deixar o processo de confirmação da morte mais claro e ágil, o que pode ajudar também na captação de órgãos para transplante.

Antes, havia a exigência de que essa confirmação fosse feita por no mínimo dois médicos, sendo um deles um neurologista. Agora, a nova resolução prevê que essa avaliação possa ser feita também por outros especialistas, os quais podem ser médicos intensivistas, neuropediatras, neurocirurgiões ou médicos de emergência, desde que com comprovação de experiência ou capacitação.

Segundo o ministério, a previsão é que o governo oferte capacitação para até 4.000 médicos até 2020 como forma de atender às novas regras.

Por Folhapress.

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Brasil

Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Brasil

Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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