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Brasil

Estados do Brasil registram frio expressivo em novembro

Em São Paulo, as madrugadas vão permanecer geladas até o fim de semana.

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Além de fortes chuvas e a passagem de uma intensa frente fria, que trouxe uma massa de frio de origem polar muito acentuada, provocou a queda de temperatura em praticamente todas as regiões do Brasil, neste início de novembro. Em São Paulo, as madrugadas vão permanecer geladas até o fim de semana. Também há possibilidade de as baixas temperaturas persistirem nos próximos dias em outras regiões brasileiras.

Conforme a Climatempo, a umidade marítima trazida pelos ventos seguirá favorecendo a formação de muitas nuvens sobre a faixa leste do Estado de São Paulo, influenciando as condições de tempo também na capital paulista. Às 13h da quarta-feira de Finados, dia 2, a temperatura máxima registrada pela estação automática do Mirante de Santana, na zona norte da capital, operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foi de apenas 15,4°C, menor temperatura em um dia de novembro em 23 anos – em 10 de novembro 1999, a máxima foi de 14,3°C. Há possibilidade de novos recordes de frio nos próximos dias.

Nesta quinta-feira, 3, o céu segue nublado na Região Metropolitana de São Paulo. Há possibilidade de o sol aparecer entre muitas nuvens, mas a sensação de frio deve persistir na Grande São Paulo. Segundo a Climatempo, há condições para chuva fraca durante a manhã e a tarde. O dia começou gelado e chuvoso com temperatura em torno dos 11°C e a temperatura máxima deve ser de apenas 16°C.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), as estações meteorológicas da Prefeitura de São Paulo indicam que as temperaturas chegaram aos 9,9°C na região de Parelheiros, no extremo sul da cidade.

A partir de sexta-feira, 4, voltam a ocorrer períodos de sol, mas a presença do ar polar ainda vai manter as temperaturas baixas e a sensação continuará sendo de frio, especialmente durante as madrugadas e períodos noturnos. As condições de chuviscos diminuem nos próximos dias. As temperaturas variam entre mínimas de 10°C e 18°C.

Para o fim de semana, segundo a Climatempo, as temperaturas voltam a subir gradativamente ao longo do dia, mas a sensação de frio ainda persiste na capita paulista. Os termômetros devem variar entre 11°C e 20°C. Não há expectativa de chuva.

Recordes de baixas temperaturas

Nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste, foram registrados alguns recordes de temperaturas. A previsão é de que baixas temperaturas sejam observadas até o fim de semana, segundo a Climatempo.

Em Florianópolis, o frio foi bastante intenso na terça-feira, 1º, com registro de 14,6°C de temperatura mínima, menor medição de novembro desde os 12,9°C em 6 de novembro de 2020, conforme informou a Climatempo.

Na madrugada de terça-feira, Curitiba marcou 7,6°C de temperatura mínima, já sendo a menor mínima para novembro desde os 7,5°C registrados há dois anos.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima em Curitiba na terça-feira foi de apenas 12,9°C, menor valor de máxima para um dia de novembro desde 2003. Até então, o recorde anterior era de 15,5°C, em 6 de novembro de 2013.

Em Porto Alegre, o Inmet registrou 9,9°C de temperatura mínima na terça-feira. Este foi o menor valor para um dia de novembro desde 12 de novembro de 2016, quando fez 9,1°C na capital gaúcha.

No Norte do País, o frio também foi sentido. Em Rio Branco, a temperatura mínima na terça-feira foi de 14,1°C, pela estação convencional do Inmet, e de 13,6°C na medição automática. Esta foi a menor mínima desde os 14°C registrados em 22 de agosto deste ano, durante o inverno.

No Centro-Oeste, também foram registradas baixas temperaturas. Em Campo Grande, a mínima na terça-feira foi de 9,8° C, sendo o menor valor para um dia de novembro desde 1965, de acordo com o Inmet.

Expectativa de chuva

Conforme a Climatempo, há risco de forte chuva nesta quinta-feira em Vitória, Salvador, Aracaju, Teresina, São Luís, Belém, Macapá, Boa Vista e Palmas. A chuva moderada deve se concentrar, principalmente, na região dos Lagos e na região serrana do Rio de Janeiro, no litoral sul fluminense e no litoral de São Paulo.

“Além disso, o tempo úmido ainda predomina sobre a região Sudeste nesta quinta-feira. No Espírito Santo, no norte e leste de Minas Gerais, ainda chove na maior parte do dia e há risco de chuva forte”, projetou a Climatempo.

Uma frente fria permanece na altura do litoral sul da Bahia provocando áreas de instabilidade sobre grande parte do Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil.

No extremo norte do Amazonas, em Roraima, no Amapá, no centro-norte e leste do Pará e no Tocantins o tempo segue muito instável, com várias pancadas de chuva.

Na região Nordeste, nesta quinta-feira, o sol predomina o dia todo apenas no Rio Grande do Norte, no centro-leste da Paraíba e no leste de Pernambuco chove muito ao longo do dia e em quase toda a Bahia há risco de chuva forte, de acordo com a Climatempo.

No Centro-Oeste do País, o tempo continua úmido e frio em áreas de Goiás e no Distrito Federal, com predomínio de céu nublado e chuviscos.

Ainda faz bastante frio e também permanecem as condições para geada ao amanhecer na região Sul, nas áreas de serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e também no Planalto Sul catarinense. Há registro de chuva fraca no litoral de Santa Catarina e do Paraná.

Por Estadão Conteúdo

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Brasil

Brasil tem aumento de até 3ºC na temperatura de algumas regiões

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Nos últimos 60 anos, o aquecimento em algumas regiões brasileiras foi maior que média global, chegando a até 3º Celsius na média das temperaturas máximas diárias em algumas regiões, aponta o relatório Mudança do Clima no Brasil – síntese atualizada e perspectivas para decisões estratégicas. De acordo com o estudo, desde o início da década de 1990, o número de dias com ondas de calor no Brasil subiu de sete para 52, até o início da década atual.

“Eventos extremos, como secas severas e ondas de calor, serão mais frequentes, com probabilidade de ocorrência de eventos climáticos sem precedentes”, destaca o relatório.

O estudo, que será lançado oficialmente em Brasília, nesta quarta-feira (6), é um recorte para o Brasil do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e de outros estudos científicos atuais, resultado de um esforço que reuniu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação com as organizações sociais da Rede Clima, o WWF-Brasil e o Instituto Alana.

A partir das projeções para os próximos 30 anos, apresentadas de forma inédita pelo IPCC, com o objetivo de orientar ações de adaptações, os pesquisadores também concluíram que se o limite de 2ºC for atingido, em 2050 limiares críticos para a saúde humana e a agricultura serão ultrapassados com mais frequência.

Nesse cenário, a população afetada por enxurradas no Brasil aumentará entre 100 e 200%. Doenças transmitidas por vetores como os da dengue e malária também causarão mais mortes.

A Amazônia, por exemplo, perderá 50% da cobertura florestal pela combinação de desmatamento, condições mais secas e aumento dos incêndios. O fluxo dos rios serão reduzidos e a seca afetaria mais os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. O ciclo de chuvas no Brasil e na América do Sul também serão afetados.

Os estoques pesqueiros serão reduzidos em 77%, com redução de 30% a 50% dos empregos no setor. O impacto estimado na receita, em relação ao Produto Interno Bruto é 30%.

O Nordeste, onde vivem atualmente quase 55 milhões de pessoas, segundo dados preliminares do Censo 2022, pode ter 94% do território transformado em deserto.

Pessoas que vivem nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte ficarão expostas à escassez de água. A estimativa é que no cenário de mais 2ºC, em 2050, 21,5 milhões de pessoas em áreas urbanas sejam afetadas pela quebra do ciclo hídrico e do impacto nas safras.

Nas conclusões, os pesquisadores consideram ser necessário manter o limite de 1,5ºC no aumento médio da temperatura global e não permitir que as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo e para isso é necessário rever as ambições das políticas nacionais. “As metas brasileiras não têm correspondido ao tamanho da redução das emissões que cabem ao país” destaca o relatório.

Entre os ajustes imediatos apontados pelo estudo estão: zerar o desmatamento em todos os biomas, investir em programas de pagamentos por serviços ambientais para incentivar a conservação, migrar para uma agricultura de baixo carbono, por meio de sistemas agroflorestais e integração entre lavoura, pecuária e floresta.

A gestão integrada dos recursos hídricos e a adoção de sistemas agrícolas resilientes às mudanças climáticas são apontados pelos cientistas como saídas para garantir as seguranças hídrica e alimentar.

Soluções baseadas na natureza são medidas necessárias para adaptar as cidades às mudanças climáticas, com o aumento de áreas verdes que tornem as regiões urbanas mais permeáveis com drenagem natural. O relatório também aponta a necessidade de investimentos em transporte público de baixo carbono, como incentivo ao uso de transportes coletivos e não motorizados.

O estudo aponta ainda a importância da cooperação internacional no financiamento climático desenvolvimento e transferência de tecnologias limpas, além do reforço coletivo para diminuir as emissões de gases do efeito estufa.

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Brasil

Plenário do STF confirma homologação de acordo de R$ 170 bi sobre tragédia de Mariana

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O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por unanimidade, a homologação do acordo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). A homologação foi assinada pelo presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e levada ao plenário na manhã desta quarta-feira, 6. O acordo foi celebrado pelas autoridades e empresas em 25 de outubro e prevê o pagamento de R$ 170 bilhões pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco.

O ministro Flávio Dino ressalvou que a homologação do acordo não interfere na ação do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), da qual ele é relator, que questiona a ação de municípios afetados contra ia BHP em Londres. Os municípios não aderiram ao acordo e decidiram acionar a Justiça inglesa contra a empresa anglo-australiana. O tribunal em Londres será notificado sobre a homologação do acordo.

“Não gostaria que passasse a falsa ideia que essa ação está sendo liquidada”, afirmou. Ontem, a Corte formou maioria para confirmar a liminar de Dino que proíbe os municípios de pagarem honorários a advogados no exterior. “Creio que o passo mais importante para a solução final foi dado, mas nós iremos, no futuro, nos defrontar quanto a essa continuidade”, disse Dino.

Ao acompanhar Barroso, o ministro Cristiano Zanin também salientou que está examinando apenas os aspectos formais, e não o mérito. Barroso respondeu que também não avaliou se o acordo é bom ou ruim. “No mérito do acordo, embora pareça bom no geral, eu não adentrei porque a adesão é voluntária. Quem estiver satisfeito adere, quem não estiver vai brigar por conta própria”, afirmou Barroso.

O ministro Gilmar Mendes ressaltou a “importância que a temática seja conduzida por meio de conciliação”. Ele disse que, apesar da possibilidade de as partes continuarem brigando na Justiça, as ações individuais “não teriam desfecho em prazo visível”.

O acordo já tem sido questionado por associações de vítimas do rompimento da barragem. A Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (Anab) alegou que os termos do acordo devem ser revistos porque muitos atingidos pela tragédia tiveram prejuízo superior a R$ 35 mil, quantia estabelecida pelo Programa Indenizatório Definitivo (PID) para encerrar a batalha judicial.

Associações de defesa do consumidor também pediram que o Supremo convoque nova audiência para indenizar as vítimas pelo consumo de água “envenenada” com superdosagens proibidas de Tanfloc, um produto usado pelas empresas para tratamento da água após a tragédia.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Brasil

Lula parabeniza Donald Trump após republicano vencer eleição dos EUA

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O presidente Lula parabenizou nesta quarta-feira (6) o presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O candidato republicano à Casa Branca garantiu a maioria dos delegados do colégio eleitoral nesta madrugada, segundo projeção da CNN.

“Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, escreveu Lula numa publicação no X, antigo Twitter.

Fonte: CNN

           

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