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Saúde

Estou grávida: quais chás posso tomar?

Não se engane: chás aparentemente inofensivos podem ser absolutamente restritivos durante a gestação. Nutricionista revela os vilões e mocinhos dos chás.

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Que os cafés e bebidas com cafeína são prejudiciais ao período de gravidez, já é sabido. Mas, eles não estão sozinhos. Apesar de diversos chás serem benéficos às mulheres e bebês durante a gestação, há opções que devem ser seriamente evitadas enquanto a mulher estiver grávida. Natalia Barros, Nutricionista Mestre em Ciências pela UNIFESP e fundadora da NB Clinic, revela os sinais verdes e vermelhos para o consumo de chás durante a gravidez.

“A gravidez é um período de mudanças fisiológicas significativas no corpo da mulher, e muitas gestantes recorrem ao consumo de chás como uma forma de aliviar desconfortos frequentemente associados a essa fase. No entanto, a prática do consumo de chás durante a gestação é cercada por mitos e verdades que merecem uma avaliação rigorosa à luz da evidência científica”, inicia a especialista.

Ela informa que alguns chás contêm ervas que podem ser prejudiciais, afetando os hormônios e o desenvolvimento fetal. Além disso, acrescenta Natalia, os chás não podem entrar como substitutos da hidratação. “A água é fundamental durante a gestação para manter a hidratação adequada e garantir o desenvolvimento saudável do bebê. O consumo excessivo de chás pode levar a uma ingestão insuficiente de água”, alerta.

Diante disso, a nutricionista aponta, inicialmente, os chás autorizados e favoráveis ao processo de gestação:

Chá de Gengibre (Zingiber officinale): Amplamente conhecido por sua capacidade de aliviar náuseas e vômitos, sintomas comuns durante a gravidez. Estudos têm demonstrado que o gengibre é seguro quando consumido em quantidades moderadas durante a gestação. Acredita-se que seus compostos ativos, como os gingeróis, exerçam efeitos antieméticos e anti-inflamatórios. No entanto, é importante salientar que o consumo excessivo de gengibre pode aumentar o risco de sangramento, devido às suas propriedades antiplaquetárias.

Chá de Casca de Frutas: Chás de casca de maçã, pêssego ou laranja são geralmente considerados seguros durante a gravidez. Além de oferecerem uma variedade de vitaminas e antioxidantes, são pobres em cafeína e, portanto, representam uma opção menos arriscada para as gestantes. No entanto, é importante não exagerar no consumo, uma vez que cascas de frutas cítricas podem contribuir para sintomas de azia em algumas mulheres.

Agora, Natalia Barros indica os chás a serem evitados durante a gravidez:

Chá de Camomila (Matricaria chamomilla): Apesar de a camomila ser frequentemente recomendada como um calmante natural, seu uso durante a gravidez é motivo de preocupação. Alguns estudos sugerem que a camomila, quando consumida em quantidades elevadas, tem propriedades abortivas e emenagogas, ou seja, que estimulam a menstruação e o relaxamento uterino, podendo aumentar o risco de abortos. Alguns princípios tóxicos, como os terpenos, podem ser prejudiciais na gestação e causar efeitos adversos. Os terpenos promovem relaxamento no músculo do útero, dificultando a fixação do embrião, podendo ocasionar aborto. Estudos mostraram maiores indícios de aborto espontâneo e partos prematuros nas gestantes que faziam o uso constante da camomila.

 Chá Verde (Camellia sinensis): Fonte rica em catequinas e cafeína, que, consumida em excesso durante a gestação, pode estar associada a complicações como parto prematuro e baixo peso ao nascer. Portanto, chás contendo chá verde devem ser evitados.

Erva Doce (Foeniculum vulgare): A erva doce é frequentemente utilizada para aliviar problemas digestivos. No entanto, seu consumo em grandes quantidades pode estimular as contrações uterinas, o que levanta preocupações sobre seu uso durante a gravidez.

Erva Cidreira (Melissa officinalis) e Mate (Ilex paraguariensis): Ambos contêm cafeína, o que torna seu consumo desaconselhável durante a gravidez, devido aos riscos associados à cafeína já mencionados.

Natalia reafirma a importância de acompanhamento nutricional durante a gestação por este e outros motivos. “É fundamental que as gestantes consultem um nutricionista para orientações específicas sobre a dieta e o consumo de chás durante a gestação, visando assegurar a saúde materna e fetal durante esse período crítico”.

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

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Saúde

Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima

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Confira hábitos que causam escurecimento na área íntima:

Depilação com Lâmina: O atrito da lâmina pode irritar a pele e causar escurecimento.

Produtos Perfumados: O uso de sabonetes ou cremes perfumados na região íntima pode irritar a pele e levar ao escurecimento.

Roupas Apertadas: O atrito constante de roupas apertadas pode escurecer a pele sensível da área íntima.

Fricção Durante o Exercício: Atividades físicas que causam atrito constante, como ciclismo, podem levar ao escurecimento.

Falta de Hidratação: A falta de hidratação adequada da pele pode contribuir para o escurecimento da área íntima.

Evitar esses hábitos e manter uma boa higiene íntima pode ajudar a prevenir o escurecimento e manter a saúde da região.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Wegovy, remédio injetável para obesidade, chega às farmácias brasileiras no 2º semestre

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

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O medicamento Wegovy, que tem como princípio ativo a semaglutida e é indicado para tratar a obesidade e o sobrepeso, começará a ser vendido nas farmácias brasileiras no segundo semestre deste ano, segundo comunicado divulgado na quinta-feira, 25, pela farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do produto.

O Wegovy tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, aprovado para o tratamento do diabetes mas que, por seu efeito emagrecedor, vem sendo prescrito por médicos também para obesidade de forma off label (quando é indicado para uma indicação diferente daquela para a qual o remédio foi aprovado).

O remédio foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023, passou pelo processo de precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) no meio do ano passado e era aguardado para chegar ao mercado ainda em 2023. Em julho, porém, a farmacêutica afirmou que o remédio estaria disponível somente neste ano, sem detalhar em qual mês.

A Novo Nordisk não explicou o porquê da demora na disponibilização da droga, mas, em 2023, um representante da empresa afirmou que o produto seria lançado somente quando a farmacêutica pudesse garantir que os pacientes teriam acesso ao tratamento sem interrupções. Nos Estados Unidos, onde o Wegovy já é vendido, há desabastecimento do produto.

A farmacêutica não divulgou o preço que o Wegovy deverá chegar às farmácias, mas a CMED já definiu o seu preço máximo: nas doses mais altas, poderá chegar a R$ 2.484, a depender do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, essa versão pode custar até R$ 2.383,43.

Mas os pacientes poderão encontrar preços menores nos pontos de vendas, além de contar com eventuais descontos oferecidos por programas de suporte ao paciente. Vale lembrar que o preço também varia de acordo com a apresentação do remédio, que será vendido em versões de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

O medicamento, administrado por meio de aplicação injetável subcutânea, é geralmente prescrito para ser usado uma vez por semana.

O remédio é indicado a pacientes com índice de massa corporal (IMC) inicial maior ou igual a 30 kg/m2 (obesidade) ou maior ou igual a 27 kg/m2 (sobrepeso) quando acompanhado de ao menos uma comorbidade relacionada ao peso, como diabetes ou hipertensão.

A semaglutida age como se fosse o GLP-1, um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade.

Ela também reduz a velocidade do esvaziamento gástrico. Em estudos clínicos, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida levou a uma perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo de pacientes que não tomaram a medicação.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Saúde

Vírus sincicial respiratório supera covid-19 em óbitos de crianças pequenas

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O Brasil passa por aumento crescente no número de internações por síndrome respiratória aguda grave (srag), especialmente em função do vírus sincicial respiratório (VSR), da influenza A e do rinovírus.

É o que mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25).

O levantamento destaca que a covid-19, mesmo apresentando sinal de queda ou estabilidade em patamares relativamente baixos de acordo com a região do País, ainda é a maior responsável pela mortalidade de srag nos idosos.

Nas crianças, no entanto, a covid-19 já é superada pelos números do VSR.

No agregado nacional, há sinal de crescimento de srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilização na de curto prazo (últimas três semanas).

Os dados são referentes à semana epidemiológica (SE) 16, de 14 a 20 de abril, e têm como base os números inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de abril.

A crescente circulação do VSR é o que tem gerado aumento expressivo da incidência e mortalidade de srag nas crianças de até 2 anos de idade e ultrapassa os óbitos associados à covid-19 nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

O VSR já responde por 57,8% do total de casos recentes de srag com identificação de vírus respiratório. Outros vírus respiratórios que merecem destaque nas crianças pequenas são o rinovírus e o coronavírus.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a covid-19 nas últimas quatro semanas, com base nos registros atuais.

Apesar disso, a covid-19 ainda tem amplo predomínio na mortalidade dos idosos, que também é a faixa etária que mais se destaca em relação a mortes por srag.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (23%), influenza B (0,4%), vírus sincicial respiratório (57,8%) e coronavírus (10,7%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (32%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e coronavírus (53,9%).

Pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes reforça a importância da vacinação, como também do uso de máscara para qualquer pessoa que for a uma unidade de saúde e para quem estiver com sintomas de infecção respiratória.

Na presente atualização, 23 Estados apresentam crescimento de srag na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Em relação aos casos de srag por covid-19, há a manutenção do sinal de queda nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e de estabilidade em patamares relativamente baixos nas demais regiões.

Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento de srag: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Gioania (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: JC

 

           

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